Um novo modelo
El presidente del Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, ha advertido de que el plan de rescate acordado para Chipre representa un nuevo modelo para resolver los problemas de los bancos de otros países miembros. Es decir, hacer una quita a los ciudadanos que tengan depósitos ahorrados. (no El Mundo).
O modelo até pode fazer sentido: é melhor uma insolvência parcial, com um corte das aplicações acima de € 100.000,00 (“depósitos não garantidos”), do que a falência total (com perdas maiores) ou o resgate com dinheiro dos contribuintes. Mas o modelo talvez seja um bocadinho contraditório com aquilo que a Eurozona andou a dizer e a fazer nos últimos anos e, dependendo do que vai acontecer aos accionistas e outros credores (obrigacionistas, p. ex.), pode ser também contraditório com as regras clássicas de graduação dos créditos em caso de insolvência.

Sim, tudo o que dizes é verdade.
Muda o modelo. Mas é bom que seja efectivamente real mudado para todos os bancos da eurozona, não pode haver mão dos contribuintes de uns países a salvar os seus e outros não.
Não me parece que se respeitem as regras clássicas de graduação dos créditos em caso de insolvência, mas não se trata de um insolvencia total não é?
Poderá haver fuga de capitais para outras praças em que o investidor sinta que a mão do contribuinte estará por baixo? Poderá haver destruição rápida da credibilidade de todo um sector bancário que se constitui como o principal sector económico de algumas regiões/países, e potencial efeito bola-de-neve? Temo portanto pela imprevisibilidade da medida. No entanto, parece que os tempos não estão para previsões…
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Amanhã os comentários dos Bancos Centrais e das Agências de Rating responderão a algumas destas perguntas.
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Bancos…agora descartáveis?
Serão os bancos que conhecemos, ainda necessários?
Entre os seus depositantes e entre os depositantes com mais de 100 mil euros,
terão todos, todos, ali a totalidade dos seus capitais?
Ou seja, em contas pessoais ou de empresas,
tais rendimentos não estarão localizados num qq offshore?
Ora se tais capitais foram transferidos para tais contas,
para quê os bancos que conhecemos?
Que utilidades, para além dos pequenos depósitos,
senão a tarefa de encaminhamento de capitais e fortunas para o paraíso?
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Utilidade…da insolvência?
Talvez acordar de vez os depositantes.
E levá-los a responsabilizar mais e melhor,
os ilustres bancários que fizeram chegar esses bancos
ao fim do plano inclinado.
Que medidas e consequências, para tais prendados bancários?
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Acredito que o novo sistema seja virtuoso: no fundo não é mais do que pôr os ricos a pagar a crise, solução que a esquerda costuma reivindicar, o que contraria frontalmente os que andam por aí a dizer que os neo-liberais tomaram conta das politicas da eurolândia. Mas tanta virtude, provávelmente fará sair dos bancos europeus quantidades de dinheiro inimagináveis, obrigando muitos deles a falir e a fechar as portas, e nestes casos temos de perguntar o que é que vai acontecer às poupanças inferiores a 100 mil euros. Porque dizer que elas estão garantidas, até eu faço; o pior é arranjar o dinheiro para pagar as “garantias”!
Fontes geralmente bem informadas, dizem que em certos paraísos fiscais, já há bancos a aumentarem as instalações para albergar os euros que lá vão chegar às carradas.
Pobre Europa, ao que isto chegou; tão longe já vai o slogan “Europa connosco”, quando o Mário Soares nos garantia que podiamos viver descansados, porque eles, os europeus, iam pagar as nossas contas. Afinal…
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Pobre Europa, ao que isto chegou….
clone de alentejano,
Em cima culpas a esquerda em baixo…Pobre Europa, ao que isto chegou…EM QUE FICAMOS??? Sabias que os que criticavam os comunas á 20 anos atras estão agora a dar-lhe razão??? Não vales um centimo furado
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Russos arrependidos de não terem escolhido o BPN:
http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1589040
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E dizem que salvaram o Chipre.
Prevê se uma quebra de PIB de 30%
Desemprego elevadíssimo
Com amigos destes.
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impressionante, quanto dinheiro vai sair de Portugal com esta medida!!!??? já havia muito…Portugal deve sair imediatamente da União Europeia!!! ou então deve exigir que a circulação de capitais para outros países seja taxada a um valor de impróprios para que se desloquem para o Norte da Europa…rotativas a trabalhar já!!!
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e para cá os senhores do conselho europeu (não do conselho da UE…) não olham, deixando o sr. Salassie a lamentar-se sózinho?
.
http://psicanalises.blogspot.pt/2013/03/o-preco-da-electricidade-e-das.html
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isso até resultará se bloquearem antes de tudo os off-shores europeus, goste ou não o reino unido (ilha de jersey). O Conselho Europeu pode. Se quiser. Depois se irá aos outros fora da Europa. Ou se não se fôr impedem-se os investimentos a partir desses paraísos fiscais fora da europa. O Conselho Europeu pode. Se quiser. E até o Obama não dirá que não. Ficarão os ingleses a berrarem sózinhos…
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uma pergunta!e responsáveis não há???????????????????
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Cansa este clima de histeria permanente… Vejamos, não foram as redacções que constantemente passaram ideias como “os bancos é que devem pagar a crise”, ou então, que “os ricos” é deviam suportar a austeridade? Pois bem, quando um País, no caso o Chipre, prefere adoptar medidas que vão nessa linha (10% do património financeiro acima de 100.000 €) afinal parece que esse caminho, em vez de representar uma solução, é sinónimo de caos, de líderes irresponsáveis, blá, blá, blá… diz que é a “Era da Informação”.
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/03/do-jornalismo-histerico.html
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seguramente que isto dos banqueiros nunca falirem irá acabar de certeza … poderá demorara mais ou menos tempo … o tempo do crony- capitalismo estoirar …. e voltarmos ao capitalismo que já provou ser o único sistema capaz de produzir valor para todos desde que queiram trabalhar !
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Duas perguntas:
1ª – Quem tenha 99999,99 euros fica (depois do “saque”) com mais dinheiro do que quem tenha 100000,01?
2ª – Quem tenha, p. ex., 500 mil euros, mas repartidos ‘criteriosamente’ por 6 bancos, fica a salvo?
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medinaribeiro,
é difícil arranjar informação fidedigna no meio do mar de artigos de opinião com preconceitos ideológicos e artigos muito breves, mas penso que a única lógica é taxa a retirar é calculada só sobre o montante depois de descontados os 100.000
p.ex. no seu exemplo o sr. com 100.001 ia ser descontado de 30% * 1
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