Co-adopção

Sou fã de Proudhon, que criou o termo “mutualismo”.
Mas também aprecio Gibran neste texto:
“Seus filhos não são seus filhos. São os filhos e filhas da Vida desejando a si mesma. Eles vêm através de vocês mas não de vocês. E embora estejam com vocês, não lhes pertencem. Vocês podem lhes dar amor, mas não seus pensamentos, Pois eles têm seus próprios pensamentos. Vocês podem abrigar seus corpos mas não suas almas, Pois suas almas vivem na casa do amanhã, que vocês não podem visitar, nem mesmo em seus sonhos. Vocês podem lutar para ser como eles, mas não procurem torná-los iguais a vocês. Pois a vida não volta para trás, nem espera pelo passado. Vocês são o arco de onde seus filhos são lançados como flechas vivas. O arqueiro vê o alvo no caminho do infinito, e Ele curva vocês com Seu poder, para que suas flechas possam ir longe e rápido. Deixem que o seu curvar-se na mão do arqueiro seja pela alegria: Pois mesmo enquanto ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que é firme.”

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Um dia ainda vai compreender o real interesse dos Estados nas pessoas, já para não falar da histórica justificação familiar para as vastas proles no campesinato pretérito.

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“A co-adopção de crianças é o processo pelo qual se mutualiza um ser humano.” Poderia ser assim, se os seres humanos não estivessem já mutualizados… para o pior. Por exemplo, para o pagamento das asneiras dos políticos, dos banqueiros, da UE e, pessoalizando, até do senhor Barroso.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/merkel-acusa-barroso-troika-serem-os-culpados-da-austeridade

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