Por este caminhar
2 Dezembro, 2013
e após a recuperação do faduncho choradinhode tabernas e salões de que havia que libertar Portugal pois era fascista mas agora deixou de ser, do 1º de Dezembro que era rançoso, salazarista, ultra-montano e patati patatá e que agora é uma data de assomo patriótico espero ansiosamente pelo momento em que as touradas se tornem um acto de cultura popular de resistência face ao avanço burguês de uma cultura urbana mesquinha que nas vastidões de liberdade exigidas pelos touros bravos apenas vê terras incultas. Com alguma sorte no ano de 2014 no 1º de Dezembro descobrem as touradas e assim estará justificada a vinda a Portugal daquele que está para lá dos adjectivos no mundo do toureio:
18 comentários
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Arte.
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Perfeito! Oxalá assim fosse.
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Correção: o 1º de dezembro nunca foi rançoso nem salazarista, Isso tudo era o modo como o salazarismo o usava. Nada mais.
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as touradas são como as missas.quem quer vai,quem não quer não vai
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Olé
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O 1º Dezembro era, (e ainda é!) comemorado na minha terra com a maior bebedeira colectiva do país, apenas suplantada, admito, pelas camadas das várias Queimas das Fitas, que hoje por aí proliferam.
A malta juntava-se aí pelas dez da noite do dia 30/11, e à meia-noite mal tinham começado as inumeras ceias comemorativas da efeméride, já havia pessoal a vomitar pelas esquinas.
Os sobreviventes do primeiro embate, lá pelas 3-4 da manhã, tudo de capa e batina, saiam de violas e guitarras na mão para se fazerem as competentes serenatas às apaixonadas, que se mostravam a medo, porque o frio era muito, às janelas entreabertas.
Antes do 25/4, na manhã do dia 1, era também pretexto para a malta que frequentava a “bufa”, vulgo Mocidade Portuguesa, muitos deles hoje são do PCP, da UDP, agora BE e alguns do PS, mostrarem, todos muito bem vestidinhos de calções caqui, camisinha verde e bivaque castanho, os seus dotes de marchantes enquanto cantavam emocionados e de lágrimas nos olhos, o famoso “lá vamos cantando e rindo”. Era tão bonito vê-los todos de passo certo, resultado de semanas e semanas de entusiasmado treino às 4ªs feiras à tarde.
Que tempos aqueles…
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É claro que este comentário não tem nada a ver com os indultos do José Tomás, que continua a ser o nº1. Estas faenas são históricas.
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já nã bastavam os boys e agora tamém querem bois? tenham vergonha
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Y Morante …
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Concedo…
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esse de la Puebla é o novo curro romero.
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Discordo! Quando “fabricaram” o Curro, a seguir destruiram o molde. Curro Romero é único e inimitável. Sem desprimor para o Morante que também fica no “Galarim dos Eleitos”.
Curro Romero proporcionou a várias (incluindo a minha) gerações de aficionados, as mais belas, e também as mais frustrantes tardes de toiros a que assistimos. E isso mais ninguém conseguia fazer.
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Sim, falta o Morante ou melhor, MorArte.
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MORT ART…É O QUE DÁ A VELHICE PÁ
AS I-DEI-AS ESCASSEIAM NÉ…
MOR ART IS INGLEIS TECHNO PAR MORE ARTE …Ó COUDELEIRO-MOR DA FUNDA SÃO QUE NOS AFUNDA….
OS 30 DINHEIROS TAMBÉM VÊM EM NOTAS DE 1000 FRANCOS?
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Vai tomar a medicação rapaz.
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Agradávelmente surpreendido por encontrar aficionados , e dos conhecedores, tenho de explicar aquele “ex abrupto” …Y Morante.
É que existia uma frase prévia , misteriosamente desaparecida, e que rezava assim, com uma certa dose de provocação:
Hombre, y hay Ponce.
Aqui fica à concordância , ou discordância, dos caros comentadores.
Cpmts.
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Hoje temos que falar de alguém diferente, forte, com carisma, e que tenha Músicas de Intervenção.
Já chega desse grupo “Raiva contra as Máquinas”, que é de força mas não tem o carisma que procuramos. O que procuramos é alguém aceite pela sociedade, uma pessoa integra, que ao mesmo tempo pareça um forcado, mas sem músculos falsos. E que tal como os forcados, seja um herói para muita gente, incluindo vegetarianos.
Achar alguém assim, é deveras difícil, pois terá que ter músicas de Intervenção de acordo com as qualidades já ditadas. Quem ? Aonde ? Que nome colocar no google? Pistas…. needed, pleasee… Tentamos as características e só aparece forcados, cavaleiros, e alguns cantam mesmo mal, que horror.
Foi então que nos Lembramos, que a palavra chave era mesmo Herói. Herói. E de que país ? Ora os USA receberam muito bem os MUSE e o álbum Resistence. Será que os USA tem alguém assim?
E…. TEM! Deus existe e é para estas coisas, auxiliar nas pesquisas para Música de Intervenção.
E para não afugentar logo os Neo-Liberais, é um Chefe. Não, mais, é um patrão.
THE BOSS – Bruce Springsteen.
Sem dúvida é um herói americano. Ganda pintaaaa… Mas e a música, que escolher ? Nesta época natalícia, e com crise infelizmente, o melhor é uma música com Mensagem, como apelar ao melhor de nós – neo-liberais, é ao coração, e a seguir à carteira / certos esquerdistas, não assobiar para o lado (estado) que os pobres não podem estar à espera. Agora calculem, Bruce fala precisamente disto, que devido à crise, não há tanta solidariedade, mas esta precisa aparecer !! Porque “Nós tomamos conta dos Nossos” – seja os necessitados, os que vieram da guerra do vietnam, etc. “Nós tomamos conta dos Nossos”
E não será, ó tuga nazis, que como se desprende do refrão, em vez de mensagens de ódio falsas, o verdadeiro patriotismo é cuidar dos nossos ? E vou mais longe que vocês (também não é difícil), não será mais patriótico que em vez de louvar Ronaldos etc, ajudemos os nossos compatriotas Portugueses , de todas as formas positivas possíveis? Dar comida, arranjar empregos, etc. Eu acho que é, mas sou suspeito por ser judeu, né tuga-nazis.
Bruce Springsteen “Nós tomamos conta dos Nossos”
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Mete mais tabaquinho nisso, rapaz…
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