Hipocrisias

“no dia do seu aniversário uma deputada foi apanhada a conduzir alcoolizada e teve a sua cara espalhada pelos jornais”
A questão da deputada alcoolizada é indignante pq lembra aos restantes cidadãos que a justiça, quando existe, não é para ser aplicada a todos. Só isso.

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Ao preço a que vendem bebidas alcoólicas no bar da AR, não admira.
Ora tomem nota:
Gin Bombay Sapphire – 1,65 euros
Vodka Eristoff – 1,50 euros
Whisky Famous Grouse – 2 euros
Champanhe Krug – 3 euros a garrafa

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Este texto é sobre o Zé Manel e os comentários ao internamento do Soares não é?

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Helena,

mas como não colocar os actuais governantes, sobremaneira Passos Coelho, como os maiorais entre os hipócritas havendo memória da campanha eleitoral?!…

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Porra, com o devido respeito, mas isto da internet dá cabo do bom senso das pessoas:
“por que carga de água a deputada pode usar imunidade parlamentar por uma multa. É no mínimo ignóbil.”
Pelo mesmo motivo porque um diplomata credenciado em Portugal pode conduzir com os pés, quase em coma, com um taxa de 5,5 g/l e um diplomata luso pode ser pedofilo e assassinar 23 pessoas e mesmo assim não pode ser condenado no respectivo país em que se encontra. Pode ser expulso e irradicada, mas não pode ser acusado. È isso que significa imunidade. Porra! Acha que os deputados não deviam ter imunidade? É justo. Agora achar que a imunidade só serve para algumas coisas… santa paciência… (e não sou jurista e tenho medo de quem é… mas com 6 anos aprendi a lêr, bem como a utilidade de uma porra de um dicionário!).

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Ó Feneris, mais uma vez e com o devido respeito, mas (e repito, não sou jurista e espero que caso afirme alguma barbaridade alguém me corija) Assim:
1. Os deputados gozam de “colaboração, a pedido, das forças policiais. A senhora não o fez, senão podia ter requerido que os agentes fossem procurar as 3 moedas de 50c que a Sra perdeu no terreiro do Paço (coisa que a Sra não fez por manifesta incapacidade), sem ter que soprar ao balão.
2. A imunidade parlemantar existe, e se existe é para cumprir… se é para acabar discuta-se, mas acho que ela não foi criada para garantir que os deputados não assaltam a mercearia da esquina ou conduzem borrachos..
3. Mesmo que a imunidade não existise a Sra aprsentou-se à justiça, cumpriu todas as obrigações a que a justiça a obrigou e vai, em princípio, sofrer as sanções prevists para o comum cidadão…
4. Não votei na Sra. deputada, e nuca votei no PS.
5. O Sr. pelos vistos percebe de provar alcool!

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Zeca Marreca

Eu, por acaso, até sou jurista e, a acompanhar, também já apanhei as minhas bebedeiras.
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Nesta era em que os extremos são a única coisa a ter em conta é-me difícil, por incapacidade minha, seguramente, fazer entender que:
1) A Sra. em questão não deve ser crucificada por apanhar uma bebedeira e guiar e nem sequer, como já andou por aí escrito, pedir a sua demissão. Isso é certo!
2) A Sra., mais que nós que não fazemos anúncios sobre segurança rodoviária nem pertencemos a nenhuma comissão de ética ou afins, deve dar o exemplo como qualquer outra pessoa na sua posição.
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Isto não é de matar ou morrer!
Foi uma estupidez que não deve ser nem menorizada e nem empolada. Foi o que foi!

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Passos Coelho afirmou ontem estar mandatado para pôr em prática as recomendações do famoso relatório do FMI – que como ficou implícito defende e apoia entusiasticamente. “Então se o governo não tem mandato para reformar as políticas públicas, tem mandato para quê?”, perguntou ontem o primeiro-ministro, enfaticamente, a partir dos Açores, no seu primeiro discurso depois do lançamento da bomba e recolha de respectivos estilhaços. Infelizmente para Passos Coelho, é falso que o governo “esteja mais do que mandatado”. É verdade que Passos Coelho, muito antes de Teixeira dos Santos chamar o FMI, tentou estar mandatado para isto. Esforçou- -se, trabalhou para isso, fez os possíveis para arranjar um mandato que lhe permitisse no futuro fazer implodir o Estado social. No Verão de 2010, pouco tempo depois de ter vencido as eleições internas no PSD, Passos Coelho encarregou uma comissão de fazer uma proposta de revisão constitucional para conduzir o país a um Estado mínimo. A proposta foi feita. Existiu um papel, que foi desancado dentro e fora do PSD.

O que fez o primeiro- -ministro depois de ter o papel na mão – e de ter percebido a sua impopularidade? Escondeu-o. Aquele que era o seu verdadeiro programa eleitoral desapareceu na iminência das eleições. O discurso foi matizado, suavizado e perfumado. Na campanha eleitoral, Passos Coelho travestiu-se num defensor do Estado social e abjurou toda a doutrina expressa no projecto de revisão constitucional e na sua pequenina bíblia produzida antes de se ter tornado presidente do PSD: o livrinho “Mudar”.

Mas depois tudo mudou. Tanto no programa eleitoral como em toda a campanha, Passos Coelho retirou da discussão pública tudo o que pudesse fazer o cidadão sonhar que o futuro primeiro-ministro iria colocar em risco o Estado social. Além de ter prometido não aumentar os impostos, atacou várias vezes a política de austeridade e os “ataques aos alicerces básicos do Estado social” promovidos pelo governo socialista; reclamou que “Portugal não precisa de mais austeridade”; anunciou que não contassem com ele “para mais ataques à classe média” e jurou que não olharia para alguém com rendimento pouco acima dos 1000 euros como se fosse rica. E quanto à ideia, propagada pelo PS, de que o PSD queria liberalizar os despedimentos, Passos desmentiu com vigor. Não, o PSD não está mandatado para nada. Os portugueses votaram num homem que dizia coisas radicalmente diferentes.

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“… uma deputada foi apanhada a conduzir alcoolizada e teve a sua cara espalhada pelos jornais;”
Helena, acha então que a ética deverá estar ausente da opção política dos partidos quando escolhem os seus deputados! Ou seja, um deputado que anda a apregoar a segurança rodoviária, o cumprimento do pagamento dos impostos ou a família, mas depois embebeda-se e conduz, foge aos impostos ou espanca a mulher, deverá ser analisado ao nível de um alcoólico, de um vigarista ou de agressor?
Então escolhe-se para quê?
“…uma miúda diz que gostava de ter uma mala chanel e causa um escândalo.”
Cara Helena, então se o vídeo tinha a chancela da Samsung (obviamente, com interesse de fazer publicidade) e se o resultado é mau, o que é que queria? Que todos fôssemos a correr comprar o produto?
Ele não disse que gostaria de ter a mala, ela tornou público, para mim, para si e para os outros todos, que gostaria de ter a mala. Logo, eu, você e os outros todos temos o direito de lhe dizer: 1. Que nos diga as coisas com palavras que se entendam; 2. Que a sua preocupação com a mala é uma futilidade.
Ninguém lhe diz para ela não comprar, porque ninguém tem nada a ver com isso. Limitamo-nos a responder àquilo que ela nos diz. Ou não podemos?

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E a propósito : alguém ouviu , dos lados do costume, os “argumentos” do costume , contra os “imperialistas” do costume?
Mea culpa : estes já não são os do costume ( o Sarkozy já lá não está…)

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HIPOCRISIA PORTUGAL

Trabalho infantil em Portugal

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“OS HIPÓCRITAS VIVEM DAS APARÊNCIAS”

DIAP constitui José Maria Ricciardi arguido após notificação da CMVM

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1.º) Parte dos comentários à bostadela fizeram-me lembrar que estamos no país dos garrafões de cinco letras. O Zeca Marreta, então, deve ser cá um tonel…
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2.º) Uma gaja vai podre de bêbeda, a conduzir, em plena via pública e ai, ai, ai! que teve a tromba nos jornais e que não sei o quê. Se a porca tivesse enviado alguém para o cemitério numa qualquer passadeira, de preferência um familiar dos bebedolas que aqui se pronunciaram, esperaria que continuasse a fazer uso da imunidade parlamentar. Aliás, é o que eles fazem!
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3.º) O caso da gaja do anúncio é diferente. O dinheiro é dela e gasta-o como quer.
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4.º) Não foi, assim, que a Helena Flatos começou a levar umas marretadinhas na cona? Foi, foi, que em bem me lembro!

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Eu sou partdário de um Portugal insustentável, que se esboroe lentamente por acção das ondas atlânticas, e, eu mesmo, quero ser um dos hipócritas linguas de pau, que fica desolado, a olhar para o mar, cheio de saudade daqueles tempos tolos em que me importava com as aparências e me indignava com qualquer coisa

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