Desconstruir
«há muita preguiça e muito «medo ideológico» no debate público em Portugal, existem demasiados elefantes na sala e ninguém parece interessado em olhar para os ditos elefantes. Um país que não consegue debater o seu passado de forma fria e serena é um país que não conseguirá debater o seu futuro de forma adulta. Os nossos mitos históricos – que tento desconstruir no livro – estão relacionados com a nossa incapacidade para fazermos um debate sério sobre, por exemplo, a reforma do Estado, o futuro do país no Euro, etc. Há demasiada gente a pensar que a gritaria com muitos adjectivos pode substituir a argumentação.» Henrique Raposo numa entrevista ao Diário Digital a propósito do seu livro «História Politicamente Incorrecta do Portugal Contemporâneo – De Salazar a Soares». Vale a pena ler não apenas pelo propósito do Henrique – desconstruir muitas das verdades criadas pela propaganda – mas também porque se percebe que está aí uma nova geração que vê os protagonistas de forma muito mais dessacralizada .

O Raposo e a Matos são de ir às lagrimas
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Já dizia Napoleão “A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo”.
Não diria ‘mentiras’ mas ‘inverdades’. Por isso, trazer a História para o ‘palco ideológico’, como sugere a entrevista de Henrique Raposo, é muito arriscado porque a ‘História’ será eventualmente deformada por múltiplas ‘estórias’.
Ainda não li o livro mas chamou a atenção um facto que vi referenciado na imprensa. Trata-se da atitude perante a questão colonial por parte dos comunistas portugueses. Embora considere que o grande momento histórico ‘anti-colonial’ é a revolução americana (segunda metade do século XVIII), na verdade, o colonialismo e consequentemente as posiões anti-coloniais daí decorrentes só tem expressão política na Europa durante (e essencialmente após) a II Guerra Mundial. Pelo que esgrimir factos sobre posições acerca desta questão histórica (e política) referentes ao início do séc. XX, com a visão do presente, é distorcer a discussão.
Não existirão aqui ‘medos ideológicos’?
É o que falta descortinar…
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É curioso como Raposo acaba a entrevista :
“Sá Carneiro é … o James Dean da nossa política”
Falta saber que actores escolheria para Oliveira Salazar, Mário Soares e Álvaro Cunhal.
Já Cavaco é fácil comparar a Boris Karloff (Frankenstein)
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O James Dean da nossa politica.
…
Essa foi para matricula de honor. Nem a autora do post seria capaz de igualar metaforicamente algo assim com tanto entusiastico nivel…
hehe
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Ainda bem que apareceu alguem a tentar levantar a “neblina” que tenta esconder a Historia. Sao raros os que teem a coragem para tal, dada a “rolha” politicamente correcta que se impos na sociedade Portuguesa.
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Aqui fica mais um “brick on the wall” para ajudar a’ festa.
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https://sites.google.com/site/lancapatricia/home
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A ocupação permanente dos comentários deste blogue por tontinhos esquerdalhos que querem impedir qualquer debate, alguns piscosamente profissionais pagos com dinheiro dos impostos de todos, é uma clara manifestação dessa castração do debate.
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Anti-gatunagem (14:10)
A sua presunção piscosa está errada.
Profissional sou, mas não pago com os seus impostos.
Já pagas pelos seus impostos utilizo estradas, algumas esburacadas.
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Parece-me que anda por aqui raposa.
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A questão europeia é central, e muito se anda esconder debaixo do tapete para que os assuntos realmente importantes não sejam discutidos; Portugal teria toda a vantagem em sair do euro e talvez mesmo da união europeia, teria era que ter estadistas e não políticos de “plástico”.
Recomendo a leitura da entrevista que Adriano Moreira dá ao Jornal de Negócios e mais especificamente o que afirma sobre a plataforma continental e a redefinição do mar europeu.
É uma vergonha Portugal ter de ter autorização de Bruxelas par construir um barco de pesca que seja.
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Os portugueses vão ter de escolher pela verdade.
A verdade está em Salazar ou na maçonaria? É tempo de separar as águas e escolher o caminho certo.
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A verdade esta entre a opus dei salazarista beata e a maçonaria ?
E o povo pá ? ja so penso na guilhotina
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O povo, onde está por:
http://youtu.be/Jar5n5hxSP8
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HRaposo ?
A seguir HFMatos vai publicitar (porque já o leu) o livro de história de Fernando Rosas – Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar, edição Tinta da China.
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Hahahahahah !
E’ isto que a Helena Matos propõe para figura do novo intelctual de direita ? Um imbecil que começa por dizer que ha que “desconstruir” (palavra claramente inspirada do pior que nos legou a moda estruturalista na década de 70, até parece o P. Coelho a falar…) os grandes “mitos” criados artificialmente pelo PS e o PC, Cunhal e Soares, etc. et tal…
E que remata dizendo que o Sa Carneiro foi “o James Dean da politica portuguesa” ???!!!
Eu até considero desejavel aparecerem pessoas de direita inteligentes. Mas não estamos com certeza a caminhar para la. Se a Helena Matos quiser contribuir, sugiro que ela volte a militar na extrema esquerda e que leve com ela o tal de Henrique Repolho, ou Raposa, ou la o que é…
Assim talvez !
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