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Piquete parlamentar

29 Novembro, 2013

A minha liberdade permite-me organizar um piquete que impeça a entrada dos deputados Bruno Dias (PCP) e Pedro Filipe Soares (Bloco de Esquerda) no parlamento? O piquete seria em defesa de várias coisas incluíndo os postos de trabalho que estes deputados querem destruir com o aumento de salário mínimo.

45 comentários leave one →
  1. Juromenha's avatar
    Juromenha permalink
    29 Novembro, 2013 10:52

    Esses três parasitas devem dar graças Deus por a coisa não se terpassado no Rosal…

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  2. Estou a ver...'s avatar
    Estou a ver... permalink
    29 Novembro, 2013 10:53

    E um piquete governamental para impedir…. “negócios (?!) artísticos” com o estado português?!

    http://derterrorist.blogs.sapo.pt/2502987.html

    Moeda aqui, moeda ali… e o mealheiro vai-se compondo!

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  3. Juromenha's avatar
    Juromenha permalink
    29 Novembro, 2013 10:53

    ” ter passado”.
    Mea culpa.

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  4. José Martins's avatar
    29 Novembro, 2013 10:55

    E um piquete para impedir este tipo de dizer asneiras?

    E um piquete para enviar este tipo para junto do gordinho Amorim, que o PSD acolheu e ele desmereceu?

    E um piquete para mandar este tipo trabalhar?

    Que gente fútil!

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  5. josegcmonteiro's avatar
    29 Novembro, 2013 11:28

    Não esperava que Vitor Cunha fosse tão vesgo!

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  6. Ricardo Simaes's avatar
    29 Novembro, 2013 11:29

    o Vítor ganha à peça ou é avençado? Ou isto fica tudo numa conta poupança para depois ganhar um tachinho?

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  7. Castrol's avatar
    Castrol permalink
    29 Novembro, 2013 11:30

    Nunca, nem nos tempos do falecido Cunhal, a Esquerda totalitária esteve tão empenhada em instituir uma ditadura de esquerda:
    – Invadem ministérios;
    – Interrompem plenários da Assembleia da República;
    – Invadem e interrompem iniciativas de carater privado, em que participam membros do Governo;
    – Paralisam o País com greves sucessivas de transportes;
    – Criam piquetes de pseudogrevistas, que tentam pela força impedir que outros trabalhem;
    – Dominam o debate público, contrariando todas as Leis da Democracia;
    ::::
    O que me assusta não são os gritos e desvarios de alguns sindicalistas e deputados do BE, mas o silêncio coletivo dos Cidadãos Portugueses, que calam e sustentam esta pandilha.

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    • Euro2cent's avatar
      Euro2cent permalink
      29 Novembro, 2013 22:11

      > o silêncio coletivo dos Cidadãos Portugueses

      Este cidadão português só deseja que se abra um buraco que engula todos os deputados sem excepção, mais os sindicalistas da oposição e os assessores do governo.

      Podiam pô-los todos num círculo do Inferno de Dante, talvez o quarto, mas não sou esquisito.

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  8. Churchill's avatar
    Churchill permalink
    29 Novembro, 2013 11:39

    Não Cunha, você não pode impedir os deputados de entrar no Parlamento.
    E esta escumalha não pode impedir os trabalhadores de trabalharem.
    No meio o incitamento do Arménio aos policias para se rebelarem contra o Estado também devia ter a devida consequência, não fosse o tipo mais um dos inimputáveis que para ai andam.

    Com tanta liberdade e garantia expressa na Constituição da República Portuguesa, não percebo como é que ainda se permite esta anormalidade dos piquetes (que sim, também vêm na CRP mas num capitulo “menor” ao das liberdades, direitos e garantias).

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  9. joshua's avatar
    joshua permalink
    29 Novembro, 2013 11:44

    A fóssil CGTP já passou à fase mais corporal e dramática do Protesto-Síndrome. Aos piquetes de greve já só faltam imolações pelo fogo… fátuo, ao tentarem impedir com o próprio coiro a saída dos camiões dos CTT em Cabo Ruivo. Foram empurrados pela polícia? E empurraram-na também. E alguém comentou: «Eles andam mesmo a pedir violência extrema» Eles, quem? O dr. Soares, Putsch-Pacheco e os da Aula Magna?! Mas é claro que sim!

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    • papapapaparapapa's avatar
      papapapaparapapa permalink
      30 Novembro, 2013 00:22

      não é “eles”, é Ele.
      ouvi dizer que falava através do Papa. vc leu o que disse o Papa?
      desta vez se calhar deu-Lhe pra falar através do soares também…
      estranhos sinais.

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  10. tozezito's avatar
    tozezito permalink
    29 Novembro, 2013 11:59

    Coitadinhos do Arménio Carlos e dos outros desordeiros deputados, que queriam atentar contra o direito constitucionalmente estabelecido de quem queria trabalhar e não queria fazer greve…Foram empurrados, vejam lá.
    Fosse noutro país europeu, e teriam mas era sido corridos à chanfalhada nos costados, que é o que estavam a pedir. E se fosse na saudosa União Soviética, no dia seguinte estavam a caminha da Sibéria, ou internados num hospital psiquiátrico

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    • zeca marreca de braga's avatar
      zeca marreca de braga permalink
      29 Novembro, 2013 12:20

      Fosse noutro país europeu… hum… vocemercê deve ser muito viajado….

      Olhe lembre-se do que acontece quando os camionistas franceses fazem greve. Os Portugueses ficam a dormir na fronteira… e não há nenhum com coragem para furar a greve que não é deles nem com eles…

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      • Joaquim Amado Lopes's avatar
        Joaquim Amado Lopes permalink
        29 Novembro, 2013 14:10

        Portanto, a legitimidade que vem da força, mesmo que contra a Lei e contra a liberdade dos outros. Todo o programa da extrema-esquerda numa única frase.

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      • tozezito's avatar
        tozezito permalink
        29 Novembro, 2013 17:39

        Zequinha
        Diz lá.. os trabalhadores que queriam trabalhar e sair com os carros dos CTT, tinham ou não esse direito, segundo a sacra Constituição? Responde só a isto : tinham ou não tinham?

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      • zeca marreca de braga's avatar
        zeca marreca de braga permalink
        29 Novembro, 2013 19:14

        JAL,
        “ortanto, a legitimidade que vem da força, mesmo que contra a Lei e contra a liberdade dos outros. Todo o programa da extrema-esquerda numa única frase.”
        Qual frase? Qual legitimidade? Você leu o comentário? É uma constatação objectiva. Lá está, você lança os foguetes, faz a festa e apanha as canas, independentemente da realidade…

        Mas eu explico. O comentário tinha 1 objectivo concreto e 1 potencial.

        O objectivo concreto era desmascarar a afirmação do tozezito que é efectivamente e factualmente falso. Em vez de afirmar que ele era ignorante ou mentia de má fé, arranjei um forma mais subtil…

        O segundo era eventualmente levar alguém a espalhar-se ao comprido com
        a suposição de intenções, tal como aconteceu consigo…

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      • zeca marreca de braga's avatar
        zeca marreca de braga permalink
        29 Novembro, 2013 19:18

        Tozezito,
        Constitucionalmente os trabalhadores tem o mesmo a sair com os carros dos CTT, como os participantes no piquete de exercer as suas funções legais, sem serem enquadrados numa caixa policial…

        E você também tem o direito constitucional de aumentar a entropia da discussão com afirmações falsas, tal como eu de as denunciar!

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      • Joaquim Amado Lopes's avatar
        Joaquim Amado Lopes permalink
        29 Novembro, 2013 19:40

        zeca,
        Erro meu. Peço desculpa.
        .
        Mas parece-me que o que disse é que os trabalhadores portugueses não têm coragem para dar aos grevistas franceses ou aos piquetes de greve portugueses umas valentes (e, na minha opinião, bem merecidas) sovas.
        .
        No caso das greves de transportes em França, é natural que assim seja porque serão muito poucos camionistas portugueses contra muitos grevistas franceses. Em Portugal e tirando a Função Pública e algumas empresas públicas é normalmente muitos trabalhadores que querem trabalhar contra uns quantos sindicalistas, funcionários públicos, funcionários partidários e reformados (que não têm nada a ver com as empresas em questão) que os querem impedir de trabalhar.
        No dia em que os trabalhadores se cansaram da palhaçada das greves sucessivas ao serviço da agenda de partidos que são sistematicamente cilindrados, vai ser um massacre.
        .
        Quanto aos direitos, pode tirar o “constitucionalmente” que não está lá a fazer nada.
        Os trabalhadores têm o direito de não aderir à greve. (ponto)
        Os piquetes de greve não têm o direito de os impedir de trabalhar. (ponto)
        .
        Código do Trabalho: Artigo 533º – Piquete de greve
        “A associação sindical ou a comissão de greve pode organizar piquetes para desenvolverem actividades tendentes a persuadir, por meios pacíficos, os trabalhadores a aderirem à greve, sem prejuízo do respeito pela liberdade de trabalho de não aderentes.”
        .
        Há-de explicar como é que impedir autocarros de saírem das instalações das empresas se enquadra nas “funções legais” dos piquetes de greve.

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  11. fado alexandrino's avatar
    29 Novembro, 2013 12:02

    Não, não pode.
    A sua liberdade colide com a minha, eu gosto de ver aqueles deputados na AR, são momentos dramáticos quando discursam e agora até podem mostrar o resultado dos “empurrões brutais” que sofreram.
    Quem eu gostava que o piquete não deixasse entrar era a deputada verde, tem uma voz esganiçada que me incomoda, mas se calhar é pedir muito.

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  12. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    29 Novembro, 2013 12:04

    Segundo Bruno Dias, deputado à Assembleia da República, a “função” dos piquetes de greve é impedir de trabalhar quem quer trabalhar. E para Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, a liberdade dos piquetes de greve para impedirem de trabalhar quem quer trabalhar não deve ser “coarctada”.
    Ambos defensores da liberdade. Desde que eles concordem com a forma como os outros exercem a sua liberdade, naturalmente.

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    • zeca marreca de braga's avatar
      zeca marreca de braga permalink
      29 Novembro, 2013 12:14

      Estes comunas, pá. E eu a pensar que um piquete de greve era para distribuir bolos e refrescos ao patrão e aos fura-greves…

      Também pensava que os deputados têm de ficar no cantinho indicado pelo Macedo e nem piam… ou então ajudam o piquete a distribuir refrescos…

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        29 Novembro, 2013 12:23

        Pensaste isso tudo sozinho?
        Então dá um pulo a Paris que na Science Po andam a distribuir Mestrados a iluminados.

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      • Joaquim Amado Lopes's avatar
        Joaquim Amado Lopes permalink
        29 Novembro, 2013 12:23

        Talvez o zeca consiga explicar.
        Um sindicato convoca uma greve com um determinado objectivo.
        Um trabalhador (sindicalizado ou não) não concorda com o objectivo ou acha que a greve não é a forma correcta de o atingir.

        1. O trabalhador é livre para decidir não aderir à greve? Se não, porquê?
        2. Se o trabalhador fôr livre para decidir não aderir à greve, um piquete de greve tem o direito de o impedir de trabalhar? Se sim, porquê?
        3. Se o piquete de greve não tem o direito de impedir o trabalhador de trabalhar, as forças policiais devem actuar de forma a que o trabalhador não seja impedido de trabalhar? Se não, porquê?

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      • zeca marreca de braga's avatar
        zeca marreca de braga permalink
        29 Novembro, 2013 12:44

        1. Sim, totalmente livre, desde que não haja coacção para não fazer, se houver…
        2. Não, mas tem direito a tentar persuadir o trabalhador a fazer. E de garantir que não houve coação no sentido contrário. E além disso, pode dar refrescos caso ele fure a greve…
        3. Pode actuar proporcionalmente. Não pode impedir o piquete de falar com os trabalhadores – isso é crime. Mas deve impedir o piquete de linchar um fura-greves (em tese).

        Mas o que me surpreende a mim é que você não coloca as questões ao contrário… será que não lhe ocorre?

        1. O trabalhador é livre para decidir aderir à greve? Se sim, porquê?
        2. Se o trabalhador fôr livre para decidir aderir à greve, a entidade patronal tem o direito de o coagir para trabalhar? Se sim, porquê?
        3.Se a entidade patronal e não tem o direito de coagir o trabalhador a trabalhar, o piquete de greve actuar de forma a que o trabalhador não seja impedido de fazer greve? Se não, porquê?

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        29 Novembro, 2013 12:49

        Eh pá ó Lopes
        O Zeca hoje já pensou tudo o que o sindicato estipula como limite diário de esforço.
        Respostas só na 2ªfeira, porque o sindicato impede o trabalho no fim de semana.
        Ou você quer ser responsável pela exploração e possiveis consequências para o cérebro do homem? Olhe que o sindicato tem lá um grupo que dá apoio nos pedidos de indemnização.

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      • fado alexandrino's avatar
        29 Novembro, 2013 13:57

        O que é um fura-greves?

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        29 Novembro, 2013 14:03

        Fado Alexandrino,

        Você tem tido comentários retidos porque preencheu o campo do email diferente do costume (parece uma gralha). Verifique isso para não acontecer.

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      • Joaquim Amado Lopes's avatar
        Joaquim Amado Lopes permalink
        29 Novembro, 2013 14:08

        zeca,
        JAL: “1. O trabalhador é livre para decidir não aderir à greve? Se não, porquê?”
        “1. Sim, totalmente livre, desde que não haja coacção para não fazer, se houver…”
        Não compete ao piquete de greve avaliar se é esse o caso. Além de que o que se vê é que os piquetes de greve não procuram determinar se os trabalhadores estão a ser coagidos mas “partem do princípio de que sim” e tentam impedi-los de trabalhar.
        .
        JAL: “2. Se o trabalhador fôr livre para decidir não aderir à greve, um piquete de greve tem o direito de o impedir de trabalhar? Se sim, porquê?”
        “2. Não, mas tem direito a tentar persuadir o trabalhador a fazer. E de garantir que não houve coação no sentido contrário. E além disso, pode dar refrescos caso ele fure a greve…”
        Impedir a circulação de viaturas não é “persuadir o trabalhador a fazer (greve)”, é impedi-lo fisicamente de trabalhar. São coisas completamente diferentes, a primeira é legítima (desde que os trabalhadores queiram ouvir o piquete de greve) e a segunda é crime.
        Quem tem que garantir que não há coacção são as autoridades competentes e o piquete de greve não é autoridade competente.
        .
        JAL: “3. Se o piquete de greve não tem o direito de impedir o trabalhador de trabalhar, as forças policiais devem actuar de forma a que o trabalhador não seja impedido de trabalhar? Se não, porquê?”
        “3. Pode actuar proporcionalmente. Não pode impedir o piquete de falar com os trabalhadores – isso é crime. Mas deve impedir o piquete de linchar um fura-greves (em tese).”
        E, naturalmente, deve impedir que o piquete de greve impeça os trabalhadores de trabalharem uma vez que isso (esse tipo de actuação dos piquetes de greve) é crime.
        A actuação proporcional é o que fôr necessário para garantir que os trabalhadores que queiram trabalhar o possam fazer. Se bastar dizer ao piquete de greve para se afastar da entrada para a empresa, fôr necessário forçá-lo fisicamente a afastar-se ou mesmo dar-lhe voz de prisão, é isso que é proporcional.
        É a actuação do piquete de greve que determina o que tem que ser feito para tal.
        .
        “1. O trabalhador é livre para decidir aderir à greve? Se sim, porquê?”
        Sim. Tal como o trabalhador ser livre para decidir não aderir à greve, dispensa explicação.
        .
        “2. Se o trabalhador fôr livre para decidir aderir à greve, a entidade patronal tem o direito de o coagir para trabalhar? Se sim, porquê?”
        Não, com a ressalva dos serviços mínimos, previstos na Lei da Greve e decididos pelos tribunais. Não será a entidade patronal a coagir mas sim a Lei a ser aplicada.
        Não se pode usar a Lei para defender a greve e desprezar a Lei para defender que os serviços mínimos não sejam cumpridos.
        .
        “3.Se a entidade patronal e não tem o direito de coagir o trabalhador a trabalhar, o piquete de greve actuar de forma a que o trabalhador não seja impedido de fazer greve? Se não, porquê?”
        Não. O piquete de greve só se representa a si próprio, não é autoridade e não tem o direito de intervir numa situação que não conhece nem lhe diz respeito, impondo os seus critérios sobre outros (que não lhe passaram procuração).
        Um trabalhador que seja impedido de exercer o seu direito à greve deve apresentar queixa às autoridades competentes, se quiser com o apoio legal do sindicato. A iniciativa só pode partir do trabalhador, não do sindicato e nunca do piquete de greve.
        .
        Um piquete de greve impedir trabalhadores de exercerem o seu direito a não fazerem greve é uma grosseira violação da Lei e uma inaceitável falta de respeito para com os trabalhadores.
        O zeca pode achar que a greve é totalmente justificada. Está no seu direito. Mas não pode querer decidir pelos outros se aderem ou não à greve e muito menos tentar impedi-los fisicamente de exercerem os seus direitos.
        .
        Qualquer pessoa que saiba o que significam liberdade e respeito pelos outros entende o que escrevi e só pode concordar. Assim, não vou perder mais tempo a discutir consigo algo que é por demais evidente.

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      • zeca marreca de braga's avatar
        zeca marreca de braga permalink
        29 Novembro, 2013 19:05

        JAL Você, para além de se julgar arauto da liberdade e do primado da lei (tentando arrumar aí a discussão) também acredita que a sua liberdade interpretativa da realidade a condiciona e a todos se subrepõe confundindo a discussão de ideias com os seus exemplos. O que torna um bocado mais moroso desmascarar a argumentação. Mas vamos tentar devagarinho. Ora vejamos uns exemplos:

        “Além de que o que se vê é que os piquetes de greve não procuram determinar se os trabalhadores estão a ser coagidos mas “partem do princípio de que sim” e tentam impedi-los de trabalhar.”

        Tentam impedi-los de trabalhar? Mas todos os piquetes de greve? Metade? 5%? 1 nos últimos 20 anos? Eu amiúde encontro gente a dizer… é pá, eu gostava de ter trabalhado, mas o piquete não deixou… É todos os dias. Já o contrário, felizmente que nunca acontece. Onde é que se viu alguém afirmar envergonhadamente que não podia fazer greve porque é precário, porque sabe que se fizer é despedido? Onde? Nunca!

        E como é que fazem isso? Com recurso à violência? Usam cassetetes? Ameaçam-nos de despedimento? Dão-lhes nas trombas? Cortam-lhes os suplementos de vencimento?

        JAL diz que não, que: “impedir a circulação de viaturas não é “persuadir o trabalhador a fazer (greve)”, é impedi-lo fisicamente de trabalhar”

        E de uma forma bastante violenta imagina-se. O temor dos trabalhadores dentro de uma carripana de 4 toneladas com 2 senhoras e um velhinho (já deveria estar reformado, coitado) há sua frente. Daqui percebemos que essencialmente os motoristas são as principais vítimas do bullyng dos piquetes! Nem quero imaginar as terroristas formas que os malvados sindacatos não usarão noutros sectores… na energia devem-se pendurar numa linha de alta tensão em frente ao portão e nas secretarias aposto que os malvados sindicalistas andam a esconder os clipes e os agrafos, impedindo assim quem quer trabalhar de trabalhar…

        Daqui temos que:
        1. São os carros senhor… os piquetes e os carros (…)
        2. Impedir fisicamente é o que um homem quiser(…)

        Mas há mais, só vamos no 2º parágrafo…

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  13. zeca marreca de braga's avatar
    zeca marreca de braga permalink
    29 Novembro, 2013 12:08

    A sua liberdade permite… A sua coragem… duvido…

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  14. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    29 Novembro, 2013 12:12

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  15. gastão's avatar
    gastão permalink
    29 Novembro, 2013 12:22

    Permite, permite. Vá força!

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  16. Carlos III's avatar
    Carlos III permalink
    29 Novembro, 2013 12:29

    Parece que estão reunidas todas as condições para uma estimulante guerra civil. Quem tiver medo que saia enquanto é tempo.

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  17. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    29 Novembro, 2013 12:43

    O piscoiso é que retratou bem as reuniões da CGTP….o Arménio, se lhe tirarem o bigode até é parecido.

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  18. Alexandre Carvalho da Silveira's avatar
    Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    29 Novembro, 2013 12:45

    O Vitor Cunha devia saber que em Portugal é proibido impedir a entrada de deputados no Parlamento. Em Portugal só é permitido impedir que os deputados saiam do Parlamento, como aconteceu com o célebre cerco de 1975. Há umas semanas falou-se desse acontecimento, e fiquei pasmado como os média tentaram ilibar os responsáveis por uma das maiores vergonhas da nossa então jovem e periclitante democracia, atribuindo a responsabilidade à “extrema-esquerda”, leia-se UDP e MRPP e outros que tais, como se fossem estes grupelhos que controlavam as betoneiras da J. Pimenta.
    Há hábitos que os comunistas não perdem, e reescrever a História é um deles.

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  19. javitudo's avatar
    javitudo permalink
    29 Novembro, 2013 13:27

    Cuidado, cuidado, fujam, fujam, empurraram os meninos, vêm aí os fássistas!

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  20. Trinta e três's avatar
    Trinta e três permalink
    29 Novembro, 2013 17:18

    Grande “baile” o que o CAA levou da presidente da Assembleia da República.
    Está visto que o “circo” está montado até 2015. A esquerda (a que se junta parte da direita mais esclarecida) não quer ou não tem força para impor eleições antecipadas. Aquela coisa que apoia o governo, mantém-se num discurso para ela própria ouvir e se manter fiel. Entretanto, há nomeações em série e os aneis vão saindo dos dedos…

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  21. tozezito's avatar
    tozezito permalink
    29 Novembro, 2013 19:52

    O Zequinha de Braga escreveu num comentário bolsado às 19:05 :
    “uma carripana de 4 toneladas com 2 senhoras e um velhinho (já deveria estar reformado, coitado) há sua frente”

    Reparem ” (…) “há” sua frente (…) ”
    Já se topa o nível cultural do Zequinha. Deve ser daqueles professores que não gostam nada do exame de acesso, pois na redacção da prova não podem dar mais de 10 erros…
    Claro que vai dizer que foi gralha…

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  22. A. R's avatar
    A. R permalink
    29 Novembro, 2013 20:00

    Distribuir refrescos naquela greve é que não: aguardente isso sim. O arménio ia com umas boas luvas e o nariz roxo. Quando mexem nos horário e turnos aqui-del-rey que têm família, que a família está abandonada, etc. Para greves e desordem não há família: é só noitada.

    As greves são políticas. A greve já não é para defender trabalhadores: é para sustentar sindicalistas a coçar paredes. Por muito menos que isto chavez (que está no altar desta gente) despediu umas largas dezenas de milhar de trabalhadores.

    Foi assim com greves que deram cabo da CUF, das cimenteiras, da Torralta e tudo o que Portugal tinha que o fazia crescer quase a 2 dígitos. Depois de tudo partido, a bem da revolução, deixou de ser progressista fazer greves mas a fome já espreitava. É o que eles procuram: a fome.

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    • Fincapé's avatar
      Fincapé permalink
      29 Novembro, 2013 22:30

      Já nos EUA foi assim. Devido às greves constantes nos grandes bancos, indústria automóvel, seguradoras e outras vítimas ia acontecido um colapso na economia. O que vale é que o governo americano interveio e salvou as vítimas.
      Por mim, estrafegavam-se todos os que trabalham e deixavam-se apenas os multimilionários. Como durante a crise aumentou significativamente o seu número, não haveria problemas de extinção da espécie humana. 😉

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  23. André's avatar
    André permalink
    29 Novembro, 2013 20:59

    Hoje de manhã estavam a dar panfletos do PCP no terminal do Campo Grande. Confesso que nem sabia o que era aquilo e aceitei como toda a gente. Entre algumas medidas que até podiam ser interessantes, havia lá uma medida que é no mínimo estúpida, no máximo de quem sabe que nunca chegará ao poder. Queria o aumento das reformas mais baixas (até aí tudo bem, estou de acordo) e um aumento de 4,7% (se não me engano) para todas as reformas. Presumo que isso incluísse as mais altas. Será muito pedir ao PCP que seja um partido comunista e proteja os mais pobres, os proletários, em vez de proteger os mais ricos!? É que para isso já temos o PS.

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  24. fado alexandrino's avatar
    29 Novembro, 2013 21:33

    Obrigado Vitor Cunha. Corrigido.

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    • um judeusito's avatar
      um judeusito permalink
      29 Novembro, 2013 23:39

      O Vitor tem umas ideias meio malucas, mas quando quer é um querido, ehhe 🙂

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  25. um judeusito's avatar
    um judeusito permalink
    29 Novembro, 2013 23:11

    Aumentar o ordenado mínimo, vai salvar muita empresa e ainda mais postos de trabalho.
    Aumenta o poder de compra, que serve para… comprar.
    Sem compras, não há vendas. Sem vender, não sei como é que as empresas se mantém.

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  26. um judeusito's avatar
    um judeusito permalink
    29 Novembro, 2013 23:36

    Estou acompanhado nesta ideia, que me parece uma verdade de La Palisse.

    Primeiro-ministro belga abre guerra ao trabalho mal pago.
    Portugueses a ganhar 2,6 euros/hora [escravatura] preocupam PM belga.

    Di Rupo (…) indicou que o Governo vai combater os abusos – a maior parte dos quais no sector da construção civil, mas também, por exemplo, da limpeza e transporte rodoviário –, pois, sustentou, este “dumping social” – com a prática de salários extremamente baixos, muito abaixo do salário mínimo belga – ameaça a actividade das empresas belgas.

    Repito: “ameaça a actividade das empresas belgas”

    Vale a pena ler tudo, e eu coloquei nos meus favoritos :

    http://www.publico.pt/economia/noticia/portugueses-a-ganhar-26-euroshora-preocupam-pm-belga-1614346

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