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A ler/ver

17 Janeiro, 2014

 É desta que o Ricardo Araújo Pereira deixa de me falar    por Alberto Gonçalves

A cultura de direita em Portugal por António Araújo

 

37 comentários leave one →
  1. DF's avatar
    17 Janeiro, 2014 11:35

    Por acaso o Alberto peca por desconhecimento, os Gatos gozaram os com os bombistas, com os muçulmanos. A porta dos fundos ainda nem à pouco tempo fez um sketch sobre os véus e a moda. Porém tudo o resto tem absoluta razão.

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    • Mario Braga's avatar
      17 Janeiro, 2014 14:35

      EScreve-se porém em todo o resto…..

      tem razão? e o resto é 0? ou é numeral in definidus ou da findus

      DAS PALAVRAS QUE SÃO SOLVENTES UNIVERSAIS DE QUALQUER DISCUSSÃO EM QUE NADA SE QUER DISCUTIR E SE DISCUTE APENAS PARA FINGIR QUE DA DISCUSSÃO NASCE A LUZ MAS DEMAGOGICAMENTE FICA TUDO MUITO ESCURINHO

      READSORÇÃO PULMONAR DAS PALAVRAS DITAS VIRAIS:DEMAGOGIA PEDAGOGIA PEDOFILIA é a kultur do comentário vazio né

      bom é consonante com o poster de nada feito

      ou o poste

      uma dessas falocracias do cargaleiro ou do cutileiro

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      • ora's avatar
        ora permalink
        18 Janeiro, 2014 00:41

        SEU FAZ ISOSSISTA

        UM BLOGUE PARA INCONGRUÊNCIAS VÁRIAS DE PESSOAL QUE ACHA O SNS MUITO BOM MAS FOGE DELE COMO O DIABO DO ARMÉNIO CARLOS QUE É UMA CRUZ – PRÓ SNS EU? VÃO VOCÊS CARAGO

        Friday, 17 January 2014

        THE MIMICRY PARADOX – SURVIVAL IS SHARING OF A CON’S PATTERN OR AN CONSPICUOUS PATTERN?

        SAUDADE…..É DORMIR SEM SABER ONDE
        CHORAR SEM SABER PORQUÊ
        CHAMAR QUEM NÃO NOS RESPONDE
        ABRAÇAR QUEM NÃO NOS VÊ
        PONDE O VOSSO CEGO OLHAR PONDE
        E LÊDE LEDOS QUEM NÃO VOS NÃO LÊ
        DORMINDO NÃO INTERESSA ONDE
        CHORANDO QUEM NÃO NOS RESPONDE
        E MIRANDO QUEM NOS NÃO VÊ
        LIKE SOCIALISED COCKROACHES
        COMO EU E VOCÊ
        IN BLIND APPROACHES
        A QUEM NÃO NOS LÊ
        A statistical argument for the homophony avoidance approach
        to the disyllabification of Chinese ROACHES

        A third class of intelligences stressed the urgent necessity for great public enterprises to
        Labels: SPEEDY CONVERSION OF SPEEDY GONZALES WITH SPEED’S

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  2. João Resende's avatar
    João Resende permalink
    17 Janeiro, 2014 11:40

    A verdadeira razao pela qual o tal gonçalves e agora a Lenocas atacam o Ricardo chama-se 3 D, a nova plataforma de esquerda.

    Se o RAP tivesse criado uma plataforma de direita, achavam-no o tipo com mais sentido de humor do mundo.

    E assim vamos.

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      17 Janeiro, 2014 12:22

      Por amor de Deus. Não consegue entender que o que divide à esquerda interessa à direita. Digo-lhe ,conhecedor do país real e sem sondagens ,se as eleições fossem hoje , a maioria ganha ao P.S. de seguro. Isto é que preocupa as pessoas de bem ,um governo que maltrata as pessoas e salga a nossa terra voltará a ganhar com maioria relativa mas ,mesmo assim, é obra. Em conclusão ,só uma frente alargada pode retirar estas lapas do poder.

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  3. Aladdin Sane's avatar
    17 Janeiro, 2014 12:20

    Como referiu o DF, eis aqui a “Moda Burqa” dos tais “Porta dos Fundos”:

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    • RCAS's avatar
      RCAS permalink
      17 Janeiro, 2014 14:22

      AH! AH! AH! boa… Alladin boa… olhe fiquei logo bem disposto!!!

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    • Renato's avatar
      Renato permalink
      17 Janeiro, 2014 15:27

      E agora, tenha a bondade de contar os sketches sobre padres ou costumes associados ao cristianismo…

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      • RCAS's avatar
        RCAS permalink
        17 Janeiro, 2014 19:55

        É tão habitual que nem ligo…

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  4. Daniel's avatar
    Daniel permalink
    17 Janeiro, 2014 12:30

    Obrigado por partilhar o A cultura de direita em Portugal por António Araújo.
    Nascido em ’79 no estrangeiro, só cá cheguei em ’88, pelo que este texto é uma verdadeira aula de história contemporânea de Portugal, que me permite entender a passagem da sociedade do antes e durante 25 Abril e 25 Novembro (que nada me dizem estas datas), para a sociedade da CEE, SONAE e SIC (a que eu conheço).
    A origem dos politicos e personalidades destacadas portuguesas actuais é interessante, e ver a sua posição nos principais acontecimentos da historia contemporânea permite entender a evolução que vamos ter: ainda muita gente vive no 25 Abril (ou até ainda nem lá chegou), mas a tendência é esquecer e seguir em frente! Só assim Portugal irá evoluir e melhorar!

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  5. gastão's avatar
    gastão permalink
    17 Janeiro, 2014 12:40

    O Gonçalves com o discurso da Marine Le Pen e a Matos a linkar…

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  6. @!@'s avatar
    @!@ permalink
    17 Janeiro, 2014 14:12

    Isto são ofertas para criar ambiente em lares de 3ª idade?

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  7. MJRB's avatar
    17 Janeiro, 2014 14:31

    Então, a actual “direita” que suporta na ARepública (e fora de S.Bento) este governo de “centro-direita” é assim tão inútil, ignorante, javarda, imbecil, idiota, inculta, empecilha, que vai aprovar hoje a venda de 86 obras de Joan Miró, espólio que É DE TODOS OS CIDADÃOS, DO ESTADO, depois da intervenção deste no fraudulento caso BPN ?
    A actual direita não sabe a importância de JMiró ?
    Não é capaz de entender que uma colecção daquelas é única ?

    Não há alguém no Conselho de Ministros (o actual Secretário de Estado da Cultura não passa dum contabilista) com visão de futuro para desistir da venda da colecção em Fevereiro e colocá-la num espaço público (por exemplo no edifício do antigo Governo Civil de Lisboa), capitalizando desse modo receitas, promovendo cultura, demonstrando que este país não é tão cinzentão e desinteressante como o actual governo deseja ?

    Esta direita não se apercebe que ao desfazer-se daquelas obras pratica um autêntico crime cultural, social e patrimonial ?

    Etc., etc.

    Cambada de inúteis !!

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    • RCAS's avatar
      RCAS permalink
      17 Janeiro, 2014 14:59

      Estes neoliberais meu caro vendem tudo o que estiver à mão… até a alma ao diabo se for preciso!

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      • MJRB's avatar
        17 Janeiro, 2014 16:13

        Estes tipos (e tipas) indigentes andam “com o diabo no corpo” ! Não há bruxa que os faça voltar à realidade, à decência e ao humanismo.
        Entregaram gratuitamente, ao diabo, a alma e um portuguesismo balofo, mesquinho. Precisam duma purga.

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    • carlos II's avatar
      carlos II permalink
      17 Janeiro, 2014 20:04

      MJRB, por que não compras tu? Arrotar postas de pescada com o dinheiro dos outros, não é bonito.
      Não basta o dinheiro que vamos ter de enterrar no BPN, ainda querem gastar mais?
      Pelo que se sabe, nunca aquelas obras foram expostas em Portugal. E não se perdeu muito.
      Que vão os anéis, mas que fiquem os dedos!

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      • MJRB's avatar
        17 Janeiro, 2014 20:55

        Carlos II,
        se vc. não sabe, fica a saber e presumindo que vc. paga impostos, aquelas obras são também suas, porque pertencem ao Estado após intervenção na fraude do BPN. Ou seja, pelo dinheiro que este governo “enterrou” no BPN.

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      • carlos II's avatar
        carlos II permalink
        18 Janeiro, 2014 08:51

        MJRB, sei muito bem que se nada for apurado com a venda dos ditos quadros, assim como o valor das dívidas ao BPN que não puderem ser cobradas – e muitas vão passar pelos tribunais, ao longo de largos anos -, serei obrigado a arcar com uma parte do prejuízo. O que pretendo é que ele seja o mais pequeno possível.
        Para que quero eu os tais quadros? Para estarem, como sempre estiveram, escondidos nos cofres do BPN ou de outro Banco? Que se acabe com a peçonha e que se evitem cortes nas pensões e noutras prestações sociais, evitando que muita gente passe fome, é que é prioritário, penso eu.
        Concluindo, não quero os quadros para nada, queria, isso sim, que os prevaricadores (para não lhes chamar ladrões) pagassem pelos crimes que cometeram e não andassem por aí a gozar com a nossa cara, quem sabe se não a visitar museus e galerias, coisa que a esmagadora maioria dos portugueses não tem oportunidade de fazer.

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  8. MJRB's avatar
    17 Janeiro, 2014 14:35

    Direita esta, culturalmente criada e herdeira da filosofia cultural, social (e não só) do Independente, do Tempo, do Semanário, do Frágil, do Ad Lib, de PPortas, do MEC…

    Qualquer país evoluído não venderia aquela colecção !

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  9. RCAS's avatar
    RCAS permalink
    17 Janeiro, 2014 14:55

    Parabéns!

    À fofinha!…

    Ao Malomil e ao António Araújo ( maravilha ) tipo sons de Abril!…

    Ao Alberto Gonçalves digo-lhe o seguinte… por qualquer coisa díficil de explicar, com virtudes e defeitos o humor e criatividade está mais á esquerda!!!

    PS – Bonita como tu!…

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  10. Fincapé's avatar
    Fincapé permalink
    17 Janeiro, 2014 15:04

    Sobre o humor e, especificamente, sobre os “Gato Fedorento”, bem como sobre qualquer outro assunto, os cérebros humanos não param de nos demonstrar a nossa incapacidade de contextualizar e de ligar e religar as temáticas aos factos que nos cercam. Ou seja às vivências. Por isso repetimos ciclicamente as asneiras e os erros. Não sei se no mundo muçulmano, onde exista o mínimo de liberdade, o objeto principal das críticas dos humoristas é o catolicismo, mas suponho que não. Mas reconheço como importante não haver vacas sagradas que, ao escaparem da crítica dos humoristas, acabem por contribuir para a destruição de determinados valores, atirando os cidadãos para os braços de valores alheios e até menores (ou mesmo contra-valores) que, ainda por cima, não têm nada a ver com a nossa História.
    Já sobre os desfiles de direita em pretensas revistas jornalísticas (Malomil), por representarem extravagâncias de minorias, posso compará-los aos desfiles gay que a esquerda normalmente valoriza. Na realidade, são movimentos sociais que contribuem para a cultura histórica. No entanto, o que não deixa de ser estranho é que, assumindo-se isto, tenta-se marginalizar fenómenos de massas, como o futebol e outros, da elitista cultura histórica. Mais o mais curioso, e isso dana-me, é que foi sempre possível contar a História como se de uma mera sequência de eventos sociais elitistas se tratasse, desligando-a daquilo que sempre provocou o avanço social: as úteis ciência e tecnologia. Raros são os cientistas e os tecnólogos socialmente conhecidos e reconhecidos. E mesmo aqueles que o são é muito mais pela sua capacidade de intervenção nos “mercados” (isto é, pelo seu papel de vendedores e capacidade de enriquecimento), ou seja, pela participação noutras espécies de “desfiles”, do que pela seu verdadeiro contributo para nos afastar da primitividade troglodita e para melhorar a vida das pessoas. Só que este tema é mais difícil pelos conhecimentos que exigem, razão provável e errada para o seu pequeno lugar nos livros.

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    • RCAS's avatar
      RCAS permalink
      17 Janeiro, 2014 15:44

      Fincapé

      Concordo em grande parte, mas tudo na vida tem o seu espaço… recordar o passado também serve para construir o futuro, e é o conjunto de tudo isto que nos enriquece, penso eu!
      A riqueza do Blasfémeas, está na imensa diversidade e riqueza das suas caixas de comentários, como o meu amigo sabe, aqui há de tudo, desde a extrema esquerda à extrema direita, bovinizados, meio bovinizados, “falsos” bovinizados, politicamente imberbes, politica e intelectualmente desonestos, manipuladores políticos, invertebrados ao serviço de “campanhas ao negro”, fiéis de catarzes, da má língua, frustados e mal com a vida etc etc.
      Mas também um minoria de gente boa, e inteligente como o Fincapé!

      Houvesse um pouco mais de pluralidade ideológica nos blasfemos, e este blog seria um caso muito, mas muito sério na Blagosfera.
      Uma opinião que vale o que vale!
      Um abraço meu amigo, é sempre um prazer ler os seus comentários!

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      • Fincapé's avatar
        Fincapé permalink
        17 Janeiro, 2014 16:54

        “…mas tudo na vida tem o seu espaço…”. Sem dúvida, RCAS. Foi o que pretendi dizer, a partir da leitura do Malomil proposta pela Helena, desvalorizando um pouco, no entanto, a “cultura de direita” abordada.
        ——–
        Obrigado pela palavras. Já disse, e confirmo, que na minha vida garanto sempre reciprocidade na estima pelos outros. Este sentimento, sendo sincero, foge aos parâmetros e ao comando dos famosos “mercados” o que me dá ainda mais prazer. É também uma das minhas formas de estar na vida e de me sentir de esquerda.
        Quanto a leituras, sem dúvida que acompanho e aprecio o meu amigo. E concordo com o que diz. Mas, mesmo que discordasse, não reduziria a minha consideração. Abraço.

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      • und's avatar
        und permalink
        17 Janeiro, 2014 20:06

        e leste pá ? bolas omde estavas tu quando a olga gonçalves precisava de leitores

        lês dicionários?

        ê tive uma fase dessas mas era a única biblioteca do navio

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    • Tiro ao Alvo's avatar
      Tiro ao Alvo permalink
      17 Janeiro, 2014 20:16

      Fincapé, acho a sua crítica muito pertinente. É certo que gostei muito de ler o António Araújo, mas não deixa de ser uma visão de quem está na Capital, a olhar com certa sobranceria para a província, ignorando aqueles que semeiam, que colhem, que transformam, enfim, aqueles que labutam dia a dia para que aquela gente tenha o necessário, desde a água, passando pelo pão e pela carne, até acabar no vinho e na fruta.

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      • Fincapé's avatar
        Fincapé permalink
        17 Janeiro, 2014 20:57

        Tiro, eu também gostei muito de ler o texto de António Araújo.

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      • und's avatar
        und permalink
        17 Janeiro, 2014 21:09

        AI FILHA ÉS MASOQUISTA? PENSAVA QUE ERAS MAOÍSTA

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  11. Binarypsilocybin's avatar
    17 Janeiro, 2014 15:09

    Entretanto na Síria…
    R.

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    • Mario Braga's avatar
      17 Janeiro, 2014 15:27

      a síria recupera em menos tempo do que nós pá

      mesmo que a guerra civil dure até 2050

      tem muito sírio para exportar pró paraíso

      e pró brasil

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    • Mario Braga's avatar
      17 Janeiro, 2014 15:29

      já o egito tá lixado

      não dá pra exportar 80 milhões deles só se forem em jihad para o deserto

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    • MJRB's avatar
      17 Janeiro, 2014 15:30

      Um drama imenso e incontrolável !
      Pena não ter havido alguém, na Síria, que no início da mortandade, tivesse dado umas rajadas de metralhadora no assassino-mor e nos seus militares mais próximos…

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      • Binarypsilocybin's avatar
        17 Janeiro, 2014 17:21

        MJRB sempre igual a si mesma…
        R.

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      • Mario Braga's avatar
        17 Janeiro, 2014 18:20

        AH É UMA GAJA TÁ EXPLICADO….

        A OUTRA ADEVIA TER ESCRITO A VER/LER

        MAS SÓ UM MAluco lê isto

        e mesmo assis precisa de ter muito tempo livre e estômago e ler em pequenas doses

        Este revivalismo corresponde, aliás, a uma tendência que persiste e é hoje muito difundida, sendo comercialmente explorada por Catarina Portas, em quiosques rétro e sobretudo na loja/marca A Vida Portuguesa encontramos caixas de lápis Viarco com rapazes vestindo a farda da Mocidade Portuguesa, mas também reproduções dos cartazes de João Abel Manta figurando a Aliança Povo/MFA.
        OU SEJA UMA DEMONSTRAÇÃO QUE HÁ VELHARIA AINDA COM GUITO QUE NÃO É ASSASSINADA À PORRADA PELOS NETOS POR NÃO LHES DAR A MESADA PRÁ DROGA….

        Há um esvaziamento político dos objectos de consumo mas também, sem dúvida, alguma «ideologia» neste processo de «des-ideologização»
        POIS NUM PAÍS ONDE 50% NEM VOTA E O RESTO VOTA PARA PASSEAR UM BOCADINHO NUM DIA EM QUE ATÉ SE ASSALTA MENOS VÁ-SE LÁ SABER PORQUÊ
        Curiosamente, objectos com a farda da Mocidade são vendidos a poucos metros da antiga sede da PIDE/DGS, cuja reconversão E VENDA POR EL REY QUE NINGUÉM QUIS em condomínio de luxo suscitou a indignação de movimentos como «Não Apaguem a Memória».

        . Em todo o caso, trata-se de um sinal, de um sinal muito interessante, OU DE SE COMPRAR TODA A MERDA DAÍ O PAÍS ESTAR CHEIO DE MERDA CHINESA DESDE COMPUTADORES DA HP A TELEMÓVEIS E OUTRAS MERDAS DE MUITO MAIS ALTO PREÇO …. a circunstância de, na mesma loja, se venderem – e a preços elevados, 50 EUROS POR CAIXA DE FÓSFOROS E 100 EUROS POR POSTER QUE CHARTERS DE CHINESES aliás VÊM COMPRAR – produtos que eram usados pelas criadas de servir (PROFESSORAS BRASILEIRAS DOS ANOS 30 QUE FAZIAM A MENAGE…do Estado Novo e cartazes da aliança Povo/MFA, como é interessante a retórica de consumo do «tradicional» e do «português» que lhe está subjacente – e que está a ser induzida, de outras formas, na actual conjuntura de alguma revivescência QUE TEM QUANTOS COMPRADORES Ó BRUTO DA COSTA OU É MATUTO DA COSTA?

        Como referi, nos alvores da década de oitenta tudo isto coincidiu com aquilo a que poderemos designar como «neo-romantismo», o qual converge com a redescoberta e a hipervalorização do «rural», dos solares e das casas de família, da arquitectura com materiais naturAIS POIS O TIJOLO E O CIMENTO SÃO ANTI-NATURAIS E O VIDRO SÓ O VULCÂNICO ….ESTE GAJO É UMA BESTA OU LEVOU UMA PEDRADA NA TOLA?

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      • RCAS's avatar
        RCAS permalink
        17 Janeiro, 2014 20:15

        Eu bem te digo ó und/Mário Braga… quando teclas no computas, sem estares a “voar sobre um ninho de cucos” ou seja …sem abanares a cabecinha, que nem um doido, os neurónios até se portam razoavelmente bem…

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      • Mario Braga's avatar
        17 Janeiro, 2014 20:29

        E TU NEM ASSIS?

        E DIZE LÁ ASSAD QUEM É ESSE MÁRIO BRAGA? E O UND?

        EU CÁ SOU UM EXILADO EM PARIS PÁ

        VIVA O MFA

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  12. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    18 Janeiro, 2014 00:48

    Falácias e mentiras sobre pensões
    BAGÃO FÉLIX 13/01/2014 – 02:36
    A ideologia punitiva sobre os mais velhos prossegue entre um muro de indiferença, um biombo de manipulação, uma ausência de reflexão colectiva e uma tecnocracia gélida.
    .
    Escreveu Jean Cocteau: “Uma garrafa de vinho meio vazia está meio cheia. Mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade”. Veio-me à memória esta frase a propósito das meias mentiras e falácias que o tema pensões alimenta. Eis (apenas) algumas:
    1. “As pensões e salários pagos pelo Estado ultrapassam os 70% da despesa pública, logo é aí que se tem que cortar”. O número está, desde logo, errado: são 42,2% (OE 2014). Quanto às pensões, quem assim faz as contas esquece-se que ao seu valor bruto há que descontar a parte das contribuições que só existem por causa daquelas. Ou seja, em vez de quase 24.000 M€ de pensões pagas (CGA + SS) há que abater a parte que financia a sua componente contributiva (cerca de 2/3 da TSU). Assim sendo, o valor que sobra representa 8,1% da despesa das Administrações Públicas.
    2. Ou seja, nada de diferente do que o Estado faz quando transforma as SCUT em auto-estradas com portagens, ao deduzi-las ao seu custo futuro. Como à despesa bruta das universidades se devem deduzir as propinas. E tantos outros casos…
    3. Curiosamente ninguém fala do que aconteceu antes: quando entravam mais contribuições do que se pagava em pensões. Aí o Estado não se queixava de aproveitar fundos para cobrir outros défices.
    4. Outra falácia: “o sistema público de pensões é insustentável”. Verdade seja dita que esse risco é cada vez mais consequência do efeito duplo do desemprego (menos pagadores/mais recebedores) e – muito menos do que se pensa – da demografia, em parte já compensada pelo aumento gradual da idade de reforma (f. de sustentabilidade). Mas porque é que tantos “sábios de ouvido” falam da insustentabilidade das pensões públicas e nada dizem sobre a insustentabilidade da saúde ou da educação também pelas mesmas razões económicas e demográficas? Ou das rodovias? Ou do sistema de justiça? Ou das Forças Armadas? Etc. Será que só para as pensões o pagador dos défices tem que ser o seu pseudo “causador”, quase numa generalização do princípio do poluidor/pagador?
    5. “A CES não é um imposto”, dizem. Então façam o favor de explicar o que é? Basta de logro intelectual. E de “inovações” pelas quais a CES (imagine-se!) é considerada em contabilidade nacional como “dedução a prestações sociais” (p. 38 da Síntese de Execução Orçamental de Novembro, DGO).
    6. “95% dos pensionistas da SS escapam à CES”, diz-se com cândido rubor social. Nem se dá conta que é pela pior razão, ou seja por 90% das pensões estarem abaixo dos 500 €. Seria, como num país de 50% de pobres, dizer que muita gente é poupada aos impostos. Os pobres agradecem tal desvelo.
    7. A CES, além de um imposto duplo sobre o rendimento, trata de igual modo pensões contributivas e pensões-bónus sem base de descontos, não diferencia careiras longas e nem sequer distingue idades (diminuindo o agravamento para os mais velhos) como até o fazia a convergência (chumbada) das pensões da CGA.
    8. “As pensões podem ser cortadas”, sentenciam os mais afoitos. Então o crédito dos detentores da dívida pública é intocável e os créditos dos reformados podem ser sujeitos a todas as arbitrariedades?
    9. “Os pensionistas têm tido menos cortes do que os outros”. Além da CES, ter-se-ão esquecido do seu (maior) aumento do IRS por fortíssima redução da dedução específica?
    10. Caminhamos a passos largos para a versão refundida e dissimulada do famigerado aumento de 7% na TSU por troca com a descida da TSU das empresas. Do lado dos custos já está praticamente esgotado o mesmo efeito por via laboral e pensional, do lado dos proveitos o IRC foi já um passo significativo.
    11. Com os dados com que o Governo informou o país sobre a “calibrada” CES, as contas são simples de fazer. O buraco era de 388 M€. Descontado o montante previsto para a ADSE, ficam por compensar 228 M€ através da CES. Considerando um valor médio de pensão dos novos atingidos (1175€ brutos), chegamos a um valor de 63 M€ tendo em conta o número – 140.000 pessoas – que o Governo indicou (parece-me inflacionado…). Mesmo juntando mais alguns milhões de receitas por via do agravamento dos escalões para as pensões mais elevadas, dificilmente se ultrapassam os 80 M€. Faltam 148 M, quase 0,1% do PIB (dos 0,25% que o Governo entendeu não renegociar com a troika, lembram-se?). Milagre? “Descalibração”? Só para troika ver?
    12. A apelidada “TSU dos pensionistas” prevista na carta que o PM enviou a Barroso, Draghi e Lagarde em 3/5/13 e que tinha o nome de “contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões” valia 436 M€. Ora a CES terá rendido no ano que acabou cerca de 530 M€. Se acrescentarmos o que ora foi anunciado, chegaremos, em 2014, a mais de 600 M€ de CES. Afinal não nos estamos a aproximar da “TSU dos pensionistas”, mas a … afastarmo-nos. Já vai em mais 40%!
    13. A ideologia punitiva sobre os mais velhos prossegue entre um muro de indiferença, um biombo de manipulação, uma ausência de reflexão colectiva e uma tecnocracia gélida. Neste momento, comparo o fácies da ministra das Finanças a anunciar estes agravamentos e as lágrimas incontidas da ministra dos Assuntos Sociais do Governo Monti em Itália quando se viu forçada a anunciar cortes sociais. A política, mesmo que dolorosa, também precisa de ter uma perspectiva afectiva para os atingidos. Já agora onde pára o ministro das pensões?
    P.S. Uma nota de ironia simbólica (admito que demagógica): no Governo há “assessores de aviário”, jovens promissores de 20 e poucos anos a vencer 3.000€ mensais. Expliquem-nos a razão por que um pensionista paga CES e IRS e estes jovens só pagam IRS! Ética social da austeridade?

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