Austeridade sim, ora pois!
Milhares de portugueses foram às ruas neste sábado, pedindo a renúncia do governo cujas políticas de austeridade na opinião deles exacerbam a recessão no país. “Fora governo” e “Contra a exploração e o empobrecimento” eram algumas das frases dos manifestantes, no ato convocado pelo principal sindical nacional, a Central Geral dos Trabalhadores de Portugal (CGTP).
“Temos de fazer o que for possível para nos livrar desse governo”, disse o secretário-geral da entidade, Armênio Carlos.
“Viemos a Lisboa dizer ‘chega’. O governo está cortando tudo, até as pensões”, disse Antônio Amoreira, da cidade do Porto.
As medidas de austeridade anunciadas no início de maio geraram revolta no país, entre elas a aposentadoria só aos 66 anos, e não aos 65 como hoje, o corte de 30 mil empregos no funcionalismo e a redução da carga horária (e dos salários) de funcionários públicos de 40 horas semanais para 35 horas.
Entendo o sofrimento de nossos queridos patrícios, mas tomem muito cuidado com os sindicatos e com os funcionários públicos. Eles estão a manipular a opinião pública, revoltada com a situação ruim, mas sem a devida compreensão dos problemas. Não adianta culpar os ricos, tampouco é certo transformar o conceito de austeridade em palavrão.
O inchaço do governo é o grande responsável pelos problemas, e não é possível ignorar isso para sempre. A escolha dura que os portugueses têm a fazer é sofrer agora e garantir um futuro melhor para os filhos e netos, ou postergar os ajustes necessários e ampliar a dor futura. Fingir que não existe tal escolha é escolher a segunda opção.
Os sindicatos vão celebrar no primeiro momento, preservando suas regalias; os funcionários públicos vão continuar gozando de privilégios; o desemprego não vai aumentar no curto prazo. Mas tudo depois será muito pior, com mais desemprego ainda, mais recessão, mais sofrimento. Que os portugueses saibam tomar a decisão acertada e evitar o sensacionalismo dos políticos demagogos e dos sindicatos poderosos. É o que espero, cá do Brasil. Portugal não precisa seguir os passos da Grécia…

Até que enfim dão algum destaque.
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http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/05/25/marcha-contra-monsanto-em-varias-cidades-do-mundo
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Por acaso passei pela manifestação, quando iam na Calçada do Combro (ia para casa do meu avô). Os meus pais nem sequer sabiam o que é a Monsanto e tive de lhes ir a explicar o resto do caminho.
PS: Aquele movimento hippie com os tambores era dispensável.
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Por falar em manipulação recomendo-lhe a leitura do artigo de opinião de José Pacheco Pereira, este sábado no jornal Público. Depois podemos discutir quem manipula quem.
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ps:
restringir o impacto da austeridade aos funcionários públicos é não ter conhecimento do que se está a passar no país. A defesa do Estado-zero não pode servir para tudo.
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“O inchaço do governo é o grande responsável pelos problemas”
Não diria tanto. Mas que este governo tem contribuído muito, isso é verdade.
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a leitura que faço da frase “inchaço do governo… ” é mais tipo “Estado-gordo” e daí o princípio dos liberais de defesa do Estado-zero.
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Pode dar o exemplo de um liberal que defenda o “Estado-zero”? Com link, por favor.
Obrigado.
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Ver link das 00:54
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Portela,
Por outras palavras, não tem para apresentar um único exemplo que seja de liberais que defendam o “Estado-zero” (foi isso que lhe pedi) e “chuta para canto” com o link para um artigo sobre “paraísos fiscais”, expressão usada para descrever os locais onde pessoas colocam dinheiro para pagarem menos impostos sobre os seus rendimentos. Como se quem tem dinheiro para investir estivesse de alguma forma obrigado a procurar investimentos que o fizéssem pagar mais impostos em vez de menos.
Esclarecedor.
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(se responder da forma do costume – enrolando sem adicionar qualquer elemento de valor à discussão – apenas confirma o que escrevi acima e não valerá a pena voltar a responder-lhe)
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o caro faz as perguntas que entende; eu respondo – sou educado – como entendo; também não há novidade nenhuma ao ser um acérrimo defensor da fuga ao fisco para paraísos fiscais; qualquer liberal que se preze adora o “planeamento fiscal agressivo” 🙂
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quanto a defensores do ESTADO-ZERO, até parece que não é leitor de João Miranda, jcd, vitorcunha, rui a …
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com isto
http://www.publico.pt/economia/noticia/o-sol-nunca-se-deita-para-o-imperio-britanico-de-offshores-e-paraisos-fiscais-1595512
os nossos liberais não se incomodam muito; aqui já não há … “inchaço do governo”.
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estes, felizmente, não culpam os trabalhadores e os sindicatos pelo caminho para o abismo para onde nos estão a levar:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=108788
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Caro Constantino, continue a tentar. Se tudo lhe correr bem, um dia ainda há-de conseguir escrever algo de tão sublime quanto isto: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/05/o-pensamento-filosofico-portugues-cxiii.html
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Eis o primeiro terrestre habitante permanente na Lua : Constantino Rodrigo !
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Sindicatos ? Funcionários públicos ? — CRodrigo se pudesse, certamente proibia-os e montava “inchada” segurança do patronato e do Estado com gangs.
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É UMA REGRA DA DEMOCRACIA:
– Um ministro das finanças que dê abébias a certos lobbys tem a vida facilitada… pelo contrário, um ministro das finanças que queira ser rigoroso, tem de enfrentar uma (constante) tempestade política.
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—>>> Com um MINISTRO DAS FINANÇAS RIGOROSO não teria sido ‘enfiado’ ao contribuinte a nacionalização do BPN, a nacionalização de sistemas piramidais em ruptura acelerada, PPP’s, SWAP’s, etc…
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-> Os lobbys que se consideram os donos da democracia – os ‘cavadores de buracos’ -, com os seus infiltrados em todo o lado (sim, em todo o lado!), isolam e atacam todo e qualquer ministro que queira ser rigoroso, e que não lhes dê abébias para andar a ‘cavar buracos’ sem fim à vista…
– Obs. 1: Manuela Ferreira Leite (quando era ministra das finanças) quis impor algum rigor nas finanças públicas… consequência: os ‘cavadores de buracos’ puseram o país inteiro a cantarolar a cantiga «Há vida para além do deficit».
– Obs 2: ao querer impor um certo rigor… o ministro das finanças Vítor Gaspar foi isolado (e atacado por todos os lados) pelos ‘cavadores de buracos’.
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O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
-> São raros os ministros que possuem a capacidade de resistência do ministro Vítor Gaspar… leia-se: O CONTRIBUINTE TEM DE AJUDAR NO COMBATE AOS LOBBYS QUE SE CONSIDERAM OS DONOS DA DEMOCRACIA!
-> Por um sistema menos permeável a lobbys, os políticos deverão ser obrigados a fazer uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos… leia-se, temos de pensar em bons mecanismos de controlo… um exemplo: “O Direito ao Veto de quem paga” (vulgo contribuinte): ver blog ‘fim-da-cidadania-infantil’.
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Vc. ainda não percebeu que não há garantias duma “luz ao fundo do túnel” após todos estes sacrifícios individuais e colectivos impostos sempre aos mais desprotegidos e sem hipóteses de ripostar ?, do desmembramento do “tecido económico” ? , do estrangulamento do país ?
Vc. ainda não sabe que a maioria dos habitantes deste país está arruinada por este (e também pelo anterior) governo ?
Vc. não ouve nem lê banqueiros dizendo “aguenta-aguenta” e ontem um outro, “as pessoas querem é viver com o subsídio de desemprego !” ? — o que é que merecem estes bandidos ? Compreensão ? Reverência ?
Etc,
etc.
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Rectifico o que a criatura RSalgado proferiu ontem ao jornal i : “os portugueses preferem o subsídio de desemprego”. Não há um desempregado que lhe peça esclarecimento face-a-face ?
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V.Exª, não viveu neste país, tudo o que foi e é bom emprego, está na mão dos mesmos.
Recordo-lhe apenas que tudo isto foi custeado e pago a crédito, se assim não fosse não teríamos tantos BMW, Audis e Mercedes. O dinheiro vem e volta à origem e ficaremos mais pobres se qq ministro das Finanças não for duro.
Quanto ao emprego, no Alqueva há trabalho mas não aparecem desempregados. A Terra a quem a trabalha foi uma miragem do PC
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Para certo tipo de patronato, governantes do país e seus defensores, há um crescendo terror : Arménio Carlos ! Discurso fluente e incisivo, nada vaidoso, tarimbado, entendedor dos problemas dos tugas, conhecedor dos meandros do patronato, de peito-feito para os políticos do “arco da governação”…
(Pensavam que a CGTP entraria numa “travessia do deserto” após a saída do anterior secretário geral. Enganaram-se e eu fiquei surpreendido porque não conhecia Arménio-o-terrível).
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Constantino Rodrigo,
rectifico-o no primeiro parágrafo deste seu post : as pessoas não estiveram ontem em Belém para pedir “a renúncia” deste governo. Pediram, isso sim, que o PRepública demitisse PPCoelho & seus ! RUA ! — percebe este termo tuga ?
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gosto da pub para o Bill, em baixo do post do pastor brasileiro
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Lido este post, de facto parece lenga-lenga dum pástôrr brásileiro para encantarr óvelhas chégando ao rébanho…
(Mas CRodrigo vive na Lua)
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” a redução da carga horária (e dos salários) de funcionários públicos de 40 horas semanais para 35 horas.”
O Constantino Rodrigo não faz ideia do que está a falar, pois não?
A proposta não é para reduzir o horário e os salários dos funcionários públicos, é para aumentar o horário mantendo o salário
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Olha que não. A nova tabela salarial única para a função pública vai cortar nos suplementos,logo redução.
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Não é realmente, mas devia ser. Uma redução de horário com uma redução do salário seria a solução correta. O Estado teria uma despesa menor, o dito excesso de funcionários poderia ser ajustado e até, em determinados sectores poderia ser criado emprego. Na prática, teríamos uma redistribuição mais equitativa do (pouco) trabalho disponível. E não tenhamos ilusões de que não vamos ter crescimento, muito menos o necessário para fazer recuar o desemprego de 20 para 5%, evitando a saída de todo o nosso futuro para fora do País. Sim, refiro-me à juventude (com formação paga por nós) que seriam os contribuintes e pais (quem vai ter filhos?) nos próximos 20 anos…
http://notaslivres.blogspot.pt/2012/10/medida-3-divisao-distribuicao-do.html
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O brasuco malico vai ter um bonito orgasmo economico-finsnciero quando a autoridade pertinente declarar que ja se consigueu chgar os primeiros a meta.
Definitivamente,foi assim possivel porque ou bem os gregos dormiramse ou apstaram na parte final por um inquedante e monotono paso de tartaruga
Ja potanto ficouse na libertadepara ir reclamar o nem ganho premio:qua e a saia do euro…
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O teu português continua uma desgraça ! Tenta comentar nos blogs espanhóis, a vida ser-te-ia mais fácil !
Não se percebe mesmo nada da tua arenga!
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Muita falta faz ca o anti-comuna.
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Finalmente o Tiririca alcancou o Parlamento?
Pois deveria ser o Parlamento mais engracado tanto da parte de la como por ca…
Perdao. Ja sconteceu que na Italia cpiaram o mesmo modelo.
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A “brigada do reumático” está atenta 7 dias por semana, 24 horas por dia (alguns repetindo vários “posts”, como se não tivessem mais nada que fazer. E provavelmente não têm mesmo…). Uns explorados ao serviço da demagogia delirante. Algo que não deve preocupar Rodrigo Constantino, habituado ao “probrema” do ataque dos “esquadrões” do PT.
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Muito bem Aberto!
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Ja nao nos bastavam os faxo-liberais de Portugal? Vem agora esta encomenda escrever isto quando temos cá no burgo muito melhor na área do pensamento ruminante
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“A escolha dura que os portugueses têm a fazer é sofrer agora e garantir um futuro melhor para os filhos e netos,”
Ó Rodrigo vá-se catar para o outro lado do Atlântico.
Já os “bem pensantes” diziam isso aos meus pais e irão dizer aos meu filhos.
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Eu sei que isto não tem nada que ver com o tema do post, mas alguém aqui acha justo que as ofertas de trabalho no Continente sejam de 240 por mês, seis horas por dia, seis dias por semana (considerado part-time)? Eu confesso que nunca pensei que aquilo pudesse chegar a esse ponto, se um colega da minha turma não se tivesse candidatado e descoberto as condições (depois a minha mãe meteu conversa com uma funcionária nas compras, quanto é que pagam aí, e tal, conheço uma pessoa que quer ir trabalhar…; e confirmou que era mesmo esse o salário). O resultado, foi-se embora, fez as contas e viu que estava a pagar para ir trabalhar, preferiu juntar o dinheiro que gastaria por mês para chegar ao local de trabalho mais o dinheiro da alimentação (que em casa sempre sai mais barata).
Isto é quase um nível, não direi de Bangladesh, mas de Bulgária (o país com os salários médios mais baixos da Europa, de acordo com a revista Visão).
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André: ou existe crescimento e pomos fim à derrocada ou é para aí que vamos (nível da Bulgária),no euro ou fora do euro.
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Ah, então o objetivo é que as pessoas paguem para trabalhar. Assim há crescimento (das grandes fortunas) do país. Compreendido, esta frase só me faz lembrar aquela do Evaristo (no Pátio das Cantigas) quando fala das águas do Cartaxo pra o fígado.
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Tomáramos nós que as “gorduras” estivessem limitadas a sindicalistas (que existem em todos os países democráticos) e a funcionários de finanças, agrónomos, funcionários judiciais, administrativos, auxiliares, médicos, professores, enfermeiros… Seria bem fácil resolver as coisas, se assim fosse. É preciso olhar mais para cima. Estranhamente, os nossos “cruzados do livre mercado” nunca olham.
Já agora: parece que se prevê um crescimento para o Brasil superior a 3% e que se depositam grandes esperanças no mundial de futebol. Vejam lá se não acontece por esses lados o que por cá aconteceu com os monos do betão e a que também chamaram… “crescimento”.
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Infelizmente, vejo que a falta de argumentos predomina por aqui tanto quanto no Brasil, e sobram ataques pessoais. Que coisa!
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Queira desculpar se considerou o meu comentário um ataque pessoal. Não foi, porque faria o mesmo comentário a um americano ou um colombiano, já que falei no Atlântico. Creia-me que sou grande admirador da literatura brasileira e gosto de o ler, mas isso não me impede de fazer crítica, ainda que os termos que utilizei possam não ter a doçura que é atribuída aos portugueses. Se calhar nem sou português.
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Caro Constantinorodrigo:
Não se iluda com os números. A grande manifestação de ontem, chamou-se Feira DO Livro.
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“…. o corte de 30 mil empregos no funcionalismo e a redução da carga horária (e dos salários) de funcionários públicos de 40 horas semanais para 35 horas.”
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Ainda bem que avisa, Constantino. Nós aqui em Portugal estávamos todos convencidos que o horário de trabalho na administração pública era de 35 horas semanais e que o governo queria passar para 40. Afinal é ao contrário.
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Outra coisa que fez bem avisar, Constantino, é que nós temos funcionários públicos a mais. É que as estatísticas internacionais (OCDE, UE, etc.) mostram que Portugal está 4 ou 5% abaixo da média europeia em funcionários públicos. São uns enganadores.
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Ainda outra coisa que fez bem avisar, Constantino, é que os FP são uns privilegiados. Olhe, nós aqui pensávamos que eles pagam três vezes a sua saúde: descontam 11% como os outros trabalhadores todos, descontam 1,5% para a ADSE e fazem copagamento nas consultas privadas. E, segundo o único estudo encomendado por um governo, cada português custa 900 euros por ano em saúde, enquanto um FP custa apenas 700 euros. Sabe porquê? Porque fazem copagamento. Mas agora o Constantino explicou tudo benzinho!
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Estou-lhe assim eternamente grato e não me deixarei mais enganar por esses malvados funcionários públicos que me têm andado a enganar. São daqueles liberaizinhos maus que optam no seu individualismo egoísta por trabalhar para o Estado, entrando por concursos públicos, quando deveriam ser obrigados a trabalhar no privado. Obrigados à força, Constantino. Assim é que era. Malvados… liberais, individualistas, egoístas, randistas que só pensam no seu interesse.
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Constantino, não ligue aos ataques pessoais e xenofobos que por aqui aparecem.
« Os cães ladram e a caravana passa ! »
Este tipo de comentarios qualifica as pessoas que os fazem.
Não gostam que estrangeiros venham dizer verdades inconvenientes sobre Portugal e os portugueses. Mas adoram reproduzir e aplaudir declarações daqueles estrangeiros que confirmam os seus pontos de vista, por mais disparatados que sejam. Além de que não se privam nunca de dar opiniões de catedra sobre outros paises (incluindo o Brasil) e sobre a realidade internacional.
O Constantino tem toda a razão quando diz que “o inchaço do governo” (do Estado, obviamente) é a verdadeira e principal causa dos nossos problemas actuais.
Para se ter uma ideia, desde 1974 até à actualidade, em cerca de 4 décadas, menos de uma geração, talvez não muito longe da idade média dos comentadores neste Blog, o peso do Estado na economia mais do que duplicou (as despesas publicas em percentagem do PIB passaram de pouco mais de 20% para quase 50%). Pelo Estado passa hoje metade da riqueza criada (e pedida em empréstimo) anualmente em Portugal.
Esta evolução estrutural do pais explica o essencial da perda de competitividade e o facto de ter tido entre 2000 e 2010 uma das mais baixas taxas médias de crescimento do PIB … do mundo !
Esta realidade deve mudar. Tem de mudar, até porque é insustentavel e ninguém, nem a Europa, esta disposto a pagar a factura no nosso lugar.
Como diz o Constantino, quanto mais tempo se adiarem as mudanças necessarias maiores e mais longos serão os sacrificios a suportar pelo conjunto dos portugueses, a começar pelos mais frageis e sem excluir as classes médias.
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Ia para perguntar onde estavam as minhas mentiras ou incorreções, mas concluí que o comentário não seria comigo.
Em relação ao Constantino, não tenho qualquer preconceito por ser brasileiro, português, espanhol ou de qualquer outra nacionalidade.
A ideologia acho-a, essa sim, demasiado básica e separada não só da realidade como de seis milhões da evolução humana. Por isso, intervenho.
No entanto, era bem capaz de beber uma caipirinha com o Constantino. Desde que ele pagasse, obviamente. Para provar que o seu ultraliberalismo tem alguma coisa de social. 😉
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Fincapé,
Efectivamente, a primeira parte do meu comentario não é consigo (a segunda ja é 😉 ).
A critica é sempre legitima e salutar. A intolerancia e a ordinarice é que não.
Não vejo onde ve “ultraliberalismo” quando se recomenda tão simplesmente a diminuição do peso do Estado na economia.
O Fincapé também é dos que acham que deve continuar como esta, e até aumentar até aos pincaros do comunismo ?
E quem é que paga ? Os portugueses, com ainda mais impostos ? A Europa ? O Pai Natal ?
Fica-lhe muito bem essa abertura de espirito que é ser capaz de beber uma caipirinha com o Constantino.
Fico é desapontado por ver que a sua ideia de “social” é serem os outros a pagar por si !! 😉
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Meu caro, escrevi aqui num comentário que hoje paguei de manhã as bicas dos meus amigos no café. Nós, as pessoas de esquerda somos assim. 🙂 E não foi para me gabar, foi apenas para fazer uma demonstração num post da Helena. Mas parte dos meus comentários com o Constantino têm também a ver com o seu perfil ideológico que está livremente disponível, inclusive nos livros que escreveu e nas organizações a que pertence. Por isso, parece-me legítimo usar esse conhecimento disponibilizado pelo Constantino para rebater a sua ideologia. Já agora, quanto às despesas dos Estado, defendo apenas que o Estado gaste o suficiente para manter um Estado social que dignifique as pessoas, que modere as desigualdades e que garanta os serviços que deem resposta a aspetos tão simples como as necessidades de saúde, educação, justiça, segurança social e outros. Porquê, porque são em grande parte aqueles que dependem da sorte ou do azar do berço, dos genes e de outras casualidades. Além disso, não sou dos que acham que um desempregado, sem vencimento, tem um valor infinitamente menor do que um multimilionário. Logo, não pode ficar com infinitamente menor rendimento. Ah! E não se esqueça que também já deve umas bejecas. 😉
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Coisas da Troika:
=Cyprus bank accuses troika of misleading EU ministers
http://euobserver.com/institutional/120239
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Coisas da Educação:
=Delinquent US Student Loans Hit Record – $100b Past Due
http://rt.com/usa/record-high-us-student-debt-775/
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Coisas dalguma coisa:
=Myriad Genetics CEO Claims He Owns Your Genes
http://www.forbes.com/sites/stevensalzberg/2013/04/13/myriad-genetics-ceo-owns-your-genes/
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No coments.
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