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A propósito da ADSE

15 Janeiro, 2013

Ler o João Gonçalves: «Para a saúde, o PS, numa só manhã, conseguiu dizer tudo e o seu contrário pela voz de prolixos “porta-vozes” que, pelos vistos, não se entendem sobre a coisa. A coisa é a ADSE que alguns “especialistas” querem extinguir a coberto de uma alegada “distorção” social e económica. A “direita” tem também alguma dificuldade em perceber que é o SNS que deve aproximar-se do sistema ADSE e não contrário. (…) Quem beneficia da ADSE não o faz de borla. “Desconta” mensalmente para o efeito, esteja no activo ou esteja aposentado. Para além disso, “desconta” brutalmente em IRS para, entre outras coisas (por causa do princípio da não consignação da receita), o SNS onde, quando a ele recorre, paga as respectivas “taxas moderadoras”. Feitas as contas, o repelente funcionário público – que estraga o liberalismo caseirinho das esquerdas e das direitas – “desconta” três vezes e paga, fora a ADSE, do seu bolso, o que não é comparticipado quando vela pela sua saúde. O Estado poupava mais se o SNS adoptasse um regime tipo ADSE do que mantendo o “ideológico” SNS da bandeirinha, esse sim, um poço sem fundo

45 comentários leave one →
  1. Buiça's avatar
    Buiça permalink
    15 Janeiro, 2013 09:54

    Só pode ser piada.
    Na ADSE os beneficiários “descontam” uma mensalidade mínima (costumava ser 1% do salário) e os contribuintes pagam-lhes tratamentos no hospital da Luz.
    Há o SNS para a generalidade dos portugueses. Há os seguros de saúde para quem os paga e paga caro, E depois há a maior PPP do sector da saúde em que para alguns eleitos o Estado paga uma saúde de luxo a mais de 1 milhão de beneficiários, a peso de ouro, ajudando a sustentar a maioria dos operadores privados que prestam esses serviços com sobrefacturações várias.
    Mas compreendo que no tribunal constitucional isto não gere problemas de equidade. É a saúde deles.
    Cumps
    Buiça

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  2. ora porra's avatar
    ora porra permalink
    15 Janeiro, 2013 10:05

    Isto é uma vergonha! Claro que a ADSE é uma coisa injusta e imoral. No entanto, os respectivos beneficiários – como é o caso do autor da nota transcrita no post – querem lá saber disso… Se é bom para eles, que interessam os outros?
    É também graças a estes gonçalves que o país está como está e vai ficar cada vez pior.

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  3. joca's avatar
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    15 Janeiro, 2013 10:29

    Esqueceu-se de dizer que mais de metade da despesa da ADSE é paga por todos contribuintes através do orçamento de estado.
    Os meus impostos como trabalhador do sector privado servem para ajudar a pagar as regalias dos outros.
    Eu e muitos portugueses continuam a não ter médico de família no SNS, a esperar meses por uma consulta de especialidade e a pagar 100% por cada consulta no dentista.
    Resumindo, desconto para o SNS, para o IRS, ajudo a paga a ADSE que não posso usufruir, e vou ter ainda que pagar um seguro de saúde para não ter que esperar meses por uma consulta.
    Espero que a troika fique por cá nos próximos vinte anos, para que acabem todas estas injustiças.

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  4. O SÁTIRO's avatar
    15 Janeiro, 2013 10:37

    Exatamente.
    quem tem ADSE paga impostos para sustentar o SNS.
    E pergunta-se:
    SÓ AGORA os crâneos do PS descobriram os “malefícios” da ADSE?
    O q estiveram a fazer no governo de 1996 a 2001 e de 2005 a 2011?
    Poça que pergunta parva…
    a encher os bolsos….e transferir 300 milhões para os paraísos fiscais………..
    só fazem descobertas de pólvora seca qdo os outros têm a obrigação de corrigir as asneiras graves xuxas-maçónicas-corruptas-jacobinas.

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  5. Susana's avatar
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    15 Janeiro, 2013 10:50

    A essência do post citado não é a defesa da manutenção da ADSE + SNS. É a crítica ao buraco sem fundo que é a estrutura e manutenção do SNS, comparativamente ao que seria um estrutura muito mais eficiente e menos onerosa se fosse transformada num modelo tipo ADSE.

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  6. Anti-gatunagem's avatar
    Anti-gatunagem permalink
    15 Janeiro, 2013 11:03

    Como se articula aqui o facto de os funcionários públicos pagarem 200 milhões e a ADSE custar 800 milhões??? Ainda assim era melhor se o sistema fosse tipo adse para todos??? Ok, mostrem-mo, o texto não mostra nada disso.

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  7. LMM's avatar
    LMM permalink
    15 Janeiro, 2013 11:07

    “quem tem ADSE paga impostos para sustentar o SNS”

    E quem tem SNS paga impostos para sustentar os salários de quem tem ADSE. Deve ser uma pescadinha de rabo na boca.

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  8. JP Ribeiro's avatar
    JP Ribeiro permalink
    15 Janeiro, 2013 11:34

    “O Estado poupava mais se o SNS adoptasse um regime tipo ADSE do que mantendo o “ideológico” SNS da bandeirinha, esse sim, um poço sem fundo”

    Não posso concordar mais. É esse com efeito o sistema vigente na maior parte dos países europeus com os quais gostávamos de nos comparar. O nosso sistema é o mesmo de Cuba e da saudosa URSS que tinha uns cuidados de saúde tão avançados que a esperança de vida andava pela casa dos sessenta anos.

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  9. A. Santos's avatar
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    15 Janeiro, 2013 11:39

    As cambalhotas que esta senhora dá são espectaculares.
    Bem, para que a leu aqui a afirmar que o caso da Licenciatura Folclórica de Miguel Relvas não era igual ao da Licenciatura ao Domingo do Sócrates, que esperar?
    Ora vejam e descubram porque razão a ADES não acabará.
    Retirado do Aventar:
    «A ADSE não pode ser extinta e os seus beneficiários inseridos no SNS porque…
    14/01/2013 Por José Freitas 18 Comentários

    A) Seria um desastre para as clínicas e hospitais privados com convenção com o Estado;
    B) O PSD não quer e o PS não deixa;
    C) O PSD quer mas o PS não sabe muito bem o que quer;
    D) Agora não dá jeito;
    E) As regras são novas e o pessoal ainda as não decorou;
    F) Isto é uma gordura do Estado?
    Significado:
    ADSE – Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado
    SNS – Serviço Nacional de Saúde»

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  10. A. Santos's avatar
    A. Santos permalink
    15 Janeiro, 2013 11:41

    Correcção ao meu comentário anterior:
    «Para quem a leu aqui»
    «ADSE»

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  11. Fincapé's avatar
    Fincapé permalink
    15 Janeiro, 2013 12:12

    Cara Helena, ontem coloquei um comentários num dos seus posts com um conteúdo parecido com o que pôs hoje. Não ligou e fez bem. Mas vou agora colar o comentário que pus no Fórum da TSF.
    “Hoje, Manuel Acácio esteve mal. Chegou quase ao fim a falar de auto-sustentabilidade da ADSE, porquê? Não deve o Estado apoiar a Saúde dos seus funcionários, devendo estes pagá-la integralmente? Ora, os 400 milhões de euros transferidos, a dividir por 1,3 milhões de “beneficiários” dá uma despesa de 307 euros por funcionário. O SNS gasta mais de 8 mil milhões com os outros 9 milhões de portugueses. Ora, isso dá quase 900 euros por cada utente. Porque acontece isto? Porque os funcionários pagam três vezes, e não duas, como se tem dito: pagam igual aos outros nos impostos; pagam 1,5% para a ADSE; fazem um co-pagamento nos serviços de saúde bem elevado (numa consulta de 80 euros, o funcionário recebe 20 euros).”

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  12. tric's avatar
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    15 Janeiro, 2013 12:55

    este Governo é mesmo intruja…passa cá para fora as novas tabelas do IRS com a ” mensagem ” que com as novas tabelas ainda se vai receber mais…Vitor Gaspar…

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  13. imperador's avatar
    imperador permalink
    15 Janeiro, 2013 13:40

    O país esta miseravel nas suas ambiçoes e nos seus debates . Ou melhor o país esta perdido , tanta escola ,tantos milhoes ,tantos direitos ,tanta democracia ,tantos doutorados ,tanta liberdade tanta informação tantos jornais e tele jornais e no fim andamos todos aos papeis e com ansioliticos

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  14. JP Ribeiro's avatar
    JP Ribeiro permalink
    15 Janeiro, 2013 13:47

    O recente internamento do Mario Soares no Hospital da Luz é pago pelo privado ou pela ADSE?

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  15. António Parente's avatar
    15 Janeiro, 2013 13:54

    A ADSE é um privilégio, não é um direito. Deve ser extinta. Os funcionários públicos devem recorrer ao SNS, como todos os contribuintes. É assim que se reforma o Estado.

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  16. Fincapé's avatar
    Fincapé permalink
    15 Janeiro, 2013 14:12

    Os funcionários pagam três vezes, e não duas, como se tem dito: pagam igual aos outros nos impostos; pagam 1,5% para a ADSE; fazem um co-pagamento nos serviços de saúde bem elevado (numa consulta de 80 euros, o funcionário recebe 20 euros).
    Os 400 milhões de euros transferidos, a dividir por 1,3 milhões de “beneficiários” dá uma despesa de 307 euros por funcionário.
    O SNS gasta mais de 8 mil milhões com os outros 9 milhões de portugueses. Ora, isso dá quase 900 euros por cada utente.
    Acabem lá com a exploração dos funcionários. A única vantagem da ADSE era os mais interessados evitarem faltar ao serviço, uma vez que poderiam marcar consultas fora das horas de trabalho. Eles que se marimbem nisso. Vão ao SNS à hora do trabalho, como os outros.

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  17. A. Santos's avatar
    A. Santos permalink
    15 Janeiro, 2013 14:26

    Querem ler uma coisa decente e informada sobre a ADSE?
    Blogue «Momentos económicos… e não só», de Pedro Pita Barros, Prof. de Economia da UNL e especialista em economia da saúde.
    Evita que se digam baboseiras.
    Mas é muito grande o texto, tem muitas letrinhas, não dá para analfabetos.

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  18. Paulo's avatar
    Paulo permalink
    15 Janeiro, 2013 14:33

    Anti-gatunagem
    É fácil de conciliar, a ADSE é paga em parte pelos beneficiários, o SNS é pago integralmente pelo Orçamento do Estado.
    Dá prejuízo? Então e o SNS dá lucro?

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  19. Luis Moreira's avatar
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    15 Janeiro, 2013 14:58

    A questão é a duplicação da cobertura como acontece com os militares, ADSE… e o PS tem Álvaro Beleza e Correia de Campos que sabem como poucos de politicas de saúde. A verdadeira razão está aqui :http://bandalargablogue.blogs.sapo.pt/112123.html

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  20. zeca marreca's avatar
    zeca marreca permalink
    15 Janeiro, 2013 15:10

    “O nosso sistema é o mesmo de Cuba e da saudosa URSS que tinha uns cuidados de saúde tão avançados que a esperança de vida andava pela casa dos sessenta anos.#
    Esperança média de vida nos 30 anos, pá, nos 30… 60 eram só os mebros do politburo… Aliás, nós por cá, apesar dos mircaulosos e honestos seguros privados não passamos dos 50 anos, pá….

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  21. zeca marreca's avatar
    zeca marreca permalink
    15 Janeiro, 2013 15:12

    “O recente internamento do Mario Soares no Hospital da Luz é pago pelo privado ou pela ADSE?”

    Deve ser pago pelo SNS com contrato. Isso é que era…liberalismo…

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  22. zeca marreca's avatar
    zeca marreca permalink
    15 Janeiro, 2013 15:16

    A dúzia e meia de liberais que por este país parasitam estão tão bem como o PS. Não sabem o que fazer com a ADSE! Só sabem que convém destruir o SNS com ou sem ADSE porque o “SNS da bandeirinha, esse sim, um poço sem fundo.»

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  23. zeca marreca's avatar
    zeca marreca permalink
    15 Janeiro, 2013 15:20

    “Dá prejuízo? Então e o SNS dá lucro?”
    Claro que não. O que dá lucro é bancos financiados pelo OE, PPP financiadas pelo OE, hospitais privados em que 40% vêm das receitas do OE (via contrato com o SNS) e da ADSE…

    Onde é que já se viu utilizar o Orçamento Geral do Estado para financiar os serviços públicos em vez de bancos e empresas privadas…

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  24. jsf's avatar
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    15 Janeiro, 2013 17:08

    A forma como o relatório do FMI foi divulgado já tinha inaugurado as suspeitas, mas agora é oficial: o Governo quer sustentar o mais importante debate sobre o futuro próximo do país em contas de tecnocratas e nos silêncios dos bastidores. Ao limitar por interposta pessoa (Sofia Galvão, ex-dirigente do PSD) o trabalho dos jornalistas na conferência sobre a reforma do Estado que se iniciou nesta terça-feira, o Governo decretou que o silêncio e o anonimato se devem sobrepor à crítica e à liberdade de pensamento.

    Ao exigir que a divulgação de opiniões dos participantes seja sujeita a autorização prévia transformou um exercício que reclama transparência e honestidade num conclave maçónico onde a reverência do salamaleque e a cobardia do segredo imperam. A discussão sobre o que deve ou tem de ser o Estado é uma discussão que interessa à comunidade nacional e nada do que for reflectido ou dito lhe deve ser cerceado ou censurado. Esta conferência é, por isso, um insulto.

    Se o Governo quiser discutir a segurança nacional com especialistas num encontro secreto, que o faça: todos havemos de perceber que até em democracia há coisas que exigem recato. Se quiser ouvir um sinédrio de especialistas em finanças públicas ou de peritos em modelos de organização sobre o futuro do Estado, que o faça: um pouco mais de ponderação e de saber é algo que se pressente estar em falta. Se sobre a reforma ou refundação do Estado ou do Estado social decidir pedir pareceres a burocratas tão ignorantes da realidade do país que não sabem que a nossa dependência de cereais é tão antiga que até nos levou à conquista de Ceuta, que peça. Mas se todas estas estratégias são admissíveis, pensar que é desejável e possível organizar uma conferência sob o signo do murmúrio ou da verdade controlada não é só uma estupidez, é também como um abuso.

    O que receará o Governo com este tapume? Que lhe digam o que não quer ouvir nem pode admitir aos credores internacionais? Mas então, se for esse o receio, talvez fosse melhor contratar papagaios para repetirem a mensagem pré-escrita. Terão os seus convidados medo de dizer o que pensam aos seus concidadãos? Mas, se for esse o caso, por que razão não se fecham nas suas convicções e se dispõem a entrar no jogo do Governo? Afinal, não pediu Carlos Moedas “uma ideia clara do que a sociedade civil pensa” sobre a reforma? Não quer a organizadora da conferência, Sofia Galvão, uma sociedade civil “crítica, exigente e madura”?

    Das apologias aos actos houve aqui uma enorme distância, alguma hipocrisia e uma evidente ausência de espírito democrático. A intelectualidade portuguesa, seja a da academia, da administração, das fundações ou das empresas não se tem eximido às suas responsabilidades cívicas e tem dito o que lhe parece ser a verdade e o interesse nacional. O que leva o Governo a temer que os cidadãos saibam o que os presentes na conferência pensam ou dizem é o medo da sua própria insegurança e fragilidade. O que o Governo receia são análises profundas e realistas do que é o Estado e o país. O que o Governo teme é que alguém levante o dedo para dizer que a reforma do Estado tal como o Governo a concebe e deseja é um arquétipo ideológico que ameaça estilhaçar-se ao primeiro choque com a realidade. O que o Governo mostra com esta insegurança em relação ao debate livre e frontal é o pavor de que alguém lhe diga o que já muitos perceberam: que é mais fácil pedir ao FMI para escrever um paper técnico do que inventar uma receita política para uma reforma que se adivinha tão difícil como necessária.

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  25. javitudo's avatar
    javitudo permalink
    15 Janeiro, 2013 18:19

    Embora a destempo quero agradecer a JCA a referência
    http://www.youtube.com/watch_popup?v=Lvl5Gan69Wo
    Explica muito mais que todos os posts.
    Os tansos ainda acreditam no esquerda direita, volve sempre tudo ao mesmo, os mais espertos embolsam sempre e no fim comem todos da mesma gamela gigante, põem a massinha naquelas ilhas e viajam pelo mundo inteiro, tá-se mesmo a ver há muito, mas alguns gostam dos falsos derbys da política nacional e internacional sem perceberem que o resultado é antecipadamente construído fora das linhas.

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  26. Zegna's avatar
    Zegna permalink
    15 Janeiro, 2013 18:22

    Os descontos dos beneficiarios da ADSE nao chegam para este serviço , entre os descontos e os custos existe um defice de quase 600 milhoes de euros que o estado todos anos injectam neste ” serviço publico ” cheio de coisas esquesitas onde os que lucram sao os privados que prestam serviços de saude. Estes privados por sua vez acham-se os salvadores da patria do ramo saude que sem estes beneficiarios da ADSE ja tinham fechado ha muito.

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  27. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    15 Janeiro, 2013 18:28

    JP RIBEIRO

    A mentira é uma coisa muito feio. Ensina-se às crianças.

    Para que se saiba aqui vai a informação sobre este assunto retirado do sítio da Net da CIA
    CUBA
    Expectativa de vida no nascimento: população total: 77,87 anos
    homens: 75,61 anos
    mulheres: 80,27 anos (2011 est.)

    Definição: Esta variável contém o número médio de anos vividos por um grupo de pessoas nascidas no mesmo ano, se a mortalidade em cada idade permanece constante no futuro. Admissão inclui a população total, e componentes do sexo masculino e feminino. Expectativa de vida ao nascer também é uma medida geral de qualidade de vida em um país e resume a taxa de mortalidade para todas as idades. Ele também pode ser pensado como indicando o potencial de retorno sobre o investimento em capital humano e é necessária para o cálculo de várias medidas atuarial.

    Fonte: CIA World Factbook – Salvo indicação em contrário, todas as informações nesta página é preciso partir de 14 de outubro de 2011

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  28. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    15 Janeiro, 2013 18:45

    O palerma dirigente do Ps , lança para o ar “é preciso acabar com a ADSE” o palerma do Relvas diz “temos de ver com o PS , porque ha muita gente envolvida” e a pensar nos pagamentos à clinica privada.

    Um tema destes complexo tratado desta forma pateta por dois representantes dos maiores partidos políticos portugueses. Nao admira termos chegado onde chegamos. O que me admira nao é tanto as opções ideológicas das pessoas, perfeitamente legitimas numa sociedade democrática. O que me espanta é o grau de incompetência e irresponsabilidade com que representantes do poder falam de assuntos que claramente nao percebem nem dominam. Entretanto cá vamos cantando e rindo. Mas acho que isto vai acabar mal. Muito mal.

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  29. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    15 Janeiro, 2013 19:02

    Um conclave maçónico!
    .
    http://www.publico.pt/opiniao/noticia/uma-estupida-devocao-pelo-segredo-1580783
    .
    (…) Ao exigir que a divulgação de opiniões dos participantes seja sujeita a autorização prévia transformou um exercício que reclama transparência e honestidade num conclave maçónico onde a reverência do salamaleque e a cobardia do segredo imperam. A discussão sobre o que deve ou tem de ser o Estado é uma discussão que interessa à comunidade nacional e nada do que for reflectido ou dito lhe deve ser cerceado ou censurado. Esta conferência é, por isso, um insulto. (…)

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  30. javitudo's avatar
    javitudo permalink
    15 Janeiro, 2013 19:52

    jsf, o copy paste está gasto. Neste caso o jornalista nem sequer entendeu as regras perfeitamente aceitáveis numa sociedade democrática.É o bota abaixo costumeiro.
    Quanto à saúde, qualquer solução passa pela sustentabilidade do sistema, por respeitar a livre escolha e pelo princípio da livre concorrência, questões de que os esquerdóides fogem sempre como o diabo da cruz. Se não passar por estas premissas tudo se esboroa e vai sempre ser preciso voltar ao princípio, Sífiso na sua expressão mais frustrante.
    Falemos um pouco de cuba que duarte lançou e bem para a discussão; cuba é uma ditadura de esquerda que se assume sem truques. Os dados relativos à saúde são muito bons e causam admiração. Acontece que os cubanos têm beneficiado não da tirania que os subjuga mas do facto de terem resistido por falta de recursos à investida do império farmacêutico e da indústria agro alimentar estadounidense. A fome do povo tem sido habilmente controlada com a esmola da URSS primeiro e com o petróleo venezuelano na actualidade. A verdade é que toda a mortalidade pesada relacionada com a epidemia de obesidade, diabetes e doença vascular correlacionada e até certo ponto certos tipos de cancro ligados á alimentação tem sido espontâneamente controlada. Tiram conclusões.

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  31. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    15 Janeiro, 2013 22:06

    JAVITUDO independentemente das posições políticas de cada um devemos sempre , penso eu , ser honestos intelectualmente

    UNICEF confirma: Cuba tem 0% de desnutrição infantil
    Segundo a ONU, Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do governo para melhorar a alimentação da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis. As duras realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Só no México há 5,2 milhões de pessoas desnutridas. No Haiti, são 3,8 milhões, enquanto que, em todo o planeta, mais de cinco milhões de crianças morrem de fome todos os anos.
    Cira Rodríguez César – Prensa Latina

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    A existência de cerca de 146 milhões de crianças menores de cinco anos abaixo do peso ideal no mundo em desenvolvimento contrasta com a realidade das crianças cubanas que estão livres desta enfermidade social. Essas preocupantes cifras apareceram em um recente relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), intitulado “Progresso para a Infância, um balanço sobre a nutrição”, divulgado na sede da ONU. Segundo o documento, os índices de crianças abaixo do peso são de 28% na África Subsaariana, 17% no Oriente Médio e África do Norte, 15% na Ásia Oriental e Pacífico, e 7% na América Latina e Caribe. Depois vem a Europa Central e do Leste, com 5%, e outros países em desenvolvimento, com 27%.

    Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do governo para melhorar a alimentação da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis. As duras realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Só no México há 5,2 milhões de pessoas desnutridas. No Haiti, são 3,8 milhões, enquanto que, em todo o planeta, mais de cinco milhões de crianças morrem de fome todos os anos.

    Segundo estimativas da ONU, não seria muito custoso garantir saúde e nutrição básica para todos os habitantes dos países em desenvolvimento. Para alcançar essa meta, bastariam 13 bilhões de dólares adicionais ao que se destina atualmente, uma cifra que nunca foi atingida e que é exígua se comparada com os bilhões de dólares destinados anualmente à publicidade comercial, os 400 bilhões gastos em medicamentos tranqüilizantes ou mesmo os 8 bilhões de dólares que são gastos em cosméticos nos Estados Unidos.

    Para satisfação de Cuba, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também reconheceu que esta é a nação com os maiores avanços na luta contra a desnutrição na América Latina. O Estado cubano garante uma cesta básica alimentar que permite a alimentação de sua população ao menos em dois níveis básicos, mediante uma rede de distribuição de produtos alimentícios. Além disso, há instrumentos econômicos em outros mercados e serviços locais para melhorar a alimentação do povo cubano e atenuar o déficit alimentar. Especialmente, há uma constante vigilância sobre o sustento das crianças e adolescentes. A nutrição começa com a promoção de uma melhor e mais natural forma de alimentação.

    Desde os primeiros dias de nascimento, os incalculáveis benefícios do aleitamento materno justificam todos os esforços realizados em Cuba em favor da saúde e do desenvolvimento de sua infância. Isso tem permitido elevar os índices de recém nascidos que recebem aleitamento materno até o quarto mês de vida e que seguem consumindo esse leite, complementado com outros alimentos, até os seis meses de idade. Atualmente, 99% dos recém nascidos saem das maternidades com aleitamento materno exclusivo, índice superior à meta proposta, que é de 95%, segundo dados oficiais, nos quais se indica que todas as províncias do país cumprem essa meta.

    Apesar das difíceis condições econômicas enfrentadas pela ilha, o governo cuida da alimentação e da nutrição das crianças mediante a entrega diária de um litro de leite a todas as crianças até sete anos de idade. Soma-se a isso a entrega de outros alimentos que, dependendo das disponibilidades econômicas do país, são distribuídos eqüitativamente para as idades mais pequenas da infância. Até os 13 anos de idade se prioriza a distribuição subsidiada de produtos complementares como o iogurte de soja e, em situações de desastre, se protege a infância mediante a entrega gratuita de alimentos de primeira necessidade.

    As crianças incorporadas aos Círculos Infantis e às escolas primárias com regime de semi-internato recebem, além disso, o benefício do contínuo esforço por melhorar sua alimentação quanto à presença de componentes dietéticos, lácteos e protéicos. Com o apoio da produção agrícola – ainda enfrentando condições de severa seca – e a importação de alimentos, alcança-se um consumo de nutrientes acima das normas estabelecidas pela FAO. Em Cuba, esse indicador não é a média fictícia entre o consumo alimentar dos ricos e dos que passam fome.

    Adicionalmente, o consumo social inclui a merenda escolar que é distribuída gratuitamente a centenas de milhares de estudantes e trabalhadores da educação, com cotas especiais de alimentos para crianças até 15 anos e pessoas de mais de 60 anos nas províncias do leste da ilha. Nesta relação, estão contempladas as grávidas, mães lactantes, anciãos e incapacitados, crianças com baixo peso e altura e o fornecimento de alimentos aos municípios de Pinar del Rio e Havana e também para a Ilha da Juventude. Essas regiões foram atingidas no ano passado por furacões, enquanto que as províncias de Holguín, Las Tunas e cinco municípios de Camaguey sofrem atualmente com a seca.

    Esse esforço conta com a colaboração do Programa Mundial de Alimentos (PMA), que contribui para a melhoria do estado nutricional da população mais vulnerável da região oriental, beneficiando mais de 631 mil pessoas. A cooperação do PMA com Cuba data de 1963, quando essa agência ofereceu assistência imediata às vítimas do furacão Flora. Até hoje, já foram concretizados no país cinco projetos de desenvolvimento e 14 operações de emergência. Recentemente, Cuba passou de ser um país receptor a um país doador de ajuda.

    O tema da desnutrição tem grande importância na campanha da ONU para atingir, em 2015, as Metas de Desenvolvimento do Milênio, adotada em uma cúpula de chefes de Estado em 2000 e que tem entre seus objetivos eliminar a pobreza extrema e a fome. A ONU considera que Cuba está na vanguarda do cumprimento dessas metas em matéria de desenvolvimento humano. Mesmo enfrentando deficiências, dificuldades e sérias limitações pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há mais de quatro décadas, Cuba não mostra índices alarmantes de desnutrição infatil como ocorre em outros países. Nenhuma das 146 milhões de crianças menores de cinco anos com problemas de baixo peso, que vivem hoje no mundo, é cubana.

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  32. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    15 Janeiro, 2013 22:22

    Para o Javitudo que aprecia estas coisas de culinária uma viagem a Cuba

    http://www.mochileiros.com/cuba-do-sonho-a-realidade-havana-santa-clara-remedios-e-trinidad-17-dias-fev-mar-2012-t68166.html

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  33. Eleutério Viegas's avatar
    Eleutério Viegas permalink
    15 Janeiro, 2013 22:50

    Esta conversa é mesmo de FP. Quem quer um seguro de saúde como este paga-o a 50 a 100 euros por cabeça…

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  34. Anti-gatunagem's avatar
    Anti-gatunagem permalink
    15 Janeiro, 2013 23:51

    Paulo,
    A ADSE acresce ao SNS e dos nossos impostos saem ainda mais 600 milhões para pagar a ADSE, que é só para os funcionários públicos. Ou há ADSE para todos ou há SNS para todos. Qual o sistema que funciona melhor para todos? ADSE ou SNS? Força no que fôr. Já chega é de andar a pagar as mordomias da camarilha instalada, até porque já se chegou ao ponto em que isso secou quem trabalha para viver.

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  35. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    15 Janeiro, 2013 23:54

    Quem sabe de saúde no PS quer que a ADSE se extinga :http://bandalargablogue.blogs.sapo.pt/110854.html
    O funcionário paga 1/3 e o orçamento 2/3…

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  36. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    15 Janeiro, 2013 23:56

    Duarte, o maior despedimento da história. 1,3 milhões de funcionários do estado cubano. Hoje houve famílias que se juntaram e que já não se viam há décadas…

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  37. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    16 Janeiro, 2013 00:23

    Luis Moreira

    E você acredita nisso?
    Independentemente de concordar ou nao com o regime ou sistema político existente num determinado país nao podemos ser intelectualmente desonestos. Mentiras ou meias verdades é que nao. A taxa de desemprego em Cuba é segundos dados da cia :

    Taxa de desemprego: 1,4% (2011 est.)
    1,6% (2010 est.)

    Definição: Esta entrada contém a porcentagem da força de trabalho está desempregada. Subemprego substanciais podem ser observados.

    Fonte: CIA World Factbook – Salvo indicação em contrário, todas as informações nesta página é preciso partir de 14 de outubro de 2011

    A situação que menciona nao é um despedimento, ninguém vai ficar sem trabalho , um plano para deslocar pessoas da função publica para actividade por conta própria ou para a Agricultura ou para as pescas. Ninguém esta desempregado.

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  38. alberto's avatar
    alberto permalink
    16 Janeiro, 2013 00:53

    O humor e a ADSE

    Alguns comentadores como o “Duarte”, aproveitam o tema para, numa ressurreição Artur Baptista da Silva, “provar” que em Cuba se morre tarde p’ra xuxu e que criancinhas a passar mal, são zero.
    E, de certeza com razão, pois a tal história de 1 frango para duas pessoas, estatisticamente cada uma come 50%; mesmo que seja só um a comê-lo. Pois em Cuba isso não pode suceder. É que a pessoa que não come, desconhece que a outra comeu.
    Apesar de se citarem as citações, das citações do relatório da UNICEF, dou de barato que a coisa é mesmo assim. Aceitando que a UNICEF se baseia nos dados do governo.
    Os da Coreia do Norte, ainda são melhores.
    Sobre a ADSE, nem discuto a bondade da coisa, tal como não ponho em dúvida a bondade e necessidade (sem custos) de todas as benesses que alguém se atreva a mexer.
    Resta a minha inveja, pois pago um seguro de saúde (há mais de 20 anos) por 80 euros/mês (conheço que pague mais de 100 euros), por um serviço que não se equipara à ADSE. Por exemplo: o cardiologista que consultava, cortou com a seguradora, mantendo a ADSE. Razão: a ADSE aceitou o aumento do valor das consultas.
    Tenho um plafond de 15.000 euros. Pergunto: qual o plafond que a ADSE permite? Ou não tem, e é do estilo: sirvam-se à vontade?
    Concluindo: não me queixo. Optei por pagar o seguro de saúde, para obter um serviço mais rápido do que SNS me podia oferecer. Ponto e basta.
    É que assisto ao desenrolar de “queixas” e vitimização, comuns a todos os “grupos” que abifam algum ao Estado.
    Os beneficiários da ADSE, que lutem pelos interesses, mas sem tentarem convencer os “outros” (os que contribuem sem usufruir) que é um direito adquirido ao abrigo da moral, dos bons costumes e, quiçá, da Constituição.

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  39. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    16 Janeiro, 2013 01:11

    Alberto

    Vá comer qualquer coisa que a fraqueza ataca-lhe os neuróticos.

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  40. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    16 Janeiro, 2013 01:12

    Correção neuronios se os tem

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  41. Expatriado's avatar
    Expatriado permalink
    16 Janeiro, 2013 01:49

    Em Marte, os marcianos nao teem desemprego, subnutriçao, mortes infantis, fome, problemas de saude nem qualquer de todos os males de que as sociedades neo-liberais teem na Terra.
    .
    Com tanta fartura de benesses, quando e’ que os marcianos regressam ao seu planeta?

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  42. xéxé guevara's avatar
    xéxé guevara permalink
    16 Janeiro, 2013 10:41

    Duarte,
    Só falta explicar porque é que nesse paraíso na terra que é cuba há milhares de pessoas que arriscam a vida para fugir de lá.
    Deve ser por causa da esperança média de vida ser tão alta que há cubanos que se fartam de viver…

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  43. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    16 Janeiro, 2013 11:26

    Xexé

    Ninguém disse que era o paraíso na terra. Agora mentiras nao se aceitam

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  44. Tiro ao Alvo's avatar
    Tiro ao Alvo permalink
    16 Janeiro, 2013 19:02

    Duarte,
    e você acredita que em Cuba: “não é um despedimento, ninguém vai ficar sem trabalho , um plano para deslocar pessoas da função publica para actividade por conta própria ou para a Agricultura ou para as pescas. Ninguém esta desempregado”.
    Diga lá: acredita mesmo?
    Se acredita, permita-me um conselho: junte umas massas, não é preciso muito, e vá passar uma semana a Cuba e veja com os seus olhos.
    Depois falamos.

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  45. Duarte's avatar
    Duarte permalink
    16 Janeiro, 2013 22:52

    Tiro ao alvo

    Essa conversa é para meninos.

    A taxa de desemprego este ano fechou nos 3,2%.
    Nenhum empregado na função publica sera despedido sem primeiro ter encontrado trabalho ou criado o seu negocio fora do funcionalismo. E assim esta a ser , mais devagar do que o esperado, mais ainda assim com resultados positivos .

    Você e que nunca lá foi. Nem de ferias.

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