excluidos, desempregados, sem casa, não-cidadãos à luz dos princípios dos políticos no poder, também se devem queixar do desconforto da obra do espanhol, uma vez que fazem dos espaços da gare o seu espaço para sobreviver.
Diria que o arquitecto fez a casa e competia ao proprietário tratar do mobiliário e da decoração adequados.
A primeira vez (e única) que passei por lá, aquilo era só paredes, comboios e gente como baratas tontas.
Dois apontamentos.
Se a obra tivesse a assinatura do Siza Vieira, Fernandes estava e ficava muito caladinho.
Já alguém se preocupou com o Pavilhão de Portugal que desde a Expo está completamente ao abandono e segundo especialista não serve para nada?
Pois é.
Abandonado e mal feito
Que aquela pala idiota, aberta a norte e sul, é um sítio ótimo para apanhar correntes de ar. A coisa é tão estúpida que ao fim da tarde, quando o sol de Lisboa é divinal, nao entra lá uma nesga.
Esse é outro que só faz trampas mas cuja fama é alimentada por razoes estranhas. O melhor mesmo, ainda mais que aquela casa de chá abandonada, é a obra do Chiado, em que fez uma cópia integral daquilo que existia antes.
O “cavalo de ferro e os seus atrasos” iam-me dando cabo do coração, embora já há algum tempo. Havia um total desprezo pelos passageiros, não sei se ainda há. Um dia pus-me a berrar de uma janela para o tipo da bandeira e ele depois pôs o comboio a andar. Deu resultado dessa vez, só que não é coisa do meu feitio. Foi desespero.
Se ainda há?
Ainda em Janeiro era uma pouca vergonha.
Tinha de sair das aulas às 12h40 para estar em entrecampos na jorna às 13h20.
Em dias de não greve era raro existir comboio a hora certa.
Os que iam para St. Apolónia então eram suprimidos dia sim dia sim.
O único que escapava era o que ia para Sintra.
Dias de greve (dois dias por semana mais ou menos) nem para Sintra nem para St. Apolónia nem para lado nenhum. Chapéu.
Uma palhaçada, portanto.
R.
Um dia, para além de um jornal, escrevi para a CP. O problema era que o atraso sistemático não me permitia apanhar uma ligação de autocarro. Veio uma resposta simpática… e estúpida a dizer:
1. que não tinham serviço combinado com a empresa dos autocarros;
2. que estavam a alterar horários e que melhoraria a situação.
Conclusões:
1. o atraso para eles não interessava; o que interessava era não terem serviço combinado;
2. a alteração aproximou o horário da chegada do comboio do horário da partida do autocarro; nunca mais apanhei o autocarro.
———
Por isso, gosto muito de comboios, mas abomino a CP e o comportamento de quem praticamente a boicota.
Hoje viajo menos de comboio. Às vezes até Lisboa, pouco mais.
Então e aquele telheiro para ir até ao Vasco da Gama! Quando chove não apanha uma gota.
Mas o tal Calatrava não foi só por cá que fez disso. Parece que mesmo por Espanha as obras não funcionam para aquilo que estavam previstas.
Os arquitectos e outros projectistas estão-se nas tintas para os utilizadores (as pessoas que pagam as obras mas que não lhes passam directamente os cheques). Na instituição onde trabalho, há que percorrer enormes distâncias entre um determinado edifício e outros, por terem sido colocados muros cuja única função é não permitir a utilização do caminho mais curto, sem benefício estético. E há um enorme desrespeito pelos passageiros do metro de Lisboa, que nas estações mais recentes são obrigados a um percurso absurdamente longo entre as carruagens e a zona de bilheteira.
Sempre que lá passo faço a mim mesmo esta interrogação ” quem foi a besta que concebeu uma estação como esta ?”.
O Sr. Calatrava pode saber fazer rabiscos muito bem para lindas catedrais modernas. Nunca deve ter viajado de comboio. Deve viajar sempre de avião, em classe executiva; ou então de carro, com motorista.
Há por lá umas esplanadas interiores onde não se consegue ler, tão escuras se encontram. E aquelas bilheteiras, próprias de um apeadeiro de uma qualquer linha regional…
Nuno Crato fez, há tempos, a crítica mais certeira:
Numa gare como esta, o objecto mais importante (a seguir aos comboios…) é o relógio, que deverá estar bem visível – e de todo o lado, ou em vários exemplares sincronizados.
Lembro-me de ter lido, por alturas da abertura da Gare, que Calatrava a pretendera assim mesmo, pois uma estação, sendo um lugar de passagem, deveria ser inóspita e não confortável (palavras dele). Felizmente que mais tarde colocaram as protecções para abrigar um pouco mais do vento e da chuva os passageiros.
A plataforma da Gare do Oriente, é feia e desconfortável. Quente no Verão e fria no Inverno.
Com tantos e tantos milhões ali enterrados, seria de esparar, no mínimo, que não chovesse em cima dos passageiros, ou que houvesse bancos em número suficinete para esperarem a chegada do comboio com algum conforto.
Enfim… Mais uma mariquice de arquiteto, nada funcional e que nos custou couro e cabelo…
LOL
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excluidos, desempregados, sem casa, não-cidadãos à luz dos princípios dos políticos no poder, também se devem queixar do desconforto da obra do espanhol, uma vez que fazem dos espaços da gare o seu espaço para sobreviver.
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e muito melhor está agora que fizeram salas de espera (cabines) junto aos acessos às linhas de comboio
sedimentei ali uma pneumonia que me deixou de cama
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Outro que não gosta da rainha de inglatera
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Diria que o arquitecto fez a casa e competia ao proprietário tratar do mobiliário e da decoração adequados.
A primeira vez (e única) que passei por lá, aquilo era só paredes, comboios e gente como baratas tontas.
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Dois apontamentos.
Se a obra tivesse a assinatura do Siza Vieira, Fernandes estava e ficava muito caladinho.
Já alguém se preocupou com o Pavilhão de Portugal que desde a Expo está completamente ao abandono e segundo especialista não serve para nada?
Pois é.
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Abandonado e mal feito
Que aquela pala idiota, aberta a norte e sul, é um sítio ótimo para apanhar correntes de ar. A coisa é tão estúpida que ao fim da tarde, quando o sol de Lisboa é divinal, nao entra lá uma nesga.
Esse é outro que só faz trampas mas cuja fama é alimentada por razoes estranhas. O melhor mesmo, ainda mais que aquela casa de chá abandonada, é a obra do Chiado, em que fez uma cópia integral daquilo que existia antes.
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Já lá rapei algum frio e vento. Mas ficar bonito não é contraditório de ficar prático. Neste caso deveria ser complementar.
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Algum?
Porra.
O pior daquilo é mesmo o cavalo de ferro e os seus atrasos.
De resto é uma obra faraónica e deslocada.
Monte de cimento descarnado.
R.
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O “cavalo de ferro e os seus atrasos” iam-me dando cabo do coração, embora já há algum tempo. Havia um total desprezo pelos passageiros, não sei se ainda há. Um dia pus-me a berrar de uma janela para o tipo da bandeira e ele depois pôs o comboio a andar. Deu resultado dessa vez, só que não é coisa do meu feitio. Foi desespero.
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Se ainda há?
Ainda em Janeiro era uma pouca vergonha.
Tinha de sair das aulas às 12h40 para estar em entrecampos na jorna às 13h20.
Em dias de não greve era raro existir comboio a hora certa.
Os que iam para St. Apolónia então eram suprimidos dia sim dia sim.
O único que escapava era o que ia para Sintra.
Dias de greve (dois dias por semana mais ou menos) nem para Sintra nem para St. Apolónia nem para lado nenhum. Chapéu.
Uma palhaçada, portanto.
R.
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Um dia, para além de um jornal, escrevi para a CP. O problema era que o atraso sistemático não me permitia apanhar uma ligação de autocarro. Veio uma resposta simpática… e estúpida a dizer:
1. que não tinham serviço combinado com a empresa dos autocarros;
2. que estavam a alterar horários e que melhoraria a situação.
Conclusões:
1. o atraso para eles não interessava; o que interessava era não terem serviço combinado;
2. a alteração aproximou o horário da chegada do comboio do horário da partida do autocarro; nunca mais apanhei o autocarro.
———
Por isso, gosto muito de comboios, mas abomino a CP e o comportamento de quem praticamente a boicota.
Hoje viajo menos de comboio. Às vezes até Lisboa, pouco mais.
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Então e aquele telheiro para ir até ao Vasco da Gama! Quando chove não apanha uma gota.
Mas o tal Calatrava não foi só por cá que fez disso. Parece que mesmo por Espanha as obras não funcionam para aquilo que estavam previstas.
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Os arquitectos e outros projectistas estão-se nas tintas para os utilizadores (as pessoas que pagam as obras mas que não lhes passam directamente os cheques). Na instituição onde trabalho, há que percorrer enormes distâncias entre um determinado edifício e outros, por terem sido colocados muros cuja única função é não permitir a utilização do caminho mais curto, sem benefício estético. E há um enorme desrespeito pelos passageiros do metro de Lisboa, que nas estações mais recentes são obrigados a um percurso absurdamente longo entre as carruagens e a zona de bilheteira.
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ah e tal mas o arquiteto ganhou um premio….. e é bonito….
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Sempre que lá passo faço a mim mesmo esta interrogação ” quem foi a besta que concebeu uma estação como esta ?”.
O Sr. Calatrava pode saber fazer rabiscos muito bem para lindas catedrais modernas. Nunca deve ter viajado de comboio. Deve viajar sempre de avião, em classe executiva; ou então de carro, com motorista.
Há por lá umas esplanadas interiores onde não se consegue ler, tão escuras se encontram. E aquelas bilheteiras, próprias de um apeadeiro de uma qualquer linha regional…
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Nuno Crato fez, há tempos, a crítica mais certeira:
Numa gare como esta, o objecto mais importante (a seguir aos comboios…) é o relógio, que deverá estar bem visível – e de todo o lado, ou em vários exemplares sincronizados.
Na Gare do Oriente não se vê um único!
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Lembro-me de ter lido, por alturas da abertura da Gare, que Calatrava a pretendera assim mesmo, pois uma estação, sendo um lugar de passagem, deveria ser inóspita e não confortável (palavras dele). Felizmente que mais tarde colocaram as protecções para abrigar um pouco mais do vento e da chuva os passageiros.
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O sr. Rio Fernandes deve gostar é da javardice de Coimbra B ou de Campanhã… A única estação digna desse nome na linha do norte é Aveiro.
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Susbcrevo por inteiro esta posição.
A plataforma da Gare do Oriente, é feia e desconfortável. Quente no Verão e fria no Inverno.
Com tantos e tantos milhões ali enterrados, seria de esparar, no mínimo, que não chovesse em cima dos passageiros, ou que houvesse bancos em número suficinete para esperarem a chegada do comboio com algum conforto.
Enfim… Mais uma mariquice de arquiteto, nada funcional e que nos custou couro e cabelo…
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