Perspectivas
6 Junho, 2013
Um progressista pode pegar nesta notícia, “confrontos junto a escola fazem um morto“, e elaborar sobre a necessidade de investimento público na inclusão social dos meninos e na sensibilização e falta de carinho dos excluídos do neoliberalismo.
Um conservador poderia pegar nesta notícia e elaborar sobre o rumo dos guetos criados pelos bairros sociais dos progressistas.
Já um responsável em educação, pegando nesta notícia, elaborará sobre o plano de recuperação necessário para assegurar que os meninos que acidentalmente estiveram envolvidos nesta “ocorrência” possam concluir o 12º ano obrigatório.
36 comentários
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Este é um assunto para as associações de pais,ponto.
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Um Victor Cunha poderia pegar nesta notícia e dizer o quê de sua justiça?
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“Quem é Mário Nogueira?”
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Mario Nogueira é uma correia de transmissão do PCP. Mas eu repito, nada de baldas…
Um Victor Cunha poderia pegar nesta notícia e dizer o quê de sua justiça?
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Gangs ! Incluam na revisão da Constituição a proibição dos sindicatos, substituindo-os por “ordeiras associações”. Se reincidentes ou reorganizados, punam sindicatos e ameacem com gangs pagos por conhecidos e “magníficos” patrões e banqueiros tugas… E, imponham de novo o lápis azul…
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Foi junto a uma escola, podia ter sido junto ao Colombo ou junto a um café ou à noitinha numa praceta qualquer. Havia contas a ajustar. são gangs organizados e ai vai disto ó Evaristo.
Não são estudantes, são gandulos, perdão “jovens”.
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Sugiro então à noitinha na casa de um deles. Na escola, no Colombo e no café há pessoas.
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Uma boa ideia, o problema é que estes “jovens” gostam mais de causar estardalhaço nas casas dos outros. Por uma vez uma das televisões deixou de falar em “jovens” e chamou-lhe o que são, “gangs organizados”. Há-de piorar, a culpa é do Salazar/Soares/Sócrates/Passos Coelho (risque o que lhe apetecer ou ponha um nome à sua escolha).
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Estás a ver ó fado, afinal até és inteligente, quando queres e chegas a conclusões tão perspicazes.
A culpa é desses todos e mais uns quantos que ficaram de fora.
O que faz aumentar a criminalidade num país? Quando as pessoas não se sentem respeitadas[check] e um enorme fosso entre as classes mais altas e as classes mais baixas[check]. Quem foram os responsáveis? Repitam comigo: Quem esteve no poder nos últimos 39 anos.
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Um demagogo sem assunto pegava numa história de assassínio e ficava a pensar como a poderia usar para ilustrar a sua agenda.
Chama-se a isto comer os mortos, como os abutres.
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Óptima resposta !
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Don’t mention the war.
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Já passou a hora dos discos pedidos para eu comentar, VCunha…
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Só num país subdesenvolvido é que acontece uma coisa dessa insignificância.
Nos States em vez do canivete teriam utilizado uma Busmaster ou uma Glock e era uma razia.
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Vitor Cunha e Helena Matos: Separados à nascença?
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Somos obrigados a concluir que o pessoal do Blasfémias teve muito azar nas escolas por onde andou… Para a Helena Matos, violações e assassinatos, são “o pão nosso de cada dia” da pequenada. Para o vitorcunha, o máximo que os responsáveis escolares conseguem fazer a um assassino é dar-lhe um diploma. Talvez por equivalências…
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Micro-ensaio sobre a certeza
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Maior mentiroso, sem palavra nem vergonha, o paços, dito coelho diz que em 2014 a dívida pública portuguesa deve ultrapassar o esperado, cerca de 130% do PIB, i. é, sensivelmente o dobro da que recebeu do anterior governo. No que ao menos uma vez não mente, sem caráter .
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=2&cad=rja&sqi=2&ved=0CDQQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.jn.pt%2FPaginaInicial%2FEconomia%2FInterior.aspx%3Fcontent_id%3D3245313&ei=_ASxUY2dDMmMO-HxgYAM&usg=AFQjCNF5s17Z4QUHDxfmYLbcexwXKD9YpQ&sig2=OjPQB1U6AeRxDTeFbPWTHA
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Recebeu sensivelmente uma dívida de 65% do PIB? Então chegou ao governo em 2005.
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Quem quer o homicida a cumprir 25 anos de prisão (que pena não poder ser trabalhos forçados) é o quê?
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É pai da vítima.
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Muitos pais (e mães) tem essa vítima.
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Co-adoptaram.
Ou então não sei. O Rafael Ortega é que conseguiu ler no meu post algo que não escrevi. Diga-se de passagem: o post é sobre a idiotice do ensino obrigatório e do “no child left behind”.
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Vitor,
Não sei o que o Rafael Ortega conseguiu ler no seu post mas tenho uma teoria: ao ler sobre o “incidente”, em vez do local ou idade dos “intervenientes” o Rafael ter-se-á focado no homicídio e manifestou essa posição através de uma pergunta.
Fiquei com a impressão de que o “Quem…” se referia ao Rafael (e a mim e a muitos outros, já agora) e não propriamente ao Vitor.
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Concordo que a forma como o “no child left behind” é implementado em Portugal é uma idiotice, assim como o ensino obrigatório além do 9º ano.
E normalmente gosto bastante do que escreve e até da forma como o escreve, não se levando demasiado a sério enquanto fala de coisas sérias. Mas tenho que dizer que achei o “Co-adoptaram” de bastante mau gosto.
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Penso que está a ler demais nas palavras, pelo menos das minhas. Esta notícia (não é a única) levanta questões interessantes sobre segurança nas escolas. A morte é trágica, claro, mas talvez possamos ver além das reacções populares de indignação e chegar um pouco mais fundo. Porém, isso é muito difícil quando nos desviamos da questão para nos focarmos num julgamento de quem as levanta. Bem ou mal, o meu ângulo é o da segurança dos vivos, já que pelos mortos nada há a fazer. Tal como na co-adopção, este desvio é feito com um julgamento prévio de intenções a quem levanta as questões. Esse argumento, falacioso em tantos níveis diferentes, é, para mim, o maior exemplo de mau gosto. O paralelismo é esse: homofóbicos se contra co-adopção, trabalhos forçados se se procura mexer no lixo burocrático.
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Vitor,
“Esta notícia (não é a única) levanta questões interessantes sobre segurança nas escolas.”
Referir este caso no âmbito de uma discussão sobre segurança nas escolas é como referir um assalto a uma residência que resulte em violência numa discussão sobre violência doméstica.
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A falta de segurança nas escolas é um problema grave mas refere-se a violência entre alunos, professores e/ou funcionários enquanto tal e dentro da escola. Violência junto a uma escola envolvendo indivíduos que não têm nada a ver com essa escola não levanta qualquer questão sobre segurança nas escolas. Enquadra-se numa discussão completamente distinta.
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Quanto aos “paralelismos”, interpretamos de forma diferente a referência que o Rafael fez a “trabalhos forçados”.
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Tem tudo a ver com a escola: que fazem indivíduos com facas nas imediações de um estabelecimento de ensino com milhares de crianças?
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Vítor,
A partir de que distância de escolas (só escolas?) devem os transeuntes (e viaturas?) ser revistados para se garantir que não transportam facas (só facas?)?
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Joaquim,
Ninguém deve ser revistado. Nem me preocupa que transportem facas (ou outras armas) e sim o que os leva a sentirem-se suficientemente seguros esfaqueando alguém à porta da escola. Dito de outra forma, se eu quiser esfaquear alguém, tentarei optar dentro da ordem: zona sem outras pessoas – escola – esquadra de polícia.
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Vitor,
O que refere não tem nada a ver com segurança na escola, apenas com segurança pública.
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Segurança pública, onde se integra a segurança nas imediações da escola pública. Dito de outra forma, seria um problema interessante se gente se navalhasse em frente ao hospital público na fila para a metadona.
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Já o professor que tiver de impôr ao aluno o plano de recuperação que os regulamentos do ministério (do PSD, que não alterou significativamente a lei) vai perder tempo que podia gastar a preparar aulas (ou corrigir testes, fichas, trabalhos, justificar faltas dos alunos, etc) para alunos que se preocupassem com a escola. Não se esqueça desse Vitor, porque no fim, é esse quem vai ter mais trabalho. Ainda para mais, porque muito provavelmente os alunos nem sequer vão cumprir os planos de recuperação (o que dá ainda mais trabalho ao professor).
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André, parece uma canseira inglória, capaz de motivar qualquer um a aprovar o pior dos alunos. Poupa-se o professor, satisfaz-se o aluno e ainda melhora estatísticas.
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: o post é sobre a idiotice do ensino obrigatório e do “no child left behind”.
Pois pode ter sido e a ideia é de apoiar.
Mas como já se previa este assunto não tem nada a ver nem com estudantes, nem com escolas, tem a ver com gangs incipientes formados por proto-criminosos que a Lei actual acarinha. Até aposto que o “suspeito” ainda vai em liberdade com um TIR às costas até ao próximo post.
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Eu acho que tem. Assim como estas. Sou obrigado a aceitar que os meus filhos frequentem estes estabelecimentos, tendo como única opção desistir do sistema estatal que mensalmente pago? Faço-o mas, já agora, gostaria imenso de ser ressarcido do custo assumido com os meus filhos, já que não o vão usar (quem vai?).
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Se não tiver dinheiro, não tem outro remédio.
Nunca vai ser ressarcido, enquanto vigorar a Constituição Socialista e o Governo mesmo querendo timidamente mudar um bocadinho de moscas não consegue desviar o motivo de atracção das mesmas.
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