Separar das águas
18 Março, 2013
O bail-in em Chipre reduziu significativamente o número de pessoas que acha que os bancos devem falir em vez de ser salvos pelo contribuinte. Acho que não tinham percebido que a falência de um banco implica perdas para os depositantes.
29 comentários
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@JoaoMiranda: como é que os banqueiros levam os bancos à falência?
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Enquanto os bancos não falirem os banqueiros andarão sempre de mãos dadas com os políticos a lixar as populações. Ou os bancos vão á falência quando têm administrações incompetentes e corruptas ou as pessoas pura e simplesmente evitam os bancos e o dinheiro papel dos políticos.
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O liberal-intervencionista Joao Miranda cada vez surpreende menos.
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O bail-in em Chipre reduziu significativamente o número de pessoas que acha que os bancos são mais seguros que os colchões.
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O bail-in em Chipre reduziu significativamente o número de pessoas que acha que o mercado bancario se auto-regula sem intervenção das autoridades estatais.
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o caso do Chipre fez aumentar exponencialmente o número de pessoas que acham que nunca se deve meter dinheiro num banco e que os bancos devem ser relegados para o banco de trás da sociedade , lugar de donde nunca deveriam ter saído . é mais isto JM. passei a estar acompanhada por buerere de gente na minha aversão à banca :))
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E o Chipre fica muito longe de Portugal?
Será o nosso vizinho e havera que ir pondo a remolhar aqieles que tenham barba?
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Quando um banqueiro leva um Banco à falência,
objectivamente está a roubar os depositantes.
Mas é claro que chamar ladrão ao banqueiro é uma blasfémia.
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A única conclusão aceitável é:
– que o estado tem de pagar as suas dividas aos bancos.
– que a regulação bancária deve ser muitíssimo mais forte
– que não devem ser os bancos comerciais a financiar os estados
– que os estados devem ser financiados em operações de curto prazo (despesa corrente) pelas receitas reais de impostos
– que as operações do estado de medio e longo prazo (despesa de investimento) devem ser garantidas directamente por bancos centrais ou bancos de desenvolvimento (BEI) e não através da banca comercial.
– que a banca comercial se deve limitar a emprestar dinheiro a privados.
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Os depositantes não podem ter nada a ver com o assunto.
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Rb
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João Miranda, o defensor oficioso do gabinete de Astrologia do mago Gaspar, de novo em acção propalando dislates.
Teremos aí um curso de Economia por correspondência?!
O JM não deve ter percebido que os depósitos dos não-accionistas estão protegidos e seguros por lei.
Não estudou o capítulo dos bancos seguradores?!…
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Caro Wall Streeter,
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Qual seguro? Faz ideia do montante envolvido?
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hehehe
Para o JM reflechir no dia de hoje; Os islandeses estao a brincar por nao ser chipriotas, por nao falar em euros ou por nao ter uma dona que mande neles chamada Merkel?
Ademitese que todas as afirmaçoes nao sejam incompativeis entre si…
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Sem dúvida, mas pelo o que precebi o Triunvirato vai emprestar dinheiro aos bancos e Governo cípriotas, e em contrapartida exige que os depósitos sejam taxados. Por isso não é bem uma falência a sério.
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Guillaume Tell,
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É uma falência soft. Se não fosse o bailout os depositantes perderiam muito mais.
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JM, já se esqueceu do nome do Banco que não se deixou falir poucos dias após a falência do Lehman Brothers?!
Sim, esse mesmo, que deixou Wall Street em pânico e os fez pedir à Reserva Federal uma intervenção sem hesitações, já que estavam por lá segurados 50% do sistema financeiro ocidental…
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Wall Streeter,
Os bancos devem falir, como qualquer empresa.
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Concordo que os bancos não devem falir, sempre concordei. Espero que os banqueiros sejam todos condenados pelos crimes económicos que cometeram e fiquem o resto das suas vidas nas prisões (pagas pelos contribuintes, obviamente).
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Oh Piscoiso, nao foram bem os banqueiros cipriotas que roubaram os depositantes: foi o estado grego que o fez. Foram os governos intervencionistas dos PASOC e da ND, que foram, sucessivamente, endividando mais o pais, contanto com banqueiros – como os cipriotas – para lhes comprarem as dividas, que lhes alimentaram “o estado social”. Por isso, tenha cuidado a quem chama ladroes, porque parece-me que sao mais os seus camaradas papandreous e quejandos que correspondem a essa definicao…
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PMH (12:53)
Essa dos camaradas foi ao lado.
De resto referi-me aos banqueiros em geral e não especificamente aos cipriotas.
E continuo a chamar ladrões dos depositantes, aos banqueiros que levam os bancos à falência.
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Existe efetivamente um seguro de depósitos, mas é meramente residual e julgo rondará os € 20.000,00 per capita
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«E continuo a chamar ladrões dos depositantes, aos banqueiros que levam os bancos à falência.»
Hitler começou com menos que isto. A censura dos Rothschild e acabou no Holocausto.
Cuidadinho com esta gente.
R.
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Razao tem Rui a. quando diz
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“Infelizmente, o estado foi somando erros sobre erros, durante muitos anos, na forma como foi lidando com os cidadãos e nas expectativas que lhes criou sobre o modo como deviam conduzir as suas vidas: confiando sempre na existência de direitos económicos inalienáveis, que o estado lhes garantiria caso lhes falhassem. Desgraçadamente, um modelo social paternalista, imobilista e inimigo da produção e da responsabilidade individual com anos e anos de consolidação, …….”
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referindo-se a Portugal mas o mesmo diagnostico aplica-se a Chipre, Grecia, Espanha e outros que ainda hao-de vir…..
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Aos bancos não basta a longa e difusa conversa à volta da regulação.
Os bancos devem ser ‘rigorosamente vigiados’ (sim, vigiados), frequentemente auditados por organismos externos e independentes e os gestores bancários altamente (implacavelmente) responsabilizados (civil e criminalmente).
Esta a lição da actual crise financeira que ninguém quer interiorizar. E, mesmo assim, podem surgir problemas.
Não é preciso demonstrar porque se defende a discriminação da actividade bancária, pelo menos para os portugueses. Para nós, basta o exemplo de V. Constâncio que ‘permitiu’ os casos BPN, BPP e o que falta aparecer e foi ‘chutado’ para o topo da hierarquia do banco central europeu…
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João Miranda,
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Justamente os depositantes “deveriam” perder mais, ou dito de outra forma, deveria ser aos bancos de assumirem por completo o bail-in, o que levaria provavelmente a uma medida parecida a esta, mas ao menos a responsabilidade de um eventual falhanço seria mais limitado e poderia-se delimitar mais correctamente as devidas responsabilidades e indemnizações. Assim ajudam os bancos, vão ter de desviar a riqueza dos outros para os salvar e se tudo ir para a falência todos ficarão sem nada ou com menos de certeza, sem possibilidade de serem indemnizados.
–
Bom, eu sei que o senhor não é a favor de salvamentos operados pelo Estado, o meu comentário é mais para a “posteridade”, para o pessoal não andar a dizer que os liberais-só-querem-é-salvar-os-bancos.
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Lá está a filosofia do rato. Os impostos são para bons/maus dependendo dos intervenientes. E as voltas que eles dão….
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Ó miranda… e que raio é que este assalto às contas dos depositantes no Chipre tem que ver com a baboseira que aqui escreve?
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Acho curioso o discurso do pessoal à esquerda e à direita, e como se dizem coisas sem o mínimo de senso.
Hoje até já ouvi dizer que os Cipriotas deviam fazer como os Islandeses e colocar os bancos ao serviço o povo!
Oh abençoados idiotas, enquanto no Chipre se fala em 10% dos depósitos, na Islândia desvalorizaram 40% a moeda. O estranho é que muito socialista ainda assim anda a ter orgasmos mentais com a revolução islandesa!
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Impressão minha ou passou tudo ao largo do principal?
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O principal problema é cortar as asas de quem empresta dinheiro a quem não deve: os administradores, os banqueiros ou seja lá quem estiver a mandar nas instituições bancárias. Se a intenção é não provocar crise sistémica com falências em catadupa então o Estado ao dar dinheiro deveria retirar a propriedade a seus donos e reprivatizar os mamutes.
Da maneira que está sendo feita a coisa o aviso é o seguinte: empreste-nos dinheiro (ao governo) que nós sempre arranjamos maneiras de pagar. Essa gente tem de perceber que podem perder o que tem.
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Deixem lá a treta que se o banco falir os depositantes perdem o dinheiro, há uma coisa chamada seguro de depósito que o João Miranda propositadamente não refere….O que parece que os bancos e o João Miranda ainda não perceberam é o contrário, os depositantes podem fazer falir o banco…
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