Tem côdea …
4 Maio, 2013
Henrique Monteiro, do Expresso, é capaz de ser um dos comentadores mais sensatos que por aí anda. Mesmo sendo dos mais sensatos, suponho que seja dificil resistir à tentação de estar contra o governo, mesmo quando o governo toma uma boa decisão. A 15 de Abril, Henrique Monteiro reconhecia que “um corte na despesa é mesmo indispensável“. 15 dias depois, após o anúncio de cortes, vem dizer que agora é tarde e cortes com estes gajos a malta não quer, queixando-se que os cortes criam desânimo e recessão. Pois …
12 comentários
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Basta! A França e a Holanda receberam mais facilidades do que aquilo que pediram.
http://psicanalises.blogspot.pt/2013/05/basta.html
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João Miranda, leu o que eu li? Ele não critica as medidas do governo:
“. .. a equiparação dos funcionários públicos aos privados, o apelo ao consenso e a ideia de que as medidas estão em aberto e poderiam ser discutidas seriam percecionadas pela maioria dos portugueses como positivas.”
as medidas “produzirem tecnicamente um corte efetivo (e não temporário) na despesa do Estado, aliás, o primeiro grande corte na despesa”
“O problema não é a medida, porque não haverá equilíbrio das contas sem haver cortes na despesa do Estado (e a maioria da despesa do Estado são salários e prestações sociais)”
O que ele critica é que o facto de ter esperado 2 anos para fazê-las vai levar a que as medidas (segundo ele, certas) não tenham o impacto desejado. E isso é de facto culpa do governo
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Claro. Elogia as medidas mas critica quem as tomou. Elogiar quem tomou as medidas violaria a regra essencial do comentário político português: nunca elogiar o governo de Passos Coelho, mesmo que ele tome uma boa medida.
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O problema é que as medidas anunciadas nao sao cortes na despesa do estado.
O que foi anunciado foram impostos e cortes nos rendimentos dos contribuintes .
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Esses rendimentos são despesa do Estado, Duarte.
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As pessoas percebem muito bem. Só que……não querem que nada mude! É assim há milhares de anos! Basta ler a História do Mundo para perceber que alterar o “status quo” seja do que fôr só lá vai à força! Infelizmente! E Portugal não foge à regra! Por outro lado já alguém se lembrou de perguntar aos Críticos (políticos, comentadores, etc.etc. etc. ) se têm o cheque para emprestar ao Governo Português? Se têm, façam o favor de avançar e emprestar o dinheiro ao País. Se não têm…….calem-se por favor e deixem trabalhar quem está a TENTAR, repito, TENTAR resolver o probelma da FALÊNCIA de Portugal!”Falência: Situação declarada pelo tribunal em que se encontra um comerciante,uma empresa, etc…, por quebra ou cessação de pagamentos e por falta de condições para saldar as suas dívidas” – Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa – Verbo 2001″. Há alguma palavra que não entenderam?
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Porque será que são já poucos os que defendem esta gente com contornos de gangsters que nos governa?!…
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Cada vez mais pessoas percebem que o problema desse governo é uma mera questão de credibilidade.
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O boneco-ventríloquo da república:
Marques Mendes anuncia reunião do Conselho de Estado (Expresso)
Marques Mendes diz que Cavaco vai convocar os conselheiros e considera o pacote do Governo “uma bomba política e social” mas acha que Portas não se demite já.
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Passos agora tem razão: ninguém como ele nos últimos 15 anos conseguiu fazer tanto estrago no país.
Passos: «Governo fez em dois anos o que ninguém fez nos últimos 15» (Renascença)
O primeiro-ministro insiste na necessidade de entendimento sobre a reforma do Estado. Num encontro com militantes sociais-democratas em Pombal, este sábado à tarde, Pedro Passos Coelho insistiu nos bons resultados conseguidos até aqui.
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Consequente da presente política de Passos & Cia:
«Do outro lado da crise há um número cada vez maior de pessoas obrigadas a viver na rua. No último ano terá triplicado o número de sem abrigo e mendigos em Lisboa, mas não há dados oficiais. Só na Estação do Oriente, há noites em que dormem dentro da gare, mais de cem pessoas.»
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Que alguém dê uma côdea a este governo…
Depois do rocambolesco episódio da «TSU», eis que chega a sequela: «TSU 2», agora em versão thriller para pensionistas.
No 1º episódio tivemos um picaresco PM a anunciar ao país (15′ antes da bola da nação!…) uma medida cujo fecho, afinal, não estava acordada dentro do governo. O PR, no seu usual estilo Pilatos, fez de conta que nada aconteceu. Por bem menos (e bem!) foram dadas guias de livre marcha a outros governos.
Agora repete-se a anedota num 2º episódio onde se esperava que ao menos anteriores vícios graves tivessem sido evitados. Mas não: mais do mesmo!… O PM volta a anunciar ao país um novo pacote de austeridade (para evitar um 2º resgate, diz o inapto PM!…), mas uma vez mais verifica-se que tal pacote não está verdadeiramente fechado e acordado dentro governo! Atrever-se-á também, o PR fantasma de Portugal, a novamente plagiar Pilatos, e dar o sinal definitivo ao país que já opera como um ex-presidente?!…
Aguardemos…
Neste país da falta de decoro e, sobretudo, da falta de decência no exercício dos mais altos cargos institucionais da nação, já nada me surpreende verdadeiramente.
O país avança para uma gangrena evidente, mas o PR lembra o médico que tem pavor a sangue e por isso descarta qualquer hipótese de amputação…
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