As Sondagens do JN
O JN publica, hoje, uma peça de divulgação das sondagens que encomendou, à Eurosondagens, para as Autárquicas. O lapso de tempo durante o qual foram realizadas as 6382 entrevistas foi 14 a 30 de Maio.
A peça do JN adverte para os riscos deste tipo de sondagens. Sobretudo, as da Eurosondagens, diria eu…. Jorge Fiel (que assina o texto de apresentação das sondagens publicadas) salienta o seguinte: “(…) Além de que as sondagens falham, como aconteceu no Reino Unido em 92, quando os conservadores ganharam, com uma margem de 7,2% de avanço sobre os trabalhistas, a quem todos os estudos de opinião” (nome pomposo para sondagens) “davam a vitória”. Jorge Fiel tem toda a razão. E, de facto, as sondagens não só falham como são muito “evolutivas” – o que levanta outras questões: a influência das sondagens no comportamento eleitoral dos cidadãos.
A lembrança ilustrativa dos erros das sondagens, de Jorge Fiel, é certeira e impressiva. No entanto, voltando às sondagens de hoje, do JN e elaboradas pela Eurosondagens, há outros exemplos que nos são mais próximos – muito próximos mesmo da própria Eurosondagens – e muito mais recentes: lembram-se dos resultados antecipados pela mesma Eurosondagens relativamente às últimas Europeias vencidas por Paulo Rangel, apesar das sondagens da mesma fonte terem atribuído, claramente, a vitória ao PS? E, novamente, pela Eurosondagens, a posição atribuída, nas Presidenciais, a Mário Soares, sobretudo, em comparação com Manuel Alegre?
De todo o modo, apesar de não conseguir rever totalmente, a partir da minha percepção pessoal e em alguns concelhos que conheço especialmente, os resultados que agora a Eurosondagens apresenta (mas o erro de percepção poderá ser meu!) e embora sejam apresentadas algumas diferenças/correlações relativas entre candidatos que contrariam a ideia que tenho de alguns “terrenos” que me são particularmente familiares, o facto é que as sondagens não deixam (discussões mais ou menos académicas à parte) de ser importantes . Sobretudo, nas Autárquicas e com a abrangência e/ou focalização destas, publicadas hoje no JN.
Também já fazem parte integrante das campanhas eleitorais ….
BLASFÉMIAS 
a Srª devia-se preocupar com a selvajaria que por aí grassa, não com a falibilidade das sondagens.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/professora-leva-pontape-no-peito
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são estes os jovens (monstros) a quem o governo quer dar emprego, em substituição dos velhos que quer despedir na FP? (nós sabemos que a história é outra: a real preocupação são os cerca de sete mil e tal já nomeados para os gebinetes dos governantes e funções dirigentes na FP)
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Não exageres. Fala-se em pouco mais de quatro mil, e já muito. E, depois, que ´+e que isso tem a ver com o aluno que deu o pontapé na professora? Conhece aquela anedota da estatueta?
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trill HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
2 Junho, 2013 14:59
a Srª devia-se preocupar com a selvajaria que por aí grassa, não com a falibilidade das sondagens.
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ESTA É MESMO BOA!!!
ENTÃO o Trill passa agora a ser conselheiro (o que devia era…)
educacional?
Quem o propôs ou contratou?
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É isso! As sondagens são como as alheiras. Têm dias…
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Como conheço pouco do terreno daquelas sondagens, confirmo, para já, o que pensei há meses: o PS escolheu um excelente candidato ao Porto. Eh! Eh! Eh! (Eu sei que o riso era desnecessário, mas tive um medo terrível que alguém pensasse que tinha falado a sério).
Foi uma escolha ao nível das antecessoras eleições presidenciais com previsíveis resultados idênticos. Mas não faz mal, depois queixam-se do presidente da CMP, como agora se queixam de Cavaco. 😉
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ora, e ele é tal um bando de boys, desonesto, traidor, vendido …
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As eleições autárquicas podem, de facto, ser uma ‘caixa de surpresas’ e tornar difíceis ou imprecisas as sondagens, nomeadamente, nesta altura do ‘campeonato’.
A par da incontornável punição dos partidos que neste momento estão no poder (PSD e CDS) existem factores (co-factores) adjuvantes que poderão influenciá-las. Como seja: alguns candidatos escolhidos pelo PS (o caso de Cascais é exemplar), a intromissão de ‘independentes’ (caso do Porto), entre outros.
Por outro lado, a indefinição sobre as candidaturas de ‘dinossauros’ às câmaras limitrofes continua a destabilizar a previsão de resultados.
Entretanto, e valendo as sondagens o que valem, há indicios que não podem ser ‘apagados’. E seria bom começar a discutir como reagirá o PSD a uma derrota eleitoral. Já sabemos o que pensa Passos Coelho sobre ‘isto’ mas esse pensamento não é obrigatoriamente coincidente com o do PSD dito ‘profundo’ onde o sector autárquico tem uma posição de relevo. Aliás, a presente liderança muito deve aos esforços dos autarcas para a sua consolidação. Não é difícil adivinhar (ou antecipar) más reacções perante um previsível desaire (ver ‘comportamento’ de CAA).
As eleições tem múltiplas interpretações. Existe, contudo, um denominador comum: não são politicamente estereis.
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É Eurosondagem, burro!
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