Juros da dívida portuguesa a subir em todos os prazos e acima dos 7% a dez anos.
Os juros da dívida soberana de Portugal estavam hoje a subir em todos os prazos, ao contrário dos da de Itália e Espanha, e a dez anos mantinham-se acima dos 7%.
«SAÍA AÍ UMA “NOVA CULTURA POLÍTICA”. SE FAZ FAVOR, EM QUE SE CHAME AOS DESPEDIMENTOS “REQUALIFICAÇÃO”
O ministro Poiares Maduro, no estilo bastante arrogante com que faz declarações, diz que quer “uma nova cultura política para Portugal”, coisa que ele sabe o que é, escolheu no lote de “culturas políticas”, e que nos acena como “melhor”. Repare-se que ele não se fica por pedir uma outra política, ou outras práticas políticas, quer nem mais nem menos do que uma “nova cultura política”, ou seja, que pensemos de forma diferente.
Muito bem. Embora eu não saiba o que é essa “nova cultura política” que não temos (e que se percebe que, no entender do Ministro, resistimos a ter), sei qual é a que temos, sei muito bem qual é a que o primeiro-ministro, o vice-primeiro-ministro, o Governo e o actual poder têm. E sei que sem essa “cultura política” ser combatida, não há nenhuma “nova cultura” que se imponha e muito menos uma “melhor cultura política”. E sei muito bem qual é o contributo que o ministro Poiares Maduro pode dar para essa “nova cultura política”: demitir-se de imediato e denunciar o discurso, a prática, a linguagem do actual poder, a mais velha e perniciosa cultura política que existe em Portugal, uma mistura de muita ignorância, apego ao poder, desprezo pelos portugueses, partidocracia e dolo. Em que casa é que ele pensa que está?
Mas Poiares Maduro entrou para o Governo para substituir Relvas como ministro da propaganda, portanto a “novidade cultural” que podia trazer seria de imediato incompatível com o cargo e as funções se ele fosse menos ambicioso e se se respeitasse intelectualmente a si próprio, ou seja, se tivesse uma outra “cultura política”. Ele não podia deixar de saber ao que vinha e para que vinha. E sabia-o tão bem que de imediato se colocou na função de repetidor da propaganda governamental naquilo em que ela é mais dolosa, função que tem desempenhado até ao dia de hoje, como circulador de falsos argumentos e de afirmações manipulatórias. O intelecto e a arrogância ajudam, a subserviência acrítica de muita comunicação social faz o resto.
Um bom exemplo foi dado logo numa das suas primeiras entrevistas à TVI, onde se percebe muito bem ao que vem: dar uma cobertura intelectual e de falso “saber” àquilo que em bruto repete qualquer deputado das filas de trás do PSD e do CDS na Assembleia. Nessa entrevista (sigo o resumo do PÚBLICO), dada em meados de Junho de 2013, afirmou “que a coligação governamental PSD/CDS é “muito coesa” por comparação com outras existentes na Europa” e teorizou dizendo que isso até era uma vantagem porque as “”várias perspectivas” dos diferentes membros, que sendo discutidas e consensualizadas, dão valor às políticas públicas”. E ainda, do alto da sua sabedoria europeia, afirmou que “em Portugal temos uma coligação muito coesa”, por comparação com “governos de coligação na Europa que têm divergências muito fortes, como no Reino Unido e na Holanda”. E insistiu que não havia “qualquer indicador para achar que esta é uma coligação a prazo”.
Quinze dias depois, Paulo Portas pedia a demissão, seguindo-se o psicodrama que conhecemos. Tenho a certeza de que Poiares Maduro teria argumentos profundos para explicar como tudo o que se passou foi excelente para mostrar a “coesão” da coligação. Ingleses e holandeses olharam com pasmo para o “valor” que a crise deu “às políticas públicas” da coligação milagrosa, só os mercados é que não se convenceram e perdemos uns milhões pelo caminho. Estes ao menos não podem ser assacados aos reformados.
Na mesma entrevista, repetiu todas as mentiras governamentais, na mesma linguagem orwelliana de propaganda, que é sua função no Governo produzir.Garantiu que não iria haver despedimentos nos professores, e ensarilhou-se com os duodécimos dos subsídios cujo atraso se devia a um “conflito de normas”: “O que devia ser pago no Natal será, e o Governo já está a pagar o de férias desde Janeiro.” Não era verdade, até porque o Governo não contava pagar dois subsídios, mas não tem importância. Relvas diria o mesmo, sabendo que estava a mentir sem problemas, mas Maduro traz a vantagem de usar o doubletalk em todo o seu esplendor, ou seja, entende que basta mudar um nome a uma coisa para essa coisa não ser o que é, mas outra.
Talvez o melhor exemplo disso mesmo está em que, na mesma semana em que nos exortou a uma “nova cultura política”, em que “as ideias sejam discutidas em vez de ser substituídas por slogans”, ele assinou um comunicado do Conselho de Ministros. Nesse comunicado diz-se, quanto ao “processo de requalificação” (que ele já tinha jurado na entrevista à TVI não ter como objectivo despedir ninguém), que os primeiros doze meses se destinam “a reforçar as capacidades profissionais do trabalhador”, e que, por isso mesmo, dão logo origem a uma brutal diminuição de salário, seguida de um ersatz do despedimento, apenas porque o Tribunal Constitucional não permitiu a fórmula anterior. Quer dizer “reforçam-se as capacidades profissionais do trabalhador”, gastando dinheiro e recursos, e depois deita-se fora. É isto que é uma comunicação “menos baseada na táctica política e mais nas opções políticas de fundo, e fornecer às pessoas o máximo de informação viável”? Um intelectual que aceita chamar “requalificação” àquilo que o Governo pretende há muito fazer, despedir funcionários públicos, não merece qualquer respeito, nem que tenha mil doutoramentos.
Verificou-se que o país, jornalistas e políticos não estavam à altura dos méritos dos seus briefings, por isso, continuar a fazê-los, seria deitar pérolas a porcos, fazer coisas como se faz em Inglaterra para portugueses. Depois, está-nos sempre a chamar atrasados e relapsos devido à “cultura velha” que temos, que tem todos os defeitos de não “ser baseada na verdade e na realidade em que vivemos”, uma variante da fórmula hoje muito em voga para substituir as “inevitabilidades” e o “não há alternativas” do período Gaspar, e da fase inicial de adoração da troika. Essa fórmula é muito comum nos textos de Joaquim Aguiar e de João César das Neves, que acham que existe uma espécie de monismo da “realidade”, em que esta é interpretada como sendo um estado natural, que só por ilusão, cegueira, engano e irresponsabilidade se pode ignorar. Eles são os “realistas”, os outros são os “iludidos” ou, pior ainda, os vendedores de ilusões.
Noutra altura, vale a pena ir mais longe na percepção de como esta “realidade” é um reducionismo muito empobrecedor (e por isso não “funciona” nem é sustentável na condução dos “negócios humanos” em democracia) da complexidade de uma sociedade em que a gestão de bens escassos está muito para além do sentido “economês” em que é interpretado. Classes sociais, mitos, valores simbólicos, esperanças e expectativas, tradições, memórias, “culturas”, história, hábitos, são tudo elementos que esta “realidade” compreende mal e por isso faz asneiras e, acima de tudo, não resulta. Mas isso é tudo “cultura velha”.
Mas não vale a pena ir muito mais longe com Poiares Maduro. Este discurso da “realidade” é apenas outra maneira de dizer que ou as coisas se fazem como o Governo quer ou não se podem fazer. Ou se fazem como o Governo quer ou são ilusões irrealistas. Como é que um simples mortal pode discutir com os excelsos intérpretes da “realidade”, que têm consigo a força das leis da física, o peso imenso da natureza e da “realidade”, e as atiram à cara de uns ignorantes que pensam que não é bem assim, que talvez haja outra maneira de fazer as coisas, e que a “realidade” é outra, ou que há várias “realidades” e que a performance dos “realistas” tem sido um desastre, e que podem sempre lembrar que 2014 era o ano dos 2% de défice e agora o Governo está a pedir que lhe autorizem mais do dobro, ou que neste mês de Setembro regressaríamos em pleno aos mercados?
Alguma coisa falhou na “realidade”, não é verdade?» (in Abrupto)
Talvez, mas ainda ninguem apresentou uma alternativa que nao passasse por um doublethink descarado. O doublethink do PSD existe na comunicacao da implementacao, mas o do PS passa por propor medidas contrarias a qualquer correccao orcamental e a extrema esquerda “defende” o pais com medidas que levariam ao colapso imediato. Valha-nos por isso o governo que pode abusar dos eufemismos, mas apresenta medidas coerentes com o objectivo em causa. Criticar é facil, mas apresentar estrategias coerentes é dificil, e os unicos que as tinham eram a Troika, Gaspar e Santos Pereira. De Pacheco Pereira nao conheco nenhuma…
Realidade, mas mesmo realidade, é o funcionalismo publico e os reformados da CGA continuarem a viver à tripa forra enquanto anda aqui um país inteiro a fazer sacrificios e a trabalhar para lhes manter as imerecidas mordomias, que representam mais de 80% da despesa publica. O resto é mais feijoada, ou menos feijoada, mais porco assado ou menos porco cozido. As empresas e os privados é que estão a pagar o pato, enquanto os irresponsaveis srs juizes do Ratton protejem esta verdadeira aristocracia que pulula na esfera do estado, tudo à conta das nossas contribuições!
” Carreiras coloca ‘boys’ na Câmara – Autarca nomeou militantes do partido para trabalhar no município e também as mulheres de Marco António Costa e do ministro Pedro Mota Soares.”
Acho que não percebeste…Daniela Pereira, mulher do vice-presidente do PSD, foi nomeada, em março deste ano, para secretária no gabinete do vice-presidente Miguel Pinto Luz, presidente da comissão política distrital do PSD Lisboa. E, em julho, foi contratada Ana Sofia Mota Soares, mulher do ministro da Segurança Social, para trabalhar na área da Educação.
Isto não seria escandaloso, até criminoso se os despedimento de funcionarios do estado não fossem aos milhares.
Sabes como respondemos á tua resposta em Baleizão??? Se os teus argumentos são esses, vai leva no entrefolhos para não dizer no KU e no entretanto podes ir contando como vivias antes do 25 de Abril. És capaz???
Meneses de Gaia dá sandes de porco e bebidas, nos bairros populares, na caça ao voto!
A Câmara de Gondomar foi “governada” a troco de ofertas de eletrodomésticos!
E o que mais irá aparecer?!
quem apenas se mete na sua…..é porque está preso?
por acaso havia um maluco ligado aos partei por alcunha o castrol…..nos anos 80….
deves ser filho dele né
um dos filhos…..incógnitus
Mario Braga leia o programa e inda temos de ouvir a explicação? bolas ou somos muito burros ou o programa está em binário….
Like · Reply · a few seconds ago
João Assunção Ribeiro Leia o programa e ouça a explicação no YouTube. Nenhuma diferença política justifica o insulto. Essa é a arma dos fracos.
Like · Reply · 2 · 19 minutes ago
João Assunção Ribeiro A história do outdoor é simples: foi pensado e pedido pelos jovens da Belavista. Foram eles que decidiram o slogan. E assumi o compromisso de lhes fazer o cartaz que pediram e fiz. Esta candidatura é mesmo diferente
Que belo é o folclore a martelo…
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A direita de volta do tacho.
O habitual…
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HOJE às 09:35
Juros da dívida portuguesa a subir em todos os prazos e acima dos 7% a dez anos.
Os juros da dívida soberana de Portugal estavam hoje a subir em todos os prazos, ao contrário dos da de Itália e Espanha, e a dez anos mantinham-se acima dos 7%.
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A comezaina prossegue…
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«SAÍA AÍ UMA “NOVA CULTURA POLÍTICA”. SE FAZ FAVOR, EM QUE SE CHAME AOS DESPEDIMENTOS “REQUALIFICAÇÃO”
O ministro Poiares Maduro, no estilo bastante arrogante com que faz declarações, diz que quer “uma nova cultura política para Portugal”, coisa que ele sabe o que é, escolheu no lote de “culturas políticas”, e que nos acena como “melhor”. Repare-se que ele não se fica por pedir uma outra política, ou outras práticas políticas, quer nem mais nem menos do que uma “nova cultura política”, ou seja, que pensemos de forma diferente.
Muito bem. Embora eu não saiba o que é essa “nova cultura política” que não temos (e que se percebe que, no entender do Ministro, resistimos a ter), sei qual é a que temos, sei muito bem qual é a que o primeiro-ministro, o vice-primeiro-ministro, o Governo e o actual poder têm. E sei que sem essa “cultura política” ser combatida, não há nenhuma “nova cultura” que se imponha e muito menos uma “melhor cultura política”. E sei muito bem qual é o contributo que o ministro Poiares Maduro pode dar para essa “nova cultura política”: demitir-se de imediato e denunciar o discurso, a prática, a linguagem do actual poder, a mais velha e perniciosa cultura política que existe em Portugal, uma mistura de muita ignorância, apego ao poder, desprezo pelos portugueses, partidocracia e dolo. Em que casa é que ele pensa que está?
Mas Poiares Maduro entrou para o Governo para substituir Relvas como ministro da propaganda, portanto a “novidade cultural” que podia trazer seria de imediato incompatível com o cargo e as funções se ele fosse menos ambicioso e se se respeitasse intelectualmente a si próprio, ou seja, se tivesse uma outra “cultura política”. Ele não podia deixar de saber ao que vinha e para que vinha. E sabia-o tão bem que de imediato se colocou na função de repetidor da propaganda governamental naquilo em que ela é mais dolosa, função que tem desempenhado até ao dia de hoje, como circulador de falsos argumentos e de afirmações manipulatórias. O intelecto e a arrogância ajudam, a subserviência acrítica de muita comunicação social faz o resto.
Um bom exemplo foi dado logo numa das suas primeiras entrevistas à TVI, onde se percebe muito bem ao que vem: dar uma cobertura intelectual e de falso “saber” àquilo que em bruto repete qualquer deputado das filas de trás do PSD e do CDS na Assembleia. Nessa entrevista (sigo o resumo do PÚBLICO), dada em meados de Junho de 2013, afirmou “que a coligação governamental PSD/CDS é “muito coesa” por comparação com outras existentes na Europa” e teorizou dizendo que isso até era uma vantagem porque as “”várias perspectivas” dos diferentes membros, que sendo discutidas e consensualizadas, dão valor às políticas públicas”. E ainda, do alto da sua sabedoria europeia, afirmou que “em Portugal temos uma coligação muito coesa”, por comparação com “governos de coligação na Europa que têm divergências muito fortes, como no Reino Unido e na Holanda”. E insistiu que não havia “qualquer indicador para achar que esta é uma coligação a prazo”.
Quinze dias depois, Paulo Portas pedia a demissão, seguindo-se o psicodrama que conhecemos. Tenho a certeza de que Poiares Maduro teria argumentos profundos para explicar como tudo o que se passou foi excelente para mostrar a “coesão” da coligação. Ingleses e holandeses olharam com pasmo para o “valor” que a crise deu “às políticas públicas” da coligação milagrosa, só os mercados é que não se convenceram e perdemos uns milhões pelo caminho. Estes ao menos não podem ser assacados aos reformados.
Na mesma entrevista, repetiu todas as mentiras governamentais, na mesma linguagem orwelliana de propaganda, que é sua função no Governo produzir.Garantiu que não iria haver despedimentos nos professores, e ensarilhou-se com os duodécimos dos subsídios cujo atraso se devia a um “conflito de normas”: “O que devia ser pago no Natal será, e o Governo já está a pagar o de férias desde Janeiro.” Não era verdade, até porque o Governo não contava pagar dois subsídios, mas não tem importância. Relvas diria o mesmo, sabendo que estava a mentir sem problemas, mas Maduro traz a vantagem de usar o doubletalk em todo o seu esplendor, ou seja, entende que basta mudar um nome a uma coisa para essa coisa não ser o que é, mas outra.
Talvez o melhor exemplo disso mesmo está em que, na mesma semana em que nos exortou a uma “nova cultura política”, em que “as ideias sejam discutidas em vez de ser substituídas por slogans”, ele assinou um comunicado do Conselho de Ministros. Nesse comunicado diz-se, quanto ao “processo de requalificação” (que ele já tinha jurado na entrevista à TVI não ter como objectivo despedir ninguém), que os primeiros doze meses se destinam “a reforçar as capacidades profissionais do trabalhador”, e que, por isso mesmo, dão logo origem a uma brutal diminuição de salário, seguida de um ersatz do despedimento, apenas porque o Tribunal Constitucional não permitiu a fórmula anterior. Quer dizer “reforçam-se as capacidades profissionais do trabalhador”, gastando dinheiro e recursos, e depois deita-se fora. É isto que é uma comunicação “menos baseada na táctica política e mais nas opções políticas de fundo, e fornecer às pessoas o máximo de informação viável”? Um intelectual que aceita chamar “requalificação” àquilo que o Governo pretende há muito fazer, despedir funcionários públicos, não merece qualquer respeito, nem que tenha mil doutoramentos.
Verificou-se que o país, jornalistas e políticos não estavam à altura dos méritos dos seus briefings, por isso, continuar a fazê-los, seria deitar pérolas a porcos, fazer coisas como se faz em Inglaterra para portugueses. Depois, está-nos sempre a chamar atrasados e relapsos devido à “cultura velha” que temos, que tem todos os defeitos de não “ser baseada na verdade e na realidade em que vivemos”, uma variante da fórmula hoje muito em voga para substituir as “inevitabilidades” e o “não há alternativas” do período Gaspar, e da fase inicial de adoração da troika. Essa fórmula é muito comum nos textos de Joaquim Aguiar e de João César das Neves, que acham que existe uma espécie de monismo da “realidade”, em que esta é interpretada como sendo um estado natural, que só por ilusão, cegueira, engano e irresponsabilidade se pode ignorar. Eles são os “realistas”, os outros são os “iludidos” ou, pior ainda, os vendedores de ilusões.
Noutra altura, vale a pena ir mais longe na percepção de como esta “realidade” é um reducionismo muito empobrecedor (e por isso não “funciona” nem é sustentável na condução dos “negócios humanos” em democracia) da complexidade de uma sociedade em que a gestão de bens escassos está muito para além do sentido “economês” em que é interpretado. Classes sociais, mitos, valores simbólicos, esperanças e expectativas, tradições, memórias, “culturas”, história, hábitos, são tudo elementos que esta “realidade” compreende mal e por isso faz asneiras e, acima de tudo, não resulta. Mas isso é tudo “cultura velha”.
Mas não vale a pena ir muito mais longe com Poiares Maduro. Este discurso da “realidade” é apenas outra maneira de dizer que ou as coisas se fazem como o Governo quer ou não se podem fazer. Ou se fazem como o Governo quer ou são ilusões irrealistas. Como é que um simples mortal pode discutir com os excelsos intérpretes da “realidade”, que têm consigo a força das leis da física, o peso imenso da natureza e da “realidade”, e as atiram à cara de uns ignorantes que pensam que não é bem assim, que talvez haja outra maneira de fazer as coisas, e que a “realidade” é outra, ou que há várias “realidades” e que a performance dos “realistas” tem sido um desastre, e que podem sempre lembrar que 2014 era o ano dos 2% de défice e agora o Governo está a pedir que lhe autorizem mais do dobro, ou que neste mês de Setembro regressaríamos em pleno aos mercados?
Alguma coisa falhou na “realidade”, não é verdade?» (in Abrupto)
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Talvez, mas ainda ninguem apresentou uma alternativa que nao passasse por um doublethink descarado. O doublethink do PSD existe na comunicacao da implementacao, mas o do PS passa por propor medidas contrarias a qualquer correccao orcamental e a extrema esquerda “defende” o pais com medidas que levariam ao colapso imediato. Valha-nos por isso o governo que pode abusar dos eufemismos, mas apresenta medidas coerentes com o objectivo em causa. Criticar é facil, mas apresentar estrategias coerentes é dificil, e os unicos que as tinham eram a Troika, Gaspar e Santos Pereira. De Pacheco Pereira nao conheco nenhuma…
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Tudoa comer do mesmo tacho… é claro!
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Agora o YHWH é vendedor de lençóis blogosféricos na feira do Blasfémias.
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Mas o YHWH também vende outros trapos.
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Mnham, mnham!…
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Realidade, mas mesmo realidade, é o funcionalismo publico e os reformados da CGA continuarem a viver à tripa forra enquanto anda aqui um país inteiro a fazer sacrificios e a trabalhar para lhes manter as imerecidas mordomias, que representam mais de 80% da despesa publica. O resto é mais feijoada, ou menos feijoada, mais porco assado ou menos porco cozido. As empresas e os privados é que estão a pagar o pato, enquanto os irresponsaveis srs juizes do Ratton protejem esta verdadeira aristocracia que pulula na esfera do estado, tudo à conta das nossas contribuições!
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Pançudo pós 25 de Abril,
Se o tacho fosse apenas o dos feijões…
” Carreiras coloca ‘boys’ na Câmara – Autarca nomeou militantes do partido para trabalhar no município e também as mulheres de Marco António Costa e do ministro Pedro Mota Soares.”
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/carreiras-coloca-boys-na-camara
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Quando é que deixas de mamar na pila do cão?
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Pé descalço antes do 25 Abril,
Acho que não percebeste…Daniela Pereira, mulher do vice-presidente do PSD, foi nomeada, em março deste ano, para secretária no gabinete do vice-presidente Miguel Pinto Luz, presidente da comissão política distrital do PSD Lisboa. E, em julho, foi contratada Ana Sofia Mota Soares, mulher do ministro da Segurança Social, para trabalhar na área da Educação.
Isto não seria escandaloso, até criminoso se os despedimento de funcionarios do estado não fossem aos milhares.
Sabes como respondemos á tua resposta em Baleizão??? Se os teus argumentos são esses, vai leva no entrefolhos para não dizer no KU e no entretanto podes ir contando como vivias antes do 25 de Abril. És capaz???
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Meneses de Gaia dá sandes de porco e bebidas, nos bairros populares, na caça ao voto!
A Câmara de Gondomar foi “governada” a troco de ofertas de eletrodomésticos!
E o que mais irá aparecer?!
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Caro Gabriel Silva, não será tudo isto inveja???
Quem não gostaria de estar numa alegre e farta comezaina, de roda de um tacho, na companhia dos Amigos e Camaradas???
Muito faz quem apenas se mete na sua vida…
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quem apenas se mete na sua…..é porque está preso?
por acaso havia um maluco ligado aos partei por alcunha o castrol…..nos anos 80….
deves ser filho dele né
um dos filhos…..incógnitus
Mario Braga leia o programa e inda temos de ouvir a explicação? bolas ou somos muito burros ou o programa está em binário….
Like · Reply · a few seconds ago
João Assunção Ribeiro Leia o programa e ouça a explicação no YouTube. Nenhuma diferença política justifica o insulto. Essa é a arma dos fracos.
Like · Reply · 2 · 19 minutes ago
João Assunção Ribeiro A história do outdoor é simples: foi pensado e pedido pelos jovens da Belavista. Foram eles que decidiram o slogan. E assumi o compromisso de lhes fazer o cartaz que pediram e fiz. Esta candidatura é mesmo diferente
é mesmo diferente
diferente de quê? bom di ffrente
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Como se vê, para além do Pote … servem-se do maior tacho que houver!!!
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por falar em tacho… e como diria o seu colega VC: em defesa do serviço público
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/carreiras-coloca-boys-na-camara
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Tão novo,
embora, esse marcantónio,
substituto no pote, está já feito um padrinho !
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