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Porque não te calas?

24 Janeiro, 2013
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Se o mérito do regresso aos mercados é todo de Mario Draghi, e nenhum de Portugal, como diz este senhor que faria melhor em estar calado, fica por esclarecer porque é que a Grécia não acompanhou Portugal e a Irlanda (que também não teve mérito nenhum, depreende-se). Talvez porque a Grécia desde o princípio que anda a arrastar os pés, como este senhor gostaria que Portugal tivesse feito.

Mais: se o mérito é todo das declarações de Agosto do senhor Draghi, porque foi que os juros da dívida portuguesa começaram a descer em… Fevereiro?

taxa_de_juro_divida_portuguesa_2012

57 comentários leave one →
  1. zeca marreca permalink
    24 Janeiro, 2013 17:09

    Lá está. Porque em Fevereiro já se advinhava a pequena genialidade discreta dos membros deste governo, já se percebia que era gente séria, transparente, quadros de elevado gabarito formados em tempo record nas melhores universidades do país, com uma visão estrategica para Portugal , o mundo bem como para o resto do sistema solar.

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  2. tric permalink
    24 Janeiro, 2013 17:13

    o mérito de termos ido aos mercados foi que as previsões de endividamento de Portugal durante o programa de assistência financeira, pecaram por defeito…

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  3. Gonçalo Correia permalink
    24 Janeiro, 2013 17:44

    Já li outras opiniões muito semelhantes noutros blogues (a maioria deles conotados com a extrema-esquerda, mas também de esquerda mais moderada). Enfim… nem os factos reconhecem.

    Em sentido contrário, recomendo a leitura dos últimos artigos do Vital Moreira no «Causa Nossa», muito interessantes. Das duas uma: ou o PS se aproxima de posições mais centrais, tirando ilações daquilo que foram as últimas décadas de governação em Portugal (e daquilo que tem sido os resultados das acções deste Governo), ou se mantém extremista. Se continuar assim, pessoas como o Vital Moreira (que não conheço, mas gosto bastante das suas ideias) não terão lugar no PS. E é uma pena porque, essas sim, seriam uma oposição séria, credível e até útil (ainda que as minhas ideias não sejam totalmente coincidentes com essa “corrente”, pelo que para formar Governo o ideal para mim seriam sempre outros, com posições e acções distintas).

    Não estou a desgostar da governação, embora as grandes medidas necessárias ainda não tenham sido levadas a cabo. Elas aproximam-se, e é aí que se verá a fibra do Governo: serão capazes de fazer o necessário para o País e enfrentar os interesses instalados (depois de ontem, têm para isso mais crédito), ou ficarão por aqui? Mesmo que se revelem incapazes de operar reformas e cortes estruturais na despesa (o que não seria uma surpresa: nos últimos anos poucos o fizeram verdadeiramente), não deixarão de, no fim do mandato, ter deixado a economia mais saudável. Não seria o suficiente mas, atendendo á política que temos, seria o melhor a que poderemos almejar face às alternativas…

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  4. Gonçalo Correia permalink
    24 Janeiro, 2013 17:52

    (Cont)
    Quanto ao Freitas do Amaral, todas as suas declarações (algumas estão reproduzidas noutros jornais) são lamentáveis. Há ali uma ou outra sugestão que poderá ser aproveitada, mas quando analisa o cenário global (a “Big picture”) fá-lo mal e, mais, de forma lamentável.

    Também não gostei das declarações do António Borges. É preciso contar a euforia, porque ontem foi um dia positivo não pela chegada aos mercados em si, mas pelo que ela representa: que o caminho feito até agora tem dado alguns frutos. É preciso ser consolidado e corrigido para que i) esses frutos não sejam circunstanciais mas estruturais; e ii) que a globalidade da população não sofra tanto pela correcção dos desequilíbrios económicos.

    É para aí que devem estar apontadas as “armas”. Porque o Estado financiar-se e criar dívida de pouco serve se o continuar a fazer de forma desmesurada. Voltar ao Passado trará apenas e só as consequências do Passado…

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  5. Duarte permalink
    24 Janeiro, 2013 18:10

    E porque é que os da Grécia tambem começaram a descer em Fevereiro de 2102 . Estavam a 35% em Fevereiro e estão agora a 10,48
    Foi tambem o Gaspar?

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  6. Portela Menos 1 permalink
    24 Janeiro, 2013 18:21

    “Porque não te calas?”, quando dirigido a alguém que não goste da política deste governo, é todo um programa de tolerância e democracia…
    Estes Abrantes não são melhores do que os anteriores.

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  7. Yoda permalink
    24 Janeiro, 2013 18:23

    O “Porque não te calas?” é o “Sieg Heil” dos “liberais”

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  8. EMS permalink
    24 Janeiro, 2013 18:27

    O jmf1957 exprimentou ver o grafico dos juros da divida grega?
    Como explica que tenham caido a pique em … março?
    Qual a razão (para alem da grande influencia do governo portugues) que levou taxa dos juros gregos de um pico de 37% aos 10.5% actuais?
    http://www.bloomberg.com/quote/GGGB10YR:IND/chart

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  9. Pável Rodrigues permalink
    24 Janeiro, 2013 18:29

    “Porque não te calas?” Porque é quase tão analfabeto e ressabiado como os soldadinhos socratinos que comentam no Blasfémias.
    A melhor resposta a este ex””devoto de Salazar,social/cristão, cristão-democrata, rigorosamente centrista, social-democrata, socialista, indeciso professor doutor Freitas do Amaral”:
    – Bruxelas associa sucesso da emissão ao cumprimento do resgate.(http://economico.sapo.pt/noticias/bruxelas-associa-sucesso-da-emissao-ao-cumprimento-do-resgate_160945.html)

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  10. PSC permalink
    24 Janeiro, 2013 18:35

    Como dizia um ex-colega de Partido (CDS) este sr. “É UM BOI! DESEMBESTA E NUNCA MAIS PÁRA”! LOL1

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  11. José Castro permalink
    24 Janeiro, 2013 18:35

    O Dr Freitas, tal como o Dr Soares, quando abrem a boca nunca entra mosca, só saem asneiras!
    Porcaria da idade…

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  12. Esmeralda permalink
    24 Janeiro, 2013 18:38

    AHHHHHHH!!!! Sempre foi ele que disse?!!!! Eu li, mas convenci-me que, por qualquer distúrbio momentâneo, estava a ler mal! Aparece cada um! Mais um a pedir um qualquer tipo de correcção cerebral! Haja Deus!

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  13. zeca marreca permalink
    24 Janeiro, 2013 18:38

    Não foi em Fevereiro que o Álvaro reposicionou a economia portuguesa para a exportação do “pastel de nata”?
    E na altura nada se sabia dos ovos estrelados para microondas, senão certamente que a esta hora os investidores estariam dispostos financiar a juros negativos a dívida portuguesa (que recorde-se vai nuns miseros 120% do PIB)!

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  14. Duarte permalink
    24 Janeiro, 2013 18:50

    Arroja porque nao te calas,? olha que o JMF nao vai gostar. Êh!eh!eh!

    uma batalha (2)
    Filed under: Diversos — Ricardo Arroja @ 20:16
    “Na conferência de imprensa para apresentar os resultados da operação, Maria Luís Albuquerque adiantou que 93% da emissão foi absorvida por investidores estrangeiros e apenas 7% por portugueses. EUA e Reino Unido dominaram ficando, cada um, com uma fatia de 30%. Investidores da Alemanha, Áustria e Suíça ficaram com 9% e outros 9% foram colocados junto de investidores asiáticos. Em relação ao tipo de investidor, a secretária de Estado do Tesouro avançou que 60% do valor colocado ficou nas mãos de gestores de fundos, 22% nas carteiras de ‘hedge funds’, 9% nos balanços dos bancos e 4% em seguradoras e fundo de pensões.” (via Diário Económico)

    Ontem, num post anterior, tinha mencionado que seria curioso analisar o “breakdown” dos investidores que ficassem com a emissão de hoje. Pois bem, o facto de terem sido esmagadoramente investidores estrangeiros a ficar com a emissão é muito positivo, e revelador de que o recente “roadshow” foi bem organizado. Contudo, o facto de mais de 80% da emissão ter sido absorvida por fundos obrigacionistas (60%) e por hedge funds (22%) evidencia que Portugal está, sobretudo, a beneficiar do chamado “hot money” que, por sua vez, a boa conjuntura nos mercados internacionais de dívida está a permitir captar. Ou seja, como os títulos de dívida (soberanos e “corporates”) têm estado em alta desde meados do ano passado, as subscrições de fundos de dívida também têm aumentado, obrigando os respectivos gestores a colocar o dinheiro em algum lado. Ora, depois do “rally” dos últimos seis meses, as emissões soberanas das economias maduras pagam abaixo da inflação, as emissões das principais companhias mundiais estão ao nível da inflação, logo, é natural que o dinheiro fresco, o tal “hot money”, esteja a ser colocado em títulos um pouco mais arriscados (como os títulos portugueses) que beneficiam de taxas um pouco superiores às demais e superiores à taxa de inflação. Isto relativamente aos fundos convencionais de obrigações. Quanto aos “hedge funds”, esses vão genericamente a reboque das tendências de mercado e a reboque do que outros ”hedge funds” vão também fazendo, no que se chama de ”peer pressure” e “chasing performance”.

    O problema com estes dois tipos de investidores é que, ao mesmo tempo que trazem o “hot money”, trazem também as “weak hands”. E, portanto, quando as subscrições se transformarem em resgates – e note-se que em termos dos spreads associados à dívida especulativa já estamos novamente ao nível de 2007! -, os gestores sentirão a pressão inversa àquela que sentem hoje, isto é, terão de gerar liquidez, vendendo títulos menos promissores ou mais arriscados. Quanto aos “hedge funds”, como dizia o personagem de Jeremy Irons num recente filme sobre “Wall Street”, “the music will stop”, e num ápice estarão todos a vender – o stock existente e o não existente através de apostas curtas – o que antes tinham comprado. E todos venderão tanto mais rapidamente e mais agressivamente quanto mais tarde tenham antes comprado.

    Moral da história, esta emissão de hoje resulta do mérito associado à correcção do défice externo para valores próximos do equilíbrio, resulta da habilidade das pessoas que hoje lideram o Tesouro e o IGCP cuja experiência no mercado de capitais – em particular de Moreira Rato do IGCP – está a revelar-se especialmente preciosa, mas resulta sobretudo da euforia que se vive nos mercados internacionais de dívida. Assim, eu não colocaria demasiado ênfase no sucesso desta emissão, pois não fomos nós que vendemos a dívida, foram outros que a compraram (coisa distinta). Diria apenas que o sucesso nesta emissão, para já pontual, dará margem de manobra ao BCE para nos ajudar ainda mais ao abrigo do seu programa de compra de dívida soberana, para o qual, como se sabe, é necessário ser “bom aluno”. E como todo este movimento especulativo tem sido gerado pela acção dos bancos centrais, talvez essa renovada acção possa produzir novos e ainda mais espectaculares efeitos. Mas, enfim, isto é tudo psicológico, porque, bem lá no fundo, os portugueses sabem que estruturalmente pouco ou nada mudou. E a “morte lenta” que nos últimos meses tinha acelerado acentuadamente, pode simplesmente voltar a ser mais lenta.

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  15. Tiro ao Alvo permalink
    24 Janeiro, 2013 19:08

    Duarte, não interiorize tudo o que Arroja escreveu: ele mostra-se muito por dentro destas coisas, mas tem os seus pés de barro. Repare naquela de ele dizer que não foi Portugal quem vendeu, mas que foram os “outros” que compraram. Que é que ele quer dizer com isso? Que as muitas dezenas de ordens de compra de entidades estrangeiras tomaram essa decisão por que se convenceram que estavam a comprar uma pechincha? Ou que Portugal “vendeu” dívida ao desbarato? Que é que aquele entendido queria dizer?
    Não engula tudo que lhe dão a comer: mastigue as coisas, homem, e, se não gostar, cuspa-as. De outra forma corre o risco de se intoxicar…

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  16. jsf permalink
    24 Janeiro, 2013 19:19

    Este jmf anda mesmo à de tacho no aparelho do governo, arranjem-lho antes que ele fique desesperado e faça porcaria com fez no Publico com a questão das escutas

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  17. salino permalink
    24 Janeiro, 2013 19:19

    O que vale é que esse gajo,
    o Zé Manel, entretido a sebar
    o dono, nessas linhas, que de contente
    o afaga, creio, como aquele senhor,
    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/regresso_aos_mercados_nao_e_merito_deste_governo.html
    rosnando embora, na prática,
    também não se ouve .

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  18. Duarte permalink
    24 Janeiro, 2013 19:22

    Essa é facil. Compare os bonds da Alemanha com os bonds portugueses. Quem acha que esta a vender ?Portugal ou a Alemanha? Repare que Pr vezes as taxas dos bonds alemaes são negativas.

    E ja agora veja que o Arroja pode ser um fascista mas nesta matéria não tem comparação com a ileteracia económica do JMF.

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  19. salino permalink
    24 Janeiro, 2013 19:28

    Por outra, na ,sda aos , lembra o JN, significa nada e muito pouco, na vida escravizada ao capricho do governo autista, se à esquina mais subida de impostos se arremete aos ombros dos portugueses .

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  20. economista permalink
    24 Janeiro, 2013 19:34

    A nebulosa IDA aos MERCADOS propagandiada por um Governo assaz aldrabão
    Uma MÁ NOTICIA :
    Começou a IDA aos MERCADOS …(aumento da Divida ?)
    A Divida já atinge os níveis (125% do PIB) que levaram Salazar ao poder …
    Uma BOA NOTICIA : (ficção)
    Já não precisamos dos mercados …
    A Procura excedeu a Oferta a 5% !… Não é surpresa os investidores optarem por uma oferta a 5% face às restantes de 2 % …
    OFERTA a 5% com um Rendimento Nacional de 0 % !… CRASH ?
    3 indicadores da competência de um Governo :
    1º – Baixa a Taxa do Imposto e aumenta a Receita Fiscal
    2º – No conjunto do período governativo , o somatório das Receitas
    deve ser igual ou superior ao somatório das Despesas
    3º – Garantir o financiamento da economia real
    N.B. Um Empréstimo (DIVIDA) é um oculto imposto apenas
    diferido

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  21. Tiro ao Alvo permalink
    24 Janeiro, 2013 19:42

    Economista, tu ainda és pior que o Relvas. Não brinques com coisas sérias.

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    • economista permalink
      24 Janeiro, 2013 21:36

      TIRO AO ALVO
      Dê tiros à vontade mas tenha cuidado com espelho …
      O argumentum ad hominum
      imensas vezes , o insulto é o argumento de quem não tem nem sabe ter razão !…
      Leia . Leia melhor s.v.p.
      P.S.
      Se entende que é uma boa noticia o problema não é meu …
      Para o TA o governo não é aldrabão ? Concorda com as trafulhices contabilísticas ?
      Com uma imunidade politica q.b. nada nos inibe de ler a Historia Financeira do único período da nossa História em que as contas publicas estiveram equilibradas .
      Nebulosidades ? Já pensou (porque certamente existe…) que as compras por “estrangeiros” possam ter sido feitas a solicitação de filiais de Bancos Nacionais ? Também concorda com a promiscuidade financeira entre o Governo e os Bancos Nacionais , à custa do desgraçado contribuinte ?

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  22. Trinta e três permalink
    24 Janeiro, 2013 19:45

    Chego aqui depois de umas semanas de ausência e deparo-me logo com um trabalho de propaganda do JMF. Então, os juros só baixaram para Portugal? Será que o JMF já se esqueceu dos princípios básicos do jornalismo e “esqueceu-se” de consultar as fontes? E já agora, para os brincalhões do Excel: “regressamos” aos mercados- e depois?

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  23. salino permalink
    24 Janeiro, 2013 19:48

    Hora da ceia.
    Por que não te calas ?
    http://citadino.blogspot.pt/2013/01/a-banca-o-canibalismo-financeiro-redea.html

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  24. Tiro ao Alvo permalink
    24 Janeiro, 2013 19:50

    Duarte, agora deu-lhe para se armar em economista e em vir para aqui falar de bonds. Modere o seu entusiasmo e fale apenas do que sabe. E mais: meta na cabeça as razões por que a Alemanha se financia, por vezes, a taxas negativas: é por que os financiadores (ou chames-lhes o que quiser) confiam nos governos (repare que escrevi no plural) daquele país. É, pois, uma questão de confiança, tão-somente.

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  25. Duarte permalink
    24 Janeiro, 2013 19:55

    Ou seja a Alemanha vende o seu produto. So me da razão . E nao se ponha a adivinhar sobre a minha profissão.

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  26. Duarte permalink
    24 Janeiro, 2013 20:08

    Já agora com a queda dos juros nos mercados para quando a descida da taxa de juro cobrada pela Tróika?
    Isso é que era de um ministro como deve ser
    Ou não se pode falar nisso? mas faz sentido nao?
    Pronto eu calo-me .

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  27. Tiro ao Alvo permalink
    24 Janeiro, 2013 20:30

    Duarte, não me interessa muito o seu modo de vida. Espero, isso sim, é que seja uma forma de angariar o necessário para viver, de cabeça levantada. E que não seja um daqueles que anda a comer com o suor dos outros. Mais nada.

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  28. Golp(ada) permalink
    24 Janeiro, 2013 20:40

    – O Presidente dos EUA recebe por ano $400.000,00 (291.290,417 Euros);
    > >
    > > – O Presidente da TAP recebeu, em 2009, 624.422,21 Euros;
    > >
    > > – O Vice-Presidente dos EUA recebe por ano $ 208.000,00 (151.471,017 Euros);
    > >
    > > – Um Vogal do Conselho de Administração da TAP recebeu 483.568,00 Euros;
    > >
    > > – O Presidente da TAP ganha por mês 55,7 anos de salário médio de cada
    > > português.
    > >
    > >
    > > 2º Exemplo:
    > > – A Chanceler Angela Merkel recebe cerca de 220.000,00 Euros por ano;
    > >
    > > – O Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu 560.012,80 Euros;
    > >
    > > – O Vice-Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu 558.891,00 Euros;
    > >
    > > – O Presidente da Caixa Geral de Depósitos ganha por mês 50 anos de
    > > salário médio de cada português.
    > >
    > >
    > > 3º Exemplo:
    > >
    > > – O Primeiro-Ministro Passos Coelhos recebe cerca de 100.000,00 Euros por ano;
    > >
    > > – O Presidente do Conselho de Administração da Parpública SGPS recebeu
    > > 249.896,78 Euros;
    > >
    > > – O Presidente do Conselho de Administração da Parpública SGPS ganha
    > > por mês 22,3 anos de salário médio de cada português.
    > >
    > >
    > > 4º Exemplo:
    > >
    > > – O Presidente da República recebe cerca de 140.000,00 Euros por ano;
    > >
    > > – O Presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal
    > > recebeu 205.814,00 Euros;
    > >
    > > – O Presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal ganha
    > > por mês 18,4 anos de salário médio de cada português.
    > >
    > >
    > > 5º Exemplo:
    > >
    > > – O Presidente francês recebe cerca de 250.000,00 Euros por ano;
    > > – O Presidente de Administração dos CTT – Correios de Portugal, S.A.
    > > recebeu 336.662,59 Euros;
    > > – O Presidente de Administração dos CTT Correios de Portugal ganha por
    > > mês 30 anos de salário médio de cada português.
    > >
    > > 6º Exemplo:
    > > – O Primeiro-Ministro David Cameron recebe cerca de 250.000,00 Euros por ano;
    > > – O Presidente do Conselho de Administração da RTP recebeu 254.314,00
    > > Euros…
    > >
    > > «O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos,
    > > dos desonestos e dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio
    > > dos bons»
    > >
    > > (Martin Luther King)

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  29. Ricardo permalink
    24 Janeiro, 2013 20:44

    A taxa de juro dos gregos baixou de 37% para 10% porque no entretanto levaram um haircut: o activo foi reavaliado e probabilidade de default passou a ser considerada mais baixa – porque o default ja aconteceu! Em Portugal tivemos essa reducao sem termos feito default.
    Ao Duarte – a “malvada” Troika continua a emprestar-nos dinheiro abaixo do preco do mercado. Essa que todos querem fora daqui, mas que continua a literalmente dar-nos dinheiro. Gostei de ver os comentarios hoje do Louca a dizer que a emissao foi um falhanco porque pagamos mais do que pagamos a Troika. Essa mesma Troika que ele queria fora daqui!
    JMF – onde e’ que eu arranjo um grafico desses?

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  30. Ricardo permalink
    24 Janeiro, 2013 20:46

    Golp(ada)
    Conheco muitos “miudos” de 28 anos que ganham mais que o Passos Coelho. Em trabalho honesto. Pense nisso.

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  31. Duarte permalink
    24 Janeiro, 2013 21:46

    Tiro ao Alvo
    Afinal sempre se interessa. Mas não se preocupe . Nem a comer com o suor dos outros , nem a pensar com a barriga.

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  32. gastão permalink
    24 Janeiro, 2013 21:50

    a doutrina dos neoliberais do burgo: mandar calar os outros!

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  33. Zangão permalink
    24 Janeiro, 2013 21:56

    Extraordinário! Fomos aos mercados. Fazer o que? CONTRAÍR DIVIDA. Extraordinário. Não percebo estas notícias e as satisfações com elas.
    Amigo posteiro ( aquele que posta!). A Grécia vai dar muito que falar e não por causa dessa abstração dos mercados. A Grécia tem fortíssimas probabildades de ter muito petróleo e por isso já estão todos a afiambrar-se, Russos, Americanos.
    O resto é propaganda, fumaça e conversa para boi dormir.

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  34. Fincapé permalink
    24 Janeiro, 2013 22:56

    Estou a ver que a direita ultraliberal está cada vez mais dividida.SE José Manuel Fernandes está eufórico com a venda da dívida a juros pouco altos, Ricardo Arroja explica a coisa de outra maneira, mostrando-se pouco encantado com o “sucesso”.
    Não sou de direita, nem ultraliberal, mas aprecio estas discordâncias. Na verdade, a economia não suporta veleidades de vendas de dívida garantidas a juros baixos. Antes suportasse, agora e no futuro. Mas não.
    É nesse sentido que RA diz: “Mas, enfim, isto é tudo psicológico, porque, bem lá no fundo, os portugueses sabem que estruturalmente pouco ou nada mudou.”
    Mas se JMF se sentiu bem a dar umas ferroadas em Freitas do Amaral, tudo bem. Não tem mal nenhum. Mas não dê de mais porque, mesmo que tudo corra bem, ainda estamos no inverno da coisa. E daqui até ao verão ainda haverá certamente muitas tempestades. 😉

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  35. economista permalink
    24 Janeiro, 2013 23:39

    Aos ilustres confrades , tomo a liberdade de oferecer um iluminado texto de Carlos Guimarães Pinto:
    “O monstro foi salvo e tem mais uns meses de vida. Mas há muito pouco a celebrar para aqueles que não vivem à sua sombra. Olhando para as contas, vislumbram-se poucos motivos para confiança no futuro: o monstro continua tão grande como antes, os impostos estão aos níveis mais altos de sempre e não existiu qualquer restruturação do estado ..
    A cedência do Banco Central Europeu à monetização parcial da dívida é um motivo de festejo para os estatistas, porque retirará força à necessidade de reforma do estado. Todos os grupos parasitários que se sentam à mesa do orçamento, têm agora uma bolha de oxigénio e argumentos reforçados para rejeitar qualquer reforma. O estado ladrão sobrevive mais uns meses e ganha credibilidade, mas o estado não somos “nós”. Não há motivo nenhum para “nós” estarmos satisfeitos. “Nós” continuamos a pagar impostos altos, continuamos forçados a contribuir para um sistema de segurança social insustentável, continuamos a ter um país centralista e burocrático e um estado intervencionista. “Nós” continuamos a querer sair do país. Há um grupo de parasitas que irá sobreviver mais uns meses e conseguirá endividar-nos um pouco mais. Eles têm motivos para celebrar: “nós” não. “

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  36. Duarte permalink
    25 Janeiro, 2013 00:12

    Ouçamos oo mercado sobre a Europa e a descida das taxas juro das obrigações

    Editor’s note: Dr Nicholas Spiro is managing director of London-based Spiro Sovereign Strategy, a niche consultancy specialising in sovereign credit risk. Dr Spiro advises private and institutional clients on qualitative aspects of sovereign risk, with a particular focus on Europe.
    (CNN) — Is the three-year-old eurozone sovereign debt crisis nearing its end?
    The very fact that such a question is being asked with increasing frequency by investment strategists speaks volumes about the dramatic improvement in market sentiment towards the eurozone of late. Psychologically speaking, the end of 2012 is a far cry from the dark days of November 2011 when nervousness about the eurozone was at its highest.
    What accounts for this shift in sentiment and is it justified? Mario Draghi, the president of the European Central Bank (ECB), deserves most, if not all, of the credit. By promising in late July to “do whatever it takes” to save the eurozone, Draghi significantly reduced the threat of Europe’s single currency area breaking up.

    Dr. Nicholas Spiro
    The results speak for themselves. Spain, the focal point for market anxiety for much of this year, is now seeing foreign capital trickle back into its economy after months of outflows. The yield on Spanish benchmark 10-year bonds, which many investors treat as a proxy for risk in the eurozone as a whole, now stands at just under 5.4%, sharply down from 7.6% as recently as July 24.
    As for Italy, whose bond market was collapsing late last year and which is gearing up for a crucial parliamentary election that could take place as early as March 10, investors have never been more sanguine about the country since it got sucked into the eurozone crisis in July 2011. Italy is now selling 10-year bonds at pre-crisis yield levels.
    France’s credit rating woes SAP’s Snabe: No need for ‘Grexit’ plans Eurozone crisis continues to take toll
    Yet what if Draghi hadn’t pledged to do what’s necessary to prevent the eurozone from breaking apart? Would Spanish and, to lesser extent, Italian interest rates have fallen so sharply without the promise of bond-buying from the ECB? Definitely not. The recent improvement in sentiment towards the eurozone stems almost entirely from the actions of one man – Draghi.
    I would not underestimate the determination of the ECB to shore up the debt markets of southern Europe. So successful has Draghi’s bond-purchasing pledge been in driving down Spanish and Italian yields that some foreign investors now see Italian bonds as an attractive buying opportunity.
    Yet if the risks in the eurozone are receding, why are investors still parking most of their money in “safe haven” German bonds — and even paying Berlin for the privilege of lending it money as the negative yields at recent auctions of short-term German bonds illustrate?
    The answer’s clear: Investors rightly believe the eurozone crisis is still far from being resolved and could yet flare up again.
    Market commentators should stop focusing solely on government bond yields and start paying more attention to Europe’s deteriorating economic fundamentals and its messy politics. There’s a reason why Draghi had to step in to stem the panic: Because eurozone politicians keep dithering instead of putting in place measures to secure the financial and economic stability of Europe.
    In a nutshell, there’s an enduring standoff between a French-led group of member states wary of ceding more sovereignty and a German-led one wary of sharing more risks.
    To make matters worse, Germany is even reluctant to share more sovereignty when it comes to allowing the ECB to start supervising its banks — in particular its weaker regional lenders known as the Landesbanken – as the first stage in plans to set up a banking union across Europe.
    It’s the politics of the eurozone crisis which matter most now. The big issues in Europe — establishing a banking union, shoring up Spain, agreeing on a new seven-year European Union budget and, last but by no means least, keeping Greece in the eurozone — are in the hands of politicians, and not of the ECB.
    So when you hear about how successful Spanish and Italian bond auctions have been of late, bear in mind that bond yields are just one gauge — and by no means the most important — of whether the eurozone crisis is nearing its end.

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  37. Anti-gatunagem permalink
    25 Janeiro, 2013 01:19

    Um tiro, certeiro, em cada um destes maçons apaneleirados e o país melhorava logo muito. A corja que afundou o país só se satisfaz quando usar a crise que criou para instaurar a ditadura que lhes dê o poder total . Bando de filhos da puta.

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  38. Expatriado permalink
    25 Janeiro, 2013 01:30

    Caramba!!! JMF teve o condao de juntar aqui quase todos os marcianos….. juniores e seniores.
    .
    Desde a publicaçao do 1º manifesto dos descendentes marcianos, em Julho de 1921, que a mantra e’ a mesma.
    http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4482255
    .
    Entretanto construiram um muro que ja’ foi a’ vida….. e ninguem os convence desse facto historico.
    .
    Marcianos sebastianistas, e’ o que sao!!!!!

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  39. Portela Menos 1 permalink
    25 Janeiro, 2013 01:36

    continua a insistir, alguém um dia te dará troco 🙂

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  40. Pinto permalink
    25 Janeiro, 2013 02:10

    Para os frustrados com o bom desempenho do Governo do seu País, duas notas:
    1) A Grécia não regressou aos mercados
    2) Há uma outra boa notícia: o défice ficou abaixo do previsto.

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  41. A. Pereira permalink
    25 Janeiro, 2013 09:41

    Qual é o espanto? O que seria de esperar de alguém que, de fundador do CDS, passou a ministro do abominável Sócrates?

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  42. zeca marreca permalink
    25 Janeiro, 2013 10:11

    Anti-gatunagem
    Posted 25 Janeiro, 2013 at 01:19 | Permalink
    “Um tiro, certeiro, em cada um destes maçons apaneleirados e o país melhorava logo muito. A corja que afundou o país só se satisfaz quando usar a crise que criou para instaurar a ditadura que lhes dê o poder total . Bando de filhos da puta.”

    Está a falar do governo do Dr. Relvas, certo?

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  43. JDGF permalink
    25 Janeiro, 2013 10:49

    Acerca do ‘arraial’ montado à volta dos ‘regresso aos mercados’ convinha ler a tirada da agência de rating Fitch que afinal é um dos instrumentos do dito ‘mercado’ aonde fomos. http://www.tvi24.iol.pt/503/economia—economia/rating-fitch-divida-regresso-aos-mercados-riscos/1413276-6377.html
    Como aí se antecipa “será preciso um novo apoio financeiro e um novo programa”. O que a suceder deverá ser apresentado ‘à maralha’ como um novo ‘sucesso’ e um indicador de ‘confiança’ em Gaspar e no Governo.
    Começa a ser perceptível a estranha sensação que este Governo caminha de vitória em vitória até a derrota final. Pelo meio a ‘festança’.

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  44. 25 Janeiro, 2013 10:50

    O ministro Álvaro deve juntar as lérias de Penafiel aos pastéis de nata para exportação mundial!
    Oferecidas a JMF calavam uma boca suja!
    A ida aos mercados deixava de ser precisa.

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  45. AAA permalink
    25 Janeiro, 2013 12:20

    Tanta gente a falar sobre aquilo que não sabe.
    Fomos aos mercados. Pois fomos. Já lá tínhamos ido na semana passada com Bilhetes do Tesouro a 18 meses. E depois do resgate, já lá fomos dezenas vezes com prazos mais curtos.
    Porquê? Entre outros motivos, porque o dinheiro da troika não chega. Devia ter alargado mais os cordões à bolsa, mas não o fizeram.
    Então porquê este alarido todo com o regresso aos mercados? Por uma razão muito simples: porque desta vez o prazo a que pedimos dinheiro foi a 5 anos. E houve muita gente que nos quis emprestar dinheiro a esse prazo. Porquê? Porque acham que vamos pagar.
    Aumentámos a dívida? Claro, mas não foi por causa desta operação. Se não fosse com esta, seria com outra, Bilhetes do Tesouro, talvez. A razão porque vamos ao mercado é porque temos dívidas a pagar contraídas atrás. E temos que as pagar. é tão simples como isso.

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  46. Antonio Almeida permalink
    25 Janeiro, 2013 13:55

    Como o Soares por agora está calado, cabe ao Vira-Casacas Freitas do Amaral de o substituir !
    Olha que dois !
    Este Sr. que já vestiu CDS e PS, paraece agora “oferecer-se ao BE !
    Só temo é que lhe não abram a porta !

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  47. colono permalink
    25 Janeiro, 2013 14:29

    Neste país há um grupo de “politicos” que pura e simplesmente deviam ser exilados para as Berlengas… Tiveram todas as oportunidades para fazerem um país prospero e feliz… foram deputados, ministros, presidentes, secretários gerais de partidos… usufruiram de toda a casta de cargos… O que fizeram.???.. ou merd* ou enriqueçeram…

    Agora a culpa é dos outros… até nossa!

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  48. Duarte permalink
    25 Janeiro, 2013 14:46

    Que bom regressamos aos mercados.

    Rendimento social de inserção reduzido em 11,37 euros

    O acesso ao complemento solidário para idosos vai baixar a parir de 1 de Fevereiro. Fica agora estabelecido nos 4.909 euros anuais.

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  49. 25 Janeiro, 2013 15:08

    Freitas e Soares são os dois MAIS RESSABIADOS E FRUSTRADOS da atual política portuguesa.
    Coitadinhos.
    passa a vida a grunhir atoardas para alguém reparar q existem
    freitas não conseguiu ser PR….e votei nele em 1986
    soares, ainda pior,
    foi o PE
    foi a re PR
    foi a falta de rei sol em 2010
    é a consciência de chumbo com o FMI…1977 e 1983
    (embora em 1977 a culpa n fosse só dele, mas do MFA/PCP/BEs e escumalha semelhante…que roubou…ROUBOU..e destruiu a economia …das melhores do mundo…do estado novo)
    enfim
    coitadinhos
    tenhamos pena

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  50. 25 Janeiro, 2013 15:16

    por falar em MFA/PCPs/BEs e escumalha

    verdadeiros criminosos
    que ROUBARAM as economias do estado novo
    destruíram empresas que provocaram suicídios
    milhares fugiram dos mandados de captura em branco do OTELO
    para as vingançazinhas reles de víboras ressabiadas
    doenças depressivas com as manifs selvagens cheias de ódios e chantagens e ameaças
    ocupações selvagens de terrenos e empresas……..
    para falirem e os criminosos stalinistas deitarem as culpas ao capitalismo………

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  51. 25 Janeiro, 2013 15:19

    e mais as centenas ou milhares de acusações diárias contra os fááássschiiiistas
    e o fáááassschiiismo
    apesar de:
    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/quase_60_anos_depois_caritas_austriaca_ainda_agradece_a_portugal.html
    pq como sabemos
    solidariedade e ajuda aos mais pobres e necessitados NUNCA foi objetivo dos assassinos stalinistas e trotskistas e quejandos
    notícias como aquela eram motivo para prisão sem culpa formada nos tempos da pedra lascada do PREC……..

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  52. zeca marreca permalink
    25 Janeiro, 2013 15:23

    Sátiro, vocemercê esqueceu-se de tomar os comprimidos! Olhe que assim não o deixam sair da instituição para ir passar o fim de semana a casa.

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  53. Duarte permalink
    25 Janeiro, 2013 15:58

    Foi o tempo do grande terror. O prec um autentico morticinio

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  54. 28 Janeiro, 2013 18:48

    Pertinente, sim senhor.
    Sobre este tema, escrevi o seguinte:
    http://antologiadeideias.wordpress.com/2013/01/23/mercados-a-oeste/
    O Autor
    Antologia e Ideias
    blog: http://antologiadeideias.wordpress.com/
    facebook: https://www.facebook.com/antologiadeideias.wordpress
    e-mail: antologia.wordpress@gmail.com

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  55. 28 Janeiro, 2013 18:49

    …e vou partilhar na página do Antologia de Ideias, no FB.
    Autor

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