Concorrência entre governos faz bem
23 Maio, 2013
“Nós não podemos aceitar que certo número de companhias se coloque em situações para evitar o pagamento de impostos de maneira legal. Nós devemos coordenar ações em nível europeu, harmonizar nossas regras e apresentar estratégias para acabar com essa prática”, disse o presidente socialista francês, François Hollande. O assunto veio à tona após a descoberta de que a Apple teria usado mecanismos legais para reduzir o pagamento de impostos.
O que queria o socialista? Que as empresas não tentassem minimizar pelas vias legais seus pesados impostos para sustentar o falido “welfare state” e as boquinhas de políticos? Ou talvez que usassem meios ilegais para tanto, como fazem justamente poderosos políticos, alguns apontados em escândalos recentes dentro do próprio governo Hollande?
16 comentários
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Por falar em escândalos !
Depois do Isaltino ter sido “arrecadado”, nunca mais se falou em submarinos, BPN, PPP e toda essa tralha….
Anda tudo a fazer contas aos subsídios ?
Melhor olhar para a nossa casa, antes de mirar a do vizinho !
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Acho que foi óptimo começar-se a condenar os políticos corruptos, como no caso.
___________ o que SIGNIFICATIVAMENTE jamais aconteceu cá em Governos Socialistas.
É UM PROGRESSO que se não deve menosprezar.
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Gostei desta
.
“Essa corrida é boa para todos, à exceção dos parasitas do estado. Hollande, como todo socialista, pensa o contrário: ele quer impedir a corrida, para que as lesmas paquidérmicas possam desfrutar do trabalho alheio sem o incômodo das ágeis lebres. Por isso detestam concorrência. “
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Não, Constantino. O que EU queria é que TODAS as empresas, concorrentes no mesmo sector, tivessem acesso ao MESMO regime fiscal. A partir do momento em que algumas, por tricas contabilísticas, pagam menos que outra, não me agrada.
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Se isso era uma piadola à EDP..
FUNCIONOU!
R.
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Tens um ponto, mas as grandes empresas se beneficiam justamente porque os impostos são altos E COMPLEXOS, ou seja, quem pode pagar por um bom “planejamento tributário” sai ganhando. O jeito de ter isonomia é com simplificação tributária, com “flat tax”.
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O IRC (tirando uns regimezecos de excepção, que não têm impacto) é uma flat tax. O problemas que existem ou são contabilísticos (bancos / SGPS) ou são de competição fiscal entre países.
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Não. o que não me agrada mesmo nada é que
as leis deixem passar coisas dessas . . .
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E como se faz isso? Impondo as suas regras fiscais para outros países?
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Os governos, cada vez mais, criam taxas e impostos e toda a espécie de espórtulas para se manterem acolitados, cada vez mais, por organismos burocráticos, em detrimento de quem produz riqueza, sejam operadores ou empresas. Isto tem de estoirar porque já não suporta tanta exploração que alimenta, na maioria dos casos, gente que nada produz e para justificar a existência de organismos apresenta, de vez em quando, estudos e pareceres sobre realidades que por vezes nem conhecem. Este máquina opressora e ociosa que, sem respeito e arrogantemente, se apodera da maior parte produto nacional tem de ser metida na ordem.
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Não sei se os impostos que as empresas pagam chegam para compensar:
– todas as estruturas viárias, portuárias e aéreas que são feitas para “livremente” transportarem os seus produtos;
– apoios que recebem para “investir”;
– terrenos cedidos muitas vezes a baixo custo ou mesmo gratuitamente;
– inúmeras externalidades, inclusive prejuízos ao ambiente, que nunca pagarão;
– formação académica, educativa e outra, deles próprios e dos seus colaboradores, que nunca pagarão;
– sacrifícios das gerações anteriores, inclusive dos pais, para lhes garantir um ponto de partida mais elevado, que nunca pagarão;
– esforços coletivos no desenvolvimento tecnológico e social que nunca pagarão;
– privilégios de poder resultantes dos privilégios do dinheiro que nunca pagarão;
– investimentos em inutilidades para a sociedade e aos seres humanos cujos prejuízos nunca pagarão;
– benefícios resultantes de matéria-prima, por vezes rara, adquirida a preços da uva mijona, de trabalho semi-escravo que, na realidade, nunca pagarão pelo preço justo por razões várias;
– benefícios por se situarem em escalões da sociedade, de que usufruem para muitos aspetos das suas relações, inclusive negócios, que nunca pagarão;
– muitas vezes apoio aos políticos que lhes fazem as leis à medida com prejuízo para toda a sociedade, que nunca pagarão;
……
Talvez por estas razões, onde faltarão muitas outras, alguns dos multimilionários abafem o seu seu complexo de culpa dedicando-se a causas sociais ou convencendo as mulheres a dedicarem-se.
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Por isso detestam concorrência. “
…
Eu tambem gostaria de ver concorrencia nos criativos colaboradores do Blasfemias…Mais tudo parece indicar que havera que esperar ate o pr’oximo ano. 🙂
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“Ele questionou se algum membro do Parlamento ali presente, por acaso, não fazia o que era possível pela lei para pagar menos impostos.”
isto é a lógica da batata. Se esta lógica predominasse abolia-se os impostos e voltava-se ao feudalismo, onde o senhor e seu exército defendiam o seu território limitado e sacavam os impostos (ou sim ou sim), normalmente uma parte substancial das colheitas e bens produzidos. Aí não haverá off-shores. Aliás se o dinheiro armazenado nas off-shores não fôr aceite em parte considerável do mundo passa a ter um valor tendencialmente zero.
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de resto haveriam formas de inutilizar esses montantes de papel simbólico armazenados nas off-shores. Bastava uma parte considerável do planeta assim decidir. O problema é que na Europa temos uma Alemanha que acredita que vai continuar a ser o exportador de qualidade do mundo e que por isso pode viver isolada “de facto”.
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O “BarLOL” e o “BarAmor” concorrem nas frases mais mortiferas para liquidarem a concorrencia, a Maça e a Sam gastam pipas de dinheiro na liga dos campeões qual OJ Simpson para provar a sua cupalibilidade tal Amstrong do ping. A concorrência é espectacular, fundamental e necessária e há os que partem cabeças e incendeiem estádios e os que
http://expresso.sapo.pt/os-95-bilioes-de-euros-escondidos=f808996
numa de tudo legal não é cara.
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Os países desenvolvidos só terão algum futuro quando concretizarem uma reviravolta total no seu sistema de impostos. Haveria (quase) um único imposto (sobre o consumo). Fim a tudo o resto: IRS, IRC e ao financiamento do estado social sobre o trabalho (logo, um custo embebido na produção nacional, inviabilizando uma posição de força, concorrência, nos mercados interno e externo):
http://existenciasustentada.blogspot.pt/2010/09/8-impostos.html
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