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Rede pública de supermercados: ainda não é desta

10 Junho, 2013

A rede pública de supermercados venezuelana (ou a racionalização nos supermercados privados), ideia avançada aqui, fica adiada até nova ordem. Graças a uma aplicação para Android, já é possível encontrar locais onde se pode comprar papel higiénico. Exige-se a nacionalização desta aplicação neoliberal que fomenta o capitalismo desenfreado e a opressão do homem pelo homem num pacto de agressão com os neocolonialistas. Devolvam as vidas ao venezuelanos e fomentem o consumo interno através da redução de importações. É o mínimo que podem fazer.

Troika fora daqui!

Nota: a Venezuela também não tem cheque-aluno. Isto permite que os inocentes petizes sejam poupados à possível queda em tentação dos pais (por ignorância, naturalmente) por um ensino menos vocacionado para os momentos inesquecíveis da revolução.

7 comentários leave one →
  1. A. R's avatar
    A. R permalink
    10 Junho, 2013 18:38

    Até para limpar o cu é preciso a boa vontade dos comunas em Venezuela

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  2. Trinta e três's avatar
    Trinta e três permalink
    10 Junho, 2013 19:27

    Ó vitorcunha:
    Na Venezuela não sei, mas cá quase aposto que os curricula são nacionais, isto é, definidos pelo ministério da Educação. Assim sendo, tanto se fala nos “momentos inesquecíveis da revolução” no público, como no privado.

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      10 Junho, 2013 19:38

      Ainda bem que conseguiu identificar o grande problema.

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        10 Junho, 2013 21:47

        Os ingleses eram os grandes exemplos da autonomia curricular, mas parece que não fazem um balanço muito positivo da experiência.

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        10 Junho, 2013 21:52

        Apliquemos a mesma lógica ao socialismo: já falhou mais vezes – abandone-se.

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      • lucklucky's avatar
        lucklucky permalink
        11 Junho, 2013 02:42

        “Os ingleses eram os grandes exemplos da autonomia curricular, mas parece que não fazem um balanço muito positivo da experiência.”

        Qualquer burocrata e/ou esquerdista que não consiga controlar os professores dirá sempre mal da autonomia.

        Entretanto no mercado que vai receber as belas prendas que a educação “publica” inglesa manda cá para fora sucedem-se as declarações sobre a falta qualidade dos britânicos que saiem das escolas.
        Uma espécie de replica do que se passa por cá.

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  3. EMS's avatar
    EMS permalink
    10 Junho, 2013 20:20

    Mas não há folhas de figueira num pais tão grande?

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