Há coisas que nunca mudam
(http://caminhosdamemoria.wordpress.com/2008/11/24/notas-sobre-o-maoismo-em-portugal-1964-1974)
SOL: «Com a demissão de Ana Drago da Comissão Política do BE, no último sábado, a Fórum Manifesto, a ala que foi liderada por Miguel Portas, deixa pela primeira vez de ter representação na cúpula dirigente do Bloco. A Fórum Manifesto – então com o nome de Política XXI e estatuto de partido político – foi uma das três forças fundadoras do BE, em 1999 (com o PSR, de Francisco Louçã, e a UDP, de Luís Fazenda). Quinze anos depois, os herdeiros da ala ex-comunista, considerada a mais à direita no BE, estão em perda de influência num partido que se tornou resistente a convergências eleitorais e parece mais distante de ser parte de uma coligação de governo. (…) Na direcção do BE, continuam Marisa Matias, José Guilherme Gusmão e José Manuel Pureza. Os três eram membros da Fórum Manifesto, mas, em 2013, aderiram à nova tendência fundada por Francisco Louçã e João Semedo: a Plataforma Socialismo, que tinha como ambição acabar com os fundadores PSR, UDP e Fórum Manifesto. Mas só o PSR de Louçã (mentor do projecto) aceitou. A UDP, de Fazenda, não quis dissolver-se, e tão pouco o fez a Fórum Manifesto. Quem, como Pureza, Marisa e Gusmão, quis passar para a nova tendência, teve de sair da Fórum Manifesto. (…) O militante histórico Daniel Oliveira deu o primeiro sinal de dissidência: saiu da Comissão Política em 2005, insatisfeito com o rumo do BE, e consumou a saída de militante em 2013. Isto em reacção ao “sectarismo externo, que tem impedido o Bloco de ser, como sempre quis ser, um factor de convergência e reconfiguração da esquerda portuguesa”, justificou. Continua, porém, na Fórum Manifesto, que ao contrário da UDP e do PSR admite como membros não militantes do BE. Daniel Oliveira é também o mais conhecido membro do Movimento 3D (pela Dignidade, pela Democracia e pelo Desenvolvimento), que tentou negociar uma plataforma eleitoral com o BE. Se os bloquistas ainda dizem que mantêm a porta aberta (ver entrevista ao lado), o 3D dá o caso por encerrado e desiste de ter um papel activo nas próximas eleições. “O Movimento 3D não irá ter intervenção nas europeias”, diz ao SOL Ricardo Paes Mamede. Caso diferente é o do Partido Livre, que está a ser formado pelo eurodeputado Rui Tavares (que nas anteriores eleições foi eleito como independente pelo BE e que ainda é membro da Fórum Manifesto). O congresso fundador realiza-se este fim-de-semana, no Porto. E em Maio vai a votos.»

Esta gente, muito sábia na organização da sociedade, anda de pocinha em pocinha e nunca mais assenta numa plataforma consistente. Querem um mundo melhor, mas um mundo onde não caibam os que pensem de forma diversa, ainda que também tenham o mesmo objectivo. Amam o distante, o desaconhecido, porque não conseguem amar o próximo.
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Realmente com uma “esquerda” assim a direita tem via verde para por em prática todas as canalhices que nos vem habituando nos últimos tempos. Bem dizia Lenine que o “esquerdismo” era a doença infantil do comunismo!
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Lenine era um doente infantil?
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Um doente infantil não tem culpa daquilo que é. Lenine foi um assassino ao serviço do Comunismo.
Comunismo precisa de gente assim porque controlçar a vida de todos, acabar com a diferença só se faz matando o humano.
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Não se consegue ler lá muito bem.
Parece o organograma das duas Fundações do Clã Soares.
Será?
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Em termos gráficos, esse organigrama só pode ter sido feito por um incompetente.
Coisa eventualmente cerzida por um amanuense da PIDE desejoso de apresentar serviço para promoção a verdugo.
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Aryan
Mas, para felicidade nossa , temos um Partido Marxista Leninista! Pá!
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Batalha, baralha – e volta a dar: A ALCATEIA
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Isto mais parece a rede de assessorias governamental.
E daí, talvez não. A assessoria governamental é mais simples, com benchmarking e empowerment e sem avaliação de desempenho. Além do mais, esta rede de assessores governamentais é bem jovem.
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Por quais daqueles intrincados caminhos passeou a Helena os seus pezinhos, antes de se zita-seabrar? 😉
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Zita-seabrar. Eheheh! Boa!…
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Andou em busca de quem pagasse melhor. Parece que encontrou! 🙂
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Ainda sobre as “redes” ou “do discurso geracional e guerra ao velhos”
José Pacheco Pereira, o último reduto de crítica com acesso à comunicação social.
http://www.publico.pt/politica/noticia/discurso-geracional-e-guerra-aos-velhos-1621906
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Pois os velhos que tinham impostos de menos de 10% quando estavam a trabalhar nos anos 70…os velhos que levaram o país à bancarrota 3 vezes. Agora impõem 40% de impostos e não chega.
Sócrates é um sintoma não foi a causa. Só chegou onde chegou porque os velhos no seu populismo lhe abriram a porta. Lhe disseram que há mais vida para além do défice.
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Falta o desenho (organograma) de 1976 até ao presente que esclareceria alguma coisa. Ou completar os fluxos com o transito de dirigentes oriundos destas organizações. Durão Barroso é, para este exercício, um exemplo paradigmático e elucidativo.
Hoje a Esquerda tem um modelo mais simplificado do que a teia de aranha que se pretende apresentar, exatamente, no momento que se tentam alguns passos no sentido de dotar a Esquerda de algum pragmatismo.
A emergência – à Esquerda – do movimento(?) ‘3 D’ e do partido (?) ‘Livre’ não justifica tanto alarido, nem raciocínios esquemáticos.
O principal problema da Esquerda não é a fragmentação entre de ‘linhas políticas’: revolucionárias, revisionistas ou de qualquer outro teor. Todas enfermaram de lançar-se num violento combate retórico (marxista, leninista, maoísta, etc.) perdendo o contacto com a realidade. Muitas dessas organizações pagaram por esse erro e caíram pelo mesmo cano que seguiu (silenciosamente) a democracia-cristã e para aonde hoje está a ser paulatinamente empurrada a social-democracia.
A questão primordial, no presente momento, para muitos portugueses é a capacidade de apresentar alternativas credíveis perante as elevadíssimas rendas financeiras que estamos a suportar e que um futuro próximo demonstrará serem impossíveis de ‘aguentar’, sem literalmente destruir o País. Por enquanto, estamos a encanar a perna à rã na esperança de que a União Europeia encontre respostas solidárias e soluções justas ou, então, que se desagregue.
E será esse a linha vermelha que divide a Esquerda, ou melhor, que não une a Esquerda, porque existem múltiplas narrativas sobre a presente crise.
Mas não vale apena anunciar que o pior já passou e ao mesmo tempo proclamar que vai durar uma dezena de anos. Existem efeitos cumulativos que podem transformar a fadiga numa coisa insuportável. E esta realidade (que tem sido escamoteada com fogachos de ‘ténue’ crescimento e vertigens sobre um ‘milagre económico’), nem o presente organograma, nem o neoliberalismo (mesmo que ainda monolítico), conseguem iludir ou ocultar.
Melhor do que este organograma seria elaborar um esquema sobre as irresponsabilidades historicamente acumuladas e não se contentar com este ledo e cego engano…de que são aprioristicamente impossíveis para a Esquerda, tudo aquilo que a Direita pragmaticamente pratica, i. e., oportunas ‘convergências’…
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À esquerda do PS , os partidos que a compõem “hoje” são incapazes de se livrarem dos seus dogmas ideológicos paralisadores, nem ver que o mundo está sempre em constante mutação, exigindo deles a saída urgente das cavernas em que vivem, num infindável sonho pelos amanhãs que cantam, e enfrentarem com o necessário pragmatismo a realidade dos dias de hoje!
Com a sua cegueira e má fé, não compreendem que abrem o caminho para a ruina dos países, e para a vingança histórica da direita histórica, a que agora assistimos da parte destes neo-liberais nesta espécie de ofensiva de “novos bárbaros!”.
A sua actuação cega e vingativa numa “santa aliança contra natura” com esta direita, ao chumbar o PECIV, mostrou à evidência a dificuldade em formar um governo de esquerda!
Nos seus egoísmos pessoais, nos seus ódiozinhos de estimação não fazem mais do que jogo o da direita!
Mas mesmo perante todas as evidências não aprendem!!!
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Mais…
A tendência de Miguel Portas o Fórum Manifesto – realça um fundador – é historicamente a que mais se bateu :
“para que o Bloco fosse um partido com vontade real de ser poder, quebrando com a tradição da extrema-esquerda, de partido de protesto”.
A batalha, para alguns, parece perdida.
Este desejo do Miguel, só o “LIVRE” o pode levar à prática, o BE “já foi…”
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Fincapé:
Como era mesmo: “talvez a zita se abra para o perez metelo”? 🙂
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“Se o Mário Mata, a Florbela Espanca, o Armando Gama e o Jorge Palma, o que é que a Rosa Lobato Faria? Bem, talvez a Zita Seabra para o António Peres Metello.”
http://obviousmag.org/archives/2006/07/lingua_portugue.html?utm_source=obvious&utm_medium=web&utm_campaign=OB7_SiteSearch
Não encontrei mais completo. 🙂
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Vamos voltar ao tempo fascinante dos pins? Moda entre os membros do governo e sua clique que adotaram ( “membros” + Scolari + adoção…) a ideia do Scolari para exibirem o patriotismo que não suscita um interesse por ai além nas reuniões do eurogrupo, parece-me, porque ainda não vi ninguém com a cabeça espetada no peito de qualquer membro do governo português, nem mesmo entre eles para verem qual é o mais lustroso.
Mas porque é que não há esta dispersão na direita? É uma perda para o coleccionismo.
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Os historiadores do futuro vão ter que fazer um mestrado em psiquiatria, antes de conseguir explicar aos nossos descendentes a complexidade (?) do que se chamou então a crença (ou religião) do marxismo-leninismo.
Se olharmos para o passado vemos que na Idade Média se passou o mesmo com a depuração do cristianismo, com os resultados que chegaram até nós e que ainda são patentes.
Se hoje somos capazes de acreditar que a mãe de Jesus pariu sendo virgem, porque não acreditar que Marx (quiçá o segundo filho de Deus?) nos trará a salvação?
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Quem traz a salvação não é Marx. Então, vosselências não sabem da queda do muro? Quem está mesmo a salvar o mundo é o neoliberalismo. Esse é que nos traz casas, empregos com fartura e bem pagos, segurança social, saúde, educação, carros, IPad, redução do horário de trabalho, férias pagas, malas Vuiton, milho e soja transgénicos, governos jovens assessorados por jovenzitos, praxes duras tipo “É dura mas é praxe”…
Não sei que raio anda esta gente a fazer que ainda vive agarrada a utopias ao estilo Thomas More e ainda não deu pela nova distopia aos estilos Mises, Hayek e Friedman.
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Qual neo liberalismo? Onde essa coisa existe? Estado a tirar 50% da riqueza e tem a lata em falar de liberalismo?
É escravatura soci@lista com estás de acordo fincapata.
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Estou assustado com tanto socialismo, lucklucky. Na Dinamarca não querem o Goldman Sachs. Por cá, já o meteram nos CTT. É por sermos socialistas. Eles são amigos dos pobres.
Os impostos? Se não forem os impostos, como é que o governo transfere a riqueza para os donos do país? Prefere que nos assaltem na rua? 😉
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3661141#.UutvlbhRJoo.facebook&page=2
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Os posts sobre Musica de Intervenção da Helena, são raros e diminutos, mas não é por isso que esta deixa de existir. Está viva para sempre e para provar, temos Pete Seeger que nunca irá morrer para milhões de pessoas.
Pete Seeger não se pode dizer que seja um cantor da música de intervenção. Ele é quase a Música de Intervenção personificada.
Foi e é apelidado de extrema-esquerda por várias pessoas, ninguém sabe porquê.
Talvez porque os temas que cantou, terem sido totalmente surrealistas, desnecessários de alguém defender, e ainda menos cantar. Isso mesmo foi confirmado no concerto que deu em Lisboa faz anos, e no Disco gravado na ocasião. Tudo temas desnecessárias de cantar. Por exemplo, os Direitos Cívicos pelos negros norte americanos. O tema do Ambiente. Contra a Guerra. E injustiças várias.
Mas o pior de tudo, imperdoável, foram as músicas a favor daquelas agremiações, daqueles colectivos que Socialistas, Comunistas, Independentes, sei lá, gostam: Sindicatos.
Sindicatos , se isto é preciso. Porque teimam os trabalhadores em ter as suas associações? Lá porque existem associações patronais, associações de produtores de maças, associações de farmacêuticos, associações de industriais de tremoços, de empresários de Turismo, associações industriais no geral, fora os lobbies que não se sabe, e aparte alguns carteis que vão dando cabo da concorrência (essencial para o capitalismo funcionar), porque razão os Trabalhadores insistem em ter as suas organizações ?
Se ainda fosse para fazer uns bailaricos, compreendia-se. Agora para defender os seus direitos ? Deviam saber que o capitalismo, faz baixar os custos de produção diminuindo os ordenados, e com isso o poder de compra, o que diminui as vendas, mas isso logo se vê. Algum capitalista há-de resolver a situação. É esperar para ver. Por exemplo, para terem mais produtividade, os empresários contratam os melhores empregados, e pagam-lhes mais, como é o caso de Cristiano Ronaldo.
E a história do Patrão Bruce gostar de Pete Seeger, é puro oportunismo, pois é um Patrão. Bruce Springsteen apenas quer que as pessoas ganhem bem, para terem dinheiro para irem aos seus concertos, porque se não tiverem dinheiro não vão. E o Boss e tudo à volta deixavam de ganhar dinheiro. Daí o Boss mais os seus horríveis Managers, quererem que as pessoas ganhem bem. Bruce é oportunista quando diz gostar de Pete.
Mas pronto, como Pete Seeger morreu, cá fica uma das suas músicas desnecessárias de existir, até porque existe um Sindicato de Jogadores, o que é um contra-censo, mas pronto.
PETE SEEGER – UNION MAID
http://www.youtube.com/watch?v=kz40LZHO0lI
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A Drago é somente neta do tipo mais rico do sul do alentejo e serra algarvia, desde o Guadiana até Loulé.
O homem trabalhou que se fartou. Tratava de terras “pobres” e de gado. Quando os proprietarios não lhe pagavam o seu trabalho (estoiravam o dinheiro em p…s) ficava com as terras ou o gado.
Assim começou o Bloco…
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Estas esquerdas sempre andaram muito mais preocupadas com ideologia do que com resolver problemas concretos nas vidas das pessoas. Perdem-se em ideologia e esquecem a realidade.
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1 secretário de estado + 1 assessor do Livre/3D num governo de Seguro vai ser a salvação do país; já tirei bilhete para a primeira fila 🙂
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BOM DESDE QUE NÃ SEJAS TU…
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– Já tiraste a árvore de Natal da sala?
– Sim…
– Aproveita esse espacinho e cria aí as bases de um movimento de esquerda. Talvez ainda vás a tempo de ir coligado com o Bloco de Esquerda.
– Mas faço um movimento político para defender o quê?
– Mau, já armado em dissidente e ainda nem começaste?!
– Já sei, vou defender o imperativo moral da neutralidade social sobre a co-adopção por avós.
– Tens futuro, pá! Já tens uma causa fracturante! Ainda vais ver isso aprovado. Vou inscrever-me no teu movimento
– Mas tu não tens já 2 movimentos políticos e não és militante do Bloco de Esquerda?
– Ainda não percebeste isto dos movimentos políticos de esquerda, pois não?
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