Como começar mal uma campanha
27 Fevereiro, 2014
«Europeias “são teste ao Governo”, diz Francisco Assis».
Depois queixam-se que não se debatem «as grandes questões europeias» ou da baixa participação.
Pudera! Se os protagonistas começam logo por dizer que as eleições são sobre outra coisa do que realmente são, então na verdade não são especialmente relevantes…..
13 comentários
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Estes políticos perderam o rumo e como não sabem fazer mais nada procuram sobreviver, mas vivendo sempre acima da média e, se possível, muito acima. Tornaram-se uns dependentes do poder e farão tudo para o manter. O país não lhes interessa assim tanto, embora queiram manter as aparências do contrário. Qualquer lugar lhes serve, seja nas autarquias, no governo, na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu. O que é preciso é que espiche. Assim, mais dia menos dia, o país afunda-se e eles também. É o nosso fado, a canção nacional.
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Caro Gabriel, não leu a notícia toda? Acho que é evidente, na leitura da mesma, que essa frase surgiu como resposta a uma pergunta específica feita pelos jornalistas, nomeadamente se estas eleições seriam um “exame à oposição”, dando voz a uma ideia defendida por – veja lá quem – Paulo Rangel.
Fica por saber se não leu a notícia ou se a leu e dela fez uma leitura “social-democrata”…
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Esse “exame à oposição” usado há dias por Paulo Rangel teve outro significado: se correr mal a Seguro, é posto fora. Outra coisa é a tentativa de transformação de eleições legislativas em referendos ao governo, que como se verá vai acontecer frequentemente em programas de debate e em comentários políticos avençados, que o induzirão. A referência utilizada por Assis não passa disso mesmo: um desvirtuar das eleições europeias em que é candidato, à revelia do espírito das mesmas, conforme a tão amada e protegida Constituição da República Portuguesa. Gostava era de ver o jornalista a fazer o seu papel e a perguntar-lhe que história era aquela que Paulo Rangel referiu de o SPD não ter adoptado uma única medida sugerida pelos socialistas. Talvez seja um incómodo falar das europeias nesta altura.
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Sol na eira, chuva no nabal…
Se as eleições correrem mal o problema nãio é europeu diz respeito a situação interna do PS (AJ Seguro). Quanto ao PSD – enquanto partido que suporta o Governo – nada se passa.
É assim ou ninguém sai (deve sair) incólume de qualquer tipo de eleições?
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À falta de referências na Europa, apenas resta a Assis e ao PS repetirem a cassete da anti-austeridade. Quando Rangel na entrevista/debate, porque o jornalista estava ali a defender os pontos de vista do PS, que aconteceu ontem na RTP falou nas politicas de rigor orçamental a que o SPD e Hollande recentemente aderiram, meteu os dedos todos na ferida do PS. Nem os conservadores nem os sociais-democratas europeus querem ouvir falar nas soluções tipo euromilhões que Seguro tem defendido, como a mutualização da divida acima dos 60% do PIB e etc e tal.
Apesar da indigência politica que vão introduzir na campanha eleitoral, admito até que Assis e o PS ganhe as eleições europeias, porque existe sempre um efeito punitivo ao governo. Quanto às legislativas já tenho as minhas dúvidas.
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Já começou a discussão sobre politicas europeias (com a elevação do costume):
http://economico.sapo.pt/noticias/ps-diz-que-rangel-e-candidato-da-sra-merkel_188157.html
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Alexandre, olhe que a esquerda não gosta muito de Assis.Defendeu que o PS devia coligar-se com o PSD e CDS,é dos poucos homens inteligentes da esquerda..
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” Apesar da indigência politica que vão introduzir na campanha eleitoral, admito até que Assis e o PS ganhe as eleições europeias”
Já imaginaste se o resultado fosse o mesmo que foi em Evora????
Rangel ao pensar que vai ganhar, só mostra o quanto está desfasado das realidades do país.Uma estrondosa derrota está á espera dele e a ser assim…será que esta gente não se enxerga????
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Lamento que os dois partidos queimem na praça pública dois excelentes políticos.
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Excelente e Político são duas palavras que nunca devem ser utilizadas em simultâneo.
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É o que dá lançar uma candidatura sem ter ainda as ideias (grandes linhas de orientação) definidas. Há que falar de alguma coisa, e neste caso, sempre a reboque.
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Infelizmente para nós, as eleições para o parlamento Europeu transformaram-se numa MONUMENTAL CORRIDA AO TACHO!!!
Vamos bater recordes de abstenção… Mas mesmo assim não faltarão os bimbos do costume a proclamar vitória…
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A ideia de que as europeias são para julgar o governo fez escola desde Durão Barroso. É o mesmo absurdo das autárquicas, às quais, desde Guterres, se atribui a mesma função (em vez da escolha de autarcas…).
Como incentivo para o voto de protesto (Branco ou Nulo, para já não falar na Abstenção) não poderia haver melhor.
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