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A greve

13 Junho, 2013

Os sindicatos dos professores convocaram uma greve para o dia do exame de português de dia 17 de Junho. O objectivo óbvio é impedir que o exame se realize. Quando o ministro anunciou que o exame continuaria marcado para dia 17, e que não há nova data, os mesmos sindicatos ficaram muito indignados. Ficaram indignados porque precisam de fazer greve para ela ter realmente algum efeito. Quando o ministro convocou todos os professores para estarem presentes nas escolas no dia 17, o que garante 9 suplentes para cada professor vigilante, os sindicatos voltaram a indignar-se. Voltaram a indignar-se porque, para a greve ter sucesso, não basta convocarem a greve, é necessário que a adesão seja próxima daquela que os sindicatos costumam anunciar em dia de greve. Ironicamente, um dos obstáculos ao sucesso da greve é a pouca disposição dos professores para perderem um dia de salário. Este problema poderia ser resolvido com um recurso a um fundo de greve, fundo esse que devia ter sido constituído pelos sindicatos ao longo dos anos com as quotizações dos seus membros. Seria interessante saber como foi gasto esse dinheiro.

86 comentários leave one →
  1. Amadeu Melo's avatar
    Amadeu Melo permalink
    13 Junho, 2013 13:45

    Mais interessante é assistir aos apelos da “coisa” de Belém.
    Outrora, com outros presidentes da República e graças ao prestígio que colhiam pela relativa independência em relação aos partidos políticos, serviram muitas vezes como mediadores e apaziguadores nestas situações mais tensas. No caso da “coisa”, arredado que está daquilo a que o próprio chama “magistratura de influência” (e o discurso de 25 de abril provou que nem isso desempenha, ou não teria acontecido), volta-se agora para o governo e os sindicatos e diz: entendam-se, que isto nem é nada comigo.

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    • maria ferreira's avatar
      maria ferreira permalink
      13 Junho, 2013 23:15

      Obcessão será? Saudades do Jorginho e do Sócrates. Pois pois, por eles aqui chegamos. O mal foi Cavaco não ter afastado Sócrates, só que Sócrates ameaçava que quem governava era ele e Cavaco encolheu-se.

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      • Amadeu Melo's avatar
        Amadeu Melo permalink
        15 Junho, 2013 12:34

        Cavaco encolhe-se sempre, está-lhe na massa do sangue a cobardia.

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  2. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    13 Junho, 2013 13:55

    «O que está em causa para o governo na greve dos professores é mostrar ao conjunto dos funcionários públicos, e por extensão a todos os portugueses que ainda têm trabalho, que não vale a pena resistir às medidas de corte de salários, aumentos de horários e despedimentos colectivos sem direitos nem justificações, a aplicar ao sector. É um conflito de poder, que nada tem a ver com a preocupação pelos alunos ou as suas famílias.

    Há mesmo em curso uma tentação de cópia do thatcherismo, à portuguesa.

    (Mais tarde desenvolverei estas palavras.)» (in Abrupto)

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    • Carlos's avatar
      Carlos permalink
      13 Junho, 2013 14:05

      Infelizmente não há. Na Inglaterra, na década de 70, os ingleses perderam a confiança na esquerda – nomeadamente do Partido Trabalhista – e isso fez com que aceitassem as reformas levadas a cabo pela Thatcher, que eram absolutamente necessárias para sair do sufoco em que a economia britânica estava metida baseada no planeamento central. Aqui, é diferente, o povo ainda acredita na esquerda. Isto parece algo como o Chile, em que acabaram por escolher Allende (quando os chilenos não tinha confiança na direita). Nesse caso, com a perda de confiança em Allende, e consequentemente na esquerda, uma ditadura militar foi imposta. Receio muito que seja isso que venha a suceder em Portugal, quando não houver confiança nem na direita, nem na esquerda. Os desequilíbrios da economia portuguesa foram longe de mais para poderem ser resolvidos por um ministro das finanças forte de direita (muito devido ao alto endividamento, possível apenas por causa do euro).

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      • Euro2cent's avatar
        Euro2cent permalink
        13 Junho, 2013 20:28

        > o povo ainda acredita na esquerda

        Devemos conhecer povos diferentes.

        Por mim, parece-me que acreditam mais no totoloto.

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  3. Carlos's avatar
    Carlos permalink
    13 Junho, 2013 13:56

    Quem manda no país são os sindicatos e lobby’s. O governo não tem autoridade para tomar decisões. Este país é, definitivamente, um país das bananas. Só há uma direcção para ir daqui para a frente, e essa direcção é para baixo, até que se atinge o chão. O povo não faz a mais pequena ideia no que se estão a meter. Resta esperar, e assistir na bancada (digo no estrangeiro).

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    • Maria Teresa's avatar
      Maria Teresa permalink
      13 Junho, 2013 23:34

      Começo a pensar que tem razão. Este povo não se governa nem se deixa governar!

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  4. Colono's avatar
    Colono permalink
    13 Junho, 2013 14:03

    Melo… Melro…

    Ora aqui temos um bom exemplo da saloiice do português/ politico-parvo….
    Este melro, em vez de opinar directamente sobre a greve versus governo /alunos… não teve de passar por Belém! E se fosses dar uma volta, pá!

    Desde de que deixamos de “roubar” as colónias e a teta da UE secou… a malta não se entende! Tenhamos calma… haveremos de descobrir uma outra machamba das patacas!

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    • Amadeu Melo's avatar
      Amadeu Melo permalink
      13 Junho, 2013 19:38

      ó Cu-lono,

      se era uma resposta que querias dar (que não deste, mas isso nem te apercebes…), porque não dar a resposta no sítio certo em vez de o fazer à socapa aqui atirada para a vala comum?
      Quanto ao assunto, insisto: de “a coisa” estivesse em condições de prestígio e independência reconhecida, esta seria uma matéria que, cumprindo com a função para a qual existe, poderia exercer função mediadora. Assim, pela posição em que se colocou, não pode.
      Aliás, e como à inaptidão para essas situações (que agora lhe estarão totalmente vedadas, por culpa própria), se junta a condição de “presidir” a um país intervencionado sem capacidade de determinar livremente o seu caminho ou seja, destituído da razão primeira e quase única para a existência do cargo (há estômagos para tudo, alguém de costas direitas já se tinha demitido), é dos maiores fardos que o Estado suporta, o funcionário público mais caro de todos, o luxo supérfluo desprezível e dispensável.

      Percebeste ou precisas dum excel?

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  5. Joaquim C. Tapadinhas's avatar
    Joaquim C. Tapadinhas permalink
    13 Junho, 2013 14:10

    Muitas pessoas fazem greve por medo de represálias. Os piquetes de greve chegam a ser violentos e insultuosos. A greve é um direito, não é uma obrigação. Andamos todos fartos da situação a que chegámos e tudo o que se faça, greves ou seja lá o que for, não altera esta miséria. Isto só lá vai com um “milagresito”, porque, como o país é pequeno, não é necessário um milagre por aí além.

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  6. murphy's avatar
    murphy permalink
    13 Junho, 2013 14:19

    Sobre este assunto da greve dos professores, é imperdível a capa do Público de hoje…

    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/06/na-redaccao-do-publico-luta-continua.html

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    • Expatriado's avatar
      Expatriado permalink
      13 Junho, 2013 15:40

      E’ uma capa para alegrar a marcianada…..

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      • murphy's avatar
        murphy permalink
        14 Junho, 2013 00:05

        o Público, é um case-study… 🙂

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  7. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    13 Junho, 2013 14:52

    Incrivel … Vergonhoso … Dizem então que quem “radicaliza” é … o governo !!
    Os sindicatos marcam uma greve para um dia de exames … Não é um dia qualquer de trabalho, não, é conscientemente e deliberadamente um dia de exames …
    Claro que o objectivo é politico … Como é obvio que a não realização dos exames prejudicaria os alunos, os sindicatos contam com um passo atras do governo, uma cedencia, um sinal de fraqueza … O governo que marque outra data …
    Uma verdadeira chantagem sobre o governo e as familias dos alunos …
    O governo diz que mantém a data …
    Então os sindicatos e todos os seus apaniguados dizem que o governo … “radicaliza” !…
    Repare-se na ma fé e desonestidade dos sindicatos … Não são os sindicatos, que tomarama iniciativa de marcar uma greve para uma data de exames, que teem de mudar a data da greve para não prejudicar a realização dos exames … Não, nada disso, é o governo que tem de mudar uma data marcada de longa data e para a qual meio mundo, das escolas aos estudantes passando pela administração e pelos professores, se vinha organizando e preparando …
    Um pouco na logica do … “o primeiro a entrar que volte atras e feche a porta !…”
    O governo não pode nem deve ceder neste braço de ferro … Sob pena de deixar o sistema educativo ainda mais à merce de gente irresponsavel e sem escrupulos !!

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    • YHWH's avatar
      YHWH permalink
      13 Junho, 2013 15:11

      Mais um adepto da greve desde que não passe de uma «grevezinha»?!…

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      13 Junho, 2013 15:40

      YHWH,

      Eu não sou adepto nem de greves nem de “grevezinhas” …
      De um modo geral, as greves são um mal para as empresas, para as familias, para o pais.
      Sou naturalmente a favor da liberdade sindical e do direito à greve.
      Mas sou contra as legislações e as praticas instaladas que protegem os sindicatos quando estes agem e atentam contra a liberdade dos outros.
      E condeno naturalmente as greves irresponsaveis, que com o pretexto de defenderem os interesses de alguns trabalhadores, prejudicam muita gente que não tem nada a ver com o assunto e até, as mais das vezes, prejudicam os proprios trabalhadores.
      Assim como condeno as greves com fins meramente politicos.
      Como é, obviamente, a greve aqui em questão !

      A maior parte das greves acontecem no sector publico. Não é um acaso. O sector publico aguenta tudo, não tem os seus resultados dependentes da sua competitividade no mercado, não vai à falencia (enfim, neste momento até esta praticamente falido … o que torna ainda mais incomprensivel e inaceitavel este tipo de greves !…). Os funcionarios publicos não arriscam os respectivos empregos fazendo mais ou menos greves.
      Se o sector publico estivesse em concorrencia com o privado, se as receitas do sector publico dependessem mais da sua eficiencia testada no mercado, se os funcionarios publicos pudessem perder os seus empregos ou ver as suas remunerações comprometidas por falta de eficiencia,… então é mais do que certo de que não existiriam tantas greves injustificadas no sector publico, que estariamos numa situação mais semelhante àquela que existe no sector privado.

      Mesmo que não existissem outras razões, e existem muitas mais, esta é ja uma mais do que suficiente para justificar uma redução significativa do perimetro e das actividades do sector publico e uma convergencia do estatuto do funcionario publico para a legislação laboral que se aplica ao sector privado.
      Nada disto vai acontecer de um dia para o outro, se é que alguma vez vai acontecer, mas este tipo de greves politicas e injustificadas devem fazer pensar muita gente que, mais ou menos intuitivamente ou racionalmente, sente que ha alguma coisa que não bate certo no sistema actual !

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      • Tiro ao Alvo's avatar
        Tiro ao Alvo permalink
        13 Junho, 2013 17:21

        De acordo, Fernando S.

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    • Maria Teresa's avatar
      Maria Teresa permalink
      13 Junho, 2013 23:35

      Subscrevo!

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  8. A C da Silveira's avatar
    A C da Silveira permalink
    13 Junho, 2013 15:29

    Não há fundos sindicais, porque os trabalhadores sindicalizados, são entre 200 e 300 mil, qualquer coisa como 5-7% da população activa.
    Se a lei que obriga as entidades patronais a pagar os salários dos sindicalistas, muitos deles chegam a estar trinta anos (?????) fora das empresas que lhes pagam os ordenados, for mudada e os sindicatos serem obrigados a pagar aos seus dirigentes com as receitas que conseguem arranjar, resolvia-se o problema dos sindicalistas/parasitas, como é o caso das cúpulas da CGTP, e em particular do sindicato dos professores.
    O Nogueira há mais de vinte anos que não dá aulas, mas mantém os privilégios da progressão da carreira, prejudica milhares de alunos, e ainda recebe vencimento principesco pago com o dinheiro dos nossos impostos. Tudo em nome do cumprimento da Constituição da Républica Portuguesa!

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    • Trinta e três's avatar
      Trinta e três permalink
      13 Junho, 2013 16:05

      Recordo que os partidos com representação parlamentar, recebem apoios do Estado, para além dos vencimentos dos titulares de cargos políticos. Ou seja, um partido que tenha vencido eleições, custa ao Estado o vencimento de deputado, vezes o número de deputados eleitos, mais o vencimento de secretários de Estado, vezes o número de secretários de Estado, mais o vencimento de ministro, vezes o número de ministros, mais o vencimento de primeiro-ministro, MAIS UM SUBSÍDIO que, salvo erro, está relacionado com o número de votos obtido. Deixo de lado despesas de representação, custos da segurança pessoal, etc., etc., etc.

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      • Tiro ao Alvo's avatar
        Tiro ao Alvo permalink
        13 Junho, 2013 17:25

        E o trinta e três acha tudo isto bem. E entende que os sindicalistas também têm que comer à mesa do orçamento do estado, à custa dos nossos impostos.
        Assim, nunca mais vamos lá.

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        13 Junho, 2013 17:51

        O que eu acho, é que não podemos criticar só quando nos convém. Coerência. Algo que vai faltando em muitos comentários que por aqui se leem.

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      • Joaquim Amado Lopes's avatar
        Joaquim Amado Lopes permalink
        13 Junho, 2013 18:22

        Trinta e Três,
        Ao misturar o que não pode ser misturado perde a pouca razão que tenha.
        “o vencimento de deputado, vezes o número de deputados eleitos, mais o vencimento de secretários de Estado, vezes o número de secretários de Estado, mais o vencimento de ministro, vezes o número de ministros, mais o vencimento de primeiro-ministro” não são custos relativos a partidos políticos.
        .
        Os deputados são custos da Assembleia da República, sejam os deputados eleitos em listas partidárias ou a título individual. Se acha que não devia haver Assembleia da República ou que os deputados não deviam receber ordenado assuma-o explicitamente e podemos discuti-lo.
        Os Ministros e Secretários de Estado são custos do Governo. Se acha que não devia haver Governo ou que os governantes não deviam receber ordenado assuma-o explicitamente e podemos discuti-lo.
        Misturar uma ou outra com a subvenção aos partidos só demonstra que não pensa antes de escrever.

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        13 Junho, 2013 18:39

        Joaquim Amado Lopes:
        Se tivesse lido o comentário do AC Silveira que justificou o meu, teria concluído que o que está em causa e aquilo com que eu discordo, é por em causa os custos do funcionamento da democracia. Claro que concordo com a existência de partidos, parlamento, governo… Mas também concordo com a existência de sindicatos, associações empresariais e outras que… têm custos (por acaso não concordo com a lei de financiamento dos partidos, mas isso é outra conversa).

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      • Joaquim Amado Lopes's avatar
        Joaquim Amado Lopes permalink
        13 Junho, 2013 20:44

        Trinta e Três,
        A questão é que os custos da Assembleia da República e do Governo serem suportados pelos contribuintes está automaticamente justificado. A subvenção estatal aos partidos políticos, mesmo considerando que só partidos políticos se podem apresentar a votos nas legislativas e europeias, já levanta algumas dúvidas.
        Mas os custos dos sindicatos (incluíndo salários dos sindicalistas) e associações empresariais, cuja existência só diz respeito aos respectivos associados, serem suportados pelos contribuintes é que não faz qualquer sentido.

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      • Tiro ao Alvo's avatar
        Tiro ao Alvo permalink
        13 Junho, 2013 21:20

        Amado Lopes, obrigado pela sua ajuda. Espero que o tinta e três tenha entendido o problema e não continue a defende que temos que pagar aos sindicalistas para nos infernizarem a vida, porque, se isso fosse justo, também teríamos que pagar aos dirigentes das associações patronais…

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    • Bolota's avatar
      13 Junho, 2013 21:47

      Caga Osgas,

      Cavaco e Passos Coelhos, não recebem pela merda que fazem???

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    • Maria Teresa's avatar
      Maria Teresa permalink
      13 Junho, 2013 23:36

      Quando os sindicatos forem independentes, ou se algum dia chegarem a ser, então sim, cumprem a sua função.

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  9. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    13 Junho, 2013 15:39

    Uma grave, como uma posição anti-greve, é uma decisão política. Qual é a dúvida? o objectivo não é impedir os exames – era só passar para outra data, se de facto Crato estivesse preocupado com os alunos. Ou queriam a greve a um Domingo?

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    • Churchill's avatar
      Churchill permalink
      13 Junho, 2013 16:36

      A duvida está em que as posições políticas numa democracia representativa são tomadas pelos eleitos, e eu não votei em nenhum delegado sindical.
      Ou também quer que os deputados passem a ser escolhidos pelos filiados partidários?
      .
      É o que diz a Constituição, ou só interessa falar nela quando dá jeito?

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        13 Junho, 2013 18:17

        “Ou também quer que os deputados passem a ser escolhidos pelos filiados partidários?”
        e não são indicados por eles*?
        *eles, os patrões/dirigentes partidários.

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        14 Junho, 2013 10:06

        Indicados os candidatos, depois é o voto que decide!

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  10. Jorge Figueiredo's avatar
    Jorge Figueiredo permalink
    13 Junho, 2013 15:42

    Já cá faltavam as diatribes do Miranda. Os prefessores são mesmo uns marotos, então não é que fizeram greve num dia de exames…

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  11. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    13 Junho, 2013 15:47

    Portela,
    A greve foi marcada para aquelas datas precisamente com o objectivo de impedir os exames prejudicando os alunos … ou forçar o governo a mudar de data para não prejudicar os alunos.
    O objectivo é politico, de infligir um recuo ao governo, fazendo chantagem com o governo no pressuposto de que este muda a data para não prejudicar os alunos.
    No fim de contas, o sindicato esta-se perfeitamente nas tintas para os interesses dos alunos !!
    O resto, como diria uma pessoa que Vc conhece, “são estados de alma, e cada um tem os seus” !… 🙂

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    • Portela Menos 1's avatar
      Portela Menos 1 permalink
      13 Junho, 2013 15:54

      nada a acrescentar ao meu estado de alma das15:39 .

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    • Trinta e três's avatar
      Trinta e três permalink
      13 Junho, 2013 16:10

      Como pai de aluna que vai a exames, minimamente a par do que o ministro Crato tem feito (não confundir com o que disse, antes de ser ministro), posso garantir-lhe que dispenso a “preocupação” governamental.

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        13 Junho, 2013 16:38

        Se tivesse uma filha a tentar notas para entrar em medicina se calhar pensava outra coisa!

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      • Fernando S's avatar
        Fernando S permalink
        13 Junho, 2013 16:51

        Trinta e tres,
        E eu, que também sou pai de alunas, dispenso a “preocupação” dos sindicatos …
        Estamos quites !! 🙂

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        13 Junho, 2013 17:34

        Ó Churchill: por acaso, tenho. Que é que uma coisa tem que ver com a outra? Você nunca fez exames? Parece-lhe que é por ser um dia ou dois a mais que o conhecimento “se varre”? Só se estiver colado com cuspo.

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      • Tiro ao Alvo's avatar
        Tiro ao Alvo permalink
        13 Junho, 2013 21:26

        Afinal o trinta e três tem a cabeça dura e não muda, mesmo que isso possa trazer prejuízo para a sua filha. Custa a aceitar, mas há gente assim.

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  12. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    13 Junho, 2013 15:48

    estes tipos do Público são mesmo incómodos.
    .
    http://www.publico.pt/economia/noticia/consultora-recomendou-liquidacao-de-dois-swaps-complexos-da-refer-1597196

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      13 Junho, 2013 15:52

      Privatize-se (ou concessione-se a privados) a Refer !!

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        13 Junho, 2013 15:55

        ou sugira-se a demissão da sec.estado …

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      13 Junho, 2013 16:09

      A eventual demissão da Secretaria de Estado não resolve nada.
      O problema é a existencia de empresas publicas que se financiam no mercado como se fossem empresas privadas. Que não são. Os directores financeiros das empresas publicas, que até podem ser muito competentes, actuam num quadro em que o accionista maioritario ou unico, o Estado, não tem a capacidade nem o interesse de avaliação e orientação dos seus gestores e em que os erros de gestão acabam sempre por ser acomodados à conta dos contribuintes.
      Com empresas privadas ha menos probalidade destes erros serem cometidos, precisamente porque, quando são, as consequencias não são suportadas pelos contribuintes mas sim pelos seus accionistas, gestores e trabalhadores.
      Privatizem-se as empresas publicas !!

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        13 Junho, 2013 16:12

        Porque será que não se privatiza? Será porque não interessa aos “privados”? E será que não interessa, porque não dá lucro? E será que podemos concluir que se está a privatizar o que dá ou tem potencial para dar lucro?

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        13 Junho, 2013 18:21

        “Privatizem-se as empresas publicas”
        é o que os “democratas” do governo grego estão a fazer ao serviço publico de radio e televisão; se a isso se somar o fascismo do governo hungaro, a Europa está no bom caminho…privatizada.

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      • Fernando S's avatar
        Fernando S permalink
        13 Junho, 2013 21:51

        O Portela fica muito incomodado quando lhe falo nas suas afinidades politicas e ideologicas com o PCP e outros “camaradas” …
        Mas a verdade é que a linguagem e o conteudo dos seus comentarios vão nesse sentido, quando acusa de falta de democracia e de fascismo quem pura e simplesmente não é a favor do estatalismo e do despesismo publico e defende a privatização de muitas actividades que estão hoje no sector publico mas que poderiam e deveriam ser privadas !…

        O governo grego é um governo legitimo de uma democracia legitima.
        Qual é afinal a sua ideia de “democracia” ?… “popular” como nos antigos e neo regimes comunistas ??!!
        Um governo legitimo resolve privatizar a radio e televisão publica …
        Qual é o problema ?
        Gastar dinheiro dos contribuintes ou emprestado para abrir e aumentar departamentos publicos é “democratico” !…
        Mas fecha-los ou redimensiona-los para poupar o dinheiro dos contribuintes ou emprestado ja é “anti-democratico” e fascismo !!…
        Esta é a sua ideia de “democracia” e de boa gestão das finanças publicas ?!…
        O facto do dito “serviço publico” custar mais de 300 milhões de Euros por ano, com quase 3 mil trabalhadores, e ter uma audiencia nacional inferior a … 3% !!… não lhe parece ser um problema que deva ser enfrentado e resolvido ??!!…
        Esperemos que aquilo que o governo grego esta a fazer sirva de exemplo para outros governos por essa Europa fora … incluindo o nosso !

        Privatizem-se as radios e televisões publicas para, quanto mais não seja, retirar de uma vez por todas estes meios, pagos com o dinheiro dos contribuintes, das mãos de grupos de “jornalistas” com agendas politicas partidarias e defendendo interesses e privilégios particulares.
        O Estado e os serviços publicos devem estar ao serviço de todos os cidadãos e não apenas servir os interesses de minorias instaladas e ligadas a sectores politicos que representam apenas uma parte, as mais das vezes muito pequena e minoritaria, da sociedade !
        Nada disto tem a ver com qualquer ideia minimamente aceitavel de “serviço publico” !!

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        14 Junho, 2013 01:11

        (…) O Portela fica muito incomodado quando lhe falo nas suas afinidades politicas e ideologicas com o PCP e outros “camaradas (…)
        .
        engano seu! por vezes, também vos colo à direita trauliteira e reaccionária mas é um exagero meu. Não me incomoda nada que você seja um neoliberal conservador…eu sou marxista deste pequenino, apesar de ter estudado finanças públicas pelo livro do PR 🙂

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      • Fernando S's avatar
        Fernando S permalink
        14 Junho, 2013 01:56

        “Engano meu” ?… Antes assim !
        Ja agora, saindo do debate e pegando nesta deixa do seu comentario …
        Eu também fui marxista quando era “pequenino” e também estudei finanças publicas pelo livro do PR … 🙂 (afinal temos mais afinidades “historicas” do que as nossas divergencias profundas deixariam supor à primeira vista)
        Mas “digeri” tudo aquilo (e muito mais) !… 😉
        Desde ha muito que sou anti-marxista e, apesar de ter votado nele e de considerar que tem assumido uma posição institucional relativamente adequada às circunstancias, não partilho de grande parte da analise economica da conjuntura do actual PR.
        Não me vejo nem “neo” nem tão “conservador” como isso …
        Simplesmente “liberal” (no sentido europeu) sff !!

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        14 Junho, 2013 02:01

        “Privatizem-se as radios e televisões publicas…”
        confirma-se, FS é um radical e nem no governo de direita de Passos se revê; é mais papista que o papa, adepto de decisões anti-democráticas, tipo governo grego e hungaro e não é diferente dos apoiantes dos regimes tipo norte-coreanos, sendo que estes defendem tudo público e FS defende…tudo privado.
        .
        ps
        quando tiver oportunidade diga-nos qual o pais democrático sem rádio e televisão pública.

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      • Fernando S's avatar
        Fernando S permalink
        14 Junho, 2013 02:53

        Isso … sou um “radical” !….
        Afinal o Portela não percebeu grande coisa sobre a minha posição em geral …
        Mas não tem mal nenhum !… 😉

        Ja lhe disse …
        Um governo normal numa democracia normal tem toda a legitimidade para fechar ou privatizar um serviço ou uma empresa publica …
        De resto, o Portela deve andar distraido ha muito tempo porque as privatizações acontecem quase todos os dias desde ha muito e em todo o mundo …
        Este caso esta a causar mais alarido por ser todo um serviço publico de radio e televisão e pela maneira como esta a ser feito …
        Mas não é nada de essencialmente novo ou diferente …
        Por sinal, o governo grego até ja anunciou que vai reabrir uma nova empresa publica de radio e televisão, mas desta vez recrutando apenas 1/3 dos trabalhadores e com uma estrutura mais ligeira e diferente … No fim de contas, é uma maneira de reestruturar a empresa publica anterior e privatizar uma parte dos seus activos e actividades … Nem sequer é nada de verdadeiramente “radical” !…
        O governo adoptou este procedimento porque sabe perfeitamente que tentar reestruturar uma empresa publica de televisão em funcionamento é uma tarefa praticamente impossivel …
        Acho que é um bom exemplo a seguir noutros casos e noutros paises, incluindo o nosso !

        Um exemplo dum pais democratico sem uma radio e televisão publica ?… Os Estados Unidos da América !
        Mas olhe que a circunstancia de não existirem hoje muitos paises nesta situação não significa que a privatização não seja uma boa medida … Antes da vaga de privatizações no mundo, sobretudo a partir dos anos 80 com Tatcher e Reagan, também havia muitos paises com sectores de actividade onde existiam empresas publicas e que depois deixaram de as ter (energia, bancario, transportes, industria, etc).
        Alguma vez e alguém tera de tomar a iniciativa e ser o primeiro !

        Eu não defendo “tudo privado” … Sou a favor da existencia de um Estado … de Direito, naturalmente … Ja muitas vezes expliquei a minha posição a este respeito, inclusivamente debatendo e discordando de certos liberais libertarios … Mas não vou agora aborrece-lo com isto !

        Boa noite !

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      13 Junho, 2013 17:04

      A esmagadora maioria das empresas publicas não da lucro … principalmente porque são publicas !… Viveram e vivem normalmente à conta dos contribuintes !
      De cada vez que se decide privatizar aparecem sempre privados interessados … Depois, naturalmente, muito depende do preço do que se vende.
      Para o Estado, para os contribuintes, para o pais, é sempre preferivel privatizar.
      Não ha nenhuma razão suficientemente valida para o Estado manter na sua esfera empresas que podem muito bem funcionar no sector privado.
      Trata-se de uma sobrecarga e a vocação do Estado não é ser agente economico.
      Mesmo aquelas empresas que, pontualmente, ou por beneficiarem de monopolios, ou por serem excepcionalmente bem geridas, dão lucro, devem ser privatizadas. Neste caso podem ser vendidas a bom preço, beneficiando assim o erario publico e, consequentemente, os contribuintes, e teem todas as condições para serem empresas de sucesso no sector privado.
      No fim de contas, os lucros no privado são bons para as empresas, para a economia, para as familias, e, em ultima instancia, até para as proprias finanças publicas.

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        13 Junho, 2013 18:24

        “No fim de contas … até para as proprias finanças publicas.”
        claro, a malta do psi20 adora pagar impostos em Portugal 🙂

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      • Fernando S's avatar
        Fernando S permalink
        13 Junho, 2013 22:12

        Ninguém gosta de pagar impostos … nem em Portugal nem em lado nenhum ! 🙂
        Mas é evidente que as empresas que teem lucros podem pagar mais impostos do que aquelas que não teem.
        Um pais deve ter um Estado que tenha os meios necessarios para desempenhar as missões de serviço publico para que esta vocacionado.
        Mas para tal, para se poderem gerar as receitas indispensaveis ao financiamento desse Estado, é também necessario ter uma economia dinamica e prospera, com muitas empresas privadas que sejam rentaveis e lucrativas.
        Um Estado com um enorme sector publico acaba por pesar excessivamente sobre a economia produtiva e por tornar insustentavel o financiamento desse proprio monstro.
        Em Portugal chegamos a esta situação !!

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      • JoãoL's avatar
        JoãoL permalink
        17 Junho, 2013 15:57

        Boa tarde,

        ..Tenho de perguntar…mas o que significa privativar o público? sim, concordo que existe a necessidade de nos “libertarmos” de algum despesismo convertido em serviço público que pode facilmente ser compensado com serviços privados… no entanto… o que significaria, para nós contribuintes, privatizar a saúde? entre outras entidades homólogas…que pela sua sua natureza eles não devem tomar como objectivo: “o lucro”…

        Gostava de colocar a questão: Os quadros da função pública ainda são um bocado desajustados em relação aos privados em qualificações? (ou é impressão minha??)…o que aconteceria a estas pessoas com uma suposta privatização/modernização para concorrer no mercado…tornar-se-iam estes individuos numa estatística de desemprego?

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  13. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    13 Junho, 2013 15:50

    De facto, as greves no sector publico não são contra os interesses de um qualquer empregador mas sim contra o interesse publico, contra os utentes e contra os contribuintes !

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  14. Colono's avatar
    Colono permalink
    13 Junho, 2013 16:16

    Ò Portela mais um…raio que ta*****
    porquê não fazes greve permanente e levantas voo… até Cuba?..Terra sagrada das amplas liberdades! Voa … voa… passarão.!

    Andei eu uma carrada de anos a roubar em África, para esta canalhada dar cabo de tudo!!!!
    Não roubo mais para vocês, juro!!!

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      13 Junho, 2013 17:21

      Colono,
      Fiquei curioso …
      Diz que andou “a roubar” em Africa ?…
      Tem a certeza ?…
      A fazer o que ? Como ?…
      Sinceramente, a ideia que tenho da generalidade dos “colonos” é de gente que trabalhou no duro para merecer o pouco ou muito do que ganhou (e muitos acabaram por perder, e não foi pouco) e não de gente que andou a “roubar” (que também houve, naturalmente, como em qualquer lado).
      🙂

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      • Colono's avatar
        Colono permalink
        13 Junho, 2013 17:51

        Caro Fernando S
        Pura ironia , só!

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    • Fernando S's avatar
      Fernando S permalink
      13 Junho, 2013 17:57

      Caro Colono,
      Fico mais descansado !… 🙂

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    • Portela Menos 1's avatar
      Portela Menos 1 permalink
      13 Junho, 2013 18:29

      ainda bem que és um gajo muito irónico! mas colono não rima com inteligência.

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  15. Churchill's avatar
    Churchill permalink
    13 Junho, 2013 16:41

    Esta greve e a outra que entenderam chamar como geral são evidentemente posições políticas, feitas à custa da interpretação selectiva da lei.
    O mesmo se passa com os plenários feitos em horário de trabalho cuja ordem de trabalhos é manifestação à porta do PM.
    Ou então com esta enorme indignação com o pagamento dos subsídios de ferias depois de Junho, que vai obrigar muitos potenciais grevistas a ponderarem se fazem ou nao greve. Com dinheiro fresco no bolso a adesão de dia 27 era seguramente maior!

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    • Trinta e três's avatar
      Trinta e três permalink
      13 Junho, 2013 18:01

      E o mesmo se passa com a decisão do governo de contrariar as decisões do Tribunal Constitucional (e desculpar-se com elas!); com a decisão de recusar o subsídio de férias a indivíduos que ganham menos de 1200 euros, mas dá-lo a assessores; com a decisão de transferir verbas para bancos falidos e de duvidosos escrúpulos; com a decisão de andar dois anos a destruir (ainda mais) a economia e dizer-se espantado com os números do desemprego; com a decisão de se desculpar com o estado do empo… Tudo não passa de política.

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        13 Junho, 2013 19:33

        Também podemos falar do tempo ou dos confrontos na Turquia, mas a questão era a greve como posição política ilegítima, uma vez que é tomada por uma associação que só representa os seus sócios.
        De resto não ouvi ninguem do Governo dizer que não ia pagar o subsidio.

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  16. JCardoso's avatar
    JCardoso permalink
    13 Junho, 2013 19:04

    João Miranda, quer melhor exemplo de que só querem destas greves às horinhas e não a descontarem dias inteiros?

    http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3267110

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    • Trinta e três's avatar
      Trinta e três permalink
      13 Junho, 2013 19:08

      Fizeram eles bem!

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    • Churchill's avatar
      Churchill permalink
      13 Junho, 2013 19:35

      A ser comprovado é um esquema manhoso.
      Depois disto não têm moral para se queixarem de tomadas de posição ardilosas do Ministro.

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      • JCardoso's avatar
        JCardoso permalink
        13 Junho, 2013 19:48

        Pois, e agora veja como é que encaixa nisso a tal adesão de 97% dos professores de que falava o Mário Nogueira. A descontarem um dia de salário é que quero ver quem são os heróis das greves aos exames. Não foi por acaso que só decretaram greve para as avaliações e um dia de exames. Saía-lhes muito barato. Interesses dos alunos? Não, interesses dos bolsos deles.

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        13 Junho, 2013 21:13

        “Manhoso”? Claro. Toda a gente sabe que as greves se fizeram para facilitar a vida aos dirigentes e para tirar dinheiro aos dirigidos. Haja paciência.

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    • Tiro ao Alvo's avatar
      Tiro ao Alvo permalink
      13 Junho, 2013 21:34

      A forma como os professores, alguns professores, estão a boicotar as avaliações, é uma forma vergonhosa, para não dizer criminosa, que nos deve envergonhar a todos. Que havemos de esperar dos nossos jovens, formados e aconselhados por gente deste jaez?
      Há gente que não olha a meios para atingir os seus fins.

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      • JCardoso's avatar
        JCardoso permalink
        13 Junho, 2013 22:48

        9% é a adesão dos professores às reuniões de avaliação e não 97%, o que não invalida que muitas reuniões de avaliação não se tenham realizado. Dia 17 é que vamos ver qual a percentagem de adesão e vai ser muito mais fácil obter estes dados uma vez que todos se têm que apresentar ou não à mesma hora nas respectivas escolas.

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  17. André's avatar
    André permalink
    13 Junho, 2013 19:43

    Como aluno do secundário, ouvi umas coisitas lá na escola. Uma delas é que nove décimos dos professores da escola vão fazer greve, a conversa era da diretora, muito espantada, que os professores que nunca faziam greves se estavam a juntar aos sindicalizados nesta. Parece que a coisa está preta para o ministério. Acredite em mim, não vai haver exame segunda feira, mas vou à escola como se houvesse, é pena é que nem vou entrar na sala. De facto, a professora responsável pelo secretariado de exames, a minha diretora de turma, avisou todos os alunos dela que ia estar de greve (depois de nos mandar as notas por e-mail para não sermos prejudicados e não sabermos as notas). Acredite, segunda feira vai haver uma barracada gira.

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    • Tiro ao Alvo's avatar
      Tiro ao Alvo permalink
      13 Junho, 2013 21:38

      André, afinal na tua escola houve avaliações…
      Portanto, põe-te a pau, porque, com grandes probabilidades, vai haver exame.

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      • André's avatar
        André permalink
        14 Junho, 2013 08:09

        Não, na minha escola não vão sair avaliações. Os professores é que nos enviaram as avaliações por e-mail. Afinal, eles têm as tabelas feitas desde o fim do ano letivo, simplesmente não as vão é colocar na pauta. Por falar nisso, as pretensas notas saem hoje.

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      • Tiro ao Alvo's avatar
        Tiro ao Alvo permalink
        14 Junho, 2013 08:27

        O que queres dizer André, é que os teus professores fizeram a avaliação, mas andam a dizer que não fizeram, apenas para chatear. Bonito exemplo, sim senhor, que tu estás empenhado a querer seguir.
        Tem vergonha, rapaz!

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        14 Junho, 2013 09:10

        Ó Tiro ao Alvo:
        O que foi descrito pelo André, quer dizer que os professores querem dificultar a vida ao ministério (atrasos na organização do próximo ano). Nada têm contra os alunos. Você tem mesmo falta de pontaria.

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      • Tiro ao Alvo's avatar
        Tiro ao Alvo permalink
        14 Junho, 2013 23:17

        Ó trinta e três, “atrasos na organização do próximo ano” não prejudicam nada os alunos? Só não vê quem não que ver.

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  18. Amadeu Melo's avatar
    Amadeu Melo permalink
    13 Junho, 2013 19:46

    “isto é muito mau para os alunos”……
    se é!!
    quem manteve o Relvas durante 2 anos como ministro tem uma grande preocupação com os alunos, grande exemplo lhes foi dado.

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    • MJRB's avatar
      13 Junho, 2013 20:59

      Também esse exemplo Relvas encaixa muito bem na linearidade com que este governo tem tratado o ensino e os professores…

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  19. ZÉ DA LOTA's avatar
    ZÉ DA LOTA permalink
    13 Junho, 2013 20:08

    A greve foi convocada pelos sindicatos depois de os professores darem a sua opinião sobre a mesma….não há lobys, nem poderia haver porque a maioria dos professores nem sequer são sindicalizados….A greve é perante este governo de autistas e um ministro que não houve ninguém a única defesa de uma classe em desespero que luta pelo seu posto de trabalho….o resto são balelas

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  20. Joaquim C. Tapadinhas's avatar
    Joaquim C. Tapadinhas permalink
    13 Junho, 2013 23:05

    A greve é fomentada pelos delegados sindicais após instruções vindas dos secretariados. Não discuto a legalidade dessa arma, mas, neste momento com um país em degradação, por culpa de todos nós, que andámos ensonados durante muitos anos e, egoísticamente, só nos preocupámos connosco e os nossos interesses, não sei se essa guerra contribui para o bem de alguém. O país está a acabar, tal como a Grécia, mas os valentes portugueses, como dizem os versos, não se apercebem disso. Quando o barco se afundar, só os que têm cintos de salvação em off shores se salvam. O Governo não presta, mas foi do bom povo que o fez emergir. É necessário destronar quem nos governa, porque é uma troupe de incompetentes e insensíveis, mas olho à volta, para o banco dos suplentes e não vejo algo que nos dê alguma confiança. É preciso acordar, como diz a canção do Lopes Graça.

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  21. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    14 Junho, 2013 01:24

    Caro Joaquim Tapadinhas,

    Concordo bastante com a primeira parte do seu comentario.
    Nomeadamente, acho que diz algo de muito pertinente quando escreve que temos ” um país em degradação, por culpa de todos nós, que andámos ensonados durante muitos anos e, egoísticamente, só nos preocupámos connosco e os nossos interesses”.
    Claro que este diagnostico, embora valido na generalidade, deveria ser qualificado e completado distinguindo e diferenciando os beneficios e as responsabilidades de uns e de outros. Mas não é agora e aqui o mais importante.

    No entanto, ja não compreendo as suas conclusões politicas.
    Diz que “[o] governo não presta … é uma troupe de incompétentes e insensiveis … [que] é necessario destronar”.
    Não percebo porque diz isto.
    Porque o governo tem vindo a aplicar uma politica de austeridade que é uma consequencia inevitavel dos tais erros que cometemos “durante muitos anos” e que, de resto, é uma imposição dos nossos credores para nos darem ainda algum dinheiro que nos permita não entrar em falencia ?…
    Porque essa politica de austeridade atinge e afecta as condições de vida de grande parte dos portugueses ?…
    Mas acha que poderia ter sido ou ser de outro modo ?…
    Acha que, depois de termos andado a gastar mais do que tinhamos durante todos aqueles anos, era possivel evitar o momento da austeridade ?…
    Acha que esta austeridade poderia ser feita sem atingir grande parte dos portugueses, afectando necessariamente interesses, alguns mais legitimos e outros bastante menos ?…
    Ou é daqueles que acha que a boa austeridade é aquela que afecta “os outros” e nos poupa a nos, os nossos proximos e amigos, os nossos vizinhos, os nossos colegas, todos aqueles com quem simpatizamos, e mais alguns que não são “outros” ?…

    Mas vou até admitir a possibilidade que a politica de austeridade pudesse ser concebida e aplicada de modo mais “competente” e “sensivel” (não vejo muito bem como … mas admitamos)….
    E que, para tal, se deveria substituir o governo actual por outro.
    Mas como e por quem se é o proprio Joaquim que diz, a meu ver acertadamente, que “olho à volta, para o banco dos suplentes e não vejo algo que nos dê alguma confiança.” ?!…

    Na verdade, melhor ou pior, aquilo que o governo actual tem vindo a fazer é aquilo que qualquer governo minimamente responsavel teria necessariamente de fazer : austeridade e austeridade que afecta necessariamente a grande maioria dos portugueses.
    A ideia que alguns do tal “banco de suplentes” nos querem vender é a de que seria possivel sair da situação a que chegamos sem austeridade (ou com uma espécie de austeridade que afectaria apenas “os ricos”, “os politicos” e “os corruptos” e deixaria a generalidade dos outros portugueses com os mesmos empregos, com as mesmas remunerações, com as mesmas condições de vida, com os mesmos consumos !…).
    Esta é uma grande e perigosissima ilusão !!
    Os tais do “banco de suplentes” são vendedores destas ilusões e, se fossem governo, acabariam por fazer pior e por nos levar directamente para a bancarota e o descalabro !!

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    • Tiro ao Alvo's avatar
      Tiro ao Alvo permalink
      14 Junho, 2013 08:37

      Mais uma vez, concordo inteiramente com o Fernando S, parecendo-me que muita gente o que não quer é acreditar na melindrosa situação em que o país se encontra. E quando a gente não quer, nem ouve – as coisas entram por um ouvido e saem pelo outro, mesmo que sejam verdades como punhos.

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