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Baixa do IRC e credibilidade

23 Maio, 2013

Já aqui tinha dito que não haverá descidas de IRC no curto prazo pelo simples facto de que isso faria aumentar o défice sem aumentar a confiança dos investidores. Estes desconfiariam sempre que a descida de IRC seria de curto prazo. E com razão. Qualquer descida de IRC, para ser eficaz, requer uma prévia consolidação orçamental, o regresso aos mercados e o afastamento de cenários de default e saída do euro. Não se pode andar a dizer por um lado que vamos descer o IRC para atrair investidores e por outro que temos que sair do euro para ser competitivos. Nem se atrai novos investidores ao mesmo tempo que se ameaça fazer default aos anteriores investidores. As duas estratégias são incompatíveis. É também impossível ter uma estratégia credível de atracção de investimento através da redução de IRC se o Partido Socialista não estiver comprometido com essa estratégia. Ninguém investe num país apenas até às próximas eleições. Também não faz sentido pedir a queda de um governo maioritário e com apoio parlamentar com o objectivo de travar a consolidação orçamental e logo a seguir pedir investimento estrangeiro em Portugal.

69 comentários leave one →
  1. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    23 Maio, 2013 11:04

    Este governo está a conseguir o impensável: transformar por governação à vista este país num cemitério económico de longo prazo.

    Parabéns?!…

    E tomou o Lobo Xavier as intenções do governo como sérias…

    Se o arrependimento curasse…

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    • licas's avatar
      licas permalink
      23 Maio, 2013 12:23

      Se os *wishful thinkings* se realizassem como os * milagres*
      televisionados do IURD , então , já o PS+PCP+BE estariam
      coligados e a governar *forever* .

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  2. M. Miranda's avatar
    M. Miranda permalink
    23 Maio, 2013 11:16

    Parece-me correta a opinião do João Miranda: ninguém vai investir enquanto não estiverem asseguradas as condições que julgue mínimas para o fazer, condições essas que incluem além da fiscalidade, a eficácia da justiça e da administração e a estabilidade política e social. E isto também abrange os próprios investimentos públicos porque o Estado para os realizar precisa de ir procurar o dinheiro onde o houver isto é, precisamente, aos investidores.

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  3. manuel's avatar
    manuel permalink
    23 Maio, 2013 11:22

    e se o governo começasse a governar ,em vez de andar a cortar nas pessoas e nas empresas e a transformar o país num grande deserto.Eu reitero começando pelo governo:redução da frota de carros ,redução das despesas em telemóveis e representação,redução dos vencimentos dos ditos”especialistas”; poder local:fim de todas as empresas municipais ,redução do nº de câmaras.Poder central: redução do nº de deputados para o mínimo constitucional,redução do orçamento do P.R.,redução das fundações- é preciso fazer mais- ,redução dos subsídios às associações,extinção de todos os observatórios,redução das duplicações na administração do estado(institutos,polícias,,etc)privatização de todo o SEE. Redução do restante parque automóvel , imposição tecto salarial(mas sem excepções) no sector estatal ,tecto nas reformas .Relativamente ao crescimento, parece que os alemães vão começar a tratar disso, estou mais descansado ,pois o sr gaspar só agora percebeu a espiral recessiva.

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    • A C da Silveira's avatar
      A C da Silveira permalink
      23 Maio, 2013 11:38

      O que eu gostava mesmo é que alguém me explicasse o que é isso de “uma espiral recessiva”. Toda a gente fala disso, mas não explica o que é. Assim que perceber de que é que estão a falar, começo logo a adoptar “medidas para o crescimento da economia, e para a criação de emprego” , seja lá isso o que for.
      Entretanto fico à espera dos cheques do Schauble, não vá o Diabo tecê-las…

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      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        23 Maio, 2013 14:05

        Significa Alexandre que toma-se as medidas, a recessão acontece, as receitas do défice baixam, e não se atinge as metas.Depois mais medidas, a austeridade agrava-se, e os resultados pioram.Que foi o que aconteceu.Mas alguns conmo Alexandre, não gostam que se fale nisso, vá se- lá saber porque…

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      • A C da Silveira's avatar
        A C da Silveira permalink
        23 Maio, 2013 14:26

        O caro anónimo, tá enganado: a recessão não começou com “as medidas”, leia-se troika, começou um ano antes das “medidas”. Porque se não fossem as medidas, se calhar tinhamos uma recessão muito mais acentuada, lá para os 8 ou 9%, e um desemprego próximo dos 30%. Nunca tinha pensado nisso? se calhar é porque não passa no telejornal, não é?
        Quanto ao resto, eu cá falo de tudo, até de futebol, e sou do Sporting, imagine…

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      • anónimo's avatar
        anónimo permalink
        23 Maio, 2013 14:38

        Esquece-se que as medidas estão a ser tomadas desde 2010, quando o ps estava no governo., dai que a recessão tenha começado logo ai.
        Mas agorta vou lhe explicar uma coisa: Existe a curva de laffer.Também porventura saberá que a nossa carga fiscal está a rebentar pelas costuras.
        Houve aumentos do iva e do irs.Essas medidas provocam menos consumo, e quanto mais altas forem, menos consumidores existirão, menos empresas existirão.É uma bola de neve Alexandre.
        Mas vamos supor que tem razão ai: como explica então que as receitas tenham caido, em vez de aumentado no ano passado? Porque é que houve renegociação das metas do défice de 4,5 para 5, ed depois de 5% para 5,5,e que mesmo sem despesas extraordinárias, tenham ficado em 5,8? Acha que foi mesmo mero azar, sem explicações concretas?

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      • A C da Silveira's avatar
        A C da Silveira permalink
        24 Maio, 2013 00:07

        Você ainda não percebeu o que é um ajustamento da economia? o consumo diminuiu porque grande parte era financiado por divida, e isso é insustentável. É claro que as receitas fiscais tinham forçosamente de baixar.
        A carga fiscal é alta? mas os portugueses são os que menos tempo têm de trabalhar para pagar os seus impostos. A partir de 6 de junho é dinheiro em caixa.
        E o estado social é pago com o quê? com o dinheiro dos alemães?

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  4. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    23 Maio, 2013 11:23

    Se ficar o bicho come, se fugir o bicho pega.
    .
    O governo não baixa o IRC por causa da alegada consolidação orçamental. O governo não consolida as contas públicas porque não baixa o IRC.
    .
    Eu penso que o governo podia perfeitamente requalificar os seus ministros num qualquer curso de agronomia onde pudessem aprender que, para colher o que quer que seja, têm que semear primeiro.
    .
    Não sei, parece-me bem. Semear e colher um acordo com o PS, neste capitulo fiscal, parece-me perfeitamente tranquilo e tranquilizador para os investidores, nacionais e estrangeiros.
    .
    Se este governo não consegue convencer ninguém (ou não quer convencer) a um compromisso fiscal, então mais vale fazer o que diz o pai de PPC.
    .
    A verdade é uma só. Se a produtividade do trabalho melhorou um cagagésimo, na prática os aumentos de impostos mais do que compensaram aqueles ganhos.
    .
    De que vale fazer um esforço dantesco (com resultados praticos inglórios) em melhorar os custos unitários do trabalho e a seguir carrega nos impostos empresariais?
    .
    É tirar de um lado e meter pelo outro.
    .
    A bota não bate com a perdigota.
    .
    Rb

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  5. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    23 Maio, 2013 11:31

    Quantos anos serão necessários até que as cabeças duras compreendam que o aumento das taxas de impostos não resultou em maior encaixe fiscal?
    .
    Rb

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    • JoaoMiranda's avatar
      JoaoMiranda permalink*
      23 Maio, 2013 11:36

      Consegue explicar porque é que a receita fiscal subiu este ano?

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      • YHWH's avatar
        YHWH permalink
        23 Maio, 2013 12:22

        Absoluta ou relativa?…

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      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        23 Maio, 2013 14:07

        Porque houve uma maior eficácia da parte da direcção geral dos impostos, na captura de receitas fiscais.E talvez porque insistiu-se este ano na fiscalidade directa.Como falharam no iva, decidiram o assalto á carteira: aumentou-se o irs

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  6. tric's avatar
    tric permalink
    23 Maio, 2013 11:32

    credibilidade da Europa Judaica!! Nicles…Credibilidade da Assyria-Syria…Milenar…
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=oQH62CoD_Tw
    .

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    • licas's avatar
      licas permalink
      23 Maio, 2013 12:31

      Continuado apoiante da *terra rasa* a que o Bassar al-Assad
      condenou o seu país só porque se acha ser o Pachá da Turquia,
      Senhor Absoluto e irremovível . . .

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  7. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    23 Maio, 2013 11:35

    Concordo com esta analise do JM.
    A descida do IRC, que deve ser sempre um objectivo estratégico da governação, não deve ser agora uma prioridade. Mesmo e sobretudo para certo tipo de investimentos ou sob certas condições.
    Como diz o JM, neste momento a consolidação orçamental é muito mais importante para a credibilidade do pais e para promover o investimento produtivo do que uma qualquer descida pontual e limitada de impostos sobre as empresas, numa fase em que não estaria garantida nem a sustentabilidade nem a continuidade desta descida.

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    • rr's avatar
      23 Maio, 2013 14:16

      Existe curto ou longo prazo? Talvez.Mas,não nos deixemos cair na relativização das ideias politicas, através do “tempo” e das circunstãncias.e em pragmatismos excessivos.Não existe esquerda de curto prazo e esquerda de longo prazo, como liberalismo de curto ou longo prazo.Existe só as ideologias, convicções.E a sua importância são moldadas por si mesmas.São boas ou más por si mesmas,não através do tempo,lugar e circunstãncias.

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    • rr's avatar
      23 Maio, 2013 14:19

      BTW: em relação ao outro post, concordo com a sua análise do salário minimo.Sou da opinião, que os governo devem intervir para baixar ou eliminar, não para aumentar.Porém,os preços dos produtos e das infra-estruturas(telefones,energia etc) não se ajustaram á queda de remunerações.

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      23 Maio, 2013 15:30

      rr : “Existe curto ou longo prazo?”

      Ja ha muito que reparei que para si na economia tudo se passa como se não existissem !…..

      rr : ” [] Não nos deixemos cair na relativização das ideias politicas, através do “tempo” e das circunstãncias.e em pragmatismos excessivos. Não existe esquerda de curto prazo e esquerda de longo prazo, como liberalismo de curto ou longo prazo.Existe só as ideologias, convicções.E a sua importância são moldadas por si mesmas.São boas ou más por si mesmas,não através do tempo,lugar e circunstãncias.”

      Desculpe a franqueza e a rudeza deste meu comentario, mas isto que diz aqui em cima, para além de serem meras generalidades, para além de não ter nada a ver com o assunto, é um verdadeiro concentrado de disparates !
      Então não acha que as ideias devam ser relativizadas em função da época e das circunstancias ? Não devem ser ou devem ser em função do que ?!…
      O que é isso de “pragmatismo excessivo” ? Pragmatismo é não ficar pelas meras ideias abstratas e desligadas da realidade concreta, é precisamente validar ou não as ideias em função da sua aplicabilidade pratica. O pragmatismo nunca é “excessivo”. Quando muito pode ser insuficiente.
      Quem senão o rr fala de “esquerda e liberalismo de curto prazo ou de longo prazo” ? O tempo é uma dimensão inerente a qualquer realidade, sem excluir a economica, não é nem “de esquerda” nem “liberal”. Pode é ser levado em conta de diferentes maneiras e em diferentes graus pelas diferentes correntes de pensamento.
      Então acha que “as ideologias” “são boas ou más por si mesmas, não através do tempo,lugar e circunstãncias” ? Não sera antes o contrario ? As ideologias (seria melhor falar em “teorias”) são melhores ou piores na medida em que as suas explicações e soluções se adequam ao tempo e às circunstancias da realidade concreta.

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      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        23 Maio, 2013 16:13

        Não tem mal a rudeza, faz parte do debate politico.
        Efetivamente não sou um crente na influencia temporal.Para dar um exemplo, se uma determinada reforma não se consegue fazer no curto prazo devido ao medo de certos poderes corporativos, então não se percebe porque há de ser feita no futuro, se esses poderes se manterem.
        Outra coisa: seguindo a sua premissa, se aumentar impostos ajuda na consolidação,no curto prazo, então não se vê porque é que deixará de ser assim no longo prazo, Seguindo a sua lógica,como é que então se mantinha as contas equilibradas sem os impostos no atual nivel?
        Quanto ao pragmatismo, um exemplo simples: vou a um restaurante, quero comer carne, mas só há peixe.Se eu não gostar de peixe, não vou come-lo pela mera razão de não haver carne ou uma receita vegetariana
        Ultimo paragrago: A questão é que a liberalização e a descida de despesa sempre foram melhores do que o aumento de impostos.E não se esqueça que os impostos servem para financiar a despesa.A despesa só existe porque os contribuintes existem.Caso contrário, é atirar dinheiro para um buraco.O capitalismo sempre foi mais adequado do que o capitalismo.É melhor tomar banho do que ficarmos sujos..E a prova disso é que as nações governadas pelo comunismo/socialismo, falharam sempre, na ordem inversamente proporcional ás nações ocidentais.

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      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        23 Maio, 2013 16:15

        Só uma correcção: para ser mais especifico, pode haver alguma diferença entre o curto e prazo, mas não total

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      23 Maio, 2013 16:04

      rr (23 Maio, 2013 14:19) : “BTW ” (salario minimo e preços dos outros bens e serviços)

      Folgo em ver que estamos de acordo sobre este assunto do salario minimo. Pelo menos quanto aos principios e à analise.
      Repare que eu não defendo uma qualquer intervenção do governo para fazer baixar os salarios nominais do sector privado (com a excepção do salario minimo, que é administrado). O mercado de trabalho deve funcionar o mais livremente possivel e os salarios devem ser aqueles que o mercado determina, mais baixos, mais altos ou estaveis consoante os casos.
      O que sempre disse é que tudo levava a pensar que, em resultado da rigidez do mercado de trabalho e da existencia de uma procura artificial de certos tipos de trabalho em resultado das politicas publicas despesista e intervencionistas, o salario médio, em particular em sectores de bens e serviços não transaccionaveis, estivem demasiado elevados, criando assim desequiibrios sectoriais e prejudicando assim a competitividade das empresas, sobretudo nos sectores de bens transaccionaveis.
      Esta constatação tem-se vindo a confirmar com o processo de ajustamento em curso e os salarios médios teem vindo a descer. Até onde e até quando, em que sectores de actividade e categorias profissionais, é algo que ainda é cedo para perceber completamente.

      Relativamente aos outros preços, como ja disse anteriormente, o importante é que exista a maior concorrencia possivel nos respectivos mercados. Assim sendo, os preços variarão em função das condições de mercado, sem intervenções do governo.
      No caso particular de certos bens ditos “naturais”, onde a existencia duma entidade de regulação se justifica, o governo deve garantir a independencia desta entidade e a transparencia dos mecanismos de fixação dos preços.
      De um modo geral, a diminuição dos salarios médios em certos sectores pode igualmente favorecer baixas de certos preços relativos.

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      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        23 Maio, 2013 16:18

        O problema é que existe falta de concorrencia nesses sectores.Não digo todos, mas as energias «é um caso paradigmático.Assim como no sector das telecomunicações

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  8. Bagulho Caracoleta's avatar
    Bagulho Caracoleta permalink
    23 Maio, 2013 11:36

    Já não vai dar… o fim aproxima-se e os ajustes de contas também! Preparem-se…

    Em Berlim, Gaspar é recebido com as honras de embaixador alemão competente

    Não há derrapagens orçamentais em Portugal e já foram vistos extraterrestres no Entroncamento. O resultado público do recolhimento de Vítor Gaspar em Berlim, no regaço do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, é mais ou menos idêntico ao do recente Conselho de Estado: a realidade não aparece no comunicado final.

    Gaspar foi a Berlim receber o que lhe é impossível obter em Lisboa: mimo e apoio. Isso já não lhe dão os seus pares – dos ministros do PSD aos do CDS, já para não falar no deputado candidato a Gaia e anti-magrebinos, Carlos Abreu Amorim. O nosso desastre colectivo é que Vítor Gaspar será um excelente embaixador alemão em Lisboa – e quando vai à capital do império, Berlim, é recebido com honras de dignitário competente para as funções em que foi investido –, mas não é um ministro português das Finanças. Entre o alemão e o português, o ministro ficou “lost in translation” – perdido na tentativa de tradução de duas línguas mutuamente intraduzíveis.

    A declaração de Wolfgang Schäuble segundo a qual em Portugal “não existem derrapagens orçamentais” e que Portugal é um caso de sucesso “no ajustamento a que está a proceder” revela uma ideologia assassina que está a ser responsável pelo processo de implosão da Europa e cujos estilhaços já começam a chegar à Alemanha, sujeita neste momento a uma estagnação económica. Já ninguém tem dinheiro para comprar Volkswagens no Sul – embora o “Jornal de Negócios” tenha revelado ontem que as vendas de BMW continuam pujantes, a provar que Portugal continua a ser uma das sociedades mais desiguais da Europa. Talvez tenha sido a notícia da estagnação alemã a forçar Berlim a vir agora culpar a Comissão Europeia pela insanidade dos programas de ajustamento. Mas se há insanidade de todos os lados – Comissão Europeia, Berlim, FMI –, Vítor Gaspar faz parte da conspiração dos insanos. O problema de Gaspar é que não é um ministro das Finanças em confronto com uma tríade de assassinos económicos. Ele próprio, criado no espírito de Frankfurt, é um assassino económico. E, por isso, não é de estranhar que, ao mesmo tempo que elogia o “bom amigo” Schäuble pelos bons ofícios prestados à desagregação social do país, elogie também os técnicos quadrados da Comissão Europeia, intoxicados em folhas excel: Gaspar acha “injustas” as críticas à Comissão Barroso que “se têm focado nos indicadores estruturais”. Se fosse Ferreira Leite, ao menos gritava.

    Ana Sá Lopes (Jornal i)

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    • licas's avatar
      licas permalink
      23 Maio, 2013 12:36

      Está tudo doido . . . menos a Ana Sá Lopes.
      É como aquela que elogiava o filho soldado num desfile militar:
      vejam só, estavam todos de passo trocado, menos o meu filho . . .

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      • Estou a ver...'s avatar
        Estou a ver... permalink
        23 Maio, 2013 13:59

        Exactamente… todos, todos mesmo… menos o licas!

        Grande argumento…

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    • A C da Silveira's avatar
      A C da Silveira permalink
      23 Maio, 2013 13:27

      Esta sra Ana Sá Lopes faz tanta ideia de que é que está a falar, como deve perceber de lagares de azeite. Por isso é que o Jornal que ela co-dirige, tem a numero astronómico de 3713 leitores todos os dias. O “i” já teve pelo menos quatro ou cinco directores, foram todos à vida, este palerma que lá está agora também não vai ser excepção, mas a nossa Aninhas continua firme e hirta no seu posto. Que encantos terá esta, como direi, jornalista, que até tem falta de cabelo e tudo, para que continue a escrever disparates , e a dizer baboseiras quando a convidam para os debates nas tvs? Mistério…

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      • Estou a ver...'s avatar
        Estou a ver... permalink
        23 Maio, 2013 14:01

        Falácia “ad hominem”.
        É pouco… é claro que o sr. A C Silveira sabe do que fala! Não é?!

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      • A C da Silveira's avatar
        A C da Silveira permalink
        23 Maio, 2013 14:30

        “ad hominem”? A sra Sá Lopes, afinal não é a sra Sá Lopes, é o sr Sá Lopes e a gente não tinha reparado? Eu sabia que havia ali qualquer coisa que não batia certo. Pensava eu que era da cabeça, mas afinal parece que não é apenas isso!

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      • Estou a ver...'s avatar
        Estou a ver... permalink
        23 Maio, 2013 14:43

        Ad Hominem (?!).
        Difícil?!
        Talvez!

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      • A C da Silveira's avatar
        A C da Silveira permalink
        23 Maio, 2013 16:13

        Estou a ver… mas está a ver mal. Talvez comprando um par de óculos suplementar, ficando assim com seis olhos, consiga “estar a ver” qualquer coisa. Porque assim…

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      • Estou a ver...'s avatar
        Estou a ver... permalink
        23 Maio, 2013 19:17

        Estou mesmo a ver…
        Ad Hominem (?!)

        6 olhos não… 3 ainda vá!

        Óculos não uso… de outros não poderei dizer o mesmo.

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  9. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    23 Maio, 2013 11:38

    Quem tem medo compra um cão.
    .
    «A síntese de execução orçamental dá ainda conta de quebras de 746,7 milhões de euros (-7,6%) na receita com IRS durante 2012, em comparação com o conseguido em 2011, e de 895,7 milhões de euros nas receitas do IRC (-17,6%). » CM
    .
    Até tenho medo de pensar no desvio colossal que 2013 vai revelar no que a a receitas de IRC diz respeito.
    .
    Rb

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    • JoaoMiranda's avatar
      JoaoMiranda permalink*
      23 Maio, 2013 11:45

      O IRS aumentou em 2013. As receitas estão a subir.

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    • JoaoMiranda's avatar
      JoaoMiranda permalink*
      23 Maio, 2013 11:46

      Porque é que tem medo que as receitas de IRC desçam se o IRC não subiu?

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      • Ricciardi's avatar
        Ricciardi permalink
        23 Maio, 2013 12:05

        Porque se a taxa se mantêm nos 25% e se os indicadores de negócios (todos eles) descem, quererá dizer que o estado irá colher menos imposto.
        .
        Por indicadores de negócios, refiro-me a:
        1º Nivel de exportações previsto no DEO de 2013 face a 2012
        2º Nivel de produção industrial
        3º Nivel de consumo das familias
        4º Nivel de encomendas
        .
        Rb

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      • JoaoMiranda's avatar
        JoaoMiranda permalink*
        23 Maio, 2013 12:24

        Ricciardi,

        É óbvio que numa recessão as receitas baixam. Qual o espanto?

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      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        23 Maio, 2013 14:43

        Pergunte ao governo João.Eles é que previram que as receitas aumentassem.
        Mas nesse caso, pode-se dizer perfeitamente que os aumentos de impostos foram inúteis.

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  10. tric's avatar
    tric permalink
    23 Maio, 2013 11:53

    ” O ex-presidente da República defendeu hoje que a realização de eleições antecipadas não deve ser vista como um drama. Em entrevista à “Antena 1”, Jorge Sampaio considera que tal situação não seria “uma coisa mortal.” “O problema é de oportunidade, qual é a oportunidade que se escolhe para isso. Há quem diga que este momento seria muito negativo. Penso que nenhum momento destes é negativo, mas obviamente que há razões de oportunidade. É melhor aqui do que ali”, admite.”
    .
    este Judeu ainda se pronuncia sobre assuntos do Estado Português!!??? vai mas é buscar o ouro que tu e os teus amigos Judeus fizeram sair do Estado Português!!! 300 toneladas…ao Constãncio deram lhe um lugar no BCE…a este…300 toneladas de ouro !!?? grande golpe judaico ao Estado Português e aos portugueses…com o apoio da comunicação social portuguesa, que é o mesmo que dizer, a judaica…foda-se, 300 toneladas!!! uma gestão ruinosa do ouro que está à guarda do Estado, não dá cadeia???!!!

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    • A C da Silveira's avatar
      A C da Silveira permalink
      23 Maio, 2013 13:31

      ” É melhor aqui do que ali”? e isso significa o quê? como é possivel esta cenoura falante ter sido presidente da Républica dez anos a fio?

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  11. tric's avatar
    tric permalink
    23 Maio, 2013 12:08

    “Além do Prémio Pessoa, Richard Zenith já foi distinguido com o Pen Award de poesia, pela tradução de poemas de Fernando Pessoa e heterónimos e, em 2002, com o prémio Calouste Gulbenkian pela tradução para inglês do “Livro do Desassossego”, que o autor de “Mensagem” assinou com o nome de Bernardo Soares.”
    .
    em Portugal, só existe duas formas de os escritores ganharem dinheiro com prémios…a primeira é ser judeu…a segunda, é escrever sobre os judeus ou sobre a visão que estes parvalhões tem sobre Portugal…é dinheiro e exposição mediatica garantida…

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    • licas's avatar
      licas permalink
      23 Maio, 2013 12:42

      De um NAZI nada se desperdiça contra os judeus, nem os dentes de ouro
      nas Câmaras de Gás.

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  12. Fincapé's avatar
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    23 Maio, 2013 12:10

    Ao ouvir ontem a entrevista com o ministro da Economia, na RTP, vi desabar o tal túnel de que se dizia haver uma luz ao fundo. Uma tristeza de ministro.
    Concordo com João Miranda: não se pode prometer o que é impossível ainda por cima não fazendo aquilo que é possível.
    O que interessa aumentar a qualidade dos automóveis dos empresários que já têm lucro, reduzindo o IRC, se aqueles que querem investir estão assoberbados com burocracia, falta de apoio básico e taxas e impostos ainda antes de iniciarem as suas atividades?
    O que interessa prometer para daqui a seis ou sete anos redução do IRC quando nessa altura já o Álvaro andará a dizer e a fazer asneiras noutras freguesias.
    Pasmei ainda quando perante a pergunta sobre o quase milhão de euros pagos à senhora do Banif o ministro rodeou a questão de uma maneira infantil. Nem a insistência do jornalista fez aquele homem dizer fosse o que fosse sobre o assunto.
    Afinal, que governo é este?
    Começo a convencer-me que terá mesmo de haver eleições, contra o que pensava anteriormente. Mas qualquer que seja o novo governo desconfio que já não terá nada para governar.

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  13. Fernando S's avatar
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    23 Maio, 2013 12:20

    YHWH (23 Maio, 2013 11:04) :
    “Este governo está a conseguir o impensável: transformar por governação à vista este país num cemitério económico de longo prazo.”

    Melhor ou pior (é sempre possivel fazer melhor), este governo esta a tomar algumas das medidas que são indispensaveis para evitar que este pais se transforme nesse tal “cemitério”.

    Nomeadamente, e principalmente, através da consolidação orçamental.

    Em primeiro lugar, afasta a eventualidade, da qual ja estivémos muito mais perto, duma drastica ruptura financeira, que paralizaria a acção do Estado e comprometeria sériamente o financiamento da economia.
    Graças a ele tem-se vindo a assegurar o financiamento da Troika e tem-se vindo a criar as condições para um regresso aos mercados.
    A continuação da descida das taxas de juro sobre a divida publica portuguesa, regressando a niveis anteriores de meados de 2010, são a prova de que a politica de austeridade do governo esta a resultar e é credivel para os mercados.
    De qualquer modo, uma hipotética saida do Euro, para além de outras desvantagens a curto e a mais longo prazos, não evitaria os efeitos duma bancarrota das finanças publicas portuguesas, seria antes uma consequencia inevitavel.

    Em segundo lugar, ao ser também conseguida através da reforma e redução do peso do Estado, cria condições efectivas para uma futura politica de progressiva redução de impostos, incluindo e priorizando o IRC, naturalmente. Mas, desta vez, de modo sustentado e estrutural.

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  14. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    23 Maio, 2013 12:23

    “Temos obrigação de baixar impostos”, diz Ministro da Economia (Económico)

    “Se não baixarmos os impostos não somos competitivos, não iremos criar emprego de forma sustentada e não iremos ter uma economia que cresça, disse Álvaro Santos Pereira no programa De Caras, da RTP.

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  15. licas's avatar
    licas permalink
    23 Maio, 2013 12:46

    Lembram-se de um PM muito antigo que começou a sua política
    por consolidar as Finanças?

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  16. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 14:19

    .Ao contrário: Sem baixar os Impostos do estado é impossivel baixar as Despesas do Estado. Salvo com monumentais despedimentos do funcionalismo publico do quadro e contratados como está a suceder.
    .
    Sequer reformar o Estado simplificando-o do afogamento em burocracia, sob a ‘ideologia’ politica do mais do mesmo, CRIAR DIFICULDADES LEGAIS para obrigar os Cidadãos e Empresas a COMPRAR FACILIDADES, por baixo da mesa, vulgo corromperem profissinais da corruptos.
    .
    .
    Promessas de baixar o IRC para 10% daqui a a 5 ou 10 anos: serve para quê daqui a 5/ 10 anos ? Para nada.
    .
    E baixar para 10% em vez de 5% serve para quê ? Para nada.
    .
    E NÃO baixar 25% nos vários escalões mais baixos do IRS para aumentar o Poder de Compra com o mesmo ordenado para aumentar o Consumo Interno e baixar o Desemprego serve para quê ? Para nada.
    .
    .
    Tudo pura demagogia duma agenda do arco do poder para não resolver nada, quanto pior melhor.
    .
    .
    Segundo a imprensa francesa, a França tenta implantar exatamente o mesmo catecismo, Hollande pretende alterar as Leis do Trabalho e das Pensões, copiando o laboratório experimental que é arco da governação Portuguesa. Curioso.
    .
    .

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  17. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 14:34

    .
    Olvidando o governo português estrangeiro (signifº, estranho, que é duma nação diferente daquela onde está), outro tema subjacente à questão,
    .
    os bilioes ou trilios que estão a correr em pipeline para a segurança dos offshores que está a ser interpretado pelas opiniões publicas e eleitorados da Zona Euro/UE como a nova desculpa para a agenda que lhes está ser imposta à força:
    .
    Os depositos nos offshores vão aumentar fortemente, talvez mesmo duplicar. Com a norma de Bruxelas, Ós depositos acima de 100.000 estão em forte risco deserem perdidos na Banca dita “regular”.
    .
    As pequenas e médias poupanças incluindo do proprio funcionalismo publico passarão a refugiar-se por muito mais segurança e garantias nos offshores, tal qual as grandes fortunas.
    E Portugal dormita anestesiado ao solinho das praias.
    .
    Em vez do sonho patetico do destino de Portugal ser a Florida da Europa,
    .
    já há muito deveria ter ousado ser a SINGAPURA DA EUROPA.
    .
    Mas não. Não há unhas nem visão poderosa de futuro no arco da governação, nem fora dele, por parte das equipes em direção transitória a dormirem sonolentas e preguiçosas anestesiadas pelo sol das praiazinhas ……
    .
    Sempre mais do mesmo. Nada de Novo. Pelo menos tenham a coragem de o dizer e o eleitorado, os cidadãos e empresas, ajustam-se e adaptam-se. Assim é que não é nada.
    .

    .

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  18. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 14:39

    .
    Outros até se defendem que a razão das Troikas, Austeridades ou mais delicodoce Ajustamentos, na esteira da pesudoReforma do Estado que dizem estar a fazer com arraso de postos de trabalho e consequente destruição acelerada de Empresas grandes / medias / pequenas em vez de arrasarem estruturas e leis, seria:
    .
    .
    The Large Families That Rule The World
    http://english.pravda.ru/business/finance/18-10-2011/119355-The_Large_Families_that_rule_the_world-0/
    .

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  19. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 14:49

    .
    Sobre o KFW anunciado por Vitor Gaspar,
    .
    banco publico para a reconstrução vocacionado para a pelintrice do 3º Mundo, ora pela 1ª vez utilizado para um membro que destruiram da União Europeia e da Zona EURO o tal dito 1º Mundo
    .
    “KfW banking group covers over 90% of its borrowing needs in the capital markets, mainly through bonds that are guaranteed by the federal government. This allows KfW to raise funds at advantageous conditions. Together with its exemption from corporate taxes due to its legal status as a public agency and unremunerated equity provided by its public shareholders, this allows KfW to provide loans for purposes prescribed by the KfW law at lower rates than commercial banks. ”
    .
    “It is owned by the Federal Republic of Germany (80%) and the States of Germany (20%).[2] It is led by a five-member Managing Board headed by Ulrich SHRODER, which in turn reports to a 37-member Supervisory Board. The Supervisory Board is currently chaired by Wolfgang SCHAUBLE, the German Federal Minister of Finance.[3]”
    .
    http://en.wikipedia.org/wiki/KfW
    .
    .
    Lista do Paises do 3º e 4º Mundo onde atua:
    .
    https://www.kfw-entwicklungsbank.de/International-financing/KfW-Entwicklungsbank/About-us/Unsere-weltweite-Präsenz/
    .

    .

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  20. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    23 Maio, 2013 15:30

    Passos é um sujeito de fé, quer descer impostos…daqui a 6-7 anos.
    Entretanto JM está a preparar um post sobre os 127% da divida…vai ser um gozo.

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  21. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 15:41

    .
    Surge falso, meramente ditatorial,
    que não haja outras medidas alem do catecismo que deram ao arco da governança e não só para o objetivo final do quanto pior melhor recorrendo à VIOLENCIA REAL e À FORÇA ABUSIVA, vulgo desafio para a porrada:
    .
    há outra ‘tool’ politica que corta a Despesa Publica preenche os fins da Troika e com resultados Sociais, de Vida dos Cidadãos e Empresa muito mais justas sem empobrecimento e sem a demolição em curso com as míticas escolhidas propositadamente pela Governação para criarem mais Recessão, Desemprego, Demolição propositada de Empresas, Valor-Calculo-Idade de Reforma, Recessão, Desemprego, Demolição propositada de Empresas,
    .
    .
    Dados oficiais da Despesa Publica Integrada:
    Mapa II – Despesas dos Serviços Integrados por classificação orgânica, especificadas por capítulos
    http://www.dgo.pt/politicaorcamental/Paginas/OEpagina.aspx?Ano=2013&TipoOE=Or%c3%a7amento%20Estado%20Aprovado&TipoDocumentos=Lei%20/%20Mapas%20Lei%20/%20Relat%c3%b3rio
    .
    .
    tomando daqui, 2013, como study case, a Despesa Publica total prevista para 2013 são 183 748 889 524 € (ver fim do mapa)
    .
    os 6,5 mil milhões do novo pack político que forçam implementar até 2017 são 3,5% se divididos por esses 5 anos, dá um corte transversal de 0,7% por ano em toda e qualquer despesa do Estado.
    .
    Qualquer idoso, jovem, família, dona de casa, empregador ou gestor privado corta confortavelmente 0.7% anuais, ou mesmo 1 ou 2%, no seu orçamento de casa ou empresarial.
    .
    Mas se optar por corte anual de 1% tem margem para simultaneamente apresentar um ‘road book’ para baixar fortemente a carga fiscal visando o objetivo final de imputar a coleta ‘all in one’ só sobre o Consumo.

    .
    e se optar ainda por mais outro 1%, pode incluir sustentadamente o regresso de todos os contratados à Função Publica nomeadamente na Educação etc
    .
    .
    É um mito admitir que a Governação teria dificuldade em fazer este corte transversal de 0,75% anuais, ou mesmo 1% ou 2%, em todas e quaisquer despesas do Estado. Só após isto pode então avançar com uma Reforma do Estado que no mínimo dura cerca de 7 anos para não ser pelo menos mal feita ou aventureirista,
    .
    porém ao não querer, sequer ajusta sustentadamente a Despesa Publica à capacidade financeira do Estado via impostos, cria problemas ainda mais graves a Portugal, ao eleitorado cidadão Português.
    .
    em tempo partidário estamos na auto-estrada para a vitoria nas eleições autárquicas que na presente situação extraordinária de Portugal os Cidadãos não têm duvidas que são de facto um plebescito ao Governo em poder seja qual for a opinião ou propaganda dos Políticos.
    .
    .
    A simplicidade (e a simplificação máxima) são a sofisticação suprema do Pensamento (da Inteligência e do Estadismo), segundo Leonardo da Vinci

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      23 Maio, 2013 16:02

      A despesa anual do estado anda aí pelos 80 mil milhões . O governo já cortou na despesa 10mil milhões e ainda precisa de cortar 10 mil milhões ,ou seja ,o corte tem de ser de 10%( +-). O problema é que não cortou nas redundâncias do estado ,na roubalheira e desvios no estado e nas inutilidades . Aumentou desalmadamente a carga fiscal ,derreteu a economia boa e má. Agora parece que vai começar a cortar na despesa ,pode já ir tarde ,mas hoje vão ser anunciados incentivos e estímulos à economia ,não sei. Estou mais esperançado pois passámos de protectorado a província da Alemanha ,sendo assim, eles já estão a governar ,por interposta pessoa , o nosso Gaspar. Ontem foi anunciado que o banco de fomento alemão vai financiar as nossas pequenas e grandes empresas,boa notícia.Como é fácil de ver ,desta vez, já não saímos sózinhos da bancarrota socretina.Esse valor de 183 mil milhões deve ser um agregado com dívida pública para rolar,digo eu.

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  22. Carlos Duarte's avatar
    Carlos Duarte permalink
    23 Maio, 2013 16:03

    Caro JM,
    .
    Vc. na sua análise dá um valente tiro ao lado. Os “investidores” no país (nas empresas) querem lá saber dos “investidores” que se queimariam com um default da dívida. A maioria deles até batia palmas, porque isso permitiria uma baixa da carga fiscal. O problema do financiamento e do default da dívida era puramente público (risco do Estado), mas acabou por passar para os privados a partir do momento em que o Estado achou por bem dar garantias bancárias!!!
    .
    Como diz o Rb – e muito bem – existem coisas mais preocupantes que o IRC, a começar pela justiça. Nenhum investidor no seu perfeito juízo se vai meter cá, sabendo que se alguém não cumprir um contrato (seja um cliente com pagamentos, um fornecedor com garantias ou mesmo o Estado) vai andar ANOS em tribunal para conseguir alguma coisa (que provavelmente será nada).
    .
    Mais, nenhum investidor daqueles “internacionais” se vai meter num país de “rendeiros”, onde a promiscuidade entre algumas empresas-parasitas (vide EDP) e o Estado podem condicionar seriamente a operação de terceiras (Siderurgia Nacional?)

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      23 Maio, 2013 16:24

      Excelente e felizmente que anda por aqui gente ligada à economia real . Pessoalmente só tenho calotes e uma fábrica vizinha que faliu, só passados 15 anos o edifício ficou livre da justiça. Pagamos uma energia mais cara que na europa a alemanha financia-se a menos de 1% e nós a 5,6% ,mas esta terra tem algum futuro ,mesmo que manipulem os gráficos, a realidade impõe-se.

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  23. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 16:50

    Manuel 16.02,
    .
    “A despesa anual do estado anda aí pelos 80 mil milhões . O governo já cortou na despesa 10mil milhões e ainda precisa de cortar 10 mil milhões ,ou seja ,o corte tem de ser de 10%( +-).”

    .
    Um pequeno promenor o TOTAL DAS DESPESAS DO ESTADO SÃO 183 748 889 524 conforme segue:
    .
    Outros Encargos Gerais do Estado = 2 874 770 234
    +Presidencia da Republica = 15 130 000
    +Assembleia da Republica = 132 865 287
    +Supremo Tribunal de Justiça = 9 059 630
    +Tribunal Constitucional = 4 809 374
    +Supremo Tribunal Admnistrativo = 5 669 216
    +Tribunal de Contas = 16 109 323
    +GABINETE DO REPRESENTANTE DA REPUBLICA –
    REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES= 319 251 400
    +GABINETE DO REPRESENTANTE DA REPUBLICA –
    REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA = 242 475 480
    +CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL = 1 311 049
    +CONSELHO SUPERIOR DE MAGISTRATURA = 3 091 809
    +ADMINISTRAÇÃO LOCAL = 2 121 207 562
    +CONSELHO DAS FINANÇAS PUBLICAS = 2 647 724
    +PROJETOS = 1 142 380
    .
    +PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS = 252 573 386
    +MINISTERIO DAS FINANÇAS = 150 399 212 608
    +MINISTERIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS = 329 905 186
    +MINISTERIO DA DEFESA NACIONAL = 2 086 806 954
    +MINISTERIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA = 2 066 149 723
    +MINISTERIO DA JUSTIÇA = 1 160 787 561
    +MINISTERIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO = 227 831 803
    +MINISTERIO DA AGRICULTURA, MAR, AMBIENTE E DO
    ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO = 548 828 078
    +MINISTERIO DA SAUDE = 7 873 010 760
    +MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CIENCIA = 7 050 959 377
    +MINISTERIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL = 8 878 053 854
    .
    Reconfira aqui indo para MAPA II – Despesas dos Serviços Integrados por classificação orgânica, especificadas por capítulos
    .
    http://www.dgo.pt/politicaorcamental/Paginas/OEpagina.aspx?Ano=2013&TipoOE=Or%c3%a7amento%20Estado%20Aprovado&TipoDocumentos=Lei%20/%20Mapas%20Lei%20/%20Relat%c3%b3rio

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  24. Rogério's avatar
    23 Maio, 2013 18:01

    Estou mesmo a ver uma Multinacional a investir em Portugal… até… às próximas eleições.
    R.

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  25. manuel's avatar
    manuel permalink
    23 Maio, 2013 18:21

    o mapa das despesas não é esse .Se o pib são 160 mil milhões a despesa não pode ser 183 mil milhões. A despesa é 40 e tal % do pib.Nesse mapa do ministério das finanças está a gestão da dívida pública ,presumo.

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  26. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 18:26

    .
    Manuel, no Mapa do MF não está lá nada escrito de divida publica (juros etc). Está sim a despesa total em detalhe de cada orgão publico (Ministerios etc) somando a respetiva divisão interna de gastos de cada um deles.
    .

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  27. JCA's avatar
    JCA permalink
    23 Maio, 2013 18:34

    .
    Para haver uma ideia do que andamos a falar, a dimensão das tais Dividas Publicas “perigosissimas’ para a Troika etc em Portugal eis (para não ir aos maiores países europeus ou americanos):
    .
    Japan Crisis Is 30 Times Bigger Than Greece

    This Crisis Is 30 Times Bigger Than Greece


    .
    Quando todo os Paises do Mundo a cupula financeira é uma Torre de Ponzi, baseada na emissão de papel moeda ou via fraccional bancário, ou alguém anda muito enganado armado em purista fantasioso ou então a coisa das Dividas e dos Mercados é pretexto para o que nada tem a ver com Economia, Dividas etc
    .
    É o que a realidade global sugere sem tirar nem pôr embora a Dividas sejam para pagar na medida das possiblidades e capacidade de criação de riqueza reais do devedores. Não com castigos que são para crianças da Escola, e mesmo assim ainda de duvidosa aplicação consoante os casos.
    .

    .

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      23 Maio, 2013 19:17

      s.f.f. vai ver neste sítio: documento de estratégia orçamental 2013-2017 Quadro II-1 conta das administrações públicas (ótica contabilidade pública) podes ver o ajustamento que eu resumo: despesa em 2010:88 972,7milhões receita em 2010: 71991,2milhões
      despesa em 2012:78390.2 milhões recéita em 2012: 67794,2 milhões
      Os mapas de que falas têm lá parte da dívida pública,claro que os valores estão exactos mas relativamente à dívida,anualmente, pagamos os juros e renovamos a que vence no respectivo ano .No tempo do “engenheiro” perdemos a capacidade para renovar a dívida(mercados fechados) e precisámos da troika e de um pacote para a renovar e ir empurrando com a barriga.

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      • JCA's avatar
        JCA permalink
        24 Maio, 2013 00:31

        .
        Admitindo que assim seja não muda o corte transversal de uns anões 0,7% ao ano durante estes 5 anos. Cada 100 € de juros estariamos a falar de 7 €. Isto é negociavel sem problemas de maior porque realista e facto face à incapacidade atual de Portugal pagar o que deve a não ser com novos empréstimos como surge suceder até ‘default’ parcial.
        .
        O “engenheiro” não é para aqui chamado. Ele proprio remetia as culpas para os que lá estiveram antes perante a indignação dos que lá estão agora em substituição a atirar as culpas para ele. É folclore que não procede, ninguém liga nenhuma a não ser para humor e risota, como já era.
        .

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      • JCA's avatar
        JCA permalink
        24 Maio, 2013 16:39

        .
        Aprofundando, admitindo que assim seja quanto ao valor da DESPESAS PUBLICAS para 2013 incluiria parte da DIVIDA PUBLICA como Manuel afirma, ou presume como tb disse,
        .
        apesar do dito Mapa II do Mº Fª confirmar sem margem de duvida que o Total da Despesa Publica de 183 748 889 524 € para 2013 (acima às 16.02H)
        .
        e não constar nele quaisquer rubricas de Divida Publica em parte nenhuma,
        .
        conviria então que sustentasse a sua suposição indicando com exatidao quais são respectivamente as dividas publicas de cada um dos também supracitados às 16.02H que são:
        .
        +Presidencia da Republica = 15 130 000
        +Assembleia da Republica = 132 865 287
        +Supremo Tribunal de Justiça = 9 059 630
        +Tribunal Constitucional = 4 809 374
        +Supremo Tribunal Admnistrativo = 5 669 216
        +Tribunal de Contas = 16 109 323
        +GABINETE DO REPRESENTANTE DA REPUBLICA –
        REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES= 319 251 400
        +GABINETE DO REPRESENTANTE DA REPUBLICA –
        REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA = 242 475 480
        +CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL = 1 311 049
        +CONSELHO SUPERIOR DE MAGISTRATURA = 3 091 809
        +ADMINISTRAÇÃO LOCAL = 2 121 207 562
        +CONSELHO DAS FINANÇAS PUBLICAS = 2 647 724
        +PROJETOS = 1 142 380
        ..
        +PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS = 252 573 386
        +MINISTERIO DAS FINANÇAS = 150 399 212 608
        +MINISTERIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS = 329 905 186
        +MINISTERIO DA DEFESA NACIONAL = 2 086 806 954
        +MINISTERIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA = 2 066 149 723
        +MINISTERIO DA JUSTIÇA = 1 160 787 561
        +MINISTERIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO = 227 831 803
        +MINISTERIO DA AGRICULTURA, MAR, AMBIENTE E DO
        ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO = 548 828 078
        +MINISTERIO DA SAUDE = 7 873 010 760
        +MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CIENCIA = 7 050 959 377
        +MINISTERIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL = 8 878 053 854
        .
        Agradece-se.
        .
        .

        .

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  28. Fincapé's avatar
    Fincapé permalink
    24 Maio, 2013 01:29

    Espantoso foi o ministro da Economia ter dado ontem uma entrevista na RTP1, no “De Caras”, e hoje veio o ministro Gaspar anunciar medidas de redução de IRC para quem investir. Esta medida poderá fazer algum sentido se for bem feita.
    Mas mais curioso ainda foi o ministro Álvaro estar ao lado de Gaspar durante o anúncio.
    Porque raio é que o ministro da Economia não anunciou essas medidas na entrevista do dia anterior?

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    • JoaoMiranda's avatar
      JoaoMiranda permalink*
      24 Maio, 2013 07:35

      Porque nâo é ele o responsável pela medida.

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      • Fincapé's avatar
        Fincapé permalink
        24 Maio, 2013 14:09

        Mas quase todas as medidas dependem das Finanças. Além do mais, esta medida corresponde mais aos desejos manifestados e defendidos desde o início pelo ministro da Economia do que pelo ministro Gaspar. Parece-me que, se for bem feita, poderá ser uma boa medida. Mas fica-se com a sensação de que o ministro da Finanças, o tal do “não há dinheiro… qual a palavra que não compreendeu”, agora se esteja a apropriar campo de batalha do ministro Álvaro. Parece-me pouco justo e, de certa forma, desqualificante para ele. Além do mais, a impressão deixada na entrevista, com o anúncio destas medidas, seria certamente diferente.

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  29. JCA's avatar
    JCA permalink
    24 Maio, 2013 05:07

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    Algo interessante é a associação teorica KHF / novo Banco de Fomento para investimento c/ participação no capital em PME’s e simultaneidade da redução do IRC para quem investir. Cheira a pacote ‘tudo incluido em fato feito por medida’. Nada de mal. Mas não chega. É muito micro, muito acanhado, no universo empresarial Português. E muito caro.
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    Porém se há folga para isto porque não se baixa já generalizadamente o IRC para TODAS as Empresas para defender mais Emprego e Postos de Trabalho ? As Empresas Portuguesas, em especial as tais PME’s que empregam acima de 95% dos Postos de Trabalho totais, são sempre descriminadas para o ghetto, é mais fino para a ‘elite’ trabalhar e curvar-se à estrangeirada. Casos é mato, a maioria dos ‘incentivados’ estrangeiros até já abandonou Portugal deixando no rasto milhares e milhares de desempregados.
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    É das tais coisas habituais, é sempre pelo enviezado por portas travessas, nunca é direto aos cornos do touro.
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    Quando se da a volta neste defeito em que ‘produza Português’ é sempre maltratado, fortemente descriminado e tratado abaixo de cão, relativamente ao deslumbramento da elite com o estrangeiro ? Já chega.
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