Deseguida vou a por me na búsqueda do que se dizia no Blasfas a próposito do que indicava Krugman de rebaixar salarios para sair da crise. Salarios, pensoes, recortes varios…o que será que por aquí se dizia e sostinha naquela época?
Suspense. hihihi.
E ontem não houve um jornaleiro que perguntasse ao “irrevogável”.Sr vice ,se o sr tivesse publicado o documento da reforma do estado não evitaría estes melodramas !Não há um jornalista estagiário que queira brilhar ?
Há dois anos quando tudo o que era prócere governamental falava, prometia, juarava pela privatização da RTP, eu escrevi sem ambiguidades: não vai acontecer. Não aconteceu, nem acontecerá com este governo, nem com o próximo, nem nunca a não ser que mudem os mecanismos de poder em Portugal.
Ou seja, posso garantir que o programa do governo não será cumprido. Como em quase tudo.» (in Abrupto)
Eu ia começar por escrever que mais uma vez se vê a completa falta de sentido de estado deste governo. Mas não é “mais uma vez”, é sempre, todos os dias, sem respiração. A conferência de imprensa de Paulo Portas com a Ministra das Finanças ao lado (será castigo?) é um retrato de como este governo é apenas o palco das ambições e justificações políticas dos seus membros, em particular dos seus dois primeiros-ministros. Se tivessemos uma gota de ideia do que é o sentido de estado, ficariamos de cabelos em pé por coisas como esta conferência que se destina apenas a desculpar um seu membro, e punir os seus adversários, que, ou estão ao seu lado, ou lá dentro na parte de trás do pano.
Por que razão é que se permite uma conferência de imprensa de um membro do governo, em nome do governo, para se justificar a si próprio e anunciar de forma entaramelada uma medida única, cujos contornos, contexto e ligação com outras está longe de ser esclarecida? A única vantagem é ver Portas na patética situação de se entaramelar em explicações, sem sequer perceber até que ponto fica numa situação ridícula. Se há alguém no governo (e há) a querer ajustar contas com Portas está a consegui-lo na perfeição. Claro que à custa daquilo que antigamente , no tempo do Génesis, se chamava sentido de estado.» (in Abrupto)
El País apresenta Moreira como “o dandi” do Porto (Económico)
Num perfil detalhado de Rui Moreira, o El País apresenta o novo presidente da câmara municipal do Porto como “a personalidade política lusa do momento”, retratando-o como “simpático, aberto” e com “postura de dandi”.
Mas, quando vem o Costa mostrar como se fazem cortes na despesa?!
Só aí, este clima de indignação crónica abrandará e a comunicação social poderá, enfim, passar a explicar aos cidadãos que este tipo de medidas é necessário – aliás, são fundamentais – para garantir um Estado Social eficiente e para todos.
O Portas que na época da distribuição do poder estava de acordo com tudo, às tantas começou a ver que o “tudo” não lhe convinha, não lhe convinha mesmo nada. Daí até começar a traçar linhas vermelhas foi um passo de coelho. Provocou uma crise em Julho passado, cujos prejuizos para os portugueses ainda não estão totalmente contabilizados mais já vão em milhares de milhões, e o prémio foi uma promoção acompanhada de “mais responsabilidade”, ou seja a incumbência de negociar com a troika, assim tipo “agarrem-me senão eu desfaço o gajo”, que já vimos no que deu, e ao mesmo tempo conceber e planear a reforma do estado que aparentemente resolverá os nossos maiores problemas estruturais. Esta parte ainda não sabemos no que deu, e desconfio que nunca saberemos.
Entretanto o PSD em vez de ter encostado o CDS à parede e dizer-lhe, coligação tá bem, mas livrem-se lá do Portas, promoveu-o dando-lhe de mão beijada alguns presentes envenenados, pensavam os estrategas da S. Caetano à Lapa. Como já perceberam que se enganaram, agora mudaram a estratégia, e começaram a promover fugas de informação para entalar o Portas, como foi o caso das “pensões de sobrevivência” que deixaram não só o Portas com as calças na mão, mas também todo o governo.
O que se passou ontem à noite, foi patético, e aguardo com incontida curiosidade as cenas dos próximos capitulos.
Nota: Desconfio que os portugueses depois de vários anos de sacrificios, vão este ano ter um Natal em cheio: para além dos vários chumbos dos zelotas do Ratton ao essencial do OGE para 2014, vamos poder assistir à desagregação do único governo que poderia levar a carta a Garcia. Os primeiros meses de 2014 vão ser especialmente feios e frios.
Vamos ter um inverno russo !Os cortes a fazer ,mais ou menos 10000 milhões ,neste cenário de recessão,só poderiam ser feitos em 10 anos,ou seja, 1000/ano.Não vai haver nada e o governo vai cair.Temos de ter um 1º ministro credível e temos de negociar tempo ,assim ,não vamos pagar dívida nem juros.É deprimente o espectáculo do sr “irrevogável” mesmo ontem ,disse mentiras e a Ministra das finanças e sr Mota Soares são dois jarrões de loiça das caldas.Os eleitores do PSD devem começar a alertar os respectivos deputados que na próxima eleição já não se sentam em S.Bento e regressarão à sua profissão ou à fila do IEFP.
O difícil é o começo, o stress, que me alembra o salto à vara e triplo salto, já antes e ao começar, mas dado o primeiro passo, o segundo e alguns mais, é só uma questão de sorte e atenção, colocar o pé de apoio, fazer o impulso, saltar …
E os 3 mil 900 milhões é um pau, dado o primeiro arranque, com 100 milhões que cá cantem, ó Rui, é chegar à macieira e figueira juntas, que só pedem que as abanem, assim, assim, com mais força, bem, e isso logo se verá …
E eu cá, Portas, como Passos, meu amigo, a Albuquerqa a ajudar, nós daremos conta disso… como?, ainda não o sei lá bem, mas prognósticos são ao fim, isso, deixa, pá, pergunta-me ao fim .
E o que verdadeiramente sabemos sobre o orçamento 2015: 8500 milhões – 100 milhões = 8400 milhões.
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Deseguida vou a por me na búsqueda do que se dizia no Blasfas a próposito do que indicava Krugman de rebaixar salarios para sair da crise. Salarios, pensoes, recortes varios…o que será que por aquí se dizia e sostinha naquela época?
Suspense. hihihi.
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100-4000 = -3900
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E ontem não houve um jornaleiro que perguntasse ao “irrevogável”.Sr vice ,se o sr tivesse publicado o documento da reforma do estado não evitaría estes melodramas !Não há um jornalista estagiário que queira brilhar ?
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A comédia governativa prossegue infrene…
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»O NAVIO FANTASMA (41): QUOD ERAT DEMONSTRANDUM
Há dois anos quando tudo o que era prócere governamental falava, prometia, juarava pela privatização da RTP, eu escrevi sem ambiguidades: não vai acontecer. Não aconteceu, nem acontecerá com este governo, nem com o próximo, nem nunca a não ser que mudem os mecanismos de poder em Portugal.
Ou seja, posso garantir que o programa do governo não será cumprido. Como em quase tudo.» (in Abrupto)
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«O NAVIO FANTASMA (42): SENTIDO DE ESTADO
Eu ia começar por escrever que mais uma vez se vê a completa falta de sentido de estado deste governo. Mas não é “mais uma vez”, é sempre, todos os dias, sem respiração. A conferência de imprensa de Paulo Portas com a Ministra das Finanças ao lado (será castigo?) é um retrato de como este governo é apenas o palco das ambições e justificações políticas dos seus membros, em particular dos seus dois primeiros-ministros. Se tivessemos uma gota de ideia do que é o sentido de estado, ficariamos de cabelos em pé por coisas como esta conferência que se destina apenas a desculpar um seu membro, e punir os seus adversários, que, ou estão ao seu lado, ou lá dentro na parte de trás do pano.
Por que razão é que se permite uma conferência de imprensa de um membro do governo, em nome do governo, para se justificar a si próprio e anunciar de forma entaramelada uma medida única, cujos contornos, contexto e ligação com outras está longe de ser esclarecida? A única vantagem é ver Portas na patética situação de se entaramelar em explicações, sem sequer perceber até que ponto fica numa situação ridícula. Se há alguém no governo (e há) a querer ajustar contas com Portas está a consegui-lo na perfeição. Claro que à custa daquilo que antigamente , no tempo do Génesis, se chamava sentido de estado.» (in Abrupto)
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El País apresenta Moreira como “o dandi” do Porto (Económico)
Num perfil detalhado de Rui Moreira, o El País apresenta o novo presidente da câmara municipal do Porto como “a personalidade política lusa do momento”, retratando-o como “simpático, aberto” e com “postura de dandi”.
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Mas, quando vem o Costa mostrar como se fazem cortes na despesa?!
Só aí, este clima de indignação crónica abrandará e a comunicação social poderá, enfim, passar a explicar aos cidadãos que este tipo de medidas é necessário – aliás, são fundamentais – para garantir um Estado Social eficiente e para todos.
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/10/do-jornalismo-delinquente.html
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O Portas que na época da distribuição do poder estava de acordo com tudo, às tantas começou a ver que o “tudo” não lhe convinha, não lhe convinha mesmo nada. Daí até começar a traçar linhas vermelhas foi um passo de coelho. Provocou uma crise em Julho passado, cujos prejuizos para os portugueses ainda não estão totalmente contabilizados mais já vão em milhares de milhões, e o prémio foi uma promoção acompanhada de “mais responsabilidade”, ou seja a incumbência de negociar com a troika, assim tipo “agarrem-me senão eu desfaço o gajo”, que já vimos no que deu, e ao mesmo tempo conceber e planear a reforma do estado que aparentemente resolverá os nossos maiores problemas estruturais. Esta parte ainda não sabemos no que deu, e desconfio que nunca saberemos.
Entretanto o PSD em vez de ter encostado o CDS à parede e dizer-lhe, coligação tá bem, mas livrem-se lá do Portas, promoveu-o dando-lhe de mão beijada alguns presentes envenenados, pensavam os estrategas da S. Caetano à Lapa. Como já perceberam que se enganaram, agora mudaram a estratégia, e começaram a promover fugas de informação para entalar o Portas, como foi o caso das “pensões de sobrevivência” que deixaram não só o Portas com as calças na mão, mas também todo o governo.
O que se passou ontem à noite, foi patético, e aguardo com incontida curiosidade as cenas dos próximos capitulos.
Nota: Desconfio que os portugueses depois de vários anos de sacrificios, vão este ano ter um Natal em cheio: para além dos vários chumbos dos zelotas do Ratton ao essencial do OGE para 2014, vamos poder assistir à desagregação do único governo que poderia levar a carta a Garcia. Os primeiros meses de 2014 vão ser especialmente feios e frios.
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Vamos ter um inverno russo !Os cortes a fazer ,mais ou menos 10000 milhões ,neste cenário de recessão,só poderiam ser feitos em 10 anos,ou seja, 1000/ano.Não vai haver nada e o governo vai cair.Temos de ter um 1º ministro credível e temos de negociar tempo ,assim ,não vamos pagar dívida nem juros.É deprimente o espectáculo do sr “irrevogável” mesmo ontem ,disse mentiras e a Ministra das finanças e sr Mota Soares são dois jarrões de loiça das caldas.Os eleitores do PSD devem começar a alertar os respectivos deputados que na próxima eleição já não se sentam em S.Bento e regressarão à sua profissão ou à fila do IEFP.
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“Temos de ter um 1º ministro credível…”
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Só ressuscitando um que já morreu há muito!…
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OffChoras-4000milhoes=continuavam a rir 🙂
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ó filha há muito mais do que isso e a maioria no Luxemburgo e na suissa
basta ver que muito banco tem portugueses como gestor de clientes e não é só prós brasileiros e angolanos
vê a lista de empregados do baer bank….tem dois luso-feanceses de topo
um fala mesmo com aquele acento típico nasceu em 1971 no bidonville….
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O difícil é o começo, o stress, que me alembra o salto à vara e triplo salto, já antes e ao começar, mas dado o primeiro passo, o segundo e alguns mais, é só uma questão de sorte e atenção, colocar o pé de apoio, fazer o impulso, saltar …
E os 3 mil 900 milhões é um pau, dado o primeiro arranque, com 100 milhões que cá cantem, ó Rui, é chegar à macieira e figueira juntas, que só pedem que as abanem, assim, assim, com mais força, bem, e isso logo se verá …
E eu cá, Portas, como Passos, meu amigo, a Albuquerqa a ajudar, nós daremos conta disso… como?, ainda não o sei lá bem, mas prognósticos são ao fim, isso, deixa, pá, pergunta-me ao fim .
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Rui A.,
“não seja piegas…”
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mais janado repetitivo banal ….não seja simplex
vês a variação…não sejas irrelevante ó simplex….ou simples
és mais simples que os simples do guerra junqueiro
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