Antecipando reacções
3 Abril, 2013
Se o TC votar pela inconstitucionalidade do Orçamento, lançar-se-ão foguetes pela retumbante vitória do Estado de Direito, de Abril, da Democracia, do legado civilizacional do modelo social; se votar pela constitucionalidade, teremos berraria certa pela ignóbil cedência às inadmissíveis pressões do governo e do grande capital que o sustenta.
Seja qual for a decisão, no day-after, com este ou com outro governo, com esta ou com outra Constituição, haverá que cortar biliões na despesa pública. Não os 4 que foram anunciados, mas certamente alguns mais. Ou seja, continuará a austeridade. Por este ano e pelos vindouros, até as contas públicas se equilibrarem.
13 comentários
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Com politicos competentes não era preciso
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Perante uma remodelação será a mesma reacção.
De resto, há muito que o TC está a ser fortemente pressionado para chumbar e ninguém se preocupa.
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Se o governo se dignasse rapidamente a cortar TODAS as despesas supérfluas que existem em vez de andar a colocar austeridade num país sem dinheiro talvez conseguisse equilibrar a despesa com a receita e não aumentar mais o défice e a dívida. Infelizmente, por motivos que os amigos do PSD lá deverão saber, o governo não tem muito interesse em deixar de favorecer um pequeno grupo de privilegiados. É pena é que muitos desses também já estejam a perder muito dinheiro graças à austeridade, mas certamente que o objetivo do governo é perder o apoio daqueles que (ainda) os mantêm no governo.
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A Culpa é do Botas.
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E “Seja qual for a decisão, no day-after, com este ou com outro governo, com esta ou com outra Constituição, haverá que cortar biliões na despesa pública”, como assim nas mordomias dadas às empresas das parcerias, que escandalizam e a mesma troika aconselhou este governo que lhes recomende vergonha na cara, que lá vão tomar no c…
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E eu só vos digo, o País vai de carrinho, vai, vai de carrinho o País …
que assim é que é .
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Santo Deus , ainda duvidam que há inconstitucionalidades graves e injustiças p.e. tratar por igual o verdadeiro reformado com o trapalhão reformado !…
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Dentro das ‘questões sem alternativas’, só falta afirmar que o TC não deve dispôr da alterntiva de apreciar o OE…
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As inconstitucionalidades são inevitáveis, os Srs. juízes vão limitar-se a fazer uma escolha política da “inconstitucionalidade” a sancionar.
Obviamente, ninguém pretende uma “guerra de gerações”, mas o conflito de interesses é evidente e este problema que rodeia as pensões só se resolverá com bom senso. Façam o seguinte raciocínio: considerem um cidadão “A”, na casa dos 60 anos, versus, um cidadão “B”, na casa dos 40.
Cidadão A: mediante os descontos no valor de X efectuados ao longo da sua carreira contributiva, este cidadão adquiriu o direito de uma pensão no valor Y.
Já o cidadão B, que ao longo da sua carreira contributiva – porque a REALIDADE assim obriga e porque, entre outras coisas, terá de garantir os direitos que (supostamente) a Constituição consagra ao cidadão A -, descontará 2 vezes X, mas terá apenas direito a uma pensão de valor Y/2.
Os cidadãos A e B, são tratados em pé de igualdade e justiça? Esta discriminação objectiva é constitucional?!
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/03/expectativas-constitucionais-vs.html
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rendas de energia, ppp`s, submarinos, “empréstimos” à banca privada, bpn, juros usurários dos empréstimos, dívida não-auditada … LR pode juntar mais algumas “gorduras” ?
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Abril vai finalmente fechar as portas que abriu à quase quarenta anos , o povo ,vai facilmente aperceber-se dos destroços que a corrente de ar provocou.
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A nossa sorte é que os famosos “4” não são “biliões”, como no texto se presume.
Segundo a norma a que Portugal aderiu, “1 bilião” é “1 milhão de milhões” e não “mil milhões” (o billion anglo-saxónico).
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Medina Ribeiro,
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Existem duas escalas de quantificação de números superior a 10^9. A escala longa é usada na Europa Continental, e um bilião é 10^12. Os países árabes, os países do antigo Pacto de Varsóvia e os anglo-saxónicos, o Brasil e a Indonésia usam a escala curta, onde um bilião é 10^9. O Reino Unido usou a escala longa até 1974, ano em que adoptou a escala curta.
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Apenas para clarificação.
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