Olhe que não, olhe que não
Um dos muitos observatórios deste país (não conseguiremos nós transformar o Blasfémias num observatório?) concluiu que Privado discrimina doentes da ADSE. Concluiu o Observatório: “Os hospitais privados discriminam os doentes que são funcionários públicos do subsistema da ADSE (Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública). Estes doentes esperam mais tempo por uma consulta – pode ultrapassar os 4 meses – e pagam mais pelos exames médicos.” Não sei quanto nos custou esta observação mas deve ter sido barata pq qualquer um de nós chega a idêntica conclusão após meia hora ao telefone a tentar marcar um exame ou consulta e imediatamente nos perguntam “É particular? Tem seguro?….” Mesmo que se admita que uma entidade privada tem a obrigada de prestar serviços a beneficiários de um sistema que paga tarde há uma outra questão a ter em conta: nos hospitais privados os beneficiários de ADSE ainda conseguem marcar consulta. Onde não conseguem marcar consulta é nos hospitais públicos porque primeiro têm de passar pelo centro de saúde.

Mas agora a Helena pretende fazer equivaler a valoração empírica com a valoração estatística?!…
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Mas completamente. E pode-se esperar meses para uma e outra consulta.
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As consultas marcam-se por email e não por telefone.
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São notícias de Portugal, esse “Bastião da Equidade”…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/06/portugal-o-bastiao-da-equidade.html
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As entidades que fazem acordos de convenção com a ADSE (e não só) acordam receber X utentes/dia e é essa quota que têm que respeitar. Estes observatórios desconhecem, muitas vezes, os pormenores e pronunciam-se sem conhecimento de causa.
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