fractura aí, mariano!
Em Espanha, o governo conservador de Mariano Rajoy prepara a aprovação de uma lei que, não proibindo, nem de perto nem de longe, o aborto, o condiciona a requisitos que obrigam a que ele deixe de ser, em termos práticos, um método anti-concepcional, para passar a ser uma forma de reparar um eventual dano ou um perigo objectivo para a mulher e, ou, para o feto. O aborto deixa de ser, em Espanha, uma livre opção da mulher? Pois deixa e, segundo uma lógica conservadora a que pertence o partido que está no poder (a medida resulta de uma promessa eleitoral), não tem de o ser. Ele deve estar associado a perigos e danos evidentes, e à responsabilidade dos adultos envolvidos. É esta a lógica, esta sim verdadeiramente fracturante perante a atitude politicamente correcta dominante no nosso tempo sobre o aborto, de uma posição liberal-conservadora moderna sobre este assunto, e que poderá resumir-se numa palavra: responsabilidade. Mariano Rajoy foi eleito tendo feito esta promessa ao eleitorado que o elegeu, e, como homem de palavra, está agora a cumpri-la. A democracia é assim, e todos devem respeitar as decisões soberanas do povo.
Aguarda-se, agora, que o nosso governo, onde os democratas-cristãos têm uma posição de grande predominância, se posicione sobre esta nova tendência fracturante.

Os democratas cristãos tiveram 14,3% dos votos nas últimas legislativas.
Muito pouco para parir nova lei.
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Ao menos que haja uma lei, na Peninsula Ibérica, que resulte de uma promessa eleitoral!
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que o nosso governo, onde os democratas-cristãos têm uma posição de grande predominância, se posicione sobre esta nova tendência fracturante. ????’
Gostva de sbaer onde é que vc vê esses democratas-crisãos com predominancia no governo….!
Refere-se ao CDS?? Democratas-cristão???? A grande maioria dos jovens imberbes que por lá andam nem sabem bem o que isso é!
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Que sorte para os abortos.
Deviam de por em prática, a lei que vigorava anteriormente, assim o fornecimento de abortos vivos, continuava assegurado.
E podem continuar a convencer os ditos, que viveram acima das suas possibilidades, e que ninguém roubou nada
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Por mim as mulheres bem podem abortar se assumirem por elas próprias todos os custos, ou terem alguém que lhes pague voluntariamente sem forçar ninguém. O problema não está no aborto em sí.
O problema está sim na pessoa, não se pode permitir o assassinato e abandono de pessoas à morte porque isto são claramente violações do liberalismo (SIM, abandonar alguém quando se pode legitimamente esperar de sí uma ajuda é um ataque à pessoa humana, por isso mesmo NUM REGIME ANARCOCAPITALISTA PODEMOS PROCESSAR QUEM SE TIVER RECUSADO A AJUDAR OUTREM NA MEDIDA DAS SUAS CAPACIDADES. Quem ajudar deverá ser depois indemnizado claro).
Se é mais que claro que os abortos “pós-gravidez” são claros assassinatos, já não é tão claro quanto aos “pré-gravidez”, porque se é certo que uma mulher é responsável do que faz do seu corpo, ela não tem nada que o dar a quem quer seja se não tiver dado o seu consentimento. Caso contrário seria possível eu vos ligar todos a um doente em fase terminal que só se manterá vivo se os seus órgãos forem ligados aos vossos (o que curiosamente é um paralelo com os diversos socialismos).
Por isso os abortos não têm nada que ser “condicionados”. Ou melhor, só podem ser condicionados se alguém quiser obrigar a sociedade a pagá-los.
Recomendo a leitura de este artigo para terem muitos mais detalhes:
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putas na economia, polícias nos costumes
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Finalmente vem aí a solidariedade entre gerações.
Até já o KGB putin anda escandalizado por cada russa abordar entre 5 a 7 vezes durante a vida.
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Os espanhóis estão a preparar uma fornada de filhos de mães solteiras, para assegurar que daqui a 20 anos terão escravos para pagar as reformas dos que agora estão a tomar esta decisão.
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Esta “direita” é muito cobarde. Em Espanha o PP é direita a sério.
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Não houve um referendo? Os portugueses não decidiram de forma democrática? Não deve ser o parlamento [tome o governo as posições que tomar] a alterar uma decisão directa dos portugueses. O Rui goste ou não, eu goste ou não, foi essa a sua decisão. E só da mesma forma se poderá deslaçar o nó. A isto chama-se respeito pela democracia, pelas suas instituições e pelos seus constituintes.
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