Mais um programa, mais uma viagem, mais uma série de boa imprensa
22 Junho, 2013
Após protestos, Dilma anuncia Plano Nacional de Mobilidade Urbana Era mesmo o plano que faltava numa longa lista de planos e programas:
(…)
Se tivermos em conta que no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) já estão segundo dados do governo brasileliro inscritas 21 milhões de famílias acabarão a inscrever-se todos os brasileiros pois, entre ricos e pobres, haverá sempre um programa para agradar a todos.
14 comentários
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Compreendo que sai mais barato e logisticamente facilitado agradar só a ricos…
Mas que diabo, os outros também são brasileiros!…
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não, sai muito mais caro agradar só a ricos que dependem do consumo interno para continuarem ricos
o facto de os políticos e os empresários seus amigos ficarem muito mais ricos depois de criarem planos potemkine
ou Потёмкинские potiokemskie derevni деревни
é apenas uma questão menor
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O que incomoda é a ameaça (fiquemos por aqui) da afectação da totalidade das royalties do petróleo à Educação. Não há protestos por não ser à Economia, ao empreendedorismo ou mesmo ao sector financeiro?
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E porquê à educação e não à saúde? Ou 50% para cada?
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Bem é melhor fazer alguma coisa bem. Não dá para tudo.
Os royalties representam cerca de 5% do PIB brasileiro. Se adicionarmos com os ‘outros’ 5% já investidos a percentagem chegaria aos dois dígitos (>10%) o que poderia colocar o Brasil num patamar condicente com a 6ª. economia mundial…
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“Who gives a shit”???
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Qualquer país pode aumentar os gastos públicos.
O problema é se eles são sustentáveis ou não, pois a riqueza não é infinita.
Num país sem moeda o limite é o que se cobra de impostos e demais receitas do Estado, a menos que queiramos incluír também como limite a capacidade do país se endividar no estrangeiro e fazer de conta que não se tem de pagar de volta (com o dinheiro dos impostos, portanto é fácil de ver que ficamos na mesma…) ou que nãose fica à mercê de quem emprestou.
Num país com moeda é só imprimir mais e o limite costuma ser o ponto a partir do qual o monstro da inflação toma conta e por mais que se distribua no dia seguinte vale menos.
No Brasil é esse o risco. E está bem próximo.
Dito isto, não é propriamente por causa dos gastos sociais com os pobres que a inflação vai disparar.
Maior efeito tem a corrupção, o detalhe de metade desses gastos ficarem pelo caminho, a incrivelmente voraz classe politica (entre governo federal, estadual, municipal há milhares e milhares de eleitos todos com as suas clientelas na administração pública) com refalias inacreditáveis e impunidade quase total.
Mas o que vai verdadeiramente fazer virar o barco são todas as centenas (milhares?) de PPPs que se estão a montar em redor de um governo fraquíssimo e um banco central conivente. Se os investimentos em estádios são um exemplo de gastos que no mínimo acabm por custar 3 vezes o orçamentado, o mesmo ou pior acontece com todos os programas de investimento em estradas, TGVs, rede eléctrica, barragens, redes de telecomunicações, pior ainda, o banco de fomento local ostensivamente empresta mundos e fundos a empresários próximos do poder para comprarem empresas estrangeiras ou frustrarem compras de empresas locais por estrangeiros…
E tudo isto poderia até ser feito se alguém se preocupasse em manter as contas sustentáveis, se a cada obra o lucro não ficasse todo para o investidor e a despesa para o contribuinte de amanhã, mas com governos fracos acontece sempre isto, é demasiado fácil enganá-los ou comprá-los.
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num país com moeda, o limite não é a capacidade de imprimir moeda
ou o zimbabué seria riquíssimo
o limite num país com moeda própria ou com moeda comum
o limite é sempre o mesmo
a riqueza produzida sob esse signo monetário
nomeadamente sob a forma de bens e serbissus e outras buissuidades
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resumindo nem sempre o risco é o da inflação descontrolada…
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Vou nessa do “Programa Brasil Carinhoso”,
que me alembra Miguel Ângelo noutra cena, “é o amor… precioso !”
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Controversias que andam por aí, espremer só o que possa interessar:
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Historical Roots of the Social Crisis in Brazil. The Role of the IMF
http://www.globalresearch.ca/historical-roots-of-the-social-crisis-in-brazil-the-role-of-the-imf/5339944
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Military Police Sit Down in Respect to Protest Demonstration SP17-06-2013 Brazil
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Da América vem isto que também interessa a Portugal:
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=The Last Mystery of the Financial Crisis
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“It’s long been suspected that ratings agencies like Moody’s and Standard & Poor’s helped trigger the meltdown. A new trove of embarrassing documents shows how they did it”
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Read more: http://www.rollingstone.com/politics/news/the-last-mystery-of-the-financial-crisis-20130619#ixzz2X0UMTjG0
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=Banks Cooking Up Another Financial Crisis
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http://www.theepochtimes.com/n3/113470-banks-cooking-up-another-financial-crisis/
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Se sim, desta vez quem paga são os Depositantes em vez dos Contribuintes ????
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Muitissimo mais complicado e complicativo para os Regimes que surgiriam a cair estrondosamente. E a Banca resistiria privada ??
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A terrorista em maus lençóis: que irónico!
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