Sondagem aborrecida para a causa
8 Julho, 2013
O blogue i está com dificuldades em passar a sua mensagem de défices cronystas financiados. Publicam uma sondagem Pitagórica com ênfase na pergunta secundária, ignorando as questões principais e as respostas aborrecidas. Decidem que “os portugueses querem PS e PSD de mãos dadas no governo” usando o valor de 17%, ignorando que 30,2% não sabem ou não querem responder à pergunta.
Assim sendo, cá ficam os resultados relevantes:
- As eleições legislativas devem ser já ou no período normal? Período normal: 65,5%;
- Se a actual coligação PSD/CDS tiver mau resultado nas autárquicas, o governo deve demitir-se? Não sabem: metade acha que sim, outra metade acha que não;
- Uma coligação PS/BE/PCP seria viável? Não: 59%;
- Uma coligação PS/BE/PCP seria capaz de responder aos desafios que estamos a viver? Não: 56,5%;
- Havendo eleições, que coligação poderia governar o país? Não sei: 30,2%;
- Quando a troika sair daqui estamos melhor ou pior do que quando começou o plano de resgate? Melhor: 37,1%.
Fonte: resultados da sondagem

Há lá na Pitagórica outro número interessante:
“70,2% dos portugueses rejeitam eleições antecipadas.”
Acredita quem quer.
Eu estava convencido que eram 70,1%.
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Exactamente! Nas suas palavras acredita quem quiser.
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Em relação às perguntas PS-PCP-BE, nunca pensaei que houvesse quarenta e tal por cento de portugueses tão burros, ao ponto de acreditarem numa coligação entre esses partidos. Toda a gente sabe que os parceiros naturais de coligação do PS são o PSD e o CDS-PP (aliás, não é por acaso que o PS é o partido mais à direita da internacional socialistas e que Soares foi considerado um fervoroso liberal por um ex-diretor da CIA).
Quanto à última pergunta, não sei, temos de esperar para ver quando (e se) a troika sai do país.
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Liberal nos EUA significa de esquerda.
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Um homem que foi embaixador dos EUA em Portugal e que estava em permanente confronto com a URSS sabia perfeitamente o valor da palavra na Europa, e principalmente em Portugal.
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«As eleições legislativas devem ser já ou no período normal? Período normal: 65,5%». Mais um courato de números para a esquerda velhaca engulir quando andar a berrar a pedir eleições em nome da “vontade do povo”.
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Aquilo é mais um folheto publicitário – tal como os outros, aliás…
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“Quando a troika sair daqui estamos melhor ou pior do que quando começou o plano de resgate? Melhor: 37,1%.”
Por favor seja mais rigoroso. No gráfico constam 3,3% que acham que isto vai estar muito melhor, o que dá 40,4% que acreditam na melhoria.
Quanto aos que não acreditam são 50,7%.
Para si é mais relevante a minoria de 37,1% ou a maioria que não citou de 50,7%?
Como referiu as maiores percentagens anteriormente entendo que foi por “lapso” que se esqueceu da última.
Não tem nada que agradecer.
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Os que dizem que estará melhor/muito melhor, são 40,4%, e os que dizem que estará pior/muito pior, são 31,6%! há uma diferençazinha, ou não? que isto apesar dos sacrificios seja um sapo dificil de engolir pela esquerda falclórica, já tinhamos percebido há muito tempo.
Há outra coisa que também já toda a gente percebeu: o ajustamento económico foi entendido e sofrido pelos privados (familias e empresas) que o estão a fazer quer através da diminuição dos seus rendimentos, quer do desemprego que infelizmente atinge quase um milhão de portugueses. Quem ainda não fez, nem quer fazer o ajustamento necessário são os que vivem do OGE, sejam funcionários publicos, sejam reformados, sejam os aboletados nas empresas publicas, ou os empresários parasitas que passam a vida a reclamar, mas não sabem viver se não tiverem a teta na boca, e o guarda-chuva do estado aberto para os proteger das tempestades.
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Existem 19,1% que acha que vai estar igual. Concordo consigo se entender que a situação actual é um autêntico paraíso.
Faço parte desses 19,1%. Acho que não vamos estar pior, a partir de determinado ponto é irrelevante ter 1 milhão de desempregados ou 1 milhão e meio. Só para citar o que mais dói mexe com as pessoas que não provocaram nem pediram esta austeridade.
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Quem provocou ou pediu a austeridade foi quem gastou quando devia poupar. Quem terá sido?
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Sr. Silveira:
Então os funcionários públicos e os reformados vivem do OGE ou do trabalho deles e dos descontos, respectivamente? E, apesar dos sucessivos cortes salariais, ainda não fizeram o ajustamento necessário?
Tem algum trauma de infância contra os ditos funcionários e reformados?
Troque a sua cabeça pela de um asno e talvez melhore o argumentário.
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Sei que é difícil perceber que funcionários públicos não fazem descontos, só têm reduções salariais. Envolve lógica e/ou perceber a dinâmica entre o bolso esquerdo e o bolso direito.
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Caustico, respondo-lhe apenas por caridade porque devemos dar um desconto à sua indigência mental.
As reformas e os encargos com funcionários publicos são 70% da despesa primária do estado; é aqui que têm de se fazer os grandes cortes, e vão-se fazer não tenha duvidas. A bem ou a mal.
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Vítor Cunha:
referia-me aos descontos dos aposentados. Mas sempre lhe digo que, para um raciocínio do calibre desse seu comentário, não há contestação possível. Talvez na farmácia lhe deem alguma coisa.
Silveira:
Não gostou? Coma menos, habitue-se.
Tenho, por hábito, responder à bruta a análises simplórias e preconceituosas da realidade.
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Outro que acha que os aposentados descontaram para o que recebem. Incluindo melhores 5 dos últimos 10.
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Cáustico,
Quer fazer uma análise não simplória, sem preconceitos da realidade? Enriquecer a cena?
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Vítor Cunha:
Até se me arrepiam os pelos dos braços com a sua exegése. Um tipo com análises tão profundas e isentas, tão espírito livre e bom argumentador como o Vítor, tchhh.
Um postador que nunca se põe a brincar na areia quando os argumentos dos comentadores lhe passam atestados de menoridade.
Nem ouso insinuar que as análises do Vítor são prejudicadas pelo preconceito, pouco densas e enviezadas.
Nem sequer para lhe dizer que entendo que os actuais e “futuros-próximos” reformados da função pública (os que entraram antes de 1993) têm um regime escandalosamente privilegiado.
Ou sequer para lhe dizer que estava a falar dos reformados e aposentados. E o Vítor veio falar de alguns deles – os tais “5 dos 10”.
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Ao ACSilveira, concordo consigo com a conclusão, mas não com os dados, uma vez que estão errados. Quando diz “As reformas e os encargos com funcionários publicos são 70% da despesa primária do estado; é aqui que têm de se fazer os grandes cortes, e vão-se fazer não tenha duvidas.” os dados não estão correctos, pois o valor de 70% da despesa pública diz respeito à soma dos saláriosAP+PRESTAÇÕES SOCIAIS; as prestações sociais incluem as pensões (mas estas apenas valem uns 60% ou pouco mais do total das prestações sociais). Mais uma vez concordo consigo com a conclusão, mas mete-me um bocado de impressão ver o erro dos dados repetido ad nauseum, de uma forma desnecessário, pois a verdade dos números já é suficiente para sustentar a sua tese e, como digo, gente que sabe como o César das Neves, o António Borges também exageram no peso das pensões (e eu serei dos primeiros a apontar que é as pensões são dos casos mais gritantes de despesa pública desproporcionada) e um bom argumento não precisa de ser sustentado por dados errados!
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Na verdade, os sondados que acham que vai estar pior ou muito pior são apenas 31,6%. Menos de 1/3.
19,1% acham que vai estar igual e 8,9% não sabem ou não respondem.
A boa noticia é mesmo que quase 70% não esta à espera que fique pior.
O que até é coerente com o facto de 2/3 dos sonados não acharem que as eleições devam ser antecipadas.
O pessoal não gosta da austeridade. Mas, no fim de contas, percebe que não a fazer seria ainda pior !
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Austeridade qb,embora ninguem goste, todos comprendem! agora orgias de austeridade? disso provávelmente só gosta a carneirada acritica do nucleo duro dos partidos, “neste caso actual” o PPD e CDS, como aliás é normal e obvio!
Porquê então toda a histeria e “alarme social” perante novas eleições?
Deixe-se de tretas Fernando, o vosso problema o terror que tem de uma putativa grande banhada.
A vossa sorte é o jotinha do Seguro “primo” do jotinha Passos, estar á frente do decapitado PS.
Aconselho-o a rezar diáriamente 20 padres nossos e 50 Avé-Marias, sem falhar,todos os dias mesmo, para evitar que os Sócraticos assumam o poder no PS.
Se isso acontecer ainda a horas, preparem-se para se tornarem no partido do autocarro mais o partido do taxi…
Aah!… afinal a lenga-lenga dos 2,9 mil milhões de perdas das empresas, evaporaram-se?… imaginem o burro que eu sou, eu a pensar que dois dias depois tudo estava normalizado!
Olhe a histeria não é boa conselheira acredite, querer esconder a realidade deste “Titanic”
com o manto diafano da mentira e da manipulação, nem sempre resulta!
Até imagine-se dois dos meus cunhados ( classe media ) ex cassandras anti-Socraticas, passam -se nos dias de hoje só de ouvir falar em Passos, Gaspar ou Portas!
É que tiveram azar, foram-lhes ao bolso… ao Socratico chamavam-lhe o “mãozinhas”, a estes .. “o gang do carjacking”!
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Controle-se RCAS ….
Percebo que o resultado desta sondagem a contra-corrente do pensamento unico sobre “o que pensam as pessoas” o deixe com os nervos esfrangalhados !…
Mas não desespere … e espere pelas eleições na altura devida …
Ninguém tem hoje duvidas de que o PS ganha as proximas eleições autarquicas e legislativas !…
Nessa altura é que vai ser uma maravilha, com o fim da austeridade e o crescimento economico !…
Como na França de Hollande !!…
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As sondagens do I já deram maioria absoluta á esquerda (56%), e a eurosondagem se a memória não me falha dá 23% ao PPD, por isso como vê, não tenho estados de alma com as sondagens!
Quem não anda tranquilo , são os partidos do “Titanic”, porque simplesmente pressentem a banhada…
Porque tenho por si respeito intelectual, digo-lhe que sou um profundo adepto, do cumprimemnto do tempo legislativo de quatro anos, salvo raras excepções, como por exemplo a de Sócrates, em 2011, com governo minoritário, cercado pela crise internacional por uma Assembleia e Presidência hostis, não havendo portanto condições minimas para uma governação eficaz.
Mas tambem na situação do governo de Santana Lopes.
Não é Seguro que vai ganhar as eleições , assim como não foi Passos a ganhar as eleições!
Seguro “ganha” porque Passos a “perdeu” com o seu Titanic. Passos “ganhou” porque Socrates a perdeu afogado na crise internacional, mas tambem em erros pessoais desnecessários! espero que tenha aprendido alguma coisa em autocritica nestes dois anos sabáticos nas Franças… basta ouvi-lo aos Domingos, para nos apercebermos da mediocridade das elites que se passeim neste Reino!
O Porto não ganhou os campeonatos nestes dois ultimos anos.Foi o Benfica que os ofereceu por borradas e erros proprios!
O que vai acontecer depois das eleições nao sei! num pormenor eu tenho a certeza, pior não vai ficar, é simplesmente…impossivel!
Se fosse o Sócratico, tenho a certeza que estes “coveiros Europeus,” seriam confrontados com a enormidade das suas contradições e incompetências. O homem pode ter os seus defeitos, mas é transmontano, e quem conhece a tempera,a idiossincrasia dos transmontanos, sabe que são ossos muito, mas muito duros de roer!
Mas apesar dos erros gosto dele, como apesar dos erros gostei de Sá Carneiro. É o tipo de gente que não gosam do pantano! São LIDERs! o que nós precisamos!
Espero que o meu caro não seja um dos ressabiados cassandras anti-Sócraticas, que diabolizam…”porque sim”! há muitos por aqui. Os Blasfemos são todos! até o Vitor imagine-se (eu que o pensava mais esclarecido…) perdeu o verniz, vemos agora que o rei vai nu…ou seja um imberbe politico!
Aonde chega o desespero!
PS -Sempre a estimá-lo meu caro!
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RCAS, não se esqueça que sondagens não são eleições.
Medite neste gráfico, para ver se fica com as ideias mais claras… http://oinsurgente.files.wordpress.com/2013/07/dividapublica.jpg?w=584&h=333
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Caro RCAS,
A estima é reciproca !
Mesmo discordando com quase tudo o que diz … ja o vejo mais controlado e razoavel no comentario pelo que assim talvez ja possamos conversar sem desconversar … 🙂
Peço desculpa, mas como o meu comentario é um pouco longo, e para ter mais espaço, coloco-o mais abaixo, a seguir ao ultimo comentario ao post (mais ou menos 19:35).
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Nem compreendo estas sondagens: a nação está contentíssima…
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Verdade verdadinha é o facto de 1/4 ou seja 0,25 ou seja 25% dos portugueses votaram no circo do empresário que tem um coelhito amestrado ! Que grande palhaçada ! Nem que me pagassem !
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A quantos metros foi feita a sondagem? O Marquês ainda está reservado pelo Benfica?
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»Bloco Central: Preferências dos portugueses vão para coligação PS e PSD
Uma frágil maioria (17%) dos portugueses alinha pela repetição de um governo do Bloco Central (PS/PSD), revela uma sondagem da Pitagórica hoje publicada pelo jornal i.
A segunda opção mais escolhida (15,8%) pelos inquiridos foi a de um governo de esquerda (PS+PCP+BE), enquanto atrás surge a recondução do actual desenho governativo (PSD+CDS), com 15% das preferências.
A reedição do executivo PS/CDS de 1976 recolhe apenas 8,6% das escolhas.
Caso Seguro optasse por ter apenas um parceiro à esquerda, o BE seria o partido preferencial (7,7%), ficando o PCP como última escolha (5,7%).
A sondagem foi realizada entre 28 de Junho e 2 de Julho de 2013 com base em 503 entrevistas telefónicas numa amostra aleatória com um erro máximo de 4,5%, para um grau de probabilidade de 95,5%.»
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A mais escolhida não PS+PSD e sim Não Sei/Não quero Responder.
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”Novidade”:
«Cortes na despesa corrente dos ministérios estão atrasados
Os cortes na despesa corrente dos ministérios, uma das formas encontradas pelo Governo para responder ao chumbo de medidas do OE2013 pelo Tribunal Constitucional, estão atrasados.»
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Vitorcunha em mode zanding, feliZ por tornar feliz a tralha; podiam ter mostrado a sondagem antes do irredutivel fazer birra. Cunha vai passar a fazer posts, todos os dias, com as capas do “i”. Vou rir um bocado. Entretanto 12% dos eleitores governam o país…
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Lindo mesmo seriam eleições semanais para termos a certeza que a representatividade é mesmo dinâmica e não um acto de responsabilidade de parte-a-parte entre eleitos e eleitores.
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Lindo mesmo era, ao fim de 2 anos, um governo cumprir uma medida do seu programa eleitoral.
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Eu reclamaria ao meu deputado.
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Só se fosse ao de Beja, mario simoes de seu nome 🙂
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O programa do governo era aplicar o programa da Troika, evitar a bancarrota, ajustar a economia.
Melhor ou pior, é o que tem estado a fazer.
E apesar do péssimo estado em que o pais foi deixado, apesar das dificuldades e resistencias, apesar de se poder sempre desejar e esperar melhor, os resultados até são notaveis : em apenas dois anos a bancarrota foi evitada, a perspectiva de regresso aos mercados é real, o ajustamento da economia esta-se a fazer, aparecem os primeiros sinais de retoma do investimento e da produção, até o desemprego parece começar a estabilizar e a inverter.
As organizações internacionais e os mercados ha muito que o reconhecem e assumem.
Os portugueses, embora não apreciando a austeridade (e quem é que aprecia ?!) e descarregando o descontentamento para cima do governo, mostram também perceber que pior do que a austeridade deste governo ainda é … a maior austeridade que viria inevitavelmente com a queda precoce deste governo !
Os efeitos da recente crise na coligação mostraram a evidencia do enorme caminho que foi até aqui percorrido na recuperação da situação e da credibilidade do pais.
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Fernado S,
“até o desemprego parece começar a estabilizar e a inverter”
A respeito disto, seria conveniente olhar para o calendário.
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Joaquim,
Certamente … Ha o efeito sazonal da época de Verão …
Por isso ecrevi “parece” e “começar”…
Sou o primeiro e estar surpreendido por esta aparente estabilização na frente do emprego na medida em que penso que a fase do ajustamento de desinvestimento em certos sectores com utilização intensiva de mão-se-obra (comércio, serviços, restauração, construção, etc) ainda não se esgotou e a fase de investimento em actividades mais transaccionaveis, exportações e substituição de importações, ainda não é geradora de emprego significativo.
Digamos para ja que afinal o desemprego não parece continuar a aumentar rapidamente, como vinha sendo o caso desde ha alguns trimestres, e parece cada vez menos provavel que venha a ultrapassar os 20% e a atingir os 25%, como as cassandras ca do sitio anunciavam até ha ainda poucos dias !…
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vitorcunha já escusa de se preocupar porque, como escreve este amigo do governo … “os resultados até são notaveis” 🙂
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ié, se o desemprego “só” chegar aos 19,99% …não há crise!
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vitorcunha, acha que podemos reclamar com este? :
.
http://www.publico.pt/portugal/jornal/deputado-do-psd-investigado-por-violencia-domestica-26793078
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FernandoS, concordo com quase tudo o que diz sobre o governo, embora eu seja um pouco mais crítico do que você, mas devo alertá-lo que a expressão que usou “(…) e parece cada vez menos provavel que venha a ultrapassar os 20% e a atingir os 25%, como as cassandras ca do sitio anunciavam até ha ainda poucos dias (…)” não deve estar a ser bem aplicada. É que Cassandra tinha como maldição PREVER BEM o futuro, mas ninguém acreditar nela!
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O Portela “inimigo do governo” não percebeu ….
O desemprego elevado não é de modo nenhum um resultado do governo …
… é uma consequencia inevitavel das politicas socialistas que ele e outros criticos do governo apoiaram e ainda apoiam ! …
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FS, percebi e não me ofende se me chamar “inimigo do governo”; pode até retirar as aspas!
Quanto ao resultado vs consequência do desemprego, o passa-culpas é um argumento que nem o próprio Vitor Gaspar deu à estampa no seu comunicado de demissão.
Outras reclamações, favor enviar para o largo do rato…
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Não Portela, “a reclamação” é mesmo para si …
Voce defende o mesmo tipo (senão mesmo pior !) de politica economica que levou o nosso pais à falencia e à situação de crise actual !…
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eu? que saiba não tenho primos neste governo 🙂
mas sim, sou mais keynesiano do que cavaco 🙂
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Tem piada que eu também não !… 🙂
Ve como a reclamação tem mesmo a ver consigo !.. 🙂
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Fernando S
O que eu acho giro e curioso, é que o Fernando “acredita mesmo” naquilo que diz!…
Faz-me lembrar o Braga de Macedo, quando enganado pelo seu chefe do gabinete de estudos, Vitor Gaspar, proclamava o oasis em Portugal com crescimento de 2,4% do PIB, quando na verdade estavamos em receção de 0,8%!
ISTO É QUE É FÈ HEM?…
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RCAS,
Voce não “acredita mesmo” naquilo que diz ??!!…
Espero bem que sim senão seria ainda mais curioso mas talvez menos giro !! 🙂
Mas eu alguma vez disse que, por exemplo, não estavamos em recessão e que não temos uma taxa de desemprego elevada ??…
Diga então concretamente qual é a minha “negação da realidade” para podermos conferir tranquilamente !!
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Fernando S
Refiro-me apenas a algumas questões, tão somente!
Já imaginou o “seu” governo, a cumprir apenas o memorando, sem inventar? sem cadelas apressadas para chegar aos mercados?
Começando por reformar o estado, cortando, organizando mas pelo lado da despeza, em vez de atacar “totalmente” pelo lado da receita? é que isto fez “toda” a diferença meu caro, garanto-lhe que hoje estariamos bastante melhor!
Aliás a carta do Gaspar, reconhece isso mesmo, o caminho seguido estava errado! está errado!
Custa assim tanto reconhecer isto? gente séria e competente no seu partido já o fez!
Pela sua honestidade intelectual não gostaria de vê-lo no lote dos “cegos,surdo e mudos”
que os nucleos duros dos partidos contem!
Esses não me interessam! os consensos constoem-se com pessoas como Vc!
Vejo um grande defice,de pessoas assim em todos os partidos, principalmente á esquerda!
É pena! precisamos de alternativas mais validas, construidas com pragmatismo que é o que nâo existe.
PS- Já imaginou se o Maquievel do Portas, que ficou com as batatas quentes na mão têm pelo menos algum exito, e faz aquilo que vocês não conseguiram fazer?
Vão baixar da fasquia dos 20%!…
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“negação da realidade” é isto: “em apenas dois anos a bancarrota foi evitada, a perspectiva de regresso aos mercados é real, o ajustamento da economia esta-se a fazer, aparecem os primeiros sinais de retoma do investimento e da produção, até o desemprego parece começar a estabilizar e a inverter”.
.
esqueceu uns “pormaiores”: (i) “ajustamento de cerca de 30% nos salários públicos e privados e pensões (ii) cerca de 500.000 empregos destruídos (iii) dois (2) dígitos de défice e (iv) dívida a caminho dos 130% do pib.
tudo efeitos colaterais 🙂
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o partido dos animais já elejiuh a portela fatelA PRA PORTA vox?
a nox vomica anda sempre a meter dois dígitos no défice suo?
destruiram os en pregos com quê?
mostarda?
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Braga, tens mais piada como “und” ou “ora”.
a trabalheira que deves ter para mudar de ip e/ou email 🙂
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RCAS,
Pelas razões habituais, o meu comentario ao seu comentario anterior esta no final da caixa geral de comentarios.
Boa noite e um abraço.
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Portela,
Exactamente. Pelos vistos é o Portela que nega a realidade !
Claro que o que refere a seguir também faz parte da realidade.
Mas esta parte da realidade é o resultado das politicas que o Portela defendeu e defende.
O que é preciso agora é continuar a corrigir os erros do passado e esperar que não se regresse (mas com que dinheiro ?) às velhas ilusões do gastar primeiro (o que é certo) e produzir depois (o que é improvavel) ! 🙂
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FS, é isso, somos todos uns idiotas!
Os resultados positivos (?) – tipo balança comercial – são fruto dos inteligentes do governo (e por isso Gaspar deu “às de vila diogo”);
Os resultados negativos como:
(i) ajustamento de cerca de 30% nos salários públicos e privados e pensões (ii) cerca de 500.000 empregos destruídos
(iii) dois (2) dígitos de défice
(iv) dívida a caminho dos 130% do pib
são culpa do locutor do Rádio Clube Português que leu o comunicado do MFA 🙂
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Portela,
Para ter mais espaço o meu comentario segue no final da caixa de comentarios deste post (mais ou menos 11:45).
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O pessoal vai-se entretendo com estas facécias e o mundo via girando. Daqui a 500 anos a gente fala.
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O Joaquim paga a cerveja. Fica combinado.
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A resposta que me agradou mais foi na questão “Quando a troika sair daqui estamos melhor ou pior do que quando começou o plano de resgate?” “Melhor: 37,1%.”
Esta noite já vou poder dormir descansado. 🙂
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Quer uma solução para cortar em reformas desmesuradamente elevadas? Veja esta dos chineses (como é evidente, esta é uma solução para os políticos corruptos da nossa Nação).
http://expresso.sapo.pt/ex-ministro-chines-condenado-a-morte-por-corrupcao=f818945
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E se eu sugerisse, sei lá, exterminar judeus? Passava bem aqui na constituição?
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Duvido que passasse até no Tribunal Constitucional. Mas não é preciso ir tão longe. O programa de extermínio de um país está a ser levado a cabo com sucesso. Com alguns escolhos pelo meio, é verdade. Mas o caminho para a redenção nunca foi isento de sacrificios. Imola-se um borrego para agradar aos deuses, foi sempre assim e o único lixado é sempre o borrego.
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Imolam-se os privados para agradar aos professores, é essa a imagem? Subscrevo.
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Eu não lhe sugeri exterminar ninguém. Só lhe dei uma sugestão para acabar com as reformas mais elevadas. Afinal, é de conhecimento público que as reformas mais elevadas são as dos políticos. Como também parece ser comummente aceite, grande parte desses políticos são corruptos. Assim, parece-me um corte grandioso nas despesas estatais, sem matar inocentes.
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Antigamente quem quisesse atravessar a rua da constituição corria o risco de morrer atropelado.
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“Imolam-se os privados para agradar aos professores, é essa a imagem? Subscrevo.”
Vítor Cunha, não se faça desentendido. Você percebeu muito bem.
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De facto quem paga a existência/sobrevivência do jornasl i ?
Mas o que me traz hoje aqui é para lhe pedir dois comentários:
O 1º sobre o patetice do Marcelo Rebelo de Souza ao dizer que só houve palmas a Passos Coelho e a Cavaco nos Jerónimos porque a assistência era de direita ! Será que é a direita que enche Fátima durante o ano?
O 2º sobre a tristeza que o Bispo das Forças deve estar a passar com os fiéis da Diocese de Lisboa, que de pé e numa Cerimónia Litúrgica aplaudiram forte a entrada de Passos Coelho e do PR.
Dom Januário deve meditar nisto a não ser que, à boa maneira das “élites” etenda que só os tristes e os mentecaptos é que vão à Missa.
peço-lhe um comentá rio como só a Helena sabe escrever.
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Eu fiquei deveras satisfeito com o seu comentário, sobretudo no que se refere a esse “grande”bispo, o célebre troglodita januário de seu nome!Esse insigne principe da igreja,cheio de mordomias pagas por si e por mim,que em vez de prescindir de tais benesses,se entretém a mandar bocarras contra quem lhe paga,indevidamente,a sua virulência!Admira-me mesmo como é que os chefes militares não têm tido coragem para mandar este animal levar no cú, e pura e simplesmente acabar com tal tacho!Já não digo que fosse o Aguiar Branco a fazê-lo,pois,se se atrevesse a tal,lá tinhamos o soares e toda a esquerda (?) folclórica,que se diz agnóstica,a chorar por não ter um bispo como capelão-mor das FA!Isto é do mais ridículo que se imagina!E agora,a propósito:dado que temos para aí uma série de pançudos a receber fortunas,como o soares,o sampaio,o freitas,a manuela,o poeta alegrete,o melícias e agora também policarpo,pergunto eu:será que nenhum deles quer aproveitar e fazer de bispo das FA,não cobrando a tal dízima?Já se vê como se começava a poupar e o culto e a fé das tropas não seria afectada!Vamos lá fazer uma petição!Ou um referendo!Foda-se que são tantos a comer à minha custa!Até o cabrão do januário!
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Aplausos? Simples caridade cristã.
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65% não querem eleições antecipadas. 37% (27+10) vêm do PSD+CDS. De onde vêm os outros 28%? Do PCP e do BE não me cheira: esse compõem +/- 21% (11+10) dos 30% que querem antecipações. Então o PS fornece 28% dos “não querem” e 9% dos “querem”! Interessante!
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62,9% consideram que, quando acabar a aventura troikiana, estamos pior.
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Espero que sim. Eu também espero estar pior que em 2011. Por algum motivo precisamos de ajuda.
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Aí, seria necessário clarificar o conceito de “pior”.
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“Então o PS fornece 28% dos “não querem” e 9% dos “querem”.
É bem possível.
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Trinta e tres,
Efectivamente : 100% – 37,1% = 62,9%
Mas veja melhor :
Muito melhor : 3,3%
Melhor : 37,1%
TOTAL MELHOR : 40,4%
Igual : 19,1%
Não sabe/Não resp : 8,9%
TOTAL IGUAL OU IND : 28,0%
Pior : 21,6%
Muito pior : 10%
TOTAL PIOR : 31,6%
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Caro RCAS,
Claramente, o meu amigo é um “socratico” assumido… 🙂
Não tem mal nenhum, tem todo o direito, e so lhe fica bem assumi-lo. Antes isso do que aqueles que, tendo no passado votado e apoiado as politicas do PS e de Socrates, dizem hoje mal de Socrates para comprarem uma certa “virgindade” e poderem assim continuar a defender impunemente o mesmo tipo de politicas.
Eu sou naturalmente um critico e um adversario politico do PS, do que o PS foi no passado, incluindo o mais recente com José Socrates, e do que é hoje com José Seguro.
Embora não seja o unico, longe disso, o PS tem uma enorme responsabilidade nos 30 anos de politicas despesistas que moldaram o nosso modelo economico e nos trouxeram para a crise actual. José Socrates continuou estas politicas despesistas numa altura em que ja era visivel que as finanças publicas portugueses estavam sem margem e que a economia portuguesa necessitava de reformas urgentes. Quando chegou a crise internacional de 2008 Socrates, querendo seguir “os grandes”, fez exactamente o que nunca deveria ter feito : gastar ainda mais do pouco que tinhamos e, sobretudo, do muito que não tinhamos. O resultado tinha de ser aquele que foi e que estoirou em 2011 : a eminente falencia do Estado e a repentina redução do financiamento à economia. Na fase final, com os famosos Pecs, Socrates e Teixeira dos Santos ainda tentaram controlar a situação mas, prisioneiros do keynesianismos e incapazes de cortar nos gastos do Estado, não foram longe, não conseguiram sequer aplicar os seus proprios Pecs, e deixaram a situação degradar-se cada vez mais. A ultima coisa que fizeram, embora tardia, até foi ajuizada e responsavel : pedir a assistencia financeira externa e aceitar um ambicioso programa de ajustamento e austeridade.
Chegado a este ponto devo confessar que eu até fui dos que, embora criticos do governo Socrates, defenderam a sua manutenção no sentido de evitar uma crise politica numa altura critica para o pais e esperando que, finalmente, o governo em funções iria tomar as medidas drasticas que se impunham.
Não sei o que teria efectivamente acontecido se o governo de Socrates não tivesse acabado … Embora agora ja não tenha importancia pratica, estou hoje convencido de que na altura estava enganado e que acabou por ser valer a pena ter mudado de governo e de Primeiro Ministro. O risco de que Socrates tivesse continuado com as mesmas reticencias e a mesma hesitação relativamente a uma verdadeira e drastica politica de austeridade era muito grande. O grande mérito de Pedro Passos Coelho foi o de ter claramente assumido o programa da Troika e ter procurado cumprir os seus objectivos.
Sim, porque aquilo que o governo de Passos Coelho tem vindo a fazer é fundamentalmente aplicar o programa de ajustamento meio acordado e meio imposto pela Troika em nome dos credores institucionais.
O que é espantoso é que muitos em Portugal, incluindo o RCAS apesar duma visivel inteligencia e seriedade, não tenham percebido, ainda hoje, que não tinhamos nem temos outra alterativa viavel … Pelo menos se queremos ter acesso a financiamento e evitar a bancarrota do pais.
Como disse o Secretario Geral da OCDE, Angel Gurria, a proposito do nosso pais : “A austeridade não é uma politica, é algo que tem de ser feito !”
De resto, posso desde ja anunciar aqui que, no dia em que Passos Coelho for substituido na liderança do governo, com uma formula de direita menos “neoliberal” ou com uma formula mais à esquerda liderada pelo PS, e apos um primeiro periodo “de graça” de facilidades e demagogias irresponsaveis, a austeridade vai rapidamente voltar a instalar-se, quem sabe se ainda mais drastica para compensar as asneiras entretanto feitas e o tempo entretanto perdido !
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Outro dia vai ter de certeza a minha resposta… acredite! um abraço!
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Depois desta sondagem Portugal ate nem esta mal a nivel de politicos e de decisoes. Pensei que os portugueses estivessem revoltados com o PSD devido aos cortes nos rendimentos e nos direitos laborais mas nao , estao fixados na continuidade destas politicas . Portugal nao tem politicos fracos tem eleitores completamente limitados………enfim……..
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eleitores limitados porque não votam como o Zegna… Do outro lado da ponte quem é o limitado?
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eleitores limitados pelo verão quente vão para a praia
com o pólen que aí há a nossa primavera árabe chega a setembro
se eu fosse político ia votar de manhãzinha
já há filas de inscrição para cuspir num político em dia de eleição
a fila de dar tabefe nas fuças do soares
já tem 5 filas em lista de espera
já A fila do sns já tem dois baldes de cuspo pró Arnaut
e nem somos muito específicos no arnaut serve um qualquer
é como os castros
para cuspir serve qualquer um
o castro que bateu as botas antes das eleições só se o desenterrarmos
sabem se levou os anéis com ele?
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Os portugueses apostam muito na abstençao nas ultimas eleiçoes chegou aos 42%, a chamada abstençao violenta……….nada escolhe , nada tem. A limitaçao tem destas coisas……
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É lá! 41% consideram viável uma coligação PS+PC+BE? Até às eleições chegam aos 60%! É melhor o Coelho rever a estratégia.
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ó filha e quem é que vai votar?
e até às eleições 20 mil velhos batem a bota
e 40 mil novos dão À sola
só se as eleições forem no natal….
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RCAS (8 Julho, 2013 21:12),
Portanto o RCAS considera que o governo de Passos Coelho devia ter cumprido apenas o memorando, “sem inventar” ?
Curiosamente, num outro comentario seu num outro poste (ve, como eu leio com atenção aquilo que escreve !… 😉 ), o RCAS parece sugerir exactamente o contrario ao dizer que o mal do memorando é que “exige regras, formalidades, compromissos, exigências, tudo isto completamente controlado pela Tróika” enquanto que “o PECIV, não tinha nada disto, permitindo uma muito maior versetalidade na implementação e muito maior autonomia do governo na sua execução!”
Afinal, no que é que ficamos, o RCAS quer que o governo cumpra um programa “sem inventar” ou prefere “maior autonomia do governo na sua execução” ??!!…
Pense, decida-se, e depois voltamos a conversar !
Entretanto posso adiantar que o governo Passos Coelho cumpriu o essencial do memorando ajustando e adaptando naturalmente a sua execução em função da evolução da situação. Não nos esqueçamos que, desde o inicio, a Troika indicou claramente e explicitamente que o programa era um quadro geral com orientações e objectivos mas que a respectiva implementação seria da iniciativa do governo em comunicação e negociação permanente com a Troika. Não nos esqueçamos ainda que todas as medidas propostas e aplicadas pelo governo, incluindo as alterações nas metas principais, foram objecto de consultas e receberam sempre a aprovação da Troika. Portanto, de acordo com a propria Troika e reconhecido pela generalidade dos observadores externos, o governo portugues cumpriu o essencial do programa beneficiando de alguma margem e autonomia na proposta e na execução.
A verdade é que tanto o governo como a Troika tiveram de, em concertação e com uma significativa convergencia de pontos de vista, ir ajustando os objectivos e as medidas em função das circunstancias politicas internas e da evolução da realidade economica interna e externa. Não vou agora desenvolver este aspecto por falta de espaço. Recordarei apenas que os “chumbos” do Tribunal Constitucional obrigaram à a substituição de cortes na despesa publica por aumentos de impostos e que uma evolução menos favoravel das procuras interna e externa levaram à revisão de algumas das previsões iniciais e do timing de alguns dos principais objectivos.
Claro que sem estes contratempos e sem algumas das modificações forçadas o processo de ajustamento poderia ter sido mais rapido e mais bem sucedido.
Mas, mesmo assim, muito foi conseguido em apenas 2 anos : os déficits nominais, sem desorçamentações “socratianas”, foram reduzidos para metade ; o déficit estrutural primario foi anulado ; o saldo das contas externos tornou-se excedentario ; a crescimento da divida publica foi controlado e estabilizado (sem o programa a divida seria hoje bem maior e estaria completamente descontrolada e a precisar duma restruturação “à grega”) ; o regresso aos mercados em 2014, com ou sem “apoio cautelar” é hoje uma probalidade muito forte ; etc ; etc …
Sinceramente, não vejo que o mesmo resultado pudesse ter sido conseguido por um governo Socrates que tivesse sido mantido em funções ou por um eventual governo constitudo por velhos barões do PSD e do CDS.
O RCAS diz que “o caminho seguido estava errado! esta errado !”.
Bom, se estava errado então o programa acordado com a Troika estava errado e não faz sentido estar a dizer que o governo o devia ter aplicado à letra !…
A verdade é que, embora inevitavelmente com limitações e defeitos, o programa revelou-se globalmente como sendo apropriado para fazer face à situação de emergencia da economia portuguesa.
O RCAS diz que a carta de demissão de Vitor Gaspar reconhece que “o caminho estava errado” !…
Não vejo onde descobriu isso na dita carta… Vitor Gaspar diz precisamente o contrario. Passo a citar : “Aquando do inicio do mandato do actual governo, a confiança dos nossos credores externos necessitava ser recuperada com urgencia, tal era a gravidade da nossa situação ; hoje estou confiante que o esforço deve ser dirigido à preservação dessa confiança, face aos resultados alcançados.” E ainda : “As condições de financiamento do Tesouro e da economia portuguesa melhoraram significativamente. O investimento podera recuperar com base na confiança dos empresarios.”
Obviamente que Gaspar não ficou completamente satisfeito (mas alguém estara ??!…) e esta insatisfação é a sua justificação para o pedido de demissão. Ficou insatisfeito perante os obstaculos que foram levantados pelo Tribunal Constitucional. Ficou insatisfeito pelo facto de certas previsões e objectivos terem registados desvios relativamente ao que estava inicialmente programado. Ficou insatisfeito pelo facto dos custos do ajustamento, em particular o desemprego, e neste sobretudo o desemprego jovem, serem elevados. Ficou insatisfeito com o que chama de “uma erosão significativa no apoio da opinião publica às politicas necessarias aos ajustamento orçamental e financeiro”. Ficou ainda insatisfeito pelo facto de ter sentido a certa altura, e sobretudo mais recentemente, uma certa falta de solidariedade no seio do proprio governo. No fim de contas, Gaspar concluiu que as suas “limitações e responsabilidades” pessoais devem ser assumidas e que a sua credibilidade como Ministro das Finanças para continuar com a fase que se segue da politica de ajustamento, a do investimento, não estaria assegurada.
A insatisfação de Vitor Gaspar e o reconhecimento das suas limitações e responsabilidades são a manifestação de uma atitude sã, honesta e desinteressada. Honra lhe seja feita !
Claramente, Vitor Gaspar acabou por sentir psicologicamente o peso da função e preferiu deitar a toalha ao chão. Esta é uma decisão pessoal que deve ser aceite e respeitada como tal.
Mas, dito isto, em lado nenhum Vitor Gaspar mostra estar arrependido pela politica que foi seguida pelo governo até agora.
Nem a sua avaliação sobre a pera de credibilidade do Ministro da Finanças tem de ser partilhada.
O pedido de demissão do Ministro das Finanças que deu a cara por aquela politica até ha poucos dias, para além de ser uma surpresa para praticamente para toda a gente, incluisivé para os seus principais criticos e opositores, foi certamente um mau momento para a estabilidade politica e para a situação financeira do pais.
Muito embora ele não pudesse então prever, a sequencia dos acontecimentos que se seguiram teve consequencias bastante nefastas.
Mas um Ministro não deixa de ser um ser humano e o que esta feito esta feito.
O mais importante é que, nesta nova fase politica e de execução do programa de ajustamento, a orientação geral continue a ser a de continuar a aplicar o programa acordado com a Troika, sem recuos e até ao fim !
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Portela,
Não desconverse … Sinceramente e cordialmente … não ha nenhuma necessidade !… 🙂
A melhoria na Balança Comercial começou em 2009. Na altura o déficit comercial representava anualmente cerca de 10% do Pib. Um dos factores principais, senão mesmo o determinante, foi a diminição do consumo interno, da procura interna, em resultado das medidas de austeridade que começaram então a ser tomadas : por um lado diminuiram as importações, pelo outro as empresas portuguesas procuraram alternativas no exterior. O acentuar da austeridade com o programa da Troika, a partir de 2011, manteve e reforçou este processo. Actualmente o saldo é ja positivo. Esta é uma das principais condições para a economia portuguesa ser equilbrada e sustentavel. Obviamente que o governo actual tem o enorme mérito de ter persistido numa politica impopular, que impos sacrificios aos portugueses, mas que teve ja este resultado importantissimo. Esta é uma das principais razões pelas quais os mercados, mesmo depois do susto da recente crise na coligação, continuam a acreditar numa saida da crise em Portugal.
Quanto à demissão de Vitor Gaspar, aconselho o Portela a ler melhor a famigerada carta.
As razões da demissão nela apresentadas não teem nada a ver com qualquer reconhecimento de que os resultados da politica seguida até agora não são positivos. Antes pelo contrario. Na carta Gaspar repete varias vezes que o que foi feito era necessario e os resultados são positivos : “[] A confiança dos nossos credores externos necessitava ser recuperada com urgencia,tal era a gravidade da nossa situação ; hoje, estou confiante que o esforço deve ser dirigido à preservação dessa confiança, face aos resultados alcançados.” Leu bem : os “resultados alcançados” são positivos.
Claro que Gaspar também reconhece que tiveram custos sociais, sobretudo o aumento do desemprego. Toda a gente o reconhece.
Mas, como diz o proprio Gaspar, a quem o Portela parece agora querer dar alguma credibilidade : “Os grandes custos de ajustamento são, em larga medida, incontornaveis, dada a profundidade e persistencia dos desequilibrios, estruturais e institucionais, que determinaram a crise orçamental e financeira.” Leu bem : os custos são “incontornaveis”.
O que Gaspar acrescenta é apenas, e muito simplesmente, que a gravidade do desemprego requer agora “uma resposta efectiva e urgente a nivel europeu e nacional” e que a nivel nacional se trata de duma “rapida transição para uma nova fase do ajustamento : a fase do investimento !” Portanto, nada de novo, nada que o proprio Gaspar e os defensores do actual programa de ajustamento não tenham dito e repetido anteriormente.
Dito isto, desiluda-se o Portela porque a 2a fase do ajustamento de que fala Gaspar não tem nada a ver com as suas ideias keynesianas do fim da austeridade e do aumento do déficit e da divida para relançar a economia pela via do consumo !..
O que é particular à carta de Gaspar, e que justifica o seu pedido de demissão, é que ele não considere não ter as condições de credibilidade e de apoio na opinião e no governo para contribuir para esta nova fase do ajustamento nas funções de Ministro das Finanças.
Esta posição dignifica o personagem e deve ser aceite e respeitada.
Pessoalmente não concordo com a conclusão de Gaspar. Penso que tinha condições para continuar e que não se deveria ter demitido. De resto, as consequencias da sua demissão mostraram claramente que assim era.
O Portela insiste em listar alguns dos aspectos mais dificeis da situação actual.
Pois eu tenho de lhe recordar que esses aspectos são precisamente a consequencia inevitavel das politicas que o Portela defendeu e defende e que, se elas tivessem sido seguidas nestes dois ultimos anos, ou viessem a ser aplicadas no futuro, a situação actual e futura seria bem mais grave !
“Fizeram a merda e agora criticam a maneira como esta a ser limpa !!” 🙂
Quanto ao 25 de Abril de 1974, não lhe fica nada bem utilizar esta data, que não é propriedade sua nem de ninguém, como arma de arremeço numa discussão politica que não tem nada a ver.
Se quizer, noutra altura, podemos discutir sobre o que representou e representa o 25 de Abril. Sériamente, sem demagogias e provocações inuteis !
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FS, cordialmente, está a repetir-se desde que abriu o post e eu também vou repetir que os aspectos negativos da governação actual são da responsabilidade deste governo. Ponto.
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O aspecto negativo das minhas férias de Verão de 2004 foi ter chovido em Agosto. Disso, a responsabilidade é do clima. Mas isso altera a definição de “responsabilidade”.
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Vitor,
A responsabilidade é mesmo sua … devia ter consultado a metereologia do ano antes de marcar as férias !… 😉
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VCunha, obrigado por ter interrompido as suas férias para me “responder” … já não aparecia por aqui há 2 dias 🙂
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São as maravilhas das tecnologias desenvolvidas nos países socialistas. É o meu iPombo e iTelegrafo.
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meteoros é grego
hidro meteoros tutti greco
hydor racine
já racine…
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und,
Ok … “meteorogia” e não “metereologia”, como escrevo erradamente aqui em cima…
Caridade sua não listar muitos outros erros de ortografia que certamente encontra na minha escrita !… 🙂
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Portela,
Portanto, estamos os dois cordialmente a repetir-mo-nos !… 🙂
Fique bem !
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Conjugação de todos os tempos e modos do verbo regular repetir. Indicativo: eu repito, tu repetes, ele repete, nós repetimos, vós …repetir-mo-nus? monos?
este assa assina e o outro maluco pensa que o outro mono veio visitá-lo
e depois
queixam-se da falta de medicamenta
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und,
Obrigado pela correcção … que infelizmente nem percebi bem … mas não tem importancia !
Como diria o outro, que gosta de dizer coisas banalissimas … “Escrever bem é importante, ser percebido ainda mais importante é !” 🙂
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ser percebido depende da falta de fé…
os fiéis nunca compreendem os hereges
e bice-almirante
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se não percebeu, como percebeu ser correcção?
podia ser alegoria verbal
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¨Podia ser ou é ?
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ax solo (8 Julho, 2013 16:09),
As minhas desculpas por so responder agora ao seu comentario acima, indicado como sendo de 8 de Julho, mas a verdade é que, estranhamente, a notificação por e-mail apenas me chegou hoje, 16 de Julho !!…
Não sou um grande conhecedor da mitologia grega e admito perfeitamente que tenha toda a razão quando diz que a utiliação que fiz da alegoria relativa a Cassandra não seja apropriada. Agradeço a sua correcção e tomo nota.
Digamos que a utilizei no sentido, que ja reparei noutras alturas ser usado por outras pessoas, pelos vistos inapropriadamente, duma maldição baseada numa previsão excessivamente e erradamente pessimista.
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