Pensões contributivas
Vários dirigentes ligados ao PS surgiram com o argumento de que as pensões de sobrevivência são pensões do regime contributivo, isto é, pensões que seriam um direito porque o dinheiro foi contribuido por cada um, e por isso não poderiam ser cortadas. O dinheiro seria das pessoas e não do Estado, pelo que o Estado não pode mexer nesse dinheiro. Há mesmo a ilusão entre muitos reformados de que as contribuições foram acumuladas e estão guardadinhas para pagar pensões.
É irónico que alguém recorra a este argumento para falar num sistema que sempre foi elogiado por ser de solidariedade. Num sistema de solidariedade as pessoas não recebem o que contribuem. Os que têm muito contribuem mais do que recebem para que os que têm pouco recebam mais do que contribuem. Mais, o sistema sempre foi elogiado por ser de solidariedade intergeracional, isto é, a actual geração de trabalhadores contribui mais do que contribuiu a actual geração de reformados para que a actual geração de reformados possa ter um nível de vida contemporâneo em vez de um nível de vida mais próximo da riqueza que produziu no tempo em que trabalhou. Claro que entretanto foram introduzidas alterações para o futuro que fazem com que a actual geração de trabalhadores nunca venha a gozar do mesmo privilégio. A actual geração de trabalhadores contribui para que os actuais reformados tenham um nível de vida superior ao das suas contribuições e terá ela própria no futuro um nível de vida enquanto geração reformada muito inferior às suas contribuições.

… e portanto, a solucao do governo mais liberal de sempre é aprofundar a socializacao do sistema.
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Eu nao percebo a lógica de serem exclusivamente os rendimentos do trabalho ou de pensões dos reg contributivos a pagar os subisidios sociais. Se o país quer dar subs sociais, do tipo RSI etc, entao estes devem ser financiados por todo tipo de rendimentos (de capital, predial, trabalho, consumo, importacoes, etc) e nao apenas sobre os rendimentos de quem trabalha ou trabalhou.
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De outro modo parece que os animais sao todos iguais, mas uns sao mais iguais do que outros.
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Isto chega ao ponto de uma viuva q tem rendmentos de capital e prediais e salario superior a 2500 euros nao sofrr cortes na pensao de sobrevivencia e uma viuva q recebe uma pensao normal já sofrer cortes.
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Rb
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O país quer?
Ou alguns querem?
Eu não quero. Pague quem quer.
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quando você vir ao fim de 30 anos a seguradora para onde desconta para a reforma a ficar com os juros, argumentando que não pode ir à falência quero vê-los aos saltos. que o estado tem de intervir. pois!!
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E porque esperar 30 anos que uma seguradora vá à falência quando o estado está falido já hoje?
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As coisas tal como elas são. Excelente post.
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Isso que dizer que se o sistema não for elogiado por ser de solidariedade, já pode ser considerado contributivo.
OK, vou tomar nota.
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A verdadeira solidariedade é sempre voluntária.
A solidariedade obrigatória é um roubo.
A solidariedade através do Estado é uma tirania.
Uma pergunta: – Por que é que o Estado extinguiu as Caixas de Previdência?
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Tudo neste texto é errado e destina-se a explorar sentimentos de egoísmo e ódio entre gerações de trabalhadores.
Claro que eu quero que os mais velhos tenham uma velhice em condições. A velhice não é um privilégio, não é nenhum dom de deus… é uma conquista dos trabalhadores e das condições que impuseram à exploração capitalista.
À segurança social devem-lhe 28 mil milhões de euros não sei se já deu por isso. Se calhar também é um dos caloteiros.
À segurança social e ao dinheiro dos trabalhadores, todos os dias se subtrai dinheiro para pagar salários em atraso, reestruturações de empresas, perdão de créditos, formação profissional que deviam ser as empresas e o capital a pagar.
E à segurança social todos os dias a enganam quando calculam os descontos não em função do valor gerado pela empresa mas pelo número de trabalhadores ao serviço. Está a ver porque é os bancos e demais organizações financeiras nunca pagam o que lhes competia pagar?
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A velhice é uma conquista dos trabalhadores?! Que doido varrido…
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As palermices que esta gente inventa para justificar os roubos feitos pelo “governo” de criminosos.
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piscoiso HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
15 Outubro, 2013 09:25
Isso que dizer que se o sistema não for elogiado por ser de solidariedade, já pode ser considerado contributivo.
OK, vou tomar nota.
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Tomem nota : . .
Dos Ratos do Largo pajem,
Esse insolente Piscoiso.
Dá-nos a triste imagem
De quem falta arcaboiço.
Deu-se o caso, bem sonante,
De desdizer-se adrede
Ao compasso do mandante,
Provindo da sua Sede.
Da baixeza o espelho:
Deixem lá o *franganito*,
Ou abaixo o Coelho:
Dando o dito por não dito!.
Do Sócrates o robô:
Basta premir o comando,
Logo, pá, tudo virou,
Acertando com o bando.
E assim vivendo vamos
Com parasitas à perna:
Andam a procurar amos,
Tal qual, pois, putas na berma.
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Essas pessoas dão essas opiniões porque já não têm vergonha de aldrabar da maneira mais desavergonhada e os jornalistas que os entrevistam anda entre o comprometido e o atrasado mental. O mais extraordinário é que dizem isso e logo a seguir estão furiosamente contra o outro formato, que, esse sim, leva à criação de um fundo.
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Essa lenga-lenga é boa para enganar parvos e analfabetos. A verdade é esta: se eu sou obrigado a descontar para a minha reforma , isso é extorsão. Se, além disso, o Estado não cumpre com o que prometeu, então estamos perante um caso muito mais sério:
http://cronicasdorochedo.blogspot.pt/2013/10/vamos-negociar-sr-pedro.html
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A palavra SOLIDARIEDADE, sempre na ponta da língua da esquerda, anda arredada do debate sobre as pensões. A mim o que me espanta, é que pessoas que passaram a vida a descontar 7% sobre os seus salários e que se reformaram com pensões ao nivel do ultimos salário, ou muito próximas disso, agora se sintam roubadas ou enganadas, ou o que quiserem, por ficarem sem 10% das suas reformas. E nem perdem um minuto a pensar nos que recebem reformas abaixo de 500 ou 600 euros, e que são a grande maioria, e muito menos nos que através dos seus impostos lhes andam a pagar as opíparas pensões, e não sabem se quando chegar a sua vez haverá quem lhes pague uma reforma mesmo que simbólica.
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Pagar pensões do reg não contributivo ou outros apoios sociais deve ser solidariedade de TODOS e não apenas dos reformados do reg. contributivo.
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Porque é que o Rendimento Minimo do senhor x tem de ser pago pela sô dona reformada y?
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Não faz sentido.
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A SS tem receitas próprias de cerca de 22 mil milhoes. Gasta em Pensões cerca de 14 mil milhoes e depois suporta Apoios Sociais na ordem dos 9 mil milhoes. E depois o estado aparece para repôr o defice todos os anos, claro.
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Ora, este 9 mil milhões não tem de ser suportados exclusivamente pelos pensionistas. Deve ser um valor financiado pelo sistema fiscal TODO. Isto quer dizer que seria maior ou menor em funcão directa com a riqueza produzida. Se a riqueza produzida diminuiu os Apoiados Sociais devem sofrer um corte equivalente. Se a riqueza produzida aumenta cada governo pode melhorar as condições dos Apoiados Sociais.
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Não se pode é usar de forma exclusiva quem de facto Pagou para a sua própria pensão para fazer solidariedade.
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A SS surgiu com um objectivo claro. Providenciar Pensões e assegurar Subsidio de Doença aos trabalhadores.
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E depois vieram governos que queriam ganhar eleições e foram dando apoios sociais vários: apoios para formação professional, rendimentos mininmos, Complementos, pensões de viuves, ajudas para isto e aquillo etc. Esses governos usaram o dinheiro de quem descontava para a sua segurança na velhice. Ninguem lhes perguntou se podiam usar o dinheiro para fazer um brilharete nas eleições atribuindo apoios vários.
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Rb
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Ricciardi, ainda não compreendeste que o que as pessoas descontaram não justifica nem paga o que recebem de reformas, particularmente as mais elevadas, do Estado (CGA), onde os descontos foram 1/3 ou menos para vencimentos iguais ao privado.
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Aguardo o documento da reforma do estado para compreender os diferentes cortes :subsídio de desemprego,doença e viúvos ,mais ou menos 160 milhões.Custo da RTP: 200 milhões.Salários da função pública sofrem cortes de 2,5% a 12%,TAP e CGD estão isentos de cortes.Como é evidente, tudo isto estará concatenado de acordo com a reforma do estado que ,o governo conheçe mas ,o sr “irrevogável”, não divulga.Claro que o TC só pode aprovar estas medidas.
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João Miranda,
Na realidade, esses dirigentes do PS apresentam a solução para a sustentabilidade da Segurança Social: cada um recebe aquilo que descontou, o que significa que cada um SÓ RECEBE aquilo que descontou. RSI, reformas de políticos, pensões por invalidez, … acaba tudo.
Será que o Tribunal Constitucional deixa passar essa medida?
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Os cortes então seriam verdadeiramente brutais…
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O texto começa bem, faz uma abordagem interessante com uma crítica que me parece razoável, mas acaba um bocadinho mal.
“A actual geração de trabalhadores contribui para que os actuais reformados tenham um nível de vida superior”. Esta previsão é impossível, a não ser que se defenda a continuação do atual sistema em que só conta o contributo dos trabalhadores e das empresas, mantendo de lado a riqueza gerada.
Se assim for, quando a economia comportar apenas 50% da força de trabalho disponível, e a baixo custo, haverá miséria generalizada.
Mas alguém há de ter o bom senso e a coragem política de alterar um sistema que está a canalizar a riqueza total para uma minoria.
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Carlos Barbosa Oliveira, nem mais.
Em países governados por trafulhas à esquerda e à direita as pensões são um engodo para enganar papalvos. Quem ainda come um pedaço delas são os “romenos” que não são romenos coisa nenhuma. Não me refiro a todos os romenos, não me refiro a populações bem integradas que trabalham honestamente, em particular no sul do país. Refiro-me aos ilegais que são muitos, aqueles que o sef não vê por lhes mandarem fechar os olhos .
Esta gente vai sendo expulsa de toda a Europa, aterram aqui com o beneplácito dos protetores do tráfego e de quem amanha alguns votos, circulam com carrinhas fechadas que nunca a gnr manda parar, compram liberalmente nos supermercados, empurram carrinhos de luxo com as criancinhas sem nunca ninguém os ver trabalhar. Sei de alguns que se dedicam à agricultura, têm escavadoras novas que se ouvem de noite. De dia está tudo calmo, não se vêm hortaliças nem cereais. Carros de alta cilindada à porta.
A colheita vem doutro lado faça sol, faça chuva.
Sortilégio!
Nos CTT é ouvi-las ao telefone a dar boas notícias à família e a depositar os cheques “Venham, venham, isto aqui é que é bom, há sempre lugar para mais um”.
Nas juntas de freguesia é a multiplicação dos pães. Um puto multiplica-se por 5 e o subsídio sempre a subir. Qual crise, afinal há dinheiro para tudo. Vem donde? Dos nossos bolsos.
Só falta ouvir os dos costume, de um lado os padrecas sensíveis por quem vai rezar à igreja a disfarçar, do outro as aninhas e os fazendas “Não à xenofobia”, “não ao racismo”, etc etc. eles lá sabem, os eternos defensores da moral, das fufas e dos assim assim…
Alimentamos toda a fauna sem reagir. Em França e na Rússia abriram os olhos. Comentário de um fascista reaccionário racista e tudo o mais que ainda há uns anos era comuna ferveroso: “Os imigrantes andam com facas, ameaçam os habitantes e violam perto das esquadras de polícia. Estas informações são mantidas em segredo e nós passamos por idiotas”. Não há como ser idiota para ter a consciência limpa e passar por avant garde.
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Requiem…
Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica com Portugal (Económico)
José Eduardo dos Santos anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação, na Assembleia Nacional de Angola.
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Estado social é isto…na Suécia:
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Só uma nota: o programa em questão não é sueco. Será norueguês, o que não muda nada em termos da importância do seu conteúdo, mas fica a referência.
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100Milhões de euros a sacar aos “ricos” com mais de 2000 euros de pensão, eis o “core business” da reforma do Estado do poder laranja/azul!
A incompetência pode ir até ao caso de um viúvo no activo com um salário de 5, 10, 15 mil euros e uma pensão de sobrevivência de 1999 euros e a medida não ser aplicada!
A troika “pediu” 100Milhões às pensões; pediu alguma coisa às PPP´s? Nesse caso haveria uma guerra por parte dos escritórios de advogados da Avenida, com os seus representantes na AR…
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Portela, tu não sabes ler, nem sabes ouvir.
Tome nota: haverá cortes nas pensões de sobrevivência quando, em conjunto, a pensão de reforma do beneficiário, mais a pensão de viuvez, exceder os 2.000 euros. Percebeu?
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É tudo feito em cima do joelho e medidas que até poderiam ser aprovadas pelo TC se fossem enquadradas num esforço colectivo ,justo e com equidade vão chumbar por estes governantes são mesmo analfabetos de todo. Espero que o Ministro Paulo Macedo os mande dar uma volta pois só suja o seu currículo em estar neste governo.Eu não concordo consigo em muita coisa mas, reconheço que este governo está a mais, neste momento,é pior que o do “engenheiro ” .
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Este artigo do João Miranda não passa de uma falácia sem pés nem cabeça e só mostra que ele está enfeudado ao PSD e portanto é incapaz de ter ideias próprias, limitando-se a expor as pobres ideias dominantes dos seus mentores.
Agora, como bom estatista, quer-nos convencer da virtudes da solidariedade obrigatória, com os “lindos” resultados que estão à vista.
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É verdade, o Vieira da Silva até jurou ontem na tv que os cortes nas pensões não estavam previstos no memorando inicial. E se o Vieira da Silva disse e até jurou, então é porque deve ser verdade. E esse cerebro priviligiado que foi ministro da solidariedade do governo do PS, de certeza que não é do PSD, portanto tem ideias próprias e bem definidas, ou seja, não sabe de que é que está a falar, ou então é um rematado mentiroso. Porque está escrito preto no branco que tem de se cortar cerca de 800 milhões nas pensões e apoios sociais. É só ler…
https://www.facebook.com/notes/arnaldo-costeira/sei-o-que-assinaste-no-ver%C3%A3o-de-2011/602595799778780
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Não sei quem é o Vieira da Silva, nem me interessa o que diz e o que deixa de dizer. Não vejo telenovelas.
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Trata-se com certeza de um bom argumento.
Com efeito, os nossos sistemas são hibridos e foram construidos inspirando-se na técnica do seguro (com pagamento de contribuições em contrapartida da cobretura de um risco), mas economicamente não funcionam desta forma, funcionam numa logica de repartição.
Esta logica, a ser levada ao extremo, deveria conduzir-nos a devolver às contribuições a sua verdadeira natureza : a de um imposto disfarçado que constitui uma parte significativa da carga fiscal (sobretudo se contarmos com as contribuições salariais e patronais). Então, teriamos de aumentar substancialmente o imposto sobre os rendimentos, o que teria pelo menos dois méritos (para além do de simplificar) :
1/ Incidir sobre todos os rendimentos, e não unicamente sobre os rendimentos directos e diferidos do trabalho assalariado.
2/ Introduzir uma repartição mais justa da carga fiscal, tornando-a progressiva quando ela é hoje proporcional (abstraindo de eventuais tectos de contribuição, que não sei se existem em Portugal mas que, a existirem, tornam a contribuição inversamente proporcional ao rendimento, o que é chocante).
Na pratica, o modelo de pseudo-capitalização serviu para operar (e encobrir) uma redistribuição ao contrario : pedindo aos trabalhadores mais pobres para pagar tendencialmente mais do que os mais ricos, que são também quem tira mais proveito das prestações sociais (nomeadamente das pensões).
Calculo que o João Miranda concorda fundamentalmente com a transferência das contribuições sociais para o importo sobre o rendimento…
Boas
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A felicidade espelhada nos que vivem abaixo do mínimo de decência, porque vão ter uma companhia muito alargada é alarmante, e próprio de quem se alimenta com as desgraças dos outros, em lugar ter ou aspirar melhorias. Este país é povoado por muita gente infeliz, que nem os seus direito sabe defender, antes sim, quer rasurar tudo pela miséria. Os governantes, incompetentes e perversos, não percebem nada da poda.
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Interessante, seria perguntar aos mesmos socialistas como foram parar medidas que preveem cortes de pensões no célebre PEC IV. Aquele documento que o PS assegura, seria a nossa salvação!
“Programa de Estabilidade e Crescimento 2011 – 2014″ de Março de 2011 (vulgo PEC IV), pág. 6: “… será necessário suspender, nos próximos dois anos, a aplicação da regra automática de indexação das pensões, […] Será alargado, igualmente, o âmbito de aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade, criada em 2010, aplicando-a às pensões de valor superior a 1500 euros”
Redacções e Srs. Jornalistas, sempre tão atentos às mentiras e tão dedicados ao escrutínio de contradições de uns políticos, quando se trata de aldrabices socialistas,claro, não só não as denuncia como ainda as amplia…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/09/hipocrisia-e-banha-da-cobra-serao.htm
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http://oinsurgente.org/2013/10/15/mais-rapido-se-apanha-um-mentiroso/
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licas HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
15 Outubro, 2013 10:09
piscoiso HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
15 Outubro, 2013 09:25
Isso que dizer que se o sistema não for elogiado por ser de solidariedade, já pode ser considerado contributivo.
OK, vou tomar nota.
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Tomem nota : . .
Dos Ratos do Largo pajem,
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O visado tem toda a razão: contra FACTOS , todo o argumento falece . . .
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Tretas, João Miranda. A questão fundamental, repito, é esta: em Portugal, os contratos são ou não são para cumprir? Se não são, façam o favor de o assumir, de modo a haver “convergência” entre todos os sectores (público e privado) e todos os cidadãos.
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O peso desse contrato cai sobre pessoas mal remuneradas que não o conseguem sustentar. Achas mesmo que é de cumprir essas promessas absurdas que foram feitas em seu nome?
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Durante pelo menos 30 anos, desde o início da Segurança Social, os trabalhadores e a entidade patronal foram descontando obrigatoriamente para as reformas. Essas verbas foram acumuladas e empregues na compra de prédios de rendimento ou depositadas nos bancos a vencer juros. Salvo situações de excepção, quando começaram a pagar as primeiras reformas já há 30 anos que os capitais rendiam. Com a fusão das Caixas e com a criação da Caixa Nacional de Pensões o património foi desaparecendo de forma pouco clara e a situação a que chegámos não é da responsabilidade de ninguém. Se houvesse uma administração honesta e competente não era preciso estar à espera das contribuições actuais para solver os compromissos do dia-a-dia. O que é lamentável é que ninguém procure saber como desapareceu tal capital e não se responsabilize quem o destruiu.
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