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Abstenção

1 Outubro, 2013

Se este ano a administração central foi capaz de enviar uma carta a cada eleitor a informar do seu local de voto e numero de eleitor, talvez para a próxima possam juntar um boletim de voto e envelope RSF.

Não parece nada complicado e facilitava a vida a milhões.

 

21 comentários leave one →
  1. YHWH's avatar
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    1 Outubro, 2013 13:09

    As fotocópias permitiriam um nº de votantes ampliado em dezenas de milhões…

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  2. YHWH's avatar
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    1 Outubro, 2013 13:18

    «A NATUREZA DA “CRISE PORTAS” É SER ENDÉMICA

    A palavra desagregação não chega. Decomposição também serve, mas não é suficiente, porque pelo menos o esqueleto tem estrutura. Quando chamei a este Governo o “navio-fantasma”, ainda pensei que a evidência da desagregação não fosse tão rápida, depois do fôlego das proclamações de que “no fim de tudo o Governo ficou melhor” e de que o país, empurrado pelos “sinais” de recuperação, ia para bom porto. Se pudesse ter uma tabuleta gigante nela escreveria: “Com esta gente nunca. Nunca, jamais, em tempo algum”.

    A rábula actual do défice na “negociação” com a troika, com Portas e Maria Luís a deambularem pelos “centros políticos” da CE, do BCE e do FMI, para fazerem a “negociação política”, depois a irem à Assembleia dizerem aquilo que desdizem no dia seguinte, com Portas a dizer uma coisa e Passos outra, com recados do PSD em período eleitoral enchendo o peito de ar contra a “hipocrisia” do FMI, com truques, mensagens, recados e intrigas, com a troika a fazer de esfíngica com aqueles com que se tem de encontrar, sindicatos, deputados, mas que considera irrelevantes para qualquer decisão, apenas reuniões protocolares aborrecidas que são perda de tempo, com a cacofonia do PS, mostra como singra o “navio-fantasma” com as suas velas cor de sangue.

    O que temos hoje à nossa frente? Ideias, planos, projectos, ideologias? Nem isso. Apenas pessoas, e pessoas que não valem muito. Estão desprestigiadas, mesmo quando tinham apenas um vago prestígio. Estão confundidas, embora a clareza nunca tenha sido uma coisa por aí além. Fazem o que sabem fazer, fazem pela vida. Tentam sobreviver e manter o poder no meio dos sarilhos que criaram e estão agarradas ao seu eu, nalguns casos um gigantesco Eu, noutros um pequeno eu que não se enxerga, mas existe, está lá, ocupa espaço.

    Nós baixamos de tal modo os critérios de exigência, que aceitamos ser governados por gente muito acima do seu princípio de Peter, mesmo para serem bons chefes de secretaria. Que experiência tinham, que qualificações tinham, que adquirido traziam consigo, que caracteres excepcionais, que cinismo lúcido e criador ou bondade genuína, que inteligência especial, que intuição carismática, traziam consigo para ocuparem, numa das maiores crises da nossa história, a condução de Portugal? Nem sequer eram homens normais, cuja razoabilidade e senso comum nos protegiam da asneira. Eram a gente da estufa partidária, com um curso de como singrar no aparelho, uma ambição desmedida, sabedores de que o essencial era estarem no lugar certo na altura certa. E estavam. E estavam, porque nós os deixamos estar. Em democracia, é assim, quem chega ao poder, está lá com o nosso voto. Seja Sócrates, seja Passos Coelho, seja Portas.

    Não há outra maneira de entender o que se está a passar nestes dias, a não ser percebê-lo nas suas pessoas, porque são as pessoas que lhe dão forma e expressão, e, a poucos meses de se ter “ultrapassado” a crise Portas, esta continua a revelar-se, como se podia prever, endémica.

    Há uma razão para que reine uma enorme confusão vinda de cima e perplexidade vinda de baixo. A teia que une o de cima com o de baixo é feita de mentiras. Mentiras em toda a sua plenitude, com todas as cambiantes, omissão de verdade, sugestão de falsidade e falsidade. A maioria dos portugueses não sabe nada do que se passa e os poucos conhecedores preparam em segredo a sua Arca de Noé. O que se passa nos encontros com a troika? Não se sabe. O que se passou em Bruxelas e Washington? Não se sabe. O que os homens de Lagarde ou de Draghi ou de Barroso dizem? Não se sabe. Recados não são informação. Nunca nos tempos mais recentes tão pouca informação fidedigna existe.

    E as lendas não encaixam. Até agora, o “prestígio” conseguido por Portugal travava os juros e fazia-os descer. Quantas vezes a retomada do “prestígio” de Portugal foi louvada, nalguns casos como o único resultado da governação Passos-Gaspar. “Credibilidade” era a buzzword. Era por aí que regressaríamos aos mercados em Setembro de 2013, este mês. Era a barreira que nos separava da Grécia e nos colocava ao lado da Irlanda. E, subitamente, hoje ninguém do lado do poder já fala de “credibilidade”, a não ser quando serve para se aceitar mais uma medida de austeridade. Ou um novo “imposto”, como o Presidente chamou aos cortes dos reformados, o que deve ter posto o Governo com os cabelos em pé.

    Porquê? Primeiro, porque a “credibilidade” não era assim tão sólida como se dizia; depois porque o penhor da “credibilidade”, Vítor Gaspar, se foi embora, e, por fim, porque a crise Portas mostrou a fragilidade de tudo. Os propagandistas do Governo acusam o Tribunal Constitucional, mas basta olhar com atenção para os juros, para perceber o enorme estrago que foi a crise Portas, tornando tudo muito frágil. E para perceber outra realidade incómoda para o Governo, que a evolução dos juros da dívida dependem essencialmente da conjuntura europeia e internacional e aquilo que considerávamos o grande mérito do nosso Governo, era pouco mais do que evitar, pela obediência e bom comportamento, não agravar altos e baixos que vinham de fora. Que foi o que a crise Portas fez.

    O que se passava é que, como muita gente prudente disse e o Governo, ofuscado por si próprio, não queria ouvir, nunca estivemos, nem estamos, em condições de “voltar aos mercados”, porque a política seguida é errada e é insustentável em democracia, façam-se os pactos, acordos, entendimentos, “consensos” que se quiserem. E porque comparticipamos pelo euro numa crise europeia económica, social, política, em que somos, com a Grécia, o elo mais fraco. Por isso a troika pode ir-se embora daqui a uns meses, que um segundo resgate, às claras ou disfarçado de “plano cautelar”, vai continuar a manter-nos sob controlo estrangeiro tendo como único objectivo manter a política actual.

    Como acontece sempre, a imoralidade de cima penetra como um veneno em todo o tecido social. Estamos hoje menos “povo”, mas uma soma de medos, egoísmos, defesas, invejas e raivas. Acresce que a relação do poder actual na governação é doentia, para não dizer outra coisa. A grande responsabilidade de Cavaco Silva foi ter mantido um Governo que não existe, não tem primeiro-ministro, mas dois, cada um para um Governo, um é o do CDS e outro é, mais ou menos, do PSD, que não se governa a si próprio quanto mais o país. E a única coisa que é capaz de fazer são medidas avulsas, mal pensadas e mal preparadas e muitas vezes iníquas, que dão cabo da vida das pessoas, não para um ano ou dois ou três, mas para o resto das suas vidas. Depois arranjam um nome pomposo para lhe dar.

    Passos Coelho é o factor permanente e estático da governação. Está lá e permite tudo. Está muito agarrado ao poder. Mas o factor dinâmico da crise é Portas, por isso muita da confusão actual se lhe deve, quer ao que fez, quer ao que está a fazer a ver se remedeia o que fez. Aceitou ser primeiro-ministro na prática, com tudo o que implica a assunção de um máximo poder, para o qual não tem legitimidade eleitoral, mas sabe que essa oferta foi dada com desespero de causa e é mantida com dolo.

    O que faz Paulo Portas hoje é tentar desesperadamente reconstruir-se dos efeitos do “irrevogável” e dos milhões que nos custou na crise que deve ter o seu nome. O que Passos Coelho e o PSD fazem é impedi-lo de obter ganho de causa. No meio de tudo isto há eleições e as eleições contam e muito. Todos usam e manipulam os jornais, que se deixam alegremente encher com recados e pseudo-informações. É uma festa.
    A salgalhada dos 4% e dos 4,5% (em que Seguro participa com os seus 5%, provavelmente porque sabe ou suspeita que o Governo já conseguiu os 4,5%), a valsa de declarações eleitorais contra a troika, os ralhetes a pedir silêncio, desobedecidos de imediato, são o retrato dessa decomposição com que comecei este artigo. Não são mais do que os sinais de como a crise Portas continua em pleno, Portas a querer mostrar serviço, Passos Coelho a dificultar-lhe a vida, e nenhum a ter qualquer consideração nem com as pessoas, nem com o país. Eles vivem noutro mundo e nenhum pode vir dizer que é Portugal que lhes interessa, mas a única coisa que lhes importa que não se “lixe” são eles próprios.» (in Abrupto)

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    • Peterpagante's avatar
      Peterpagante permalink
      1 Outubro, 2013 14:44

      Um texto que deve ser emoldurado e colocado de forma visível em todos os locais públicos.

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  3. YHWH's avatar
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    1 Outubro, 2013 13:20

    «ACORDAMOS MAIS PERTO DO INFERNO

    (Escrito um dia antes das eleições autárquicas.)

    Amanhã vota-se nas eleições autárquicas. Apesar do enjoo que suscitam no pedantismo nacional e no engraçadismo que substituiu o debate público, foram e são particularmente interessantes. São-no pelo seu significado nacional e local, são-no pela imensa participação cívica, pelo que revelam de tendências mais profundas da vida político-partidária, com a emergência de “independentes” fortes, mas são-no acima de tudo porque mostram um fugaz retorno da política e da democracia ao país da “emergência financeira”. Durante um mês, não fomos “intervencionados”, seja por escapismo irrealista, seja por liberdade, a política soltou-se. Não é por acaso que os partidários do “estado de excepção financeira” as tratam tão mal, como à democracia.

    Estas eleições foram eleições livres da troika, para a asneira e para a coisa boa, capazes de ainda manter algum espaço saudável em que o garrote vil das “inevitabilidades” não entra. Foram eleições em que o PSD e o CDS prometeram pontes e calçadas, túneis e aquedutos, livros gratuitos e medicamentos para todos, óscares de Hollywood e prémios internacionais de arquitectura, ou seja, foram eleições que ocorreram nos bons e velhos idos do esbanjamento no seu máximo esplendor. Sócrates devia sentir-se em casa, no meio dos cartazes autárquicos, Passos Coelho devia pintar a cara de preto por não conseguir convencer os seus dos méritos de empobrecer. Mas, bem pelo contrário, andou nas arruadas soterrado por círculos e círculos de guarda-costas e polícias. Estranho, não é?

    Depois de amanhã, voltamos ao Portugal da troika, em pleno pós-“crise Portas”, com o fantasma da instabilidade que o “irrevogável” fez sair da lâmpada e que não volta outra vez para lá, a habitar os escritórios assépticos da Moody”s e da Fitch. O Governo está paralisado, diria eu mais uma vez, se não fosse esse o estado mais habitual. Se os portugueses soubessem como são os Conselhos de Ministros, como todo o trabalho orçamental está bloqueado pelas resistências de ministros e pela espera das decisões da troika, percebiam muito do que é o estado do país. A coisa está tão negra e tão confusa, tão desesperançada, que nem o ministro da propaganda Maduro está com força anímica para inventar mentiras eficazes.

    O último produto do laboratório orwelliano governamental para responder às decisões do Tribunal Constitucional é contraditório e pífio. Por um lado, diz Portas, o essencial da “reforma laboral” passou no Tribunal Constitucional (os feriados e os dias de férias…), e o menos importante (os despedimentos sem regras, estão mesmo a ver a irrelevância…) chumbou. E logo a seguir, dito pelo mesmo, o mantra ameaçador da perplexidade dos mercados face às decisões do Tribunal. Não percebo por que razão tendo tido o Governo vencimento de causa constitucional no que era mais importante, cai o Carmo e Trindade da Comissão, do BCE e do FMI, pela parte que era menos importante… Já nem sequer se preocupam em elaborar mentiras com algum nexo.

    Mas o essencial do enorme impasse em que está a governação reside na conjugação da tempestade perfeita: a “crise Portas” deitou fora a “credibilidade” de Gaspar, e é natural que assim seja porque Portas saiu “irrevogavelmente” por considerar que a política de austeridade estava esgotada e queria mostrar resultados na “economia” e pôr a troika na rua. Está-se mesmo a ver como é que esses “sinais” são lidos pelos “mercados”, até pela sua inconsequência. Portas é o directo responsável pela crise dos juros portugueses e anda por aí em campanha eleitoral a falar de “recuperação económica”. Se houver segundo resgate, como muito provavelmente haverá, de forma aberta ou encapotada, agradeçam-lhe num lugar de honra. Não é o único, bem pelo contrário, mas foi de todos aquele que mais mal fez ao país, pela futilidade da sua vaidade e do seu gigantesco ego.

    O menosprezo do Presidente pelos factores políticos da crise, que levou a manter em funções o “navio-fantasma” do governo da diarquia Passos-Portas, apoiado pela opinião publicada que assume o discurso da “inevitabilidade”, pela imprensa económica e pelo establishment financeiro, assente na fraqueza de Seguro, impediu que a solução, arriscada, imperfeita, e com custos, das eleições antecipadas pudesse alterar os dados da questão e permitir mais espaço de manobra política. Conheço muita gente que nem queria ouvir falar de eleições e hoje começa a perceber que elas permitiriam alterar os dados políticos, que o actual impasse não permite.

    Por tudo isto, depois de amanhã vamos acordar na antecâmara do Inferno. Pensam que estou a exagerar? Na verdade, nestes dois anos, a realidade tem sido sempre pior do que a minha mais perversa imaginação, porque as coisas são como são, tão simples como isto. E são más. A partir de amanhã, haja convulsão mansa no PSD, ou forte no PS, acabarão por milagre as pontes, túneis e medicamentos gratuitos, que ninguém fará, nem pode fazer, e vai começar o discurso puro e duro da violência social contra quem tem salários minimamente decentes, quem tem emprego no Estado, quem recebe prestações sociais, quem precisa de serviços de saúde, quem quer educar os seus filhos na universidade, quem quer viver uma vida minimamente decente, quem quer suportar uma pequena empresa, quem paga, com todas as dificuldades, a sua renda, o seu empréstimo.

    O que nos vai ser dito, com toda a brutalidade, é que os nossos credores entendem que ainda não estamos suficientemente pobres para o seu critério do que deve ser Portugal. Apenas isto: vocês ganham muito mais do que deviam, não podem ser despedidos à vontade, têm mais saúde e educação do que deveriam ter, trabalham muito menos do que deviam, vivem num paraíso à custa do dinheiro que vos emprestamos e, por isso, se não mudam a bem mudam a mal. Isto será dito pelos mandantes. E isto vai ser repetido pelos mandados da troika, sob a forma de não há “alternativa” senão fazer o que eles querem. Haver há, mas nunca ninguém as quer discutir, quer quanto à saída do euro, quer quanto à distribuição desigual dos sacrifícios, de modo a deixar em paz os mecânicos de automóveis e as cabeleireiras e olhar para os que se “esquecem” de declarar milhões de euros, mas isso não se discute.

    Por que é que, dois anos depois de duros sacrifícios, estamos pior do que à data do memorando, por que é que nenhum objectivo do memorando foi atingido, por que é que o Governo falhou todos os valores do défice e da dívida, porque é que o desespero é hoje maior, a impotência mais raivosa, o espaço de manobra menor, isso ninguém nos explicará do lado do poder. Vai haver um enorme atirar de culpas, à troika, do PSD ao CDS ao PS, à ingovernabilidade atávica dos portugueses, aos sindicatos comunistas, aos juízes conservadores do Tribunal Constitucional, e o ar ficará denso de palavras de raiva e impotência. Mas “vamos no bom caminho”, dirá o demónio de serviço à barca do Inferno. Depois de amanhã ouviremos essas palavras.» (in Abrupto)

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  4. Carlos Dias's avatar
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    1 Outubro, 2013 13:33

    Tudo isto está explicado no velho testamento.

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  5. YHWH's avatar
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    1 Outubro, 2013 13:35

    Vamos ao Jardim da Celeste, tralala tralala!…

    «Dívida pública revista em alta para 127,8% do PIB em 2013

    A dívida das administrações públicas deverá atingir os 127,8% do PIB em 2013, pior do que previa o Governo (122,3%) e também acima do que estimava a Comissão Europeia (123%) e o Fundo Monetário Internacional (122,9%).

    De acordo com a segunda notificação dos défices excessivos, hoje enviada a Bruxelas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Governo reviu em alta a previsão da dívida das administrações públicas dos 122,3% para os 127,8% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja um agravamento de 5,5 pontos percentuais.
    Para os números de 2013, o INE utiliza as previsões do Governo.
    Dinheiro Digital / Lusa»

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  6. @!@'s avatar
    @!@ permalink
    1 Outubro, 2013 13:45

    Ir ao correio é cansativo, chato, o atendimento é péssimo, vão ser privatizados, um horror. Pela net nem se fala, aquilo entope tudo e depois anda toda a gente a berrar que o voto desapareceu. Nãaaa.
    Realmente alguma coisa tem de mudar. Numa população de 10 milhões haver 9 milhões de votantes é obra. Parece que até os mortos contam. Há não sei quantos acamados que serão cada vez mais, mais idosos com dificuldades de locomoção ou discernimento, há cada vez mais pessoas a trabalhar aos fins de semana e feriados, há mil e uma razões para que a abstenção atinja numeros que podem por em causa a razão de ser da democracia.

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  7. Carlos Dias's avatar
    Carlos Dias permalink
    1 Outubro, 2013 13:53

    Claro que não. As pessoas não tem nada que fazer.
    Principalmente em dias de eleições.

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  8. Piscoiso's avatar
    1 Outubro, 2013 14:07

    Gabriel, isso não funciona, mesmo que o boletim de voto (ou o envelope) tivesse o número do eleitor. Suponha que uma assembleia de voto recebia trinta envelopes com o mesmo número do eleitor. Teria de investigar qual era o verdadeiro entre os fotocopiados.
    Mesmo pela internet, com recurso a uma password que até poderia ser a mesma do acesso ao portal das finanças, só seria eficaz com uma confirmação de retorno via email.
    Mas há uma outra solução, esta ao domicílio:
    Fazer as eleições na Pascoa, aproveitando a visita do compasso pelo padre, que poderia recolher os votos das almas.

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  9. JCA's avatar
    JCA permalink
    1 Outubro, 2013 14:14

    .
    Ainda não estive para me chatear com as aritméticas,
    .
    mas refazendo as contas com as votações em 2013 relatvamente ao total de votantes de 2009, algumas teorias comparativas talvez caiam …..
    .
    Outra questão que tambem não me estou para chatear com aritméticas de carteira da Primaria, ora dita 1º ciclo, sem calculadora, quanto mais Matemáticas Gerais, creiol agora chamadas Matematica I etc e tal,
    .
    no fundamental não interessa quantos votaram, quantos se abstiveram, quantos brancos ou nulos. O essencial é que quem ganha REPRESENTA-OS A TODOS, uns e outros. Por isso as contas REAIS, SÉRIAS E HONESTAS dos resultados eleitorais para não haver tretas&fantasias são simples:
    .
    a percentagem do total dos votantes no partido a) ou b) etc a dividir pelo total dos inscritos nos cadernos eleitorais e não a percentagem a dividir pelos que compareceram nas mesas de votos,
    .
    caso contrário seria um abuso qualquer Partido arrogar-se com representatividade ou representante de todos os Portugueses.
    .
    Eu sei que os 40%, 30%, 20%,10%,5%,2%, 1% vinham por aí abaixo. Mas mais vale acostumarem-se que andaram com fingimentos e mentiras que entram pelos ilhos dentro até dos analfabetos ou iletrados,
    .
    salvo se assumirem que não representam os que se abstiveram porque os que votaram nulo ou branco concerteza não representariam porque preferiram pessoalmente não conferir essa legitimidade a alguém.
    .
    E para acabar com este ‘furo’, ‘buraco’, na oratoria da Democracia, ou seja lá de que regime for, vamos às realidades. E não há medos académicos. O Povo compreende perfeitamente quere contem e façam as percentagens assim ou assado.
    .
    Porque topa as duas situações de calculo das percentagens, extraindo mais um prego para o caixão: não há seriedade no afinal quantos (percentagem) representam quem (só os que votaram neles, ou também os nulos + brancos + abstenções ?)
    .
    e aí reside a verdade nua e crua porque cada um desse Partidos recebeu legitimidade relativamente ao total de inscritos.
    .
    São coisas destas tão simples que estão a destruir a fé na Democracia, e cada vez mais a reforçar o divorcio entre representantes (Partidos e Politicos) e representados (Jovens, Familias, Empregados e Empregadores,
    .
    não incluo Funcionalismo Publico nem adajacentes a viverem por lucros ou ordenados do estado porque além de em eleições sugerirem-se como juizes em causa própria, para eles no fundo pouco interessa que regime esteja desde que a sua cidadania de 1ª esteja garantida; pessoalmente nada tenho contra por razões mais vastas e complexas que não interessa explicitar, compete aos Partidos, aos nossos representantes, este tipo de questões e o que entenderem é o entendido legalmente porque o Tesouro está no poder representativo deles, e se não chegar diz a história aumentam-se impostos e pede-se dinheiro emprestado e até mesmo aqui as coisas não são bem como as historiadas por uns e por outros. Mas enfim.
    .

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  10. JCA's avatar
    JCA permalink
    1 Outubro, 2013 14:16

    .
    Entendo a do envelope como jocosa, critica bem humorada, porque é tão basico que ninguém incluindo quem escreveu acredita nela, apenas umor e bem disposto.
    .
    Ainda não estive para me chatear com as aritméticas,
    .
    mas refazendo as contas com as votações em 2013 relatvamente ao total de votantes de 2009, algumas teorias comparativas talvez caiam …..
    .
    Outra questão que tambem não me estou para chatear com aritméticas de carteira da Primaria, ora dita 1º ciclo, sem calculadora, quanto mais Matemáticas Gerais, creiol agora chamadas Matematica I etc e tal,
    .
    no fundamental não interessa quantos votaram, quantos se abstiveram, quantos brancos ou nulos. O essencial é que quem ganha REPRESENTA-OS A TODOS, uns e outros. Por isso as contas REAIS, SÉRIAS E HONESTAS dos resultados eleitorais para não haver tretas&fantasias são simples:
    .
    a percentagem do total dos votantes no partido a) ou b) etc a dividir pelo total dos inscritos nos cadernos eleitorais e não a percentagem a dividir pelos que compareceram nas mesas de votos,
    .
    caso contrário seria um abuso qualquer Partido arrogar-se com representatividade ou representante de todos os Portugueses.
    .
    Eu sei que os 40%, 30%, 20%,10%,5%,2%, 1% vinham por aí abaixo. Mas mais vale acostumarem-se que andaram com fingimentos e mentiras que entram pelos ilhos dentro até dos analfabetos ou iletrados,
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    salvo se assumirem que não representam os que se abstiveram porque os que votaram nulo ou branco concerteza não representariam porque preferiram pessoalmente não conferir essa legitimidade a alguém.
    .
    E para acabar com este ‘furo’, ‘buraco’, na oratoria da Democracia, ou seja lá de que regime for, vamos às realidades. E não há medos académicos. O Povo compreende perfeitamente quere contem e façam as percentagens assim ou assado.
    .
    Porque topa as duas situações de calculo das percentagens, extraindo mais um prego para o caixão: não há seriedade no afinal quantos (percentagem) representam quem (só os que votaram neles, ou também os nulos + brancos + abstenções ?)
    .
    e aí reside a verdade nua e crua porque cada um desse Partidos recebeu legitimidade relativamente ao total de inscritos.
    .
    São coisas destas tão simples que estão a destruir a fé na Democracia, e cada vez mais a reforçar o divorcio entre representantes (Partidos e Politicos) e representados (Jovens, Familias, Empregados e Empregadores,
    .
    não incluo Funcionalismo Publico nem adajacentes a viverem por lucros ou ordenados do estado porque além de em eleições sugerirem-se como juizes em causa própria, para eles no fundo pouco interessa que regime esteja desde que a sua cidadania de 1ª esteja garantida; pessoalmente nada tenho contra por razões mais vastas e complexas que não interessa explicitar, compete aos Partidos, aos nossos representantes, este tipo de questões e o que entenderem é o entendido legalmente porque o Tesouro está no poder representativo deles, e se não chegar diz a história aumentam-se impostos e pede-se dinheiro emprestado e até mesmo aqui as coisas não são bem como as historiadas por uns e por outros. Mas enfim.
    .

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    • Gabriel Silva's avatar
      Gabriel Silva permalink*
      1 Outubro, 2013 16:39

      «que ninguém incluindo quem escreveu acredita nela»
      está enganado. Sinceramente, não sei porque temos de nos deslocar a uma mesa de voto, quando se poderia votar por correspondencia. É comum por esse mundo fora. A nossa originalidade é a sua ausência.

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      • und's avatar
        und permalink
        2 Outubro, 2013 01:46

        porque votar é um direito e não um voto de boas festas

        e daqui a um marco do correio vão mais quilómetros que até à mesa de voto….

        e chiça já nã envio uma carta há 2o anos num ia começar agora

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      • JCA's avatar
        JCA permalink
        3 Outubro, 2013 04:02

        Opção: voto eletronico usando o computador pessoal. É possivel, e a segurança ou duplicações do mesmo voto não são tools impossiveis para evitar. Sequer um software muito complicado ou inedito. Quem não quizesse deixar a opção de ir à mesa de voto. A via postal embora não impossivel normal arrisca condicionantes de atraso de entrega, extravios etc como todos sabemos que por vezes pode suceder em correspondência.

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  11. JDGF's avatar
    JDGF permalink
    1 Outubro, 2013 16:15

    talvez para a próxima possam juntar um boletim de voto e envelope RSF.
    Poder, podia.
    Isto é,…. se os CTT não forem privatizados.

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  12. Peterpagante's avatar
    Peterpagante permalink
    1 Outubro, 2013 16:50

    Denúncia …
    Aqui há censura. Parece que o humor incomoda.

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  13. vitorcunha's avatar
    vitorcunha permalink*
    1 Outubro, 2013 17:13

    Eu não recebi. Andei até ao último dia sem saber onde votaria: tinha feito cartão de cidadão há um mês noutro concelho.

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    • Gabriel Silva's avatar
      Gabriel Silva permalink*
      1 Outubro, 2013 18:30

      estamos a falar de votos sérios, não esses desenhos e gatafunhos que costumas fazer 🙂

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      • und's avatar
        und permalink
        2 Outubro, 2013 01:48

        votos de melhoras

        mandava um cartão na volta do correio

        mas o correio fica bué da longe

        já agora e se os carteiros recolhessem os votos

        melhor ainda e se eles votassem por nós e nos poupassem as chatices

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  14. Balio's avatar
    Balio permalink
    2 Outubro, 2013 15:06

    facilitava a vida a milhões

    Em particular àqueles cuja mãezinha estivesse entravada numa cama e quisessem votar por ela.

    Ou àquelas cujo marido tivesse emigrado e quisessem votar por ele.

    Ou aos outros cujo paizinho já morreu mas ainda se encontra nos cadernos eleitorais e queiram votar como se fossem ele.

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