não há pachorra
Não há coisa mais detestável do que subprodutos de literatura com sucesso editorial. Só nos últimos anos, levamos com os romances histórico-esotéricos, com os de vampiros para adultos, adolescentes e crianças, e, agora, com o soft-porno sado-maso para donas de casa desesperadas e maridos incompreendidos. O mal é que, para além dos originais, detestáveis, é certo, mas ainda assim com o mérito de terem descoberto o filão, estes êxitos editoriais provocam a publicação de um sem número de imitações de péssima qualidade, que enchem as prateleiras das livrarias e esgotam boa parte dos orçamentos das editoras. Agora, uma coisa chamada 50 Sombras de Grey, não se bastando com o formato livresco, avança para a 7ª arte, pelo que é de antever as salas de cinema cheias de filmes do “género”. É muito sadismo, não haja dúvida.

Pode crer. Lembro-me de uma vez me terem convencido a ir ver a porcaria do “Crepúsculo”. Aquilo é só o maior conjunto de asneiras cinamatográficas já realizado. Quanto ao livro, felizmente nem lhe peguei.
Mas pronto, se vende, compreendo que as editoras (tanto os livreiros como as editoras cinematográficas) publiquem. Há que (agora é assim que se escreve, não é?) manter os postos de trabalho.
GostarGostar
Também fui no engodo!
Bem observado por rui.a
No tempo de crise o oportunismo aumenta.
GostarGostar
O grotesco é designar tais produtos por arte ou algo lá próximo.
Mas parece que é mais uma estratégia do «versátil e sábio mercado»…
GostarGostar
“ ’50 Sombras de Grey'”, livro que já vendeu 70 milhões de exemplares em todo o mundo.”
É o mercado a funcionar!
Sobre a realizadora Sam Taylor-Johnson, que vai fazer o filme sobre o livro, veja e ouça.
GostarGostar
Xeque-mate!
Ou como diria um liberal «em dia bom»: QED (quod erat demonstrandum, significando «como demonstrado»)
GostarGostar
erat modus temporalis verbalis
como se queria i demonstrare
GostarGostar
vem de hóper édei deîxai o que tem de ser demonstrado
ἔδει δεῖξαι
GostarGostar
deixai nã
GostarGostar
O prego espetado na carne por uma “escritora” dá outro aroma!
Bates?, logo gosto!…
GostarGostar
É mercado, é lucro, são vendas, é dinheiro. Não percebo o problema do escriba…
GostarGostar
Não sei bem o que é, mas pior é isto:
.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012.
Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
Art. 2oAs pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1oa reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF Aloizio MercadanteEleonora Menicucci de Oliveira
GostarGostar
eta sub-produto literário sô
e é texto pré-apocalíptico mesmo
inté o grey gray grei tem já produto para 2013
GostarGostar
errado é muito sado-masoquismo
se alguém dá e alguém paga para ver…
só phode né….
GostarGostar
É sempre bom relembrar.
http://mises.org/etexts/mises/anticap/section3.asp
GostarGostar
Vou acreditando que essas “literaturas” são destinadas a quem não leria mais nada. Como quem as escreve provavelmente também não conseguiria escrever nada útil seria um acrescento ao desemprego. Assim, sempre há alguma redistribuição do dinheiro, sendo uma ajuda para pagar o ordenado aos livreiros. Encherem prateleiras também pode ser uma vantagem: não se misturam com os outros.
Só fico com pena das árvores. 🙂
GostarGostar
as tuas árvores têm pena….ou perna?
direito de pernada dá em mad dog?
pra quem lê o avante
és muito eskisito….
pois e a lolita é haute literatur né
ide ao viegas da fanny hill ide
GostarGostar
Qual é o problema do “Avante!”? Se for ler o “Sol”, o “Correio da Manhã” ou o “I” também está a ler jornais partidários, mas com uma agravante, não admitem que o são.
Já agora, os comunistas publicavam livros tão maus, mas tão maus, que até a Leya comprou a Caminho (não sei se sabe, era associada à Editorial Avante!. Mas aqui o objetivo era só criticar infundadamente os comunistas, não era?
GostarGostar
Se há quem pague para ler haverá quem escreva, quem edite e quem venda.
Da mesma forma se houver quem vá ver os filmes haverá quem os realize e produza.
Não vejo qual o drama. Certamente as editoras não vão publicar um livro que não vende.
O cinema que não é visto só se for financiado pelo contribuinte, para amigos dos membros das comissões que decidem quem recebe o dinheiro. Não é certamente isso que defendo, e acredito que o autor do post também não.
Não discuto se alguma coisa é arte. Mas acho piada a quem o faz. Normalmente o que não gostam é lixo, o que gostam é arte. Conheço demasiada gente assim.
Também fui convencido a ver um dos filmes e não gostei, mas já gastei dinheiro de formas piores, já vi um joga da selecção 😀
GostarGostar
s editoras não vão publicar um que não vende?
bolas adevias ter ido para assessor financeiro do joã só ares d’editor
e distribuidor de falências e cia’s?
valha-nos o são frank carlucci
GostarGostar