Jura

As conclusões de HMatos
sobre “a matéria” são desnecessários porque patético-engraçadinhos, mas podem privatizar os CTT, sim senhor ! Façam esse favor ao erário público.

Mas não se esqueçam disto : os CTT até dão lucro ocasional, não podem ser vendidos na totalidade e a um preço de favor depois dumas comezainas entre representantes do Estado, intermediários e, comprador suspeito.
(Duvido que a venda seja inquestionável e cristalina).

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Era capaz de apostar que o governo vai ser obrigado a jurar que mantém em boas condições as estradas de portugal, faz uma isenção ao aumento dos combustiveis e da electricidade, não aumenta o iva aos selos, não obriga a empresa a usar o português (pode ser que a compradora seja espanhola), que se houver prejuizo nos primeiros cinco anos de exploração a empresa é ressarcida e entrega a empresa ao estado com uma compensação monetária, que não é obrigada a manter todos os postos abertos, etc… etc..

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-Está-se apressadamente a tentar ir buscar dinheiro a tudo o que mexe para garantir as metas do défice!
Não é por ser só uma questão liberal, é porque o desespero conta muito, e vai tudo a eito. Não se está a substituir um estado gastador por outro mais eficaz. Está-se a tentar encolher o monstro. Possivelmente vai ficar mais pequeno, mas continuará aleijado, vai gastar talvez menos dinheiro, mas vai continuar a gasta-lo mal. Será assim enquanto não mudar o paradigma da mentalidade merdosa das elites que nos governam e dirigem! No Estado, nos partidos e fora dos partidos

“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai” Junqueiro “Farpas”
Hà 193 anos???

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Ditadura que se disfarça de democrata não é mais mansa ou menos dura.

Como a Finlândia lutou contra a corrupção

http://traffic.outbrain.com/network/redir?key=f542721b502274604d915f667ec99f0f&rdid=631972050&type=SYLD_d/na_ch&in-site=true&idx=1&req_id=dd906b75fd73f1b2e71016615b33d7b0&agent=blog_JS_rec&recMode=2&reqType=1&wid=1&imgType=2&refPub=0&prs=false&scp=false&origSrc=1955990&version=117617

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A CARGA FISCAL, OS CORTES DE RENDIMENTOS E A ECONOMIA PARALELA – TRIOLOGIA SATÂNICA OU A ESPIRAL QUE NOS CONDUZIRÁ AO ABISMO DEFICITÁRIO …
Meus amigos, não consigo desligar o alarme que se soltou dentro da caixa craniana …
A carga fiscal que incide directamente (impostos directos, tais como IRS, taxas, sobretaxas e contribuições) sobre os meus únicos rendimentos, atinge já os 37% do rendimento bruto.
Isto significa que, do referido rendimento bruto (que me torna aos olhos do Governo um privilegiado), só me são entregues 63%.
Anuncia agora o Governo, com pompa e circunstância, que irá proceder a mais um corte de 10% daquele mesmo rendimento bruto.
Ora, desde já declaro, também de forma solene, que tudo irei fazer para compensar, ou no mínimo atenuar, os efeitos deste novo rombo nos rendimentos (ou deveria dizer roubo?), passando a privilegiar as aquisições onde tenha a certeza absoluta de que os preços não contêm o IVA.
Procedi a uma inventariação dos bens e serviços que sejam possíveis de encontrar no mercado da denominada economia informal e analisei para cada um deles a potencial poupança, tendo em conta as respectivas taxas de IVA a que se encontram legalmente sujeitos.
Cheguei à conclusão de que desse conjunto de bens e serviços cuja aquisição possa ser deslocada para o denominado mercado paralelo, 20% dos bens são taxados a 6%, 30% a 13% e 50% dos bens e serviços são taxados a 23%. Daqui resultou uma taxa global de 16,6% para o tal conjunto de bens e serviços que inventariei.
Agora, só tenho que calcular, qual o valor da economia que torna equivalentes o corte nos rendimentos e a poupança em IVA. Ou seja, qual a base tributável de IVA que tenho que deslocar da economia formal, para a economia informal.
Seja “R“ o valor do actual rendimento bruto e “C” o valor do consumo a deslocar.
Então: 10% x R = 16,6% x C
Donde: C = 10% x R / 16,6% = 60,2% x R
Ora … 60,2% do actual rendimento bruto, que eu teria que deslocar, valor que se aproxima vertiginosamente daquele outro valor que constituía o rendimento líquido.
Mas, como o rendimento bruto futuro vai ser amputado de 10%, então, aquela percentagem do rendimento a deslocar para aquisições na economia paralela, com referência ao novo rendimento bruto será assim calculado:
Seja “R1” o valor do novo rendimento bruto
Então: R1 = R – 10% x R = R (1 – 10%) = 90% x R
Se R1 = 90% x R, então R = R1 / 90%
Substituindo em 60,2% x R, o R pelo seu equivalente R1 / 90%
Teremos: 60,2% x R1 / 90% = 66,89% x R1
Ou seja, quase 67% do novo rendimento bruto que eu tenho que deslocar.
Mas aqui, a equação começa a ser de difícil resolução, pois este valor já começa a exceder o rendimento líquido.
Conclusão, nem com todo o rendimento líquido disponível, deslocado para o mercado da economia paralela consigo equilibrar o prejuízo. E isto para não falar que uma boa parte das aquisições de bens e serviços não são possíveis de deslocar, por inexistência de alternativas no mercado da economia informal, pelo menos por enquanto (água, electricidade, gás, combustíveis, internet, TV cabo).
Mas esta irresubilidade da equação, não me vai desanimar, antes pelo contrário vai-me obrigar a não desarmar a argúcia no objectivo de maximizar a adesão à economia informal. É um imperativo que sinto como um lema para poder sobreviver.
Assim sendo vou ter que frequentar mais as feiras e mercados, bem como aqueles locais ao longo das nossas estradas onde se podem adquirir os bons produtos locais, directamente aos produtores.
Por isso, os legumes, as frutas, o vinho, o azeite, os galináceos e coelhos, as febras e as costeletas, o vestuário e calçado, vão ser inteiramente deslocados das lojas do Belmiro, Soares dos Santos e demais súbditos do fisco holandês, para a economia verdadeiramente nacional e patriota.
Mas como este desiderato implica algum esforço, não só na identificação dos melhores locais para as melhores aquisições, mas também algum esforço económico pela deslocações, há que entrar no chamado sistema das “vaquinhas” com os vizinhos e amigos, o que me transformará num, se bem que involuntário, divulgador destas práticas.
Dizem as notícias e atestam as estatísticas que a economia paralela, ou informal, já vai (ou ia) nuns robustos 28% do PIB.
O que ninguém ainda se dispôs a apurar foi a distribuição dessa economia informal, pelas diversas regiões do país. Não custa no entanto a acreditar na suposição de que ela será menor no litoral e regiões densamente povoadas, e bem maior no interior, onde os laços familiares e de amizades são mais presentes, pois são estes factores os melhores aliados da informalidade.
Agora anuncia-se o encerramento a eito de Serviços de Finanças, nos municípios do interior. Ou seja, a representação do Estado vai-se diluindo, serviço a serviço, órgão a órgão, com consequências que ninguém de bom senso estimou.
Numa primeira fase, são os cidadãos que vão sentir os custos desta idiotice apressada a que chamam reforma do Estado, pois muitos vão ter que se deslocar muitas dezenas de quilómetros para conseguirem um qualquer contacto com a Autoridade Tributária enquanto os autores da medida vão exibir orgulhosamente os ganhos em poupança de gastos. Mas não exibirão o sorriso por muito tempo, pois as más consequências não tardarão a mostrar-se.
Porque, ou são inconsequentes mentais, ou então só podem estar interessados no alargamento da mancha da informalidade e na transformação de Portugal num território cada vez mais costeiro, à semelhança das possessões africanas no século XIX, com um PIB oficial raquítico e anémico, apenas relevado nas contabilidades de uns poucos grupos económicos.
Era este PSD o partido que tinha (e tem) nas suas hostes, um dinâmico teorizador económico, Miguel Frasquilho, de seu nome, que proclamava, não há muito tempo, que Portugal precisava de um choque fiscal. Afinal o que temos tido nestes últimos 2 anos foram avalanches de choques emocionais.
Era este mesmo PSD o partido que tinha (e tem) nas suas hostes, um congregador de manifestantes e dinâmico oponente à introdução de portagens na A8, Feliciano Barreiras Duarte, de seu nome. Afinal o que tivemos nestes últimos 2 anos foi a introdução de portagens em todas as vias onde se sabia que tal iria afastar de lá os condutores e transformar essas vias em desertos rodoviários.
Quem quiser que alvitre as consequências de termos um governo de gente que, em tão pouco tempo, coleccionou tantas inconsequências.
Vamos ver quais são os últimos a apagar a luz, quando chegarmos ao fim do túnel e nos virmos no meio do breu.

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Curiso como ninguém se refere ao vergonhoso “lead” que o DN escolheu.
Onde é que o Ministro jurou fosse o que fosse?
Estes jornalistas continuam a não ter vergonha na cara.

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