desastre à vista
Se ainda o ignorasse, o governo ficou hoje a saber quem é o verdadeiro chefe da oposição.
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Se ainda o ignorasse, o PS ficou hoje a saber quem é o verdadeiro chefe dos socialistas.
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Hoje, a política portuguesa ganhou um momento raro de clarificação.
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Os portugueses ficaram a saber que têm duas opções de governo pela frente.
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Uma, a de José Sócrates, que considera que a «austeridade» não é uma fatalidade provocada pelo passado, mas uma opção livre do actual governo.
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A outra, do governo em funções, para quem a «austeridade» resulta da situação em que José Sócrates deixou o país e das imposições feitas pelos nossos credores.
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Algo me diz que os portugueses escolherão, num prazo relativamente próximo, o primeiro caminho, e que, para chegarem a essa escolha, o CDS desempenhará um papel semelhante àquele que o PCP e o Bloco tiveram na queda do governo anterior.
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Leitura complementar: regressar ao que nunca se deixou.

Vós que ora
aqui entrais deixai
fora toda a esperança
dante, o inferno,
em citação de sócrates,
para dizer que este governo
é o que fez, nos retirou toda a esperança …
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é que isto da austeridade é uma chatice! grande Sóquinhas, agora filosofo.
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Os tugas escolhem o 1º caminho, a volta do bandalho, mas os “mercados” e os donos da massa que é precisa para manter a vidinha desafogada e com pouco trabalho vão encarregar-se de dar um choque de realidade aos 1ºs e o 2º… Portanto, tudo como dantes. Não, tudo pior que antes!
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isto ja está a aquecer 🙂 cds, seus comunas irresponsaveis. so por isto, tiro o meu chapeu ao socras. fica provado q à direita é mais meninos/as mesmo qd ja ha rugas e cabelos brancos
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entretenham-se a discutir sócrates, foquem-se no passado e assim distraem o pessoal do mal que este governo de tragédia nacional está a levar a cabo; vá, consolidem, consolidem as culpas!
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Narrativa de Socrates:
Eu tinha um plano para salvar o pais mas os malandros dos partidos chumbaram o meu plano e veio a catástrofe. Eu queria mas nao me deixaram
Narrativa do Bloguista e de Passos
Eu tinha um plano para salvar o pais, mas veio o Sócrates , o CDS e o tribunal constitucional e nao me deixaram
Alguem consegue ver as diferenças?
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não são estes cretinos que vão determinar o futuro, nem outros parecidos com eles.
Consta que a criançada não vai continuar por muito mais tempo a dar espectáculo.
Vem aí mão muito forte para pôr os protetorados incluindo a espanha na ordem.
Não vão ver tanques, nem baionetas nem cravos. Não é preciso.
Vejam chipre e façam por acordar. Até à próxima primavera vai ser sempre a descer.
Em início de 2014 é o fim do sonho idiota de que podíamos ser um país civilizado.
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Grandola Vila morena o povo é quem mais ordena.
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Este post é a prova
Por mera vaidade pessoal e ambição desmedida , Sócrates vem fazer um frete a direita, neste momento particularmente difícil para o governo. Vem descentrara o debate politico das desastrosas políticas deste governo, para centra o debate na culpa de quem conduzido Portugal a esta situação.
Mera vaidade de um homem medíocre e perigosamente sedento de poder. Claro que o Ps de Seguro vai perder muito com isso.
Tenho esperanca que o povo portugues nao queira mais saber desta historia do passado e se concentre em derrubar este governo de destruicao nacional.
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Desastre, sim, mas não é por isto http://lishbuna.blogspot.pt/2013/03/1-fraquinho-fraquinho.html , é por outro motivo: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/03/blog-post_28.html
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A propósito da entrevista de hoje do Sócrates recomendo a leitura ou releitura de
Lendas e Narrativas de Alexandre Herculano
A narrativa abóbora é particularmente interessante
Resume assim
A Abóbada é uma das Lendas e Narrativas de Alexandre Herculano. Localiza-se no ano de 1401, tendo por assunto a construção do Mosteiro da Batalha, mais concretamente, a construção da abóbada da casa do capítulo do Convento, pelo arquitecto Afonso Domingues, que a delineou, e que, apesar de cego, a concluiu, depois das obras terem sido entregues ao arquitecto Huguet e de este não ter conseguido o seu intento.
A lenda está dividida em cinco capítulos: O Cego, Mestre Huguet, O Auto, Um Rei Cavaleiro, O voto fatal.
Segundo esta lenda, Afonso Domingues quis morrer na célebre sala, em cumprimento de um voto fatal, embora não sem antes concluir com a célebre frase: “A Abóbada não caiu, a abóbada não cairá!”
Alexandre Herculano que, além de insigne escritor, foi também um notável historiador, conhecia um relato mais antigo que o inspirou. Na sua História de S. Domingos, de 1623, Frei Luís de Sousa regista uma história que os frades da Batalha então contavam: a abóbada da casa do capítulo fora levantada por três vezes; das primeiras duas vezes, caiu com grande perda de vidas, ao serem retirados os cimbres; da terceira, o rei mandou chamar, de várias prisões do reino, criminosos sentenciados a penas pesadas, com o compromisso de os libertar, caso a abóbada não os consumisse.
Herculano acrescentou um ponto a este conto, distinguindo o arquitecto português do estrangeiro, num momento de afirmação nacionalista da cultura portuguesa.
Na verdade, sabe-se hoje que a abóbada da Casa Capitular não é da autoria de Afonso Domingues, mas sim de Huguet, tendo podido ser, eventualmente, reconstruída por Martim Vasques pois acredita-se que a lenda tenha um fundo de verdade. in Mosteiro da Batalha
Estamos hoje na situação dos criminosos do reino chamados pelo rei para erigir a terceira abóbora depois da incompetência de Huguet, Martim Vasques, Afonso Domingues.
Agora é só mudar os nomes.
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Falando de coisas serias recomendo a leitura deste texto do Mec.
Este texto de Miguel Esteves Cardoso já tem uns dias, mas merece ser lido por quem não o conheça e por isso aqui fica. As histórias contadas na primeira pessoa têm por vezes mais força do que cem digressões genéricas.
«Se não fosse o NHS – o sistema de saúde do Reino Unido, onde nasceram, muito prematuramente, as minhas filhas – elas não teriam sobrevivido. Elas devem a vida ao NHS. E eu devo-lhe o amor e a alegria de conhecer a Sara e a Tristana, para não falar no meu neto, António, igualmente devedor, mais as netas e netos que aí vêm.
Se não fosse o SNS (Serviço Nacional de Saúde) eu teria morrido em 2005, com uma hepatite alcoólica causada unicamente por culpa minha. Seria também coxo, quando me deram uma prótese para anca.
E, sobretudo, teria morrido, se o SNS não me tivesse dado o antibiótico caríssimo (Linozelida) que me salvou do MRSA assassino que me infectou durante a operação.
Se não fosse o SNS, a Maria João, o meu amor, estaria morta. Se não fossem o IPO e o Hospital de Santa Maria, pagos pelo SNS, ela não estaria viva, por duas vezes.
Sem a NHS e o SNS, eu seria um morto, sem mulher, filhas ou netos. Estaríamos todos mortos ou condenados à inexistência.
Não é difícil chegar à conclusão, atingida desde os meus dezanove anos, de que as melhores ideias de todas são a social-democracia e o Estado-providência: não tanto no sentido ideológico como na prática.
A nossa família e as nossas famílias só existem e podem existir se não tiverem morrido. Damos graças aos serviços nacionais de saúde – a esse empenho ideológico e caríssimo – que nos tratam como se fizéssemos parte deles.
Devemos as nossas vidas a decisões políticas tomadas por outros.»
Público, 23 de Março de 2013
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Não contei as vezes que ele usou a palavra “narrativa”, mas algo me diz que nos próximos dias (semanas) teremos a narratologia da narrativa (o comentário político, 7 dias por semana), a teorização, os princípios e dinâmica da narrativa à acção (oposição ao governo por parte do CDS, as remodelações), e a metanarrativa (decisão do TC, queda do executivo).
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Oh gente amedrontada! Gente desonesta, gente covarde! O homem esteve calado dois anos, disseram TUDO o que quiseram dele sem oposição, fizeram e aconteceram. O Sócrates dá uma estrevista (uma!), em dois anos (dois) e os meninos já estão com medo que ele ganhe o país de novo! O Sócrates é ainda maior do que eu pensava! Ah ganda Sócras!
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Um país (des)governado por gentinha e gentalha : Portugal.
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Socras !!
Porrada na laranjada !
Andam que nem baratas tontas…
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Por falar em ‘narrativas’ covém esclarecer um facto, real, que condicionará as futuras ‘narrativas’.
Nem Sócrates é capaz de as fazer de maneira isenta e contextualizada com a História, nem o Governo de Passos Coelho se libertará da imagem de a ter ‘conspurcado’ com meias-verdades, ditadas por uma visão ideológica que (ainda) pretende ocultar.
Todas as circunstâncias que rodearam a ‘crise política de 2011’ obedeceram a estratégias que nunca foram cabalmente ‘desmontadas’, dissecadas e explicadas.
E, ontem, apesar do clima se adensar no seio de uma Europa em pré-convulsão, continuou-se a ‘esgravatar neste caminho de ‘ocultação’ (da realidade) e de diversão (paroquial)… sem conseguir disfarçar que o ‘desastre’ eminente tem múltiplos responsáveis (e não um único como tem revelado a ‘narrativa oficiosa’).
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O que os portugueses devem saber, é que Coelho e Sócrates são duas faces da mesma moeda e que os seus propagandistas não hesitam em deitar mão ao alarmismo e à mistificação para atingir os objectivos.
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ninguém passa nem segura este Socrates!
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Vê Rui, ainda dizem que a RTP não faz serviço público! Numa só noite clarificou grande parte do panorama político nacional.
Agora sabemos que temos duas opções: a continuação da austeridade, acreditando que vamos pagar a dívida, sem nunca a pagarmos; ou a continuação da austeridade, com um sorriso na cara, sabendo que nunca vamos pagar a dívida e efetivamente não a pagando. A primeira opção é a do centro direita (PSD/CDS-PP) e a segunda é a do centro (PS/PSD). Sócrates não será de novo primeiro-ministro, é demasiado inteligente para isso. Poderá ser presidente (na verdade não tenho dúvidas disso), um presidente que influencie nos bastidores tudo o que o governo faça, mas nunca voltará a ser primeiro-ministro.
O que me deixa mais chateado no meio de isto tudo é que daqui a uns anos vou ter de votar para a presidência. Presumindo que nessas eleições assistimos à disputa entre o candidato do PS (José Sócrates) e o do PSD (outro qualquer, provavelmente muito menos inteligente, se julgarmos pelo antecessor Cavaco Silva),e há uma segunda volta entre esses dois, eu fico numa má posição. Ou voto no candidato que o meu partido manda votar (o Sócrates), em nome de uma união da esquerda contra a direita, ou voto em branco (indo de encontro àquilo que considero a opção que considero correta, sem jogos políticos), ou voto no candidato da direita (indo contra os meus princípios, algo que só aconteceria se o Sá Carneiro não tivesse morrido e se estivesse a candidatar à presidência). Não sei mesmo o que fazer, mas tenho tempo.
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Calma, André! Nem toda a gente de direita está condicionada por interesses e lógicas clientelares; nem toda a gente de esquerda faz o mesmo jogo. Infelizmente, estamos num país onde a principal trincheira tem que ser a da honestidade.
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Sócrates, e bem, mandou tudo para o Cavaco!
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Passos e Seguro precisam de 20 anos de cursos na Sorbone para serem comunicadores ao nível de Socrates. Independentemento do que Sócrates pretenda comunicar…
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Sócrates pôs o dedo na ferida e acertou em cheio no alvo: foi a ganância de poder do PSD que optou por sacrificar o país à Troika e ao FMI ao invés da opção pela solução mais suave decorrente do PEC 4.
Chistine Lagarde já na altura tinha revelado a sua estupefacção pelo chumbo do PEC 4, que segundo ela tinha sido cuidadosamente elaborado pela Alemanha, França e Portugal no mais elevado interesse deste último.
Ferreira Leite disse o mesmo por outras palavras, mas os «jovens lobos do relvado», sedentos de poder, mandaram o bom senso e o interesse de Portugal às urtigas.
Agora finjam-se surpreendidos se Sócrates for o próximo PM…
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Das duas opções que apresenta, a primeira está mais de acordo com a realidade.
É um facto que a austeridade aumentou no actual governo. Esta é a realidade.
Dizer que a austeridade actual deriva do governo anterior é o mesmo que dizer que se o governo anterior se mantivesse não havia esta austeridade. Conversa fiada.
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Algo me diz que os portugueses escolherão, num prazo relativamente próximo, o primeiro caminho, e que, para chegarem a essa escolha, o CDS desempenhará um papel semelhante àquele que o PCP e o Bloco tiveram na queda do governo anterior.
Rui finalmente considera que foram todos canalhas para o País
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“Desastre à vista”
(O) desastre (já estava anteriormente) à vista.
Poderá agora ser mais violento? Talvez. Aguardemos.
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Será como rui a. diz e que Sócrates tem mesmo a ideia de voltar à política ativa? No imediato parece-me estranho. Ele disse que não, o que me faz pensar que sim. Mas sabendo ele que não é tido como muito verdadeiro, arriscaria uma mentira imediatamente desmentida?
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A ideia de parar imediatamente com a austeridade é um pouco louca. Nesta altura, se calhar nem aliviada poderá ser, tendo em consideração os falhanços nos resultados do governo atual, claro.
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O desmentido que ele fez sobre a sua vida em Paris, se ele falou verdade, mostra o jornalismo de sarjeta que temos. Era necessário mentir para criticar Sócrates? Ele não tem o suficiente para poder ser criticado sem as supostas invenções do CM (e de outros)?
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Ah! Acabei de ouvir Catroga a comparar Sócrates a Vale e Azevedo.
Qualquer coisa vinda de Catroga põe-me a pensar imediatamente o contrário. É como se fosse Vale e Azevedo a dizê-lo.
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CAVACO AFUNDOU ! Passos Coelho emigra para Paris !
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«Será como rui a. diz e que Sócrates tem mesmo a ideia de voltar à política ativa? »
Mas já lá está, caro Fincapé!
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Eu referia-me à ação pura e dura, caro rui a. Para Sócrates, uma entrevista ou a “comentadoria” semanal é o jogo do agarra e ele é mais wresteling (com tudo o que o wresteling implica, claro). Mas no imediato tenho algumas dúvidas. Não sei. Não lhe vi qualquer resquício de humildade, ponderação ou autocrítica. Se tivesse visto, pensaria que ele vinha para a ação a curto prazo. De qualquer forma, com ele a vingança serve-se morna. Mais quente do que fria.
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Sócrates lembra aqueles lideres dos países dó 3º mundo, para os quais o “mundo civilizado” olha de soslasio, por saber que o apoio popular de que beneficiam se baseia, em larga medida, em charlatanismo.
Isto só funciona em democracias débeis e sociedades com um longo caminho a percorrer em termos de cultura democrática e cidadania. A entrevista de ontem e alguns comentários que hoje se ouvem “no café”, só veio recordar que Portugal se econtra mais perto de uma dessas sociedades, do que com as dos países do centro e norte da Europa (com quem nos gostamos de comparar…).
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/03/sobre-as-peticoes-manifestacoes-e.html
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Está a esquecer-se de uma coisa: o dinheiro acabou. A fonte secou.
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