Troika para drogados
Versão socialista
Precisamos de mais tempo e mais droga. Não se combate o vício da droga roubando o acesso à droga. É preciso consumir mais droga para que aumentem as nossas fontes de financiamento de droga. Uma união a sério mutualizaria toda a droga. Não aceitamos que outros drogados digam como devemos usar a droga que compramos com o dinheiro que nos emprestam para comprar droga.
Versão comunista
A droga é do povo. Reduzir o consumo de droga destrói a vida dos produtores de droga e gera desemprego altamente qualificado. Na Coreia do Norte todos têm a droga que precisam.
Versão bloco de droga
A droga é da burguesia. Troika fora daqui. Só podemos ter a droga que necessitamos se deixarem de nos emprestar dinheiro para droga. Sabiam que se gastou mais em pagar droga consumida do que a comprar nova droga para consumir?

Falta a versão Neo-salazarista .
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A sua premissa de valor negativo da «droga» é que falseia as consequências.
Drogas (que o nosso organismo e mente produzem abundantemente, para já não falar na Natureza mais lata…) são necessárias à vida, ou prefere designá-las de «divinos bálsamos»?!…
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versão facista:
A droga é nossa. Primeiro estamos nós e só depois de estarmos bem saciados é que haverá raspas de droga para quem não nos apoia.
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A versão fascista é muito parecida com a versão socialista. Só precisa acrescentar “nós é que somos os verdadeiros socialistas porque a droga é de todos”.
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Versão Vítor Cunha e tribo liberalóide:
A droga é para nós, nas PPP, nas rendas excessivas da energia, nos swaps, no apoio à banca, nos ordenados escandalosos dos gestores, em tudo o que pudermos roubar aos pobres +para distribuirmos entre nós.
O país que e dane.
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“O país que se dane” até parece que o país não são as pessoas. Desculpe, tem razão, são a sua função pública e pensionistas.
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Vítor Cunha:
Diga qualquer coisa que se aproveite.
Não chute para canto.
Você está preocupado com o «desperdício» dos 5% do PIB na Educação, quando era preciso expandir a escolaridade obrigatória, construir uma rede de escolas que cobrisse efectivamente o país, que nos permitisse sair do atraso secular em que sempre vivemos nesta matéria.
Até publicou um post com gráfico e tudo, comparando-nos com os que fizeram o nosso percurso há 100 anos, que até se podem dar ao luxo de gastar,eventualmente, um pouco menos que nós, pois já estão em velocidade de cruzeiro, não precisam investir em infra-estruturas.
Mas sobre as PPP e as rendas usurárias da energia, por exemplo, nem uma palavra.
Quantos % do PIB é que irão para aí até 2030?
Seja ao menos um pouco sério intelectualmente… um pouquinho ao menos… mesmo que seja poucochinho… muito poucochinho.
E um bocadinho de arrogância intelectual a menos, temperada com um pouco de vergonha na cara não lhe fariam nada mal.
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O 25 de Abril foi há quase 40 anos. Já não vai lá com o papão do atraso.
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Versão da droga Neo-Liberal
O que está em causa para o governo na greve dos professores é mostrar ao conjunto dos funcionários públicos, e por extensão a todos os portugueses que ainda têm trabalho, que não vale a pena resistir às medidas de corte de salários, aumentos de horários e despedimentos colectivos sem direitos nem justificações, a aplicar ao sector. É um conflito de poder, que nada tem a ver com a preocupação pelos alunos ou as suas famílias.
Há mesmo em curso uma tentação de cópia do thatcherismo, à portuguesa.
Gandas democratas… liberais!
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VC:
Quantas escolas havia em 1974 e hoje?
Quantos alunos?
Até que ano ia a escolaridade obrigatória?
Retórica ideológica barata há muita, quando se entra nos números, se mete as mãos na massa, é que a porca torce o rabo.
Vá à Pordata, tem lá muita «massa» para meter as mãos.
A ideologia barata é outra história.
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Ó vitorcunha, reveja os seus exemplos! Olhe que pelo que lá está, a malta ainda adere, em massa, ao bloco.
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É a democracia a funcionar. Há que respeitar a coisa.
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se há coisa que não funciona por aqui é a democracia.
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O que o faz dizer isso? O resultado das eleições?
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Alguns posts parecem escritos pelo Zé Castelo Branco armado em economista neoliberal e no intervalo das mundanidades tugas.
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Folgo em saber que sabe como escreve o Zé Castelo Branco. Foram cartas?
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Ora gaita ! Presumi que VC tinha cedido espaço, uma oportunidade ao ZCBranco para colocar um post/opinião, e afinal quem me responde é o blasfemo.
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Adenda :
Entendo que a Troika tem de permanecer e avaliar, porque é um compromisso das partes. E não há outros recursos…
A Troika é uma consequência dum governo socrático. A Troika vigia o actual governo, caso contrário o regabofe continuaria.
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Quem lhe dera a si que é cassandra anti-sócratica, ter o “animal feroz” como 1º ministro… se calhar não estava a arrotar estas colossais doses de pepinos …
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O governo decidiu que as autárquicas ocorrerão a 26 de Setembro. Preparem-se para pequenas “cedências” à comunidade nas vésperas dessa data.
Justificação aparvalhada : não poderá ser a 06 de Outubro, porque no dia 05 é o Dia da República e coincidiria com o dia de reflexão estipulado na lei… Ora, o ministro Macedo não quer passar um atestado de incompetência e de patetice aos seus ?
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Este artigo demonstra de uma maneira simples, que a dívida Portuguesa é completamente impagável…
Algumas boas almas, mesmo do campo do Governo, começam agora a defender a renegociação do memorando da troika, aproveitando – dizem – a autocrítica do FMI sobre a Grécia. Eu não sei se eles leram ou compreenderam o que diz o FMI sobre a Grécia – e que, numa palavra, é que a dívida grega é insustentável. E também não sei onde foram eles buscar a ideia de que agora é que é preciso renegociar. Nunca houve outra maneira de sair disto…
A dívida portuguesa, já aqui o escrevi várias vezes, é também indomável, insustentável, impagável e o que mais lhe queiram chamar. Basta olhar para as simulações. Partindo do seu nível de 2012 (123,6% do PIB), que já está ultrapassado, chegaremos a 2017 na mesma situação – sublinho na mesma situação – caso cresçamos 1% ao ano no PIB e produzamos 2% de saldo primário. Ou seja, se a economia em vez de contrair crescer e se os gastos do Estado (sem contar com os juros) sejam dois por cento inferiores às receitas.
Mas porque não havemos de crescer mais, como dizem os partidos da oposição. Vamos lá pôr três por cento (recordo que a própria Alemanha está com crescimento negativo, mas não custa sonhar). Pois, meus amigos, se crescermos três por cento e não tivermos défice (que é uma coisa tão extraordinária que é preciso recuar a Salazar e a Afonso Costa para nos recordarmos), conseguimos em 2017 passar a dívida pública para 121% do PIB. Querem mais? Descobrimos petróleo, ouro e exportamos 1000 Cristianos Ronaldos; crescemos 6% ao ano (assim tipo China); ao mesmo tempo não gastávamos no Estado nem mais um chavo do que aquele que recebemos, e conseguíamos em 2017 ter a dívida pública a representar 104,7% do PIB. Como veem, isto é simples… Tanto mais que numa visão mais realista – crescimento de 1% (e este é otimista) saldo primário de 1,5% (ou seja o Estado a gastar menos do que arrecada) a nossa dívida continua a subir e, em 2017 estará em 126%. Na verdade, eu não quero deprimir ninguém, mas se não houver crescimento e o Estado continuar a gastar mais do que ganha chegamos aos 150% de dívida num instante. E estes valores, superiores a 130% são considerados insustentáveis e apenas resolúveis pela insolvência. Ao contrário, depois da saída da troika, Portugal tem 20 anos para fazer descer o rácio da dívida a 60% do PIB (metade do que está atualmente).
Podemos, visto isto, dizer que o problema foi dos últimos dois anos – dá sempre jeito esquecer o passado. Ou podemos ser sérios e dizer que os últimos dois anos não ajudaram, mas valores destes, como todos sabem, são construídos com tempo.
Não sairemos daqui com um passe de mágica, como não entramos aqui com um passe de mágica. Foram anos de erros; serão anos de privações.
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Mas, repare que isso é o que dizem muitos dos que se opõem ao atual governo, gente de esquerda, centro e direita: não conseguimos pagar a dívida! Por isso mesmo, defendem que seja renegociada e não, como por aqui se gosta de dizer, paga em prazos mais alargados. Outra coisa (relacionada) é como vamos “reconstruir” uma economia paralizada e cheia de vícios. Por aqui, acredita-se que basta baixar os impostos, mas, cá para mim, são poucos os que por aqui andam que já tenham arriscado capitais a sério, com a responsabilidade de pagar salários ao fim do mês, pagar a fornecedores… e ter consciência que as leis (da concorrência) são mais iguais para uns do que para outros…
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Não conseguimos não aumentar dívida se não reduzirmos despesa. É isto que quer dizer?
Renegociar a dívida é fácil: basta ouvir um não.
Depois pode entrar em incumprimento. Aí sim, reduz a despesa que antes achava que não podia reduzir.
Esse discurso que anda por aí?
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1º) Não paga a dívida, mesmo que reduza a despesa. Se por hipótese absurda encerrasse tudo o que é pago com dinheiros públicos, mesmo assim não pagava a dívida, porque não produz riqueza.
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2º) Mesmo que a iniciativa privada respondesse, de imediato, a uma completa saída do Estado dos diversos setores (2º absurdo), o tempo necessário para obter retorno, seria incompatível com uma recuperação da dívida (ela, entretanto, continuaria a aumentar).
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3º) O facto de não ter qualquer hipótese de pagar a dívida, não quer dizer que não reduza a despesa. Isso é fundamental, não apenas para canalizar verbas para serviços sociais que a iniciativa privada não tem qualquer interesse em prestar e que são fundamentais, como para acabar com os “protegidos”, ou seja, privados e clientelas partidárias que vivem à custa do Estado.
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O seu ponto 3 é o paradoxo.
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Nem mais. É aí que está a grande divergência; é aí que estão as grandes resistências.
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O Atento e o Trinta e três
Tem razão. Mas isto só se resolve com mutualização da divida em cerca de 60%, baixando o seu elevado custo actual. Através da União Bancária poderse-a então deminuir o custo do investimento privado, sobretudo a nivel de PMEs.
Se não for assim, o pagamento da divida é pura miragem…
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Versão social democrata – Este Governo é uma droga.
Versão centrista – Este Governo está marado.
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Troika para drogados versão governo PSD/CDS:
Precisamos de droga, logo vamos vender as pratas e o ouro para pagar as dívidas aos traficantes. Só assim eles nos vendem mais, só que mais caro. Como a dívida aumenta, das duas, uma, ou deixamos de pagar e os traficantes limpam-nos o sebo, ou pomos a família nas casas de alterne dos traficantes a custo zero.
Se entretanto não morrermos de overdose.
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vitorcunha, ainda em Alfama, a fumar coisas estranhas …
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Versão Neo-Liberal Radical: vou deixar de me drogar.
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Wow! Esses gajos devem ser marados. Deixar a droga? Nem pensar, viola os direitos humanos adquiridos e coisas assim.
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Agora lembrei-me que conheço gente “socialista”, liberal e proto-neoliberal que precisam dumas passas diárias para os manter excitados também para as suas decisões políticas e administrativas do “consórcio” tuga…
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Eu gosto mais desta versão do BE a meterem o rabinho entre as pernas. Garganta têm eles muita.
http://expresso.sapo.pt/acordo-entre-lider-do-bemadeira-e-construtora-evita-repeticao-de-julgamento=f813714
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Versão social-democrata e democrata-cristã:
« A droga faz mal. Nós vamos vencer a droga. Para isso consumimos mais droga, vendemos tudo o que nos pode libertar da droga, destruímos qualquer oportunidade de largar a droga e ainda deixamos de a pagar por um tempo (ainda que só digamos isso mais tarde do que os outros). Mas não se enganem, mesmo com isto vamos conseguir deixar a droga… ou morremos a tentar.»
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versão anarquista : tendo em conta que somos governados por drogados , há já praí uns 40 anos , que importam a droga e fazem cíclicas desintoxicações troikanas que lixam a vida aos abstémios , têm mesmo a certeza que precisam de governo? e quem consumiu a droga que a pague .. confisquem tudo o que é de político 🙂
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Versão “a realidade é uma cena que não nos assiste” : Bateu bué, vejo tudo cor-de-laranja. (não sei o que é que andam a fumar, mas deve ser bom)
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Da merda do meu Facebook. Sou um simplório. Tu também mas julgas que tens piada.
…..
Este Vitor Cunha é o perfeito anormal, blog Blasfémias. As analogias são tão parvas na tentativa de ser engraçado que fico corado por o rapaz não ter a noção do ridículo. É este tipo de gente que se julga hype por dizer assim umas coisas que faz-me náuseas.
É muito triste.
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QED.
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QEF
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