Talvez Requerino…
11 Março, 2013
Através do Bloco de Esquerda (onde se encontra sempre bons e giros fait-divers) cheguei a esta notícia de que em Espanha não se pode ter como nome próprio Lenine.
Evidentemente seria mais divertido e adequeado o leitor interromper aqui a leitura e passar directamente para as peripécias de D. Camilo e o baptismo do pequenito Liberto Camilo Lenine….
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Se regressou, informamos o estimado leitor que em Portugal também Lenine não pode ser nome próprio. Nem Rosa Luxemburgo. Nem Marx. Nem Estaline ou Guevara. É uma pena…Mas há muita escolha e para todos os gostos (ou sem ele).
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16 comentários
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BLASFÉMIAS 
Olá, Gabriel, espero que estejas bem!
Acho que vamos ter uma epidemia de «Chávez» nos próximos tempos. O registo, pelo menos em Espanha, deverá ser bem mais fácil.
Abç.,
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Mas pode dar hitler, mussoline, etc. giro não é?
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da brutal e escandalosa roubalheira à moda tuga ( que nem o Marx nem a Rosa teriam imaginado):
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da brutal roubalheira (II):
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da brutal roubalheita (III):
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da brutal roubalheira (IV):
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da ind rob-alheira C-inco:
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Eu que quer que lhe diga . Mais um registro de notariado que nao seja capaç de aceitar como válidos os nomes de Pedro e de Wilma e que nao vai ser nunca um registro a serio. Nao. Nao é…
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Em matéria de nomes com conotações político-religiosa, ainda é imbatível o (real!) Staline de Jesus.
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“Mas pode dar hitler, mussoline, etc. giro não é?”
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Qual é a diferença?
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Em tempos conheci um senhor já velhote que se chamava Benito Mussolini.
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Gaspar é que nao vai haver nos próximos tempos.
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A RTP2 passou há uns meses os filmes de D. Camilo, designadamente, este que Gabriel Silva refere. Gostei de rever.
Mas, Gabriel, entre Lenine, para homem, e Cátia Vanessa, para mulher, a diferença de gostos não é assim tão grande.
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Penso que o ponto em questão não é não se poder batizar um recem-nascido como Lenine. É (se for verdade o que diz o artigo) os imigrantes da América Latina chamados “Lenine” terem que mudar de nome se se naturalizarem espanhóis.
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Lembra-me a triste história do José Merda que não pôde mudar o nome para António Merda.
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Então, aqui fica uma pequena anedota:
Quando um japonês quis registar o filho nascido em Portugal, não conseguiu que o Registo aceitasse nenhum dos nomes que queria.
Em compensação, foram-lhe propostos vários outros, “normais”, mas ele, por sua vez, rejeitava-os todos.
Atrapalhado, o funcionário pensou… pensou… e preparava-se para propor mais um («Bem, então sugiro…»), quando foi interrompido pelo japonês que, com um aberto sorriso, anunciou: «Está bem, aceito Sugiro!»
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