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Ateísmo keynesiano

3 Fevereiro, 2014

ateismo-multiplicador-keynesiano

40 comentários leave one →
  1. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    3 Fevereiro, 2014 15:50

    «Ao menos Keynes sabia onde estavam os erros crassos dos sistemas que criticava, algo que os seus críticos falham, ainda hoje, e relativamente ao keynesianismo, em quase toda a linha.» (in 8 Lições De História Económica, Jean-Marc Daniel)

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      3 Fevereiro, 2014 16:09

      Caso não tenha reparado, os maiores críticos de Keynes são os keynesianos.

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    • Carlos's avatar
      Carlos permalink
      3 Fevereiro, 2014 22:56

      Jean-Marc Daniel é um liberal clássico francês.

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    • neotonto's avatar
      neotonto permalink
      4 Fevereiro, 2014 07:59

      Magnífico. Extraordinario. Assustador… Todo um referente de gráfica.
      Estamos também (a cocinhar os dados dos tres últimos anos: 2011/12/13) e entao lá passaremos a explicar e ,talvez debater, dentro -da-nossa-nova-realidade-neo- (blasfema). Portanto, esperem. Um pouco mais de alho nesta nova cocinha precissariase…De passo espantamo-las bruxas.
      Até (e em ) 2008 ja sabemos que se passou e que o que foi. Tantas veces negado como a Pedro pelos místicos blasfemo-fundadores. Depois do 2010 também. Agora uma doencia com perigo de piorar a cada dia que se passa e que se denomina amnesia blasfemo-hayekiana apoderouse destes novicios… 🙂

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  2. André's avatar
    André permalink
    3 Fevereiro, 2014 16:19

    Quanto ao keynesianismo não sei, mas para o gráfico ser uma crítica à esquerda (supostamente quem aplica o keynesianismo) terá de dar uma grande volta. Compare as datas dos governos socialistas com o crescimento da economia e com a redução do défice. Só entre 2007 e 2009 é que estamos a falar do PS (um breve período, apesar de muitos estragos ter causado e por causas externas), já no resto, a ser o caso português, deixa todos os louros de redução do défice ao PS e todos os louros de crescimento da economia também ao PS. Bolas Vitor, mostrar gráficos destes a maiores de 18 anos é perigoso, ainda altera o sentido de voto de quem nunca pensou votar no PS!

    PS: Também se encontra um crescimento do défice socialista em 97/98, mas há sempre um crescimento económico superior ao défice).
    PPS: Parti do princípio que os dados eram relativos ao défice do estado português, embora o gráfico seja falho na informação que providencia. Um mau trabalho por parte de alguém que quer demonstrar alguma coisa, não contextualizar os dados.

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      3 Fevereiro, 2014 16:24

      A primeira derivada é uma coisa muito confusa. A segunda, então, ui.

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      • André's avatar
        André permalink
        3 Fevereiro, 2014 16:33

        Défice do quê? Défice de onde? Eu só tenho datas e percentagens do PIB. Já agora, o PIB é exatamente de que país ou região? O Vitor não sabe construir um gráfico. Querem lá ver que afinal aqueles energúmenos dos professores também servem para alguma coisa (ensinar a construir gráficos, por exemplo…)?

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  3. basto_eu's avatar
    basto_eu permalink
    3 Fevereiro, 2014 17:31

    Não! O vértice não começa aí, (1997) ele acontece cá muito antes, começa por volta de 1976, quando acabou a guita deixada pelo botas…

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  4. @!@'s avatar
    @!@ permalink
    3 Fevereiro, 2014 17:56

    Definitivamente não é um Miró. E está completamente errado: o Benfica está por cima.
    Dá ideia de ser um crocodilo, ou um braço extensível para servir à mesa.
    Noto que em 2009 o défice começou a descer e o PIB cresceu 2%, em plena crise.

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  5. vitorcunha's avatar
    vitorcunha permalink*
    3 Fevereiro, 2014 18:05

    Estado da arte de acordo com os comentários:

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    • André's avatar
      André permalink
      3 Fevereiro, 2014 18:38

      Atualize-se. O período entre 1997-98 referi-o apenas para dizer que os socialistas também tinham aumentado o défice para além do período 2007-2009 (não soube ler?).
      Em 2003-2004 verifica-se que o crescimento do défice já se verificava no ano anterior, enquanto que não se verificava crescimento económico. Parece-me que uma boa parte do crescimento económico poderá advir do euro 2004 (sendo que haverá construção dos estádios, o que providenciou postos de trabalho e emprego na construção civil), mas a tendência de aumento do défice já se verificava, pelo que a causa desse problema não terá sido o keynesianismo por si só (mas que poderá ter sido uma solução precária para a recessão verificada no ano anterior), pelo que me parece que o Vitor está a tentar ver as coisas muito superficialmente.
      Quanto ao pino de Keynes entre 2005 e 2007, recorde-me, Keynes não admitia o aumento de impostos para o financiamento do estado? É que segundo os dados do pordata verifica-se sempre um aumento constante da despesa e um aumento ainda maior da receita, pelo que não há nenhum problema com uma receita keynesiana. Será que o Vitor não reparou como foi feita a consolidação orçamental? Os dados estão aqui disponíveis: http://www.pordata.pt/Portugal/Administracoes+Publicas+despesas++receitas+e+defice+publico-809

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  6. Expatriado's avatar
    Expatriado permalink
    3 Fevereiro, 2014 18:42

    Porra…. estes extra-terrestres nem com um desenho la’ vao.

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    • André's avatar
      André permalink
      3 Fevereiro, 2014 18:54

      Duas coisas. Primeiro, se me quer ofender, faça-o corretamente (extraterrestres escreve-se tudo junto, não tem hífen). Segundo, tente rebater aquilo que eu escrevi, em vez de se limitar a tentar ofender. Eu apenas escrevi que o keynesianismo não é muito afetado pelo gráfico que o Vitor apresentou, mostrei um raciocínio, com o qual poderá ou não concordar. Se lhe interessa ofender, faça-o, mas pelo menos explique antes por que razão não concorda, argumente.

      PS: Também escrevi que o Vitor não sabe construir gráficos, uma vez que não identifica corretamente as variáveis, sendo que os dados aqui apresentados são inúteis, ele tanto pode estar a apresentar o défice e o PIB do Butão como os de Portugal, não os identifica.

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        3 Fevereiro, 2014 19:04

        É o défice e outra variável que não o PIB e sim a sua variação, uma vez que não faz sentido colocar num eixo de percentagens algo como o PIB que, convenhamos, é sempre 100% do PIB em cada ano.

        Os dados referem-se ao Tirol, já que é lá que elegemos cantores de yodel.

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      • André's avatar
        André permalink
        3 Fevereiro, 2014 19:10

        Obrigado pela correção, é realmente a variação do crescimento do PIB. Vê? Não é assim tão complicado admitir um erro. Só uma curiosidade, onde é que encontrou estes dados sobre o Tirol? É que também não indicou a fonte…

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  7. Alexandre Carvalho da Silveira's avatar
    Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    3 Fevereiro, 2014 18:47

    Um crescimento económico que anda aos zig-zagues, é só para a gente se rir, (ou chorar), assim como o défice que cada vez que cai dois pontos, torna a subir quatro logo a seguir. Mas está bem à vista onde é que a desbunda começou: é só ver quando é que os lineares se cruzam, e a partir daí nunca mais se voltaram a cruzar para mal dos nossos pecados. Nem com aumentos brutais do défice e da divida.
    O resto, é conversa fiada, e os socialistas e restante esquerdalhada, não aprenderam nada, nem com o que se passou nos últimos anos do século passado, nem com os seis anos do Sócrates. Por isso estão como estão por essa Europa fora, menos em Portugal onde os irredutiveis chefiados pelo Tozé ainda têm, a acreditar nas sondagens, gente com muita fé que ainda acredita no que eles dizem, e como os irredutiveis, acham que a “poção mágica” nos vai salvar a todos. Mas infelizmente para eles, e para nós todos, a poção mágica só existe na banda desenhada do Astérix e do Obélix.

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    • André's avatar
      André permalink
      3 Fevereiro, 2014 19:07

      A lineares cruzam-se em plena consolidação orçamental e em pleno crescimento económico, não reparou? Num gráfico as lineares não se podem cruzar duas vezes, de outro modo não seriam lineares.
      Mas se não estivermos a falar sobre as lineares, então há cruzamentos em dois pontos: 1) 1996/97 – A taxa de crescimento do PIB supera o défice; 2) 2000-2001 – O défice supera a taxa de crescimento do PIB (se levarmos em conta o seu raciocínio sobre as lineares, então a desbunda terá começado aí, mas também aí continua a haver crescimento económico, ainda que inferior ao dos anos anteriores, que existirá ao longo de todo o governo de António Guterres, sendo que apenas em 2003 há realmente uma recessão, além disso, o défice deixado por Guterres é inferior àquele que recebeu de Cavaco Silva, pelo que não me parece um início de desbunda muito promissor).

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        3 Fevereiro, 2014 19:11

        Tem consciência que a posição relativa das linhas não representa nada e a única coisa a reter do gráfico é que uma variável aumenta e outra diminui?

        As pessoas lêem o que querem da Bíblia.

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      • André's avatar
        André permalink
        3 Fevereiro, 2014 19:56

        Nesse caso a interseção das lineares não conta para nada também. Eu apenas tinha partido daquele pressuposto para responder a esta afirmação: “Mas está bem à vista onde é que a desbunda começou: é só ver quando é que os lineares se cruzam”.
        Confesso que não estou assim tão certo que haver um défice superior à taxa de crescimento do PIB num determinado ano seja algo assim tão irrelevante para as contas nacionais, mas se o Vitor o escreve lá o saberá…

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        3 Fevereiro, 2014 19:58

        Confesso que não estou assim tão certo que haver um défice superior à taxa de crescimento do PIB num determinado ano seja algo assim tão irrelevante para as contas nacionais, mas se o Vitor o escreve lá o saberá…

        Vou tomar em atenção para o dia em que vier a escrever isso.

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      • Alexandre Carvalho da Silveira's avatar
        Alexandre Carvalho da Silveira permalink
        3 Fevereiro, 2014 21:05

        A desbunda começou em 1997/98 quando o país deixou de crescer. Nem estou agora interessado em discutir se a culpa é de A, B ou C, mas o que é um facto é que Portugal deixou de convergir com a Europa em 1998, estagnou nos dois anos seguintes, e depois começou a divergir e nunca mais parou, e isto apesar de entretanto terem aderido à UE paises muito mais atrasados que Portugal, e o resultado está à vista. Não querer reconhecer isto, é meter a cabeça debaixo da areia e tentar arranjar alibis para o fracasso que tem sido a politica económico-financeira do país desde há 18-20 anos para cá. Se PS/PSD/CDS não quiserem pôr-se de acordo sobre as causas da nossa desgraça, e dos caminhos que têm que ser percorridos para de lá sair, nunca mais chegamos a lado nenhum.
        Foi possivel noutros paises encontrar estes consensos de médio/longo prazo entre sociais-democratas, liberais, democrata-cristãos e conservadores, com muito bons resultados. Não há razão nenhuma para isso não acontecer em Portugal.
        A bem da Nação!

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      • André's avatar
        André permalink
        4 Fevereiro, 2014 07:53

        Vitor, aqui está: “Tem consciência que a posição relativa das linhas não representa nada e a única coisa a reter do gráfico é que uma variável aumenta e outra diminui?”. Se a posição relativa das linhas não significa nada, então o défice ultrapassar o crescimento económico não significa nada (porque é isso que representa a posição das linhas).

        Alexandre, o país deixa de crescer em 2003 (e por pouco tempo), antes disso verifica-se uma redução da taxa de crescimento. Mas se quiser falar de estagnação, será interessante falar, ainda mais do que de 1998 de 1992, embora pessoalmente (apesar de eu gostar muito de criticar o Cavaco) não acredite que tenha tido grande influência na crise que se verifica em 2007. Aliás, até se pode dizer que em 2007 Portugal estava num bom caminho, tinha um crescimento económico ao nível de 1995 (mais ou menos) e um défice inferior ao daquele ano. Os problemas graves dão-se fora de Portugal, simplesmente nós estávamos (e estamos) mais expostos aos problemas externos do que outros países europeus.

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        4 Fevereiro, 2014 07:59

        Posso fazer uma linha horizontal nos 3% e chamar-lhe PEC mas isso não ajuda.

        O défice é “constante” até 2005, seguido de um comportamento de ressonância, como se os socialistas saltassem todos ao mesmo tempo enquanto fazem pontes.

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      • André's avatar
        André permalink
        4 Fevereiro, 2014 09:53

        O défice é constante até 2005!? Entre 2002 e 2003 e entre 2003 e 2004 há um aumento do défice de 0,3% ao ano, entre 2004 e 2005 há um aumento de 2,5% do défice. Isto é uma constante!? O défice português não é uma constante, algo que poderá confirmar nestes dados do pordata: http://www.pordata.pt/Portugal/Administracoes+Publicas+defice+publico+em+percentagem+do+PIB-834
        O que é certo é que nos anos do governo do PSD há um aumento do défice e em 2003 há uma recessão e nos anos do governo de Sócrates (até estalar uma crise internacional, a que infelizmente Portugal estava exposto por ainda ser uma economia frágil e muito dependente de circunstâncias externas) há uma redução do défice e crescimento económico.
        Também é uma constante que excetuando em 2011, o PS entregou sempre o país com melhores contas públicas do que recebeu do PSD. E mesmo em 2011, vendo os dados deste gráfico e partindo do pressuposto que em 2011 a tendência de 2010 se manteve, o governo socialista já tinha iniciado um processo de controlo das contas públicas e de crescimento económico (como se poderá verificar pelas variáveis apresentadas).
        Vitor, não sou apoiante do PS, mas tenho de admitir que o trabalho dos governos socialistas tem sido menos mau que o dos governos sociais-democratas, e sempre à custa de soluções keynesianistas, aumentando o poder do estado na economia, com um aumento da despesa pública e um aumento maior da receita.

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        4 Fevereiro, 2014 10:12

        O défice é uma variável com inércia. Experimente “kalmanificar” o défice. Sugiro D=0.5N+0.3(N-1)+0.15(N-2)+0.05(N-3).

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      • André's avatar
        André permalink
        4 Fevereiro, 2014 11:15

        O que é que Kalman tem que ver com isto? Não lhe parece que está a tentar complicar ao máximo as coisas para ver se escapa ao facto de que o PSD tem feito um péssimo trabalho?

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        4 Fevereiro, 2014 12:05

        Tome lá um amaciamento a 5 anos para levar para a escola.

        Dívida portuguesa

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      • André's avatar
        André permalink
        4 Fevereiro, 2014 17:06

        Resumindo: a única descida considerável da dívida pública portuguesa dá-se com a bancarrota, sendo Portugal impedido de pedir mais dinheiro emprestado aos credores, algo que aconteceu na sucessão de 1890 e que provoca essa descida durante a ditadura (a somar à venda de minérios para países em guerra). A outra descida da dívida pública (mas bem mais pequena) dá-se no tempo de Guterres. A subida vertiginosa da dívida pública (apenas comparável aos tempos logo após 1890 e a um período de instabilidade causado por uma revolução) inicia-se com o governo do atual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, sendo que a partir daí há um aumento da dívida pública mas uma redução do défice (até rebentar uma crise internacional). Já li neste blog textos que explicam o porquê do aumento da dívida perante uma redução do défice, acho que eram do João Miranda, só que nessa altura destinavam-se a defender o governo de Passos Coelho.
        Claro que se o Vitor está a defender que para haver uma redução da dívida pública deve-se renunciar aos compromissos com os credores (assumindo a bancarrota) e nacionalizar certos setores da economia para dar ao estado bens (minérios necessários em tempo de guerra) que se possam vender a países beligerantes, aconselho-o a ingressar rapidamente no PCP. Pensava que o Vitor era daqueles que defendia que nos devíamos portar bem para podermos voltar a pedir dinheiro aos mercados, afinal não, o Vitor é um dos que quer roubar os mercados.

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  8. @!@'s avatar
    @!@ permalink
    3 Fevereiro, 2014 19:13

    É só para chamar a atenção aos que estão distraídos.
    http://www.ionline.pt/artigos/mundo/humorista-frances-dieudonne-proibido-entrar-no-reino-unido

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      3 Fevereiro, 2014 19:46

      O Reino Unido não pertence ao espaço Schengen.

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      • @!@'s avatar
        @!@ permalink
        3 Fevereiro, 2014 19:51

        “Pessoal cheguei” queria dizer o “dádeus!” mas já lá estavam os Mirós

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  9. gastão's avatar
  10. Trinta e três's avatar
    Trinta e três permalink
    3 Fevereiro, 2014 21:09

    Olha o Guterres em grande plano (1995/1999)!

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      3 Fevereiro, 2014 21:19

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      • Trinta e três's avatar
        Trinta e três permalink
        3 Fevereiro, 2014 22:22

        Pois é, vitorcunha. Os gráficos ficam sempre bem, mas são pouco para explicar o que quer que seja.

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      • vitorcunha's avatar
        vitorcunha permalink*
        3 Fevereiro, 2014 22:23

        Não, o título do post e o título do gráfico dizem tudo o que há a dizer.

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