“Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas dizem estar em risco de fechar portas e 82% referem que sofrem de problemas de liquidez devido ao atraso no pagamento dos seus clientes.”
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ahhh ganda Euro…sair do Euro seria uma tragédia…lol
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“Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas dizem estar em risco de fechar portas e 82% referem que sofrem de problemas de liquidez devido ao atraso no pagamento dos seus clientes.”
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ahhh ganda Euro…
é positivo, segundo aqui o cunha dos cunhais que quer cortar no estipêndio dos sindicatos
em escudos cortava-se logo 30 ou 60 ou 80% nuns mesinhos ou num par de aninhos
os velhotes idem
a minha tia-avó professora de lyceu nascida em 1911 e reformada com 9 contos e picos em 1977 raio da velha
fartava-se de se queixar que o soares lhe tinha reduzido a pensão a 20 contos que não davam para nada em 1984/85 nem pra pagare à creada importada do marão
a marota
quando as suas colegas do mesmo échalon ganhavam 50 e 60 contos
obviamente com cavacus silvanus foi só ver notas de mil palhaços
quando harmonizou tutti pension
foi-se em 2012 com a reforma de 1748 aeurrios limpos uns 2200 ilíquidos
em escudos já estava outra vez a sopas
e a mandar a creada pagar ó senhore da mercearia com a alma
Porque ele quer dar ainda mais poder aos políticos que nos trouxeram aqui.
Nada como os nosso políticos terem poder de imprimir notas.
Será obviamente caos.
É bom ter presente outros pontos:
Idade da população quer dizer que há mais poupanças a serem desvalorizadas, Desempregados.
Serão os mais punidos pela desvalorização.
Tudo o que vive no estado e à volta do estado é que ganha. Por isso esperem a corrupção legal e ilegal a disparar.
Os estatistas e soci@listas mudam as regras do jogo quando lhes convém.
num seria num senhor
a lusoponte recebia os 20 escudos da ponte 25 de avril ou salazar que a inflação trás nomes assim pró vá de retro santanás ….lolpez
O insuspeito Louçã, diz que a saída do euro, e cito de memória, “implicaria para os portugueses sacrificios como os nossos avós passaram no tempo da II Grande Guerra”. Não sei se o Prof Ferreira do Amaral e os acérrimos defensores da saída de Portugal do euro, sabem como é que a grande maioria da população vivia em Portugal há 70 anos.
Mas eu que nasci poucos anos depois ainda me lembro como se vivia há 6o anos: pobreza generalizada.
Convém não brincar com coisas sérias, porque a nossa saída do euro, é o mesmo que saltar de um avião sem pára-quedas.
Além disso ter estado contra a entrada de Portugal no euro, e com razão, é muito diferente de defender a saída de Portugal do euro…
O meu pai era de 1933. Se lhe dissessem que Portugal passou bem pela Segunda Guerra, zangava-se. Durante toda a vida disse que quem se queixa por tudo e por nada devia passar uma semana, só uma, nesses tempos.
Nasci em 1934 . . .
Eu sempre compreendi as máximas do Marxismo : oprimidos e opressores . . .
Na sociedade em que cresci, 2ª Guerra Mundial, também havia duas classes:
A dos que limpavam o cu ao jornal da véspera (os Citadinos)
e a dos que para o mesmo efeito usavam , porque não sabiam ler, as parras . . .
Você Silveira, mais o Louçã, são como este governo: deprimentes! puras cassandras!
A saída do Euro a dar-se, coisa que eu duvido, seria sempre controlada e negociada, evitando-se assim a “vossa catrástrofe”!
Pois, RCAS, a saída do euro, na sua ideia, devia ser como um divórcio a bem, de uma casal sem filhos, tudo pacífico, tudo combinado pelos advogados.
Mas está enganado, a saída do euro seria como um divórcio a mal, à batatada, em que todos perderiam, sobretudo os filhos. Coisa do terceiro mundo. Ou do Quarto…
!!!!!!?????…
Tiro ao Alvo, não o julgava tão pessimista assim… eu sei que a idiosincrassia da maioria dos portugueses, é deprimente, choramingas, carpideiras, pequeninos, já parece com os nossos iluminados governantes homem… que nos fazem à dois anos a esta parte, viver uma autêntica Paixão de Cristo do Mel Gibson…
Falta-lhe coragem? optimismo? energia pró combate? o fantasma de Paris pode dar-lhe uma ajudinha, o homem agora anda por aí… he he he !
Mas devo-lhe uma… realmente tenho simpatia, não tanto pelo personagem, que é o prototipo da maioria das elites portuguesas, pavões vaidosos (ainda tenho aquela treta da licenciatura atravessada),e isto faz parte dos contras, mas tambem à prós, é só pesar e verificar para que lado pesa a balança…
Eu, caro Tiro ao Alvo, gosto de liders, pessoas assertivas, carismáticas, positivas, do antes quebrar que torcer, que optem pelo mar revolto, em vez do pântano.
Que gostem de andar para a frente e não para trás!
Apreciei Sá Carneiro, Alvaro Cunhal, Sócrates, cada um à “sua maneira”, com os seus defeitos e qualidades.
Uma questão, de seriedade politica e intelectual. Penso!
Este Povo atraves da nossa história, mostrou-nos que é capaz de fazer coisas muito interessantes quando é comandado por liders, com capacidade de comando.
Não me parece que quer Passos, quer Seguro, o sejam… olho par a esquerda e tambem nâo vislumbro nada…
Azar deve ser problema meu, se calhar sou um pouco ceguinho…
Explique lá sr RCAS óptimista, como é que um país que deve mais de 700000 milhões de euros, negoceia um saída vantajosa do euro. Uns são cegos porque realmente não têm visão, outros são cegos, porque não querem ver, outros são cegos apenas porque não vislumbram nada…
Ainda me hão-de explicar o que é isso de “uma saída controlada” do Euro.
No dia em que constasse ( e neste País não se podem manter confidencias…) que Portugal poderia sair do Euro, era uma corrida imediata aos bancos, com pânico e tragedia.
Claro que entretanto já o professor Amaral e os seus amigos teriam colocado todo o seu dinheirinho lá fora…
1 – Que eu saiba os dados do Eurosat dizem:
Divida portuguesa – 204,485 milhões euros
Divida Alemanha – 2,1663 TRILIÕES de euros
– Não sei onde vai buscar os 700 . 000? milhões de euros…
2- Realmente, apoiar estes “iluminados que nos governam”… é uma prova de grande visão sim senhor…
Sabe qual é o seu problema Silveira? é as “palas” que lhe toldam o espirito e a visão… mas olhe tem a minha solidariedade… jà passei por isso!
Vá tentando, pode ser que um dia chegue lá, embora pessoalmente pense …que já é tarde!
O insuspeito Louçã, diz que a saída do euro, e cito de memória, “implicaria para os portugueses sacrificios como os nossos avós passaram no tempo da II Grande Guerra”.
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a saida da Zona Euro!!?? então não deve ser muito diferente de estar no Euro…
O assunto deve discutir-se e os partidos de poder do nosso espectro político já deviam ter o estudo feito com os custos e benefícios de tal facto. Igualmente é necessário ter o estudo para o caso de o euro implodir,por exemplo ,a saída da alemanha. Já li que existem países no euro que já têm a nova moeda imprimida. Eventualmente , o governo já mandou fazer o estudo a alguma universidade e também não pode dizer nada.
– Se não existissem sectores pendurados no estado;
– Se reduzissem salários e reformas;
– Se não houvesse favorecimento;
– Se desregulassem vários sectores;
– Se tudo fosse às claras;
– Se acabassem com o salário mínimo;
– Se limitassem prestações sociais;
– Se não quisessem vencer as autárquicas e as legislativas seguintes;
– Se o país fosse responsável;
Poderíamos sair do euro. Por outro lado, como o motivo indicado para sair do euro é evitar mexer nisso tudo, o livro é parvo.
Que fluxograma tão giro. Mas se o início e o fim do processo coincidem não vale a pena tomar decisões. Austeridade por austeridade descansemos. Vamos lá p’ró S. João. 😉
O fogo-de-artifício do S. João no Porto já foi, senão seria todo gasto comigo. 😛
Mas olhe, Vítor, é estranho que a social-democracia e a democracia cristã tivessem décadas a fio criado e sustentado sistemas de bem-estar razoáveis até aparecerem os liberais a contrariar a coisa.
E, como se sabe, as dívidas soberanas dispararam apenas há meia dúzia de anos para cá.
À medida que houve transferências pornográficas da riqueza das classes médias para os já ricos sem que estes acrescentassem nada à sociedade (pelo contrário) a Europa resvalou para isto que vemos.
O processo foi reforçado e afinadinho por Reagan nos EUA e depois introduzido na Europa. Foi o princípio do fim, esperando eu que caminharemos em breve do fim para um novo princípio.
Uma estatística com gráficos que o Vítor poderia desenvolver era comparar o aumento brutal da concentração da riqueza nos já ricos com a baixa de poder de compra da classe média e dos mais pobres e relacionar isso com as crises económicas subsequentes. Juntava a este assunto a diminuição do trabalho e da responsabilidade dos tais mais ricos que deixaram de ter de utilizar o cérebro para conquistar dinheiro, reduzindo também assim as suas capacidades de investimento útil e produtivo na sociedade. Se calhar o assunto não foi devidamente desenvolvido e o Vítor até poderia ganhar o Nobel com a minha ideia. 😉
Mas olhe, Vítor, é estranho que a social-democracia e a democracia cristã tivessem décadas a fio criado e sustentado sistemas de bem-estar razoáveis até aparecerem os liberais a contrariar a coisa.
Não foram os liberais que contrariaram a coisa: a coisa contrariou-se a si própria através do colapso. Melhores 5 dos últimos 10 anos? Sim, ia funcionar bem, como se viu.
E, como se sabe, as dívidas soberanas dispararam apenas há meia dúzia de anos para cá.
Isso se considerar uma janela de meia-dúzia. Se considerar uma janela de 30 anos, passa a ter responsáveis evidentes.
À medida que houve transferências pornográficas da riqueza das classes médias para os já ricos sem que estes acrescentassem nada à sociedade (pelo contrário) a Europa resvalou para isto que vemos.
Por ricos está a falar dos donos de cadeias de supermercados que nada fizeram pela classe média excepto proporcionar-lhes bens a preço mais baixo? E com isso, Cancun, carros novos, etc, etc…
O processo foi reforçado e afinadinho por Reagan nos EUA e depois introduzido na Europa.
Reagan, o presidente que geriu uma super-potência até a tornar na única super-potência no fim do mandato? O Fincapé torcia pelo Ivan Drago no Rocky IV.
Foi o princípio do fim, esperando eu que caminharemos em breve do fim para um novo princípio.
Presumo que está a falar da União Soviética das Repúblicas Europeias que controla galheteiros e políticas agrícolas comuns? El Tratadito de Lisboa? O aperto de mão ao Amado? Não nos inscrevemos para isso, a inscrição foi para a CEE (CEE, grande ideia).
Uma estatística com gráficos que o Vítor poderia desenvolver era comparar o aumento brutal da concentração da riqueza nos já ricos com a baixa de poder de compra da classe média e dos mais pobres e relacionar isso com as crises económicas subsequentes.
O Fincapé, após uma década de excesso de consumo, continua a achar que o problema é consumir pouco.
Juntava a este assunto a diminuição do trabalho e da responsabilidade dos tais mais ricos que deixaram de ter de utilizar o cérebro para conquistar dinheiro, reduzindo também assim as suas capacidades de investimento útil e produtivo na sociedade.
No outro parágrafo o Fincapé disse que nunca acrescentaram nada. Aqui retrocede e diz que não acrescentam mas só agora. Afinal não está a falar de supermercados e sim de uma Mota-Engil que não constrói TGVs empregando ucranianos por 12 meses para bonitas estatísticas de curto-prazo que acalmem as Ana Sá Lopes (como gostava de ver a contabilidade doméstica da Ana Sá Lopes). Repito: Ryanair, Motel One, televisão por cabo, internet a velocidades estonteantes, smartphones, um Audi A4 em cada esquina nos mid-00s… No entanto, o Fincapé está preso ao conceito de riqueza de jet-set, sem reparar que a classe média já viaja de jet para comprar prendinhas de Natal no Harrods. A classe média já vagueia entre Knightsbridge, Kensington e Mayfair com um iPad na mão. De que se queixam? Não querem retroceder para 1995, claro.
Se calhar o assunto não foi devidamente desenvolvido e o Vítor até poderia ganhar o Nobel com a minha ideia.
Já temos o Krugman. O tipo que apesar de exigir mais e mais e mais papel, reconhece que os salários estão desajustados da produtividade em cerca de 30%.
E no entanto para o Gestores portugueses tal parâmetro da produtividade não é levado em linha de conta: remunerações médias (incluindo prémios) superiores às dos seus homólogos alemães…
“No outro parágrafo o Fincapé disse que nunca acrescentaram nada.”
– Pois disse. Eles aumentaram a sua riqueza, reduzindo as suas responsabilidades. Quer dizer, antes tinham de trabalhar e ter responsabilidades. Depois começaram a ter acesso a dinheiro fácil. Não há aqui qualquer ideia contra os ricos e a riqueza, desde que não atinjam níveis pornográficos. Há apenas um libelo contra o dinheiro fácil, improdutivo e mal ganho.
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“Se considerar uma janela de 30 anos, passa a ter responsáveis evidentes.”
– Se considerar uma de 80 encontra a crise de 1929. Foram os socialistas, não? Hoje, o liberalismo representa o mesmo que o marxismo-leninismo nos nossos anos 70 (cá). Aparentemente, são diferentes, mas nas consequências seriam iguais.
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“Não foram os liberais que contrariaram a coisa”.
– Então, foi retirado dinheiro de circulação? Se falta aos que trabalham foi para onde? E porque é que 2% da população retêm mais de 50% da riqueza mundial? E porque é que a distribuição pelo trabalho tem diminuído significativamente?
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“O Fincapé, após uma década de excesso de consumo, continua a achar que o problema é consumir pouco.”
– Não, Vítor. Sou pouco amigo do consumismo. Mas o que está a acontecer é as pessoas estarem no desemprego ou a ganhar insuficientemente para comer. Comprar um livro, ir ao cinema, ter carro, pôr um filho a estudar ou ajudá-lo não são luxos.
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“O Fincapé torcia pelo Ivan Drago no Rocky IV.”
– Não, Vítor. Apesar de tudo, ainda sou profundamente ocidentalista, democrata social e a favor de uma economia de mercado regulado porque aldrabões não é comigo. Estou contra os demolidores da Europa.
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Já não me excomunga? 😉
Obrigado. Mas tenho de retribuir. Gosto do modelo de blogue, aberto e democrático, e simpatizo com a generalidade dos editores, mesmo quando discordo radicalmente (recordando sempre que estou em “casa” alheia). E você é nitidamente simpático, apesar de estar politicamente enganado. 😛
No passado era fácil enganar os tolos, aumentava-se os ordenados 5% ficavam todos contentes, depois sem se notar aumentava-se a inflação para 15% e a maioria não pensava. Agora acabou parte dessa burrice.
era bom sair se não estivesse cá eu . Quem gosta de mundos virtuais aconselho a desenhar onde estariamos se não tivessemos entrado no euro!! se puder ser tipo video até gostava que publicasse aqui para poder “ver”.
Nāo chega. Com a estrutura produtiva que tínhamos à data da adesāo, já era dificil ( e há que dar razāo a todos os que, na altura, alertaram e que, como de costume, foram rotulados de comunistas). Hoje, pior. Nāo só sāo insuficientes as indústrias que temos (da agricultura já nem falo), como nos debatemos com o problema da dívida. Investmento estrangeiro? Com todas as condicionantes, desde a burocracia, até à justiça, nāo vem. E depois, quando se fala “nos que dependem do estado”, convém perceber que nos referimos aos principais grupos económicos.
Na altura não foram só comunistas. Aliás, estes eram contra por motivos bem diferentes. Também havia (e há) gente que achava que o Reino Unido tinha razão.
A única vantagem da saída do euro, é a possibilidade de desvalorizar a moeda; mas isso só traz beneficios a curto prazo: depois traz inflação, que é o maior dos impostos, e foi o que nos aconteceu entre 1974 e o principio dos anos 90, onde chegou muito perto dos 30%. Se agora se queixam de perder 7, 10 ou 12% do poder de compra em três anos, imaginem o que é perder 15-20% todos os anos.
Aquilo a que erradamente e tão à portuguesa chamam TSU, servia apenas, e já era muito, para reduzir a despesa do estado quer em salários, quer em pensões. Não tinha nada a ver com os privados, que desde há anos têm feito o seu próprio ajustamento, quer reduzindo salários, quer reduzindo encargos.
Só o estado, que tem mais de metade deste país dependurado das tetas do OGE, não consegue fazer o ajustamento de que necessita.
Apenas um pequeno exemplo: os que nos media todos os dias criticam o governo por aumentar a divida, são os mesmos que criticam o governo por não negociar com a troika mais tempo para baixar o defice, esquecendo-se que uma coisa leva à outra: defices elevados significam mais divida para os financiar, que significam mais juros para pagar. Este tem sido o filme da nossa vida colectiva nos ultimos oito anos…
Silveira,
A maior parte dessa gente não entende que suavizando o défice, ou seja, reduzindo-o pouco, é o mesmo que aumentar a dívida.
Essa gente não sabe um chavo de aritmética, muito menos de matemática…
Vamos lá a ver uma coisa: se me tirarem mais 7% do meu salário, fico com mais ou menos dinheiro? Claro que sim.É como se o meu salário se desvalorizassse nessa percentagem.O Alexandre, nota-se que tem habilidades politica(militante PSD em Évora), tem poder de discurso.Mas por mais voltas retóricas e sinonimos que invente,defender o aumento da tsu, é como defender a saida do euro!Não mintam mais por favor
Enquanto nota que lhe tirem 7% do salário, inflação de 7% só nota quando tentar usar o dinheiro para alguma coisa. Tem grandes vantagens para os tolos: permite aumentar salários nominais fazendo com que, na realidade, se receba menos.
Com essa forma de fazer as coisas, sem a amarra de uma moeda com valor, que espera que aconteça?
Você defende uma desvalozição interna equivalente à desvalorização externa que, sem moeda própria, não podemos fazer. Se nem a TSU passou, não se percebe como isso será possível. Portanto, o JFA põe um verdadeiro problema: sem sucesso no actual programa, o que é preferível, sair em último recurso ou de forma planeada, do qual, a actual ligação ao ventilador já constitui um primeiro passo?
quando falarem em desvalorização tenham em atenção o que disse o ceo da autoeuropa: (cito de cor) o ajustamento nos preços da mão-de-obra em portugal coloca o valor do salário em portugal abaixo da média europeia
Eu já não tinha dúvidas, mas depois de usar o euro como moeda corrente num país que nem sequer pertence à União Europeia, não percebo como é possível defender-se a saída da moeda. Aliás, há mais países que o fazem, mas onde não estive. Mas valha-nos a coerência (teimosa) de Ferreira do Amaral e a sua seriedade.
Deste vez dou total razão ao Vítor. Ao fim deste tempo, também já era altura de acertar. 😉
só o simples facto de se equacionar uma saída já é um passo para a discussão; pessoalmente tenho algumas dúvidas sobre o “trade off” da mudança, mas conseguir dos liberais-radicais alguma “condescendência” para discutir o que outros defendem é milagre!
O problema é as consequências da saída do euro serem completamente imprevisíveis, por mais que a UE, o BCE e toda a tropa associada garantissem uma saída ordenada.
Vê-se agora a confiança que se pode ter nessas instituições, mesmo estando dentro. Assim que nos vissem fora, sem qualquer risco para a zona euro, seríamos tratados como indigentes. As amostras da situação atual são suficientes.
Hoje talvez não fosse a favor da entrada, mas sair parece-me que seria um desastre. Penso eu.
Trinta e três HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
23 Junho, 2013 19:17
Nāo chega. Com a estrutura produtiva que tínhamos à data da adesāo, já era dificil ( e há que dar razāo a todos os que, na altura, alertaram e que, como de costume, foram rotulados de comunistas). Hoje, pior. Nāo só sāo insuficientes as indústrias que temos (da agricultura já nem falo), como nos debatemos com o problema da dívida. Investmento estrangeiro? Com todas as condicionantes, desde a burocracia, até à justiça, nāo vem. E depois, quando se fala “nos que dependem do estado”, convém perceber que nos referimos aos principais grupos económicos.
__________________________
Fico sem saber . . .
Trinta e três ofende-se por esses tais serem rotulados de comunistas injustamente
ou, magoa-se de o Partido servir de exemplo de *bota abaixo* ?
É hábito antigo que se continua a reproduzir: quando queremos acabar com uma polémica, sem ter que apresentar argumentos, chamamos o outro de comunista. Aqui no Blasfémias são mais abrangentes e chamam “socialistas” 🙂
“Jornalista-Quando regressou a Portugal?
.
Tomé Feeeira -Em 1964 resolvi vender as minhas empresas. E depois pensei no melhor local para colocar o dinheiro. O dinheiro não tem pátria, vai para onde há melhores garantias. Qual era o país que me oferecia melhores garantias? Portugal, que tinha o orçamento equilibrado e a moeda mais forte do mundo. É por isso que hoje não me deixam falar. Portugal tinha a inflação a zero e 980 toneladas de ouro.”
.
Cogumelos? Sair do euro?
Nem é uma soluçao que vai ser tomada pelo Vitor nem sequer podería ser decidida pelo governo portugués de circunstancias correspondente.
Mais bem pela Sra. CHancelheira ou cúpula financeira e de poder que a sustenta. E nem fica em parte oscura ou sombría alguma senao en zona perfeitamente iluminada da Europa.
os gurus económicos do blasfémias são mais do tipo gaspar 🙂
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Creio que são mais do tipo : italiano Alberto Alesina mais o norte-americano Kenneth Rogoff…
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und hiperligação permanente
23 Junho, 2013 23:03
ora aí está em escudos tudo é mais simplex
inté sobra dinheiro para novas PPP’s
és o tipo que gosta do pae de todas as PPP’s
deves trabucar na lusoponte
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“Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas dizem estar em risco de fechar portas e 82% referem que sofrem de problemas de liquidez devido ao atraso no pagamento dos seus clientes.”
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ahhh ganda Euro…sair do Euro seria uma tragédia…lol
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sim dantes com o escudo era só pagar 90 dias depois quando o escudo desvalorizava a 6% ao mês
tive um que me pagou as dívidas de 1986 em 1991, o que foi bóptimo porque a empresa tinha falido em 1988 e assim embolsei eu o dinheiro
foi uma sorte pois a empresa não me pagou os últimos 3 meses
se bem que em 86 o salário mínimo fossem 22 e 500 mél réis
e os 28 contos pagos por esse grande empresário da maquinaria hospitalar
não pagassem o salário mínimo de 1991 que era de 41.500$00
mas fiquei felixíssimus e devolvi-lhe os 3 cheques sem cobertura
um bom moço
graças ao escudo e à desvalorização deste tem uma conta na ilha do socras
et une mansion no deuxiéme arrondissement
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“Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas dizem estar em risco de fechar portas e 82% referem que sofrem de problemas de liquidez devido ao atraso no pagamento dos seus clientes.”
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ahhh ganda Euro…
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tá descansado que em escudos também nã pagam
2 anos no tribunal em leilões de falências ensinam muita cousa pá
é só empochar na pochete e o tribunal logo lhes paga
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VC, leia e reflicta calma e ponderadamente sobre as teses enunciadas pelo autor antes de reagir epidermicamente.
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A reacção foi publicada 12 horas após a conclusão do livro.
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é positivo, segundo aqui o cunha dos cunhais que quer cortar no estipêndio dos sindicatos
em escudos cortava-se logo 30 ou 60 ou 80% nuns mesinhos ou num par de aninhos
os velhotes idem
a minha tia-avó professora de lyceu nascida em 1911 e reformada com 9 contos e picos em 1977 raio da velha
fartava-se de se queixar que o soares lhe tinha reduzido a pensão a 20 contos que não davam para nada em 1984/85 nem pra pagare à creada importada do marão
a marota
quando as suas colegas do mesmo échalon ganhavam 50 e 60 contos
obviamente com cavacus silvanus foi só ver notas de mil palhaços
quando harmonizou tutti pension
foi-se em 2012 com a reforma de 1748 aeurrios limpos uns 2200 ilíquidos
em escudos já estava outra vez a sopas
e a mandar a creada pagar ó senhore da mercearia com a alma
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Porque ele quer dar ainda mais poder aos políticos que nos trouxeram aqui.
Nada como os nosso políticos terem poder de imprimir notas.
Será obviamente caos.
É bom ter presente outros pontos:
Idade da população quer dizer que há mais poupanças a serem desvalorizadas, Desempregados.
Serão os mais punidos pela desvalorização.
Tudo o que vive no estado e à volta do estado é que ganha. Por isso esperem a corrupção legal e ilegal a disparar.
Os estatistas e soci@listas mudam as regras do jogo quando lhes convém.
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num seria num senhor
a lusoponte recebia os 20 escudos da ponte 25 de avril ou salazar que a inflação trás nomes assim pró vá de retro santanás ….lolpez
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O insuspeito Louçã, diz que a saída do euro, e cito de memória, “implicaria para os portugueses sacrificios como os nossos avós passaram no tempo da II Grande Guerra”. Não sei se o Prof Ferreira do Amaral e os acérrimos defensores da saída de Portugal do euro, sabem como é que a grande maioria da população vivia em Portugal há 70 anos.
Mas eu que nasci poucos anos depois ainda me lembro como se vivia há 6o anos: pobreza generalizada.
Convém não brincar com coisas sérias, porque a nossa saída do euro, é o mesmo que saltar de um avião sem pára-quedas.
Além disso ter estado contra a entrada de Portugal no euro, e com razão, é muito diferente de defender a saída de Portugal do euro…
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A C da Silveira:
O meu pai era de 1933. Se lhe dissessem que Portugal passou bem pela Segunda Guerra, zangava-se. Durante toda a vida disse que quem se queixa por tudo e por nada devia passar uma semana, só uma, nesses tempos.
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Nasci em 1934 . . .
Eu sempre compreendi as máximas do Marxismo : oprimidos e opressores . . .
Na sociedade em que cresci, 2ª Guerra Mundial, também havia duas classes:
A dos que limpavam o cu ao jornal da véspera (os Citadinos)
e a dos que para o mesmo efeito usavam , porque não sabiam ler, as parras . . .
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lamentamos muito por seu pae….
se o sns fosse em escudos tinha durado muito menos
o sns matava mais em escudos
nunca pecebi porquê
se calhare era das pessoas lamberem as notas de 20 quando as contavam
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Não lamente, era um homem poupado.
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Não lamente. Toda a gente morre.
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as parras? e no inverno usavam seixos redondinhos como fazem os cabilas nu desert?
arranha o cu né….
nunca te enganaste cum urtigas?
com folhas de figueira nunca faças…
mim enganou-se uma vez nos al gharbs antes de jeter o fertilizante prá estrumeira
os romanos já usavam escovas e trapos pra limpare o cu
gente fina
nós semos gregos
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69 comentários pôrra só dá disto falando em escudos
toda a gente ?
morre nada soares é imortal´
já do manel d’Oliveira tenho dúvidas
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Você Silveira, mais o Louçã, são como este governo: deprimentes! puras cassandras!
A saída do Euro a dar-se, coisa que eu duvido, seria sempre controlada e negociada, evitando-se assim a “vossa catrástrofe”!
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Pois, RCAS, a saída do euro, na sua ideia, devia ser como um divórcio a bem, de uma casal sem filhos, tudo pacífico, tudo combinado pelos advogados.
Mas está enganado, a saída do euro seria como um divórcio a mal, à batatada, em que todos perderiam, sobretudo os filhos. Coisa do terceiro mundo. Ou do Quarto…
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!!!!!!?????…
Tiro ao Alvo, não o julgava tão pessimista assim… eu sei que a idiosincrassia da maioria dos portugueses, é deprimente, choramingas, carpideiras, pequeninos, já parece com os nossos iluminados governantes homem… que nos fazem à dois anos a esta parte, viver uma autêntica Paixão de Cristo do Mel Gibson…
Falta-lhe coragem? optimismo? energia pró combate? o fantasma de Paris pode dar-lhe uma ajudinha, o homem agora anda por aí… he he he !
Mas devo-lhe uma… realmente tenho simpatia, não tanto pelo personagem, que é o prototipo da maioria das elites portuguesas, pavões vaidosos (ainda tenho aquela treta da licenciatura atravessada),e isto faz parte dos contras, mas tambem à prós, é só pesar e verificar para que lado pesa a balança…
Eu, caro Tiro ao Alvo, gosto de liders, pessoas assertivas, carismáticas, positivas, do antes quebrar que torcer, que optem pelo mar revolto, em vez do pântano.
Que gostem de andar para a frente e não para trás!
Apreciei Sá Carneiro, Alvaro Cunhal, Sócrates, cada um à “sua maneira”, com os seus defeitos e qualidades.
Uma questão, de seriedade politica e intelectual. Penso!
Este Povo atraves da nossa história, mostrou-nos que é capaz de fazer coisas muito interessantes quando é comandado por liders, com capacidade de comando.
Não me parece que quer Passos, quer Seguro, o sejam… olho par a esquerda e tambem nâo vislumbro nada…
Azar deve ser problema meu, se calhar sou um pouco ceguinho…
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Explique lá sr RCAS óptimista, como é que um país que deve mais de 700000 milhões de euros, negoceia um saída vantajosa do euro. Uns são cegos porque realmente não têm visão, outros são cegos, porque não querem ver, outros são cegos apenas porque não vislumbram nada…
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Ainda me hão-de explicar o que é isso de “uma saída controlada” do Euro.
No dia em que constasse ( e neste País não se podem manter confidencias…) que Portugal poderia sair do Euro, era uma corrida imediata aos bancos, com pânico e tragedia.
Claro que entretanto já o professor Amaral e os seus amigos teriam colocado todo o seu dinheirinho lá fora…
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nun foi não, olha a saída ordenada de chipre do aeurro
tude na maior
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1 – Que eu saiba os dados do Eurosat dizem:
Divida portuguesa – 204,485 milhões euros
Divida Alemanha – 2,1663 TRILIÕES de euros
– Não sei onde vai buscar os 700 . 000? milhões de euros…
2- Realmente, apoiar estes “iluminados que nos governam”… é uma prova de grande visão sim senhor…
Sabe qual é o seu problema Silveira? é as “palas” que lhe toldam o espirito e a visão… mas olhe tem a minha solidariedade… jà passei por isso!
Vá tentando, pode ser que um dia chegue lá, embora pessoalmente pense …que já é tarde!
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RCAS:
Onde é que vou buscar os 713000 milhões de euros? é muito simples:
Estado: 244 000 milhões
Empresas: 305 000 milhões
Privados: 164 000 milhões
Total: 713 000 milhões
Dados do Banco de Portugal para a divida total de Portugal em 2013.
Faça o favor de se informar antes de vir práqui armar-se em xico-esperto.
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está subestimada deve andar nos 800 mil milhões
se se incluírem as dívidas ao fisco são mais 140 mil milhões de in cu bráveis
mas qual é a pressa
qual é a pressa
seguro tem razão logo lá chegamos
e se durar mais 5 anos 500 mil portugueses morrem dentro do eurro
com um pouco de sorte nem soares chega ao escudo
mas disso tenho umas dúvidas
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O insuspeito Louçã, diz que a saída do euro, e cito de memória, “implicaria para os portugueses sacrificios como os nossos avós passaram no tempo da II Grande Guerra”.
.
a saida da Zona Euro!!?? então não deve ser muito diferente de estar no Euro…
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é ligeiramente
aqui uma nota de 5 dá pra comprar comida por um dia ou dois
ou 6 se gostares de ovos mexidos ao almoço e ó jantare
já uma nota de 5 escudos novos ou de 5 reais se a rotunda for dos talassas
nã dá nem pra 5 quilos de farinha
e daqui a mais uns meses a nota de 5 escudos ou 5$000 réis transforma-se em moeda
foi como os 10 centavos ou tostão de prata republicano
em 1917 com a escassez de metaes virou nota ou botão da fábrica âncora a melhor linha de crochet do país
em escudos o bimbo do volfrâmio de 1934 já não chegava a 2014….
o que tinha vantagem para a poluição do ar
mas não para o PIB português com fraldas Lindor
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não seja…a nossa economia está bem pior do que estava quando entramos no Euro…e vê-se pelos níveis de desemprego…e endividamento…
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vê-se pelos juros baixos da dívida
em escudos deve ir prós 12%….com sorte claro
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O assunto deve discutir-se e os partidos de poder do nosso espectro político já deviam ter o estudo feito com os custos e benefícios de tal facto. Igualmente é necessário ter o estudo para o caso de o euro implodir,por exemplo ,a saída da alemanha. Já li que existem países no euro que já têm a nova moeda imprimida. Eventualmente , o governo já mandou fazer o estudo a alguma universidade e também não pode dizer nada.
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Benefícios: 0.
Custos: N
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Foi essa conclusão simplista que retirou da leitura do livro?!…
Espero que não tenha lido o livro à Professor Bambo…
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O que eu vi no livro foi:
– Se não existissem sectores pendurados no estado;
– Se reduzissem salários e reformas;
– Se não houvesse favorecimento;
– Se desregulassem vários sectores;
– Se tudo fosse às claras;
– Se acabassem com o salário mínimo;
– Se limitassem prestações sociais;
– Se não quisessem vencer as autárquicas e as legislativas seguintes;
– Se o país fosse responsável;
Poderíamos sair do euro. Por outro lado, como o motivo indicado para sair do euro é evitar mexer nisso tudo, o livro é parvo.
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Então mas não é este o governo salvífico que nos impingem vai para 2 anos como o modelo de restauração da «Jerusálem Celeste» em Portugal?!…
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Que fluxograma tão giro. Mas se o início e o fim do processo coincidem não vale a pena tomar decisões. Austeridade por austeridade descansemos. Vamos lá p’ró S. João. 😉
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Sai fogo de artifício outra vez para o Fincapé.
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não pá, vamos ter golpe militar antes do 9º centenário de 2043
eleições para quê…. Espero que possa ter estimulado você a pensar.
23 junho, 2013
Blogger Reinaldo Neme disse…
Caro Aluizio. Essa anarquia toda. Não daria legitimidade a uma tomada de poder pelos militares?
23 junho, 2013
ai legitima legitima
só em jantaradas e almoços
já houve mais 30 do que na costa da Caparica em 1973….
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O fogo-de-artifício do S. João no Porto já foi, senão seria todo gasto comigo. 😛
Mas olhe, Vítor, é estranho que a social-democracia e a democracia cristã tivessem décadas a fio criado e sustentado sistemas de bem-estar razoáveis até aparecerem os liberais a contrariar a coisa.
E, como se sabe, as dívidas soberanas dispararam apenas há meia dúzia de anos para cá.
À medida que houve transferências pornográficas da riqueza das classes médias para os já ricos sem que estes acrescentassem nada à sociedade (pelo contrário) a Europa resvalou para isto que vemos.
O processo foi reforçado e afinadinho por Reagan nos EUA e depois introduzido na Europa. Foi o princípio do fim, esperando eu que caminharemos em breve do fim para um novo princípio.
Uma estatística com gráficos que o Vítor poderia desenvolver era comparar o aumento brutal da concentração da riqueza nos já ricos com a baixa de poder de compra da classe média e dos mais pobres e relacionar isso com as crises económicas subsequentes. Juntava a este assunto a diminuição do trabalho e da responsabilidade dos tais mais ricos que deixaram de ter de utilizar o cérebro para conquistar dinheiro, reduzindo também assim as suas capacidades de investimento útil e produtivo na sociedade. Se calhar o assunto não foi devidamente desenvolvido e o Vítor até poderia ganhar o Nobel com a minha ideia. 😉
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Mas olhe, Vítor, é estranho que a social-democracia e a democracia cristã tivessem décadas a fio criado e sustentado sistemas de bem-estar razoáveis até aparecerem os liberais a contrariar a coisa.
Não foram os liberais que contrariaram a coisa: a coisa contrariou-se a si própria através do colapso. Melhores 5 dos últimos 10 anos? Sim, ia funcionar bem, como se viu.
E, como se sabe, as dívidas soberanas dispararam apenas há meia dúzia de anos para cá.
Isso se considerar uma janela de meia-dúzia. Se considerar uma janela de 30 anos, passa a ter responsáveis evidentes.
À medida que houve transferências pornográficas da riqueza das classes médias para os já ricos sem que estes acrescentassem nada à sociedade (pelo contrário) a Europa resvalou para isto que vemos.
Por ricos está a falar dos donos de cadeias de supermercados que nada fizeram pela classe média excepto proporcionar-lhes bens a preço mais baixo? E com isso, Cancun, carros novos, etc, etc…
O processo foi reforçado e afinadinho por Reagan nos EUA e depois introduzido na Europa.
Reagan, o presidente que geriu uma super-potência até a tornar na única super-potência no fim do mandato? O Fincapé torcia pelo Ivan Drago no Rocky IV.
Foi o princípio do fim, esperando eu que caminharemos em breve do fim para um novo princípio.
Presumo que está a falar da União Soviética das Repúblicas Europeias que controla galheteiros e políticas agrícolas comuns? El Tratadito de Lisboa? O aperto de mão ao Amado? Não nos inscrevemos para isso, a inscrição foi para a CEE (CEE, grande ideia).
Uma estatística com gráficos que o Vítor poderia desenvolver era comparar o aumento brutal da concentração da riqueza nos já ricos com a baixa de poder de compra da classe média e dos mais pobres e relacionar isso com as crises económicas subsequentes.
O Fincapé, após uma década de excesso de consumo, continua a achar que o problema é consumir pouco.
Juntava a este assunto a diminuição do trabalho e da responsabilidade dos tais mais ricos que deixaram de ter de utilizar o cérebro para conquistar dinheiro, reduzindo também assim as suas capacidades de investimento útil e produtivo na sociedade.
No outro parágrafo o Fincapé disse que nunca acrescentaram nada. Aqui retrocede e diz que não acrescentam mas só agora. Afinal não está a falar de supermercados e sim de uma Mota-Engil que não constrói TGVs empregando ucranianos por 12 meses para bonitas estatísticas de curto-prazo que acalmem as Ana Sá Lopes (como gostava de ver a contabilidade doméstica da Ana Sá Lopes). Repito: Ryanair, Motel One, televisão por cabo, internet a velocidades estonteantes, smartphones, um Audi A4 em cada esquina nos mid-00s… No entanto, o Fincapé está preso ao conceito de riqueza de jet-set, sem reparar que a classe média já viaja de jet para comprar prendinhas de Natal no Harrods. A classe média já vagueia entre Knightsbridge, Kensington e Mayfair com um iPad na mão. De que se queixam? Não querem retroceder para 1995, claro.
Se calhar o assunto não foi devidamente desenvolvido e o Vítor até poderia ganhar o Nobel com a minha ideia.
Já temos o Krugman. O tipo que apesar de exigir mais e mais e mais papel, reconhece que os salários estão desajustados da produtividade em cerca de 30%.
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E no entanto para o Gestores portugueses tal parâmetro da produtividade não é levado em linha de conta: remunerações médias (incluindo prémios) superiores às dos seus homólogos alemães…
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Claro que é levado em linha de conta. Ah, está a falar de empresas públicas? Bem… aí o problema parece ser… outro.
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“No outro parágrafo o Fincapé disse que nunca acrescentaram nada.”
– Pois disse. Eles aumentaram a sua riqueza, reduzindo as suas responsabilidades. Quer dizer, antes tinham de trabalhar e ter responsabilidades. Depois começaram a ter acesso a dinheiro fácil. Não há aqui qualquer ideia contra os ricos e a riqueza, desde que não atinjam níveis pornográficos. Há apenas um libelo contra o dinheiro fácil, improdutivo e mal ganho.
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“Se considerar uma janela de 30 anos, passa a ter responsáveis evidentes.”
– Se considerar uma de 80 encontra a crise de 1929. Foram os socialistas, não? Hoje, o liberalismo representa o mesmo que o marxismo-leninismo nos nossos anos 70 (cá). Aparentemente, são diferentes, mas nas consequências seriam iguais.
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“Não foram os liberais que contrariaram a coisa”.
– Então, foi retirado dinheiro de circulação? Se falta aos que trabalham foi para onde? E porque é que 2% da população retêm mais de 50% da riqueza mundial? E porque é que a distribuição pelo trabalho tem diminuído significativamente?
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“O Fincapé, após uma década de excesso de consumo, continua a achar que o problema é consumir pouco.”
– Não, Vítor. Sou pouco amigo do consumismo. Mas o que está a acontecer é as pessoas estarem no desemprego ou a ganhar insuficientemente para comer. Comprar um livro, ir ao cinema, ter carro, pôr um filho a estudar ou ajudá-lo não são luxos.
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“O Fincapé torcia pelo Ivan Drago no Rocky IV.”
– Não, Vítor. Apesar de tudo, ainda sou profundamente ocidentalista, democrata social e a favor de uma economia de mercado regulado porque aldrabões não é comigo. Estou contra os demolidores da Europa.
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Já não me excomunga? 😉
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Claro que não, Fincapé! Participe sempre: fossem todos os comentadores tão educados.
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Obrigado. Mas tenho de retribuir. Gosto do modelo de blogue, aberto e democrático, e simpatizo com a generalidade dos editores, mesmo quando discordo radicalmente (recordando sempre que estou em “casa” alheia). E você é nitidamente simpático, apesar de estar politicamente enganado. 😛
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Agradeço em nome de todos (apesar de, naturalmente, o Fincapé estar politicamente enganado). 😀
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😥 Enganei-me! É este. 😉
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uma especie de economia á mugabe
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E é bom olhar ali para o Brasil e a inflação.
No passado era fácil enganar os tolos, aumentava-se os ordenados 5% ficavam todos contentes, depois sem se notar aumentava-se a inflação para 15% e a maioria não pensava. Agora acabou parte dessa burrice.
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acabou nada brasil estrila e para o ano tem bolívar novo
perdão real novo ou novo real ou novo novo cruzado
o povão inté gosta mais do cruzeiro novo de getúlio vargas
quer o golpe de estado bem passado
ou prefere em sangue?
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era bom sair se não estivesse cá eu . Quem gosta de mundos virtuais aconselho a desenhar onde estariamos se não tivessemos entrado no euro!! se puder ser tipo video até gostava que publicasse aqui para poder “ver”.
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estávamos na mesma
tínhamos era notas de 500 contos em vez de 500 euros
e fazíamos emigração durante as férias como em 75-81 ou 83-88 ou 89-99 ou 99-02
ou férias durante a emigração c’est au gout de sô ares Jô soares e o planeta dos macacos né
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vale 1/2 kg de batatas? isso vale um rolo de papel higiénico. depois de impresso, nem as cascas vale…
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Também tenho muitas dúvidas sobre as vantagens da saída do euro. O problema é que, tal como está, também nāo conseguimos manter-nos nele. Que fazer?
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Claro que conseguimos. Quer dizer: se os que dependem do estado deixarem.
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Nāo chega. Com a estrutura produtiva que tínhamos à data da adesāo, já era dificil ( e há que dar razāo a todos os que, na altura, alertaram e que, como de costume, foram rotulados de comunistas). Hoje, pior. Nāo só sāo insuficientes as indústrias que temos (da agricultura já nem falo), como nos debatemos com o problema da dívida. Investmento estrangeiro? Com todas as condicionantes, desde a burocracia, até à justiça, nāo vem. E depois, quando se fala “nos que dependem do estado”, convém perceber que nos referimos aos principais grupos económicos.
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Na altura não foram só comunistas. Aliás, estes eram contra por motivos bem diferentes. Também havia (e há) gente que achava que o Reino Unido tinha razão.
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Que tal trabalhar mais, e exigir menos do estado? foi assim que os outros se tornaram paises ricos.
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Sāo palavras bonitas, mas nāo chegam para criar uma empresa. É preciso aquilo com que se compram os melōes.
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A única vantagem da saída do euro, é a possibilidade de desvalorizar a moeda; mas isso só traz beneficios a curto prazo: depois traz inflação, que é o maior dos impostos, e foi o que nos aconteceu entre 1974 e o principio dos anos 90, onde chegou muito perto dos 30%. Se agora se queixam de perder 7, 10 ou 12% do poder de compra em três anos, imaginem o que é perder 15-20% todos os anos.
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Oh Alexandre, um aumento da tsu para 18% não era parecido com isso? Então qual é o medo? ahahahaa
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O aumento da TSU era, na realidade, redução salarial da função pública. Até o santo Krugman fala em 30%.
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Que eu saiba a tsu abrange não só a função publica, como também os privados.Era uma redução para os dois
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Aquilo a que erradamente e tão à portuguesa chamam TSU, servia apenas, e já era muito, para reduzir a despesa do estado quer em salários, quer em pensões. Não tinha nada a ver com os privados, que desde há anos têm feito o seu próprio ajustamento, quer reduzindo salários, quer reduzindo encargos.
Só o estado, que tem mais de metade deste país dependurado das tetas do OGE, não consegue fazer o ajustamento de que necessita.
Apenas um pequeno exemplo: os que nos media todos os dias criticam o governo por aumentar a divida, são os mesmos que criticam o governo por não negociar com a troika mais tempo para baixar o defice, esquecendo-se que uma coisa leva à outra: defices elevados significam mais divida para os financiar, que significam mais juros para pagar. Este tem sido o filme da nossa vida colectiva nos ultimos oito anos…
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Silveira,
A maior parte dessa gente não entende que suavizando o défice, ou seja, reduzindo-o pouco, é o mesmo que aumentar a dívida.
Essa gente não sabe um chavo de aritmética, muito menos de matemática…
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Vamos lá a ver uma coisa: se me tirarem mais 7% do meu salário, fico com mais ou menos dinheiro? Claro que sim.É como se o meu salário se desvalorizassse nessa percentagem.O Alexandre, nota-se que tem habilidades politica(militante PSD em Évora), tem poder de discurso.Mas por mais voltas retóricas e sinonimos que invente,defender o aumento da tsu, é como defender a saida do euro!Não mintam mais por favor
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Enquanto nota que lhe tirem 7% do salário, inflação de 7% só nota quando tentar usar o dinheiro para alguma coisa. Tem grandes vantagens para os tolos: permite aumentar salários nominais fazendo com que, na realidade, se receba menos.
Com essa forma de fazer as coisas, sem a amarra de uma moeda com valor, que espera que aconteça?
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Tiro ao Alvo, então porque é que o governo renegociou as metas do défice de 4,5 para 5,5 este ano? Posso saber?
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Você defende uma desvalozição interna equivalente à desvalorização externa que, sem moeda própria, não podemos fazer. Se nem a TSU passou, não se percebe como isso será possível. Portanto, o JFA põe um verdadeiro problema: sem sucesso no actual programa, o que é preferível, sair em último recurso ou de forma planeada, do qual, a actual ligação ao ventilador já constitui um primeiro passo?
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quando falarem em desvalorização tenham em atenção o que disse o ceo da autoeuropa: (cito de cor) o ajustamento nos preços da mão-de-obra em portugal coloca o valor do salário em portugal abaixo da média europeia
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Óptimo. Queria o quê? Acima da média?
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eu não quero nada; estava só a pensar em Burkina Faso.
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em escudos, não dá….o franco cfa é muito mais rápido
o escudo é moeda velha desvaloriza pouco por mês,,,,,
nem abaixo da roménia com seguimos
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eu não quero nada; estava só a pensar em Burkina Faso.
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diz-se alto volta, no próximo coup d’état claro
é como o Zaire o nome só dura durante uma ditadura militar
na seguinte trocam o nome
é como o império centro africano do jean-bedel
grande homem comia comunistas todos os dias para absorver bem o marxismo
na verdade comia também muitos miúdos
era um imperador estylo Carlos cuzcuz
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Eu já não tinha dúvidas, mas depois de usar o euro como moeda corrente num país que nem sequer pertence à União Europeia, não percebo como é possível defender-se a saída da moeda. Aliás, há mais países que o fazem, mas onde não estive. Mas valha-nos a coerência (teimosa) de Ferreira do Amaral e a sua seriedade.
Deste vez dou total razão ao Vítor. Ao fim deste tempo, também já era altura de acertar. 😉
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Tacharam! Fogo-de-artifício!
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Vítor, você tem uma vez razão e quer logo fogo-de-artifício?
E então eu que tenho sempre? 😉
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só o simples facto de se equacionar uma saída já é um passo para a discussão; pessoalmente tenho algumas dúvidas sobre o “trade off” da mudança, mas conseguir dos liberais-radicais alguma “condescendência” para discutir o que outros defendem é milagre!
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O problema é as consequências da saída do euro serem completamente imprevisíveis, por mais que a UE, o BCE e toda a tropa associada garantissem uma saída ordenada.
Vê-se agora a confiança que se pode ter nessas instituições, mesmo estando dentro. Assim que nos vissem fora, sem qualquer risco para a zona euro, seríamos tratados como indigentes. As amostras da situação atual são suficientes.
Hoje talvez não fosse a favor da entrada, mas sair parece-me que seria um desastre. Penso eu.
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sair não será um desastre
será mais uma imposição
pode ser depois das cheias na Alemanha
pode ser depois da implosão do eurro
da implosão do iene ou do dólar tamém dá
quando é isso?
sei não
mas inda devo estar bibo
espero eu né….
inda num tenho notas de 20 contos na colecção
vendo notas falsas de 10 contos por um aeurro cada
ou 1 franco suisso cada maço
mim cá num é esquisito
os escudos em cobre desceram para 15 aeurrios o quilo esta septimana
os de alpaca estão a 30 aeurrios o quilo
os tostões estão a 25 o quilo
a sardinha está a 9…..
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Trinta e três HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
23 Junho, 2013 19:17
Nāo chega. Com a estrutura produtiva que tínhamos à data da adesāo, já era dificil ( e há que dar razāo a todos os que, na altura, alertaram e que, como de costume, foram rotulados de comunistas). Hoje, pior. Nāo só sāo insuficientes as indústrias que temos (da agricultura já nem falo), como nos debatemos com o problema da dívida. Investmento estrangeiro? Com todas as condicionantes, desde a burocracia, até à justiça, nāo vem. E depois, quando se fala “nos que dependem do estado”, convém perceber que nos referimos aos principais grupos económicos.
__________________________
Fico sem saber . . .
Trinta e três ofende-se por esses tais serem rotulados de comunistas injustamente
ou, magoa-se de o Partido servir de exemplo de *bota abaixo* ?
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estrutura produtiva agora é muito mais sofisticada
não dá pra pagar tudo
mas se a mortalidade passar dos 10%o para 15 por mil ou 25 por mil
em 10 anos resolve-se o problema dass pensão
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bom comunista não avisa
faz comunicado a dizer que o partido tinha avisado os operários e os camponeses da função pública do pacto de agressão
excepto se o pacto de agressão for entre Hitler e Estaline
nesse caso risca tudo da histéria
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É hábito antigo que se continua a reproduzir: quando queremos acabar com uma polémica, sem ter que apresentar argumentos, chamamos o outro de comunista. Aqui no Blasfémias são mais abrangentes e chamam “socialistas” 🙂
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É um hábito tão antigo mas menos desonesto que o frequente “está ao serviço de quem?”
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“Jornalista-Quando regressou a Portugal?
.
Tomé Feeeira -Em 1964 resolvi vender as minhas empresas. E depois pensei no melhor local para colocar o dinheiro. O dinheiro não tem pátria, vai para onde há melhores garantias. Qual era o país que me oferecia melhores garantias? Portugal, que tinha o orçamento equilibrado e a moeda mais forte do mundo. É por isso que hoje não me deixam falar. Portugal tinha a inflação a zero e 980 toneladas de ouro.”
.
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moeda mais forte?
atão inté os marcelinhos eram d’alumínio
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E se, em sermos nós a sair do euro, for o euro a sair de nós. Diz lá o que sucederá, ó cérebro de múltiplos e infinitos saberes.
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Não estamos a discutir cogumelos.
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Não estamos a discutir cogumelos.
.
Cogumelos? Sair do euro?
Nem é uma soluçao que vai ser tomada pelo Vitor nem sequer podería ser decidida pelo governo portugués de circunstancias correspondente.
Mais bem pela Sra. CHancelheira ou cúpula financeira e de poder que a sustenta. E nem fica em parte oscura ou sombría alguma senao en zona perfeitamente iluminada da Europa.
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Se o governo português entender o conceito de moeda, não há quem tire Portugal do euro.
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Olha quem fala! Não esperava isto do tudólogo Fonseca…
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ó filha se o euro sair e ti é porque o engoliste
a saída do euro é certa
duma forma ou outra é o êxtase que vem aí
se calhar acaba primeiro em frança do que cá…
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Muito bem . Realmente acho que snunca deviamos ter entrado no euro e devemos sair o mais rapidamente possivel !!!
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