o esbulho elétrico continua
Nunca é suficiente o saque aos contribuintes: «Offshore wind farms need higher subsidies, says government adviser»
E repare-se na generosidade da nova proposta: «wind farms that start running between 2014-15 and 2015-16 would be offered £155 for every megawatt-hour (MWh) of electricity generated over a 15-year contract – about three times the market price of electricity. This would fall to £150/MWh for projects starting up in 2016-17 and then to £135/MWh by 2018-19».
Receberão 3 vezes o preço de venda e nem assim estão satisfeitos. Dizem que não chega….
Por cá, as forças deste enorme cambalacho conseguiram derrotar um Secretário de Estado que queria colocar um pouco de ordem neste esbulho organizado, Mas foi derrotado com a conivência e complacência do seu próprio ministro e restante governo. A sua saída foi celebrada com champanhe.
Um dos negocios que mais suga o contribuinte e dos mais estupidos dos últimos 100 anos mantêm-se activo. O Estado assim o aceita por conveniência política e os contribuintes são impotentes para o parar. Apesar da sangria de recursos e das somas absurdas envolvidas, ninguém parece interessado em parar tal hemorragia. Que a todos nos tem vindo a lixar.

Certo!
Falta, neste contexto, enquadrar os ‘benefícios’ da privatização ocorrida. E quando dizemos contexto é porque serão, segundo a gíria da competitividade, ‘custos de contexto’.
GostarGostar
nã te preocupes que em escudos nem vai haver vento que as paGUE,,,,
GostarGostar
Quais “benefícios” da privatização ocorrida JDGF? Concretize.
GostarGostar
Os benefícios (entre aspas) agravaram o contexto e terão bloqueado as saídas mais do que necessárias…
GostarGostar
O povo gosta, porque é energia verde, e os políticos de serviço também, porque….?
Custa-nos uma energia a preços proibitivos, cuja consequência é a falência e desemprego no sector industrial (o preço da electricidade é mais importante do que os custos salariais).
E custa-nos uma dívida que já vai quase em 5 mil milhões (déficit tarifário), tanto quanto o BPN e equivalente a 5 anos de PPPs.
Mas o povo gosta, porque é ecológico….
GostarGostar
O povo tem as costas largas.
GostarGostar
como é que vai o marido extra-large ? inda anda em con sultadoria ou já deu divórcio?
e o povo certamente num anda por aí né….
GostarGostar
ainda faltam alguns sectores , onde se tratará de replicar o modelo , libertando , ehhehe, como os neo tontos gostam, são as torneiras , procure por Unlocking funding for
European investment
and growth, mas pode ser em qualquer sitio , já que a conversa é sempre a mesma , de qualquer forma é normal , o juice barato acabou , não há grandes milagres , irá sempre sangrar seja qual for o ismo , largue os derbys
GostarGostar
o outro jorge araújo ganha de reforma 4 vezes o que tu ganhas e nem consegue por tanto inglês técnico
GostarGostar
Gabriel, o desalinhado do Blasfémias.
GostarGostar
Eis um modelo de convergência laboral que muitos blasfemos subescrevem implicitamente:
«Emprego: Vagas para o inferno
inShare
2
10 de Setembro, 2013por Ricardo Nabais
Uma funcionária da fábrica chinesa que fabrica componentes das mais importantes marcas da electrónica mundial denunciou as condições de trabalho que a levaram a uma tentativa de suicídio. Em Londres, um estagiário morreu ao fim de 72 horas seguidas de trabalho. O que se passa nas grandes empresas?
Todos sabem, ou pelo menos suspeitam. Por que é fácil adquirir o seu iPod, o seu Kindle, a sua Playstation? E por que descem, ano após ano, os preços da tecnologia? A resposta encontra-se a uns milhares de quilómetros das nossas fronteiras. Mais precisamente em Shenzen, na província de Guangdong, na China, uma das mais famosas zonas económicas especiais criadas pelo governo chinês após a abertura ao mercado internacional, em 1979.
A fábrica é responsável pela produção das componentes dos aparelhos descritos acima, e tem um nome que até soa familiar aos ouvidos ocidentais, Foxconn. É de lá que saem as estrelas high-tech da Apple, da Dell, da Hewlett-Packard ou da Amazon. E também milhares de trabalhadores menores de idade, a trabalhar sem condições de conforto mínimo ou até de saúde, em jornadas de muitas horas por dia, sem o pagamento de horas extraordinárias e sob forte pressão psicológica para aumentarem a ‘produtividade’. E, é claro, com algumas tentativas de suicídio no currículo, obviamente abafadas pela empresa.
Uma dessas operárias veio agora a público denunciar as condições a que foi sujeita durante o breve tempo que passou na fábrica de Shenzen. Chama-se Tian Yu e tinha 17 anos quando, em Março de 2010, se atirou do 4.º andar do edifício para pôr fim à vida, ao fim de apenas um mês de trabalho. Era a 18.ª a tentar fazê-lo só nesse ano. Ficou paralisada da cintura para baixo, sem cuidados médicos – ‘seguro de trabalho, o que é isso?’, perguntarão os responsáveis pela empresa – e sem indemnização ou qualquer outro provento compensatório. Só após longa pressão popular, dentro e fora de portas, a trabalhadora recebeu, passados oito meses, o que a empresa designou como um ‘pagamento humanitário’: 20 euros. E abriu uma linha de ‘apoio psicológico’, mas que funciona nas instalações da fábrica… Ou seja, sem privacidade.
Modelo da revolução industrial
O dia-a-dia destes operários foi descrito pela ex-trabalhadora a uma organização sem fins lucrativos fundada em 2005 por estudantes de Hong Kong e que visava, especificamente, a defesa dos empregados de limpeza e seguranças a trabalhar em regime de outsourcing (um serviço externo prestado a uma companhia, que assim controla os ‘custos’, essencialmente os humanos), mas que rapidamente evoluiu para outras categorias profissionais. Os operários das fábricas de componentes electrónicas, ‘competitivos’ devido ao baixo custo salarial e às condições mínimas de trabalho, tornaram-se também alvo da associação e da Organização Internacional do Trabalho.
Tian Yu pôde descrever o seu dia-a-dia. O modelo laboral da fábrica, ultrapassado no Ocidente desde o pós-Segunda Guerra Mundial, faz lembrar o das histórias de Charles Dickens. É um modelo de produção em série sem intervalos ou qualquer outro tipo de pausas – nem para conversar –, incluindo idas à casa-de-banho tabeladas, horas seguidas em tarefas repetitivas e jornadas de mais de 12 horas e meia diárias, seis dias e meio por semana.
Como muitas outras raparigas da sua ?idade, Tian saiu do campo para uma área urbana para procurar trabalho. Juntou-se a uma fila de milhares de pessoas, não lhe exigiram qualquer habilitação. Entrava todos os dias às 7h20 para uma reunião – para incutir o ‘ânimo’ necessário para as tarefas do dia –, começava a trabalhar 10 minutos depois, com breve pausa para o almoço às 11h e saída às 19h40. Muitas vezes não jantava para poder contar as horas suplementares, que nunca chegaram a ser pagas.
Pelo meio, cada trabalhador era obrigado a fazer, à vez, uma autocrítica, uma prática herdada da China comunista. O discurso, muito breve, é lido em voz alta – não foi escrito pelo próprio –, ao que se segue uma prédica do responsável pela unidade: “Se um trabalhador perde um minuto, quanto tempo suplementar será perdido por 100 pessoas?”, recorda-se Tian, citada pela revista francesa Les Inrockuptibles. A política do capataz não se esgota neste ritual: de manhã, os responsáveis percorrem os corredores a perguntar, em tom marcial ‘como está tudo?’, ao que os trabalhadores respondem, sem pestanejar, ‘tudo bem, tudo bem’.
Resta acrescentar ao cenário a prosaica tarefa da operária, antes que lhe mudassem, arbitrariamente, turnos e funções, como acontece a quase todos os colegas: cabia-lhe verificar se os ecrãs da produção em série não tinham riscos. Além da curta ‘indemnização’, Tian motivou ainda uma reacção inusitada do sindicato, que por aquelas bandas é próximo do director da fábrica: o suicídio “é um acto imprudente, irresponsável, desprovido de sentido e que devia ser evitado”. Apesar de ter aumentado muito ligeiramente os salários praticados, a Foxconn manteve as 60 horas semanais, sistematicamente denunciadas por ONG no terreno. A lei chinesa fixa-as em 49 horas.
Se o caso de Tian é relativamente vulgar no mercado de trabalho asiático – basta recordar a derrocada de um edifício no Bangladesh em Abril, que pôs a nu as condições próximas da escravatura dos operários – o mesmo não se pode dizer do que se passa em estados de direito consolidados, (ainda) com regras para o desempenho de qualquer trabalho.
Morrer a trabalhar
Notícias recentes davam conta do excesso de horas dos trabalhadores do Facebook nos EUA, cuja ‘produtividade’ é medida por estarem disponíveis 24h por dia, sete dias por semana. E turnos de 12 a 24 horas por dia… Um funcionário, habilitado, chegou a queixar-se ao jornal britânico The Independent: “Foi a pior experiência profissional que tive até à data”.
Mas nada supera o caso recente da morte de um estagiário alemão de 21 anos no Bank of America em Londres.
O caso é diferente – o rendimento mensal deste estagiário deveria ultrapassar o de centenas de operários na fábrica de Shenzen. Mas Moritz Erhardt trabalhava há três dias consecutivos até ter sido encontrado morto por colegas da residência estudantil onde estava alojado.
Erhardt era epiléptico, e o seu estado obrigava-o, ainda mais, a não prolongar esforços desta natureza. Foi vítima do que os colegas do banco chamavam ‘magic roundabout’ (algo como ‘voltinha mágica’). A única interrupção do dia de trabalho (leia-se, um dia na íntegra, as 24 horas) era o tempo em que o táxi o levava à residência e esperava à entrada, enquanto o estagiário tomava um banho rápido e mudava de roupa, antes de se lançar em nova jornada.
O Bank of America fez um curto comentário de solidariedade para com a família de Erhardt e pouco acrescentou. Outros funcionários confirmam que quem passa por um estágio naquele banco faz naturalmente 100 a 110 horas por semana. O salário, de 3.125 euros por mês, parece sonante, mas tendo em conta a carga semanal e a média salarial do país, não deslumbra. E só poderá desfrutá-lo quem sobreviver o tempo suficiente.» (in Sol)
GostarGostar
Surprese HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
10 Setembro, 2013 15:48
O povo gosta, porque é energia verde, e os políticos de serviço também, porque….?
Custa-nos uma energia a preços proibitivos, cuja consequência é a falência e desemprego no sector industrial (o preço da electricidade é mais importante do que os custos salariais).
E custa-nos uma dívida que já vai quase em 5 mil milhões (déficit tarifário), tanto quanto o BPN e equivalente a 5 anos de PPPs.
Mas o povo gosta, porque é ecológico….
_________________
O Povo terá consciência plena de que foi LUDIBRIADO/ROUBADO ,
com essa do Ecolõgico ? Não sei . . .
___
As *assassinas* barragens hídricas que matam a biodiversidade . . .
etc, etc, etc.
GostarGostar
Quem conheceu o nosso Alentejo nos anos 50: monocultura de trigo
(e algumas azinheiras) e vê o actual… Pergunto: Alqueva foi um erro
ou uma dádiva?
GostarGostar
Esqueceu-se dos sobreiros que havia a par das azinheiras.
GostarGostar
havia já não há
demoram a voltar em força mais 50 anos tal como a dívida
e nãao é possível monocultura de trigo pois as culturas inserem-se numa rotação de três ou quatro folhas
trigo-azevém-trevo por exemplo
pois os anos 50′ tinham gado para pastar e cagar adubo
os nitratos do chile desde os anos 20 ficavam caros d’importare
e os amoníacos da cuf nunca venderam bem no alentejo inté chegar a década de 70 e seguintes até 80’s
GostarGostar
Costumo ler este blog e a maioria dos posts são bem fundamentados. Neste caso é pura demagogia tanto no post como nos comentários…
Querem energia barata e limpa? Só a nuclear!
Portugal não tem recursos naturais fosseis como outros países (carvão, petroleo ou gás) pelo que tem que os importar e está sujeito a às flutuações do mercado.
Já rios, vento e sol temos e por isso faz sentido que os investimentos sejam direcionados para aí.
Uma vez que no caso da eólica e solar estamos longe de estar na maturidade de tais tecnologias é imperativo que se garanta retorno para quem investe nessas tecnologias pois de outra forma as eletricas apenas teriam incentivos para usar fosseis.
É do interesse do Mundo que haja uma transição para as energias renováveis… e estamos muito longe de atingir os objectivos do 20 20 20
GostarGostar
Atão nã querem ver q´o petrol queima o dinheirinho????
GostarGostar
não a impressão de dólarex exporta inflação para todo o mundo
é ver as rupias a cahir e o real a ficar irreal….
já pra num hablar dos metaes e da comidinha
olha ó preço do atum em lata e do fio d’azeite com óleo vegetal no bife de cavalo a cavalo num ovo
GostarGostar
Nunca tinha visto este Gabriel Silva a escrever aqui .. mas já percebi que é o burrinho de serviço.
Como qualquer nova tecnologia, as eólicas têm de ser subsidiadas, de outro modo não há incentivo ao investimento em R&D. A decisão pela “descarbonização” foi Europeia … pode-se concordar ou não, mas é uma realidade que temos de aceitar.
Agora, achar que se muda de tecnologia de produção energética e que isso não tem custos .. é ser completamente estúpido.
GostarGostar
de estupidez e burrice vejo que Vª Exª é um perito e autoridade na matéria, pelo que nem vou entrar na sua área de especialidade: «Como qualquer nova tecnologia, as eólicas têm de ser subsidiadas». QED
GostarGostar
Se a burrice fosse uma ciência, o Gabriel não passaria do 1º ano, no curso de formação do inteligente João atrás.
O k ele acaba de me fazer saber…! A mim e a quem o liu. Bravo.
GostarGostar
Gabriel,
Não sou especialista, mas rapidamente percebi que do assunto não percebe rigorosamente nada e isso chateia-me, sobretudo quando se tem tempo de antena num blog com muitos leitores.
Ao preço da “pool”, as eólicas onshore não são rentáveis quanto mais as offshore que cita. Atendendo a que em 2013 a tecnologia muito evoluiu … imagina o quão economicamente descabido seria fazer estes investimentos em 2006 .. 07 .. 08 …
Mas rio-me perante o facto de se achar douto na matéria e o resto do mundo estar enganado. Deve ser uma cabala da industria energética mundial ….
Também acha a garantia de potência um esbulho? Pode ser que um dia deste fiquemos às escuras como a California ficou ..
GostarGostar