Dilema filosófico de sexta de carnaval
28 Fevereiro, 2014
Será que a poesia é a única prova concreta da existência do homem ou será que o homem é a única prova concreta da existência da poesia?
Nota: O meu tio Arménio dizia, sem esconder alguma mágoa, que o empadão era a única prova concreta da existência da mulher.
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CRISE serve para
“legitimar ideias que, de outra forma, nenhum de nós, estaria disposto a aceitar”.
“Serve para impor soluções ditas inevitáveis que corrompem a nossa capacidade de decisão e a nossa liberdade”,
Palavras sábias, que todas as minhas tias apoiam.
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Cancro serve para legitimar quimioterapia que, de outra forma, nenhum de nós estaria disposto a aceitar. Serve para impor soluções ditas inevitáveis que corrompem a nossa capacidade de decisão e a nossa liberdade para morrer dolorosamente.
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Pois, e o BPN é uma metástase.
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Nunca é demais repetir que o engenheiro Sócrates prometeu, quando nacionalizou o BPN, que tal não teria custos para o contribuinte.
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Pois, mas o “tratamento” já foi feito pelos “especialistas” que lá estão agora.
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As tias do Piscoiso são tal qual as minhas primas na adoração a Sócrates. Seja enxaqueca, má digestão ou depressão, tudo passa quando ele se faz ouvir. Eu mesmo utilizo tal processo. Quer a gravação indicada por VC, como a que, entre outras, garante o lucro que vamos ter com o futeboleiro Euro, com cada estádio a ser uma fonte de rendimento ( se não são é porque o “tratamento” é feito pelos “especialistas” que lá estão agora).
Repito-as vezes sem conta. Fica aquela sensação de quem toma sais de fruta após uma feijoada bem regada.
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Pena é que não dêem o mesmo tratamento a todos os cancros da mama da tiróide, dos intestinos da próstata e dos pulmões. Para cada um criava-se uma Parvalorem de dívidas públicas que nunca entrariam nas contas embora de direito privado e assim o “tratamento nunca saíria do bolso dos contribuintes”. Vai ver até encontraríamos vários Mirós em cada IPO deste país.
O azar, a maleita foi sempre aquele escurinho da troika que mandou por essas metástases todas cá para fora. Vai daí são cancros rodoviarios, cancros energéticos, cancros BPN e coisa e tal……….
Está visto que não percebem nada de engenharia e o único que tinha razao era mesmo o tio Arménio que bem dizia para correr com o escurinho daqui para fora.
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Caro Cácio, as suas primas podem adorar quem quiserem que não me meto nisso. Meter-se vc. na vida das minhas tias com pressupostos absurdos, retira-lhe qualquer credibilidade, excepto a de sentir-se bem com a crise, que pelos vistos não o afecta, uma vez que a defende.
É o princípio dos vasos comunicantes, né?
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Defender a crise é muito bom. É como aquelas pessoas que defendem a chuva.
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Seja Benvinda ( amais as sua tias) D. Heloísa Apolónia.
Quando é que a camarada tira a burka? Agora já sabemos quem é! Né!
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Agora é que não entendo: mas é o Piscoiso que é a Heloísa Apolónio? Aquela deputada que aguarda regulamentação decibélica?
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Até posso dizer que o Colono ou o Tácio são a Ilona Staller, que não bai mal ao mundo.
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Caro Piscoiso, o seu raciocínio – talvez influência das tias (as suas que, por mim, prefiro as primas, pois cá na família não aceitariam de bom grado a tentativa de saltar em cima de uma tia) – fascina-me: gosto da crise porque não coincido consigo no remédio da mesma. E nas causas.
Que dizer que ao discordar da cura, gramo p’ra xuxu a doença.
E lastimo, mas não fui eu e sim você que meteu as suas tias ao barulho com o declarado e público apoio às “palavras sábias”.
A minha prima Eclentina também tem opiniões esquisitas sobre a crise e nem por isso a boto no Blasfémias.
Torno público, e isso sim,que todas elas catrapiscam o senhor engenheiro Sócrates que consideram um grande metrossexual. Que, como deve saber, é o estilo de indivíduo que gosta de mulheres e dos cremes que elas usam.
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Continua com pressupostos ridículos relativamente à minha pessoa, com juízos de intenções.
Pode crer que me estou nas tintas para quem vc é, ou a solução que tem para a crise, pelo que não vou pressupor nada a seu respeito. Não o conheço.
A sua conversa até é muito do género das minhas tias com os seus mexericos.
Se calhar vc. é mesmo uma tia minha disfarçada.
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Piscoiso, sou eu pá! Como é possível a alguém que não me conheça, saber que: “com a crise, que pelos vistos não o afecta, uma vez que a defende”. Ora como a defesa da crise só a faço entre amigos (no Blasfémias, disfarço)…
Nunca pensei.
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Mas que atrasos de vida que abundam aí pelas universidades…
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Não sei qual a melhor poesia: se a do Vasco Graça Moura (para não me acusarem de esquerdelho) se a do relógio do Portas. Não sei qual o pior cancro, se o do pulmão, do pâncreas, ou os tumores malignos e suas metástases na presidência, no governo e no parlamento. A meu ver já não há cura para esta doença, e o medicamento Seguro é manifestamente ineficaz e tem muitos efeitos secundários. Resta a eutanásia.
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è por demais compreensível o desencanto e a nostalgia a que é acometida a geração que moldou um regime para o preenchimento das suas próprias necessidades e mordomias, quando percebe que aqueles que foram condenado a sustentar esse regime começam paulatinamente a mandá-los lixar.
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clap, clap, clap! Eles vão vivendo das mordomias auto-determinadas por decreto, à custa de endividamento alheio e lendo poesia. Ás gerações por eles endividadas e obrigadas a sustentá-los, mais não resta do que saciarem-se com umas folhas de poesia no fundo do prato.
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Já agora é de apelar a este Sampaio, para nos dizer se conhece ou conheceu em qualquer lugar outros elementos de dominação fora de crises como esta.
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Sampaio da Nóvoa recordou o jovem que era então, a viver essa “situação única, irrepetível”, que fazia crer que “o futuro de todos estava no mais pequeno gesto de cada um”.
E o homem não fez um dueto com o Fernando Tordo?
Com tal queda para frases feitas foi mesmo uma pena.
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“Sampaio da Nóvoa recordou o jovem que era então, a viver essa “situação única, irrepetível”, que fazia crer que “o futuro de todos estava no mais pequeno gesto de cada um”… e eu que não dei importância àquele pequeno gesto do dedo médio espetado.
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A crise, a crise, a crise…
A crise da ortodoxia não afecta esta gente a quem se dá o púlpito, e como os poemas lhes enchem a barriga, presos no limbo dos sonhos de juventude…
Veja-se a real agenda destes afligidos com o povo, que estão com ele nesta nossa república e, nas repúblicas populares estão com… a república:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3713099
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Fiem-se outra vez no 25, nestes comunas e não vão trabalhar para comer de manhã à tarde e à noite e estão feitos ò bife. Depois não digam que não avisei…Falo com conhecimento de causa. Quando se deu o 25 há 40 eu já trabalhava há 30 anos e após ele trabalhei mais outros 30. Vão por mim, não se fiem nesta corja. Manjo-os à légua!!!
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Defender a crise é muito bom.
.
Defender…qual crise?
A de agora ou a de 2008?;):):)
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VC devo ser o único aqui que não percebeu o 42 (ainda), pode ajudar?
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Answer to the Ultimate Question of Life, the Universe and Everything
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Pensamento profundo…
Obg, já aprendi alguma coisa. Como mais ninguém perguntou, estou mesmo a leste da erudição geral…
Pelo menos não receio o que desconheço :))
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Vale a pena ler The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy. É hilariante. Só posso recomendar a quem nunca leu.
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A edição portuguesa, da Saída de Emergência, valerá a pena?
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Não li, não posso opinar.
Mas se o Jorge estiver habituado a ler em inglês, vai notar mais piadas que dificilmente se traduzem com o mesmo impacto.
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E até já temos as t-shirts à venda na Grande Loja Blasfema
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e aventais? têm aventais?
Obg VC
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Gosto imenso de Sampaio da Névoa.
Vou votar nele para as Presidenciais para juntos (eu, ele, alguns amigos e família) ultrapassarmos os 1%.
Que aliás farão muita falta ao candidato do sucessor do Seguro para ir à segunda volta.
Assim pensa Maquiavel.
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Nostalgia da festa
Do poder que excita
Enriquece a alma
Engrossando copiosamente
As contas bancárias
Para que uma vez longe do poder
Possa a nostalgia ser anemizada com poesia
Ou um tacho no fundo monetário Internacional
Mas chegará sempre o fim
Acompanhado da triste nostalgia
Alegrado com poesia
Dirá o ex. líder
Escapei ao julgamento dos homens!
Escaparei ao de Lucifer?
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Sampaio da Nóvoa, um ex-reitor da UL e actual reitor honorário, ‘também’ sentiu necessidade de emigrar para o Brasil para trabalhar de modo ‘arejado’.
Se ‘isto’ não tem qualquer significado, então no quartel de Abrantes, tudo como dantes…
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Não há poesia, “o país das crianças tristes”
Pediatra Bilhota Xavier
Portugal arrisca-se a ser “o país das crianças tristes”
por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoHoje11 comentários
O presidente da Comissão da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente alertou hoje para o aumento de casos de angústia e depressão infantil, devido às dificuldades das famílias, e disse que Portugal se arrisca a ser um “país de crianças tristes”.
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De facto é triste ver crianças tristes porque vêem os pais tristes porque o país anda triste, enfim uma tristeza.
Contacto no meu quotidiano com crianças, crianças que não entristeceram com a crise porque a crise não as afectou, porque aceitam o mundo em que vivem e embora aprendam a questiona-lo não ficam grudados ao chão e avançam, porque não percebem esta história da crise, sobre meninos que têm de passar a comer no refeitório e ter apoio social e limitar-se no numero de mimos a que estavam habituados, porque estas crianças não percebem como consegue esta gente chocar-se quando elas já ali andavam antes da crise e desde que se lembram vivem com as dificuldades piores que se conhecem, porque nunca conheceram outra realidade, não entendem porque só de há 3 anos se fala de crise quando elas já aí andavam, invisíveis aos olhos de muita gente.
Não percebem porque na escola os professores agem com poderes tutoriais e desse modo destratam os seus pais, assim como não entendem porque alguns meninos têm pais que vão sempre às reuniões de pais e os seus não vão. Mas se lhes explicarem que a convocatória é feita pelo FaceBook, elas aprenderão mais um bocadinho daquilo que nunca deveriam ser ensinado. Andámos aqui durante duas décadas e meia a fingir que éramos muito modernos e agora que tivemos de encarar a realidade, culpamos a realidade porque nada nos falta aprender.
Mas essas crianças crescem com outro testemunho, o testemunho de viver num país que durante duas décadas se esqueceu delas, eram menos, já não constituíam factor de decisão num resultado eleitoral, por isso ninguém berrava por elas como agora berram por elas mais as outras.
O principal factor de subida de muitas estatísticas é o facto de só agora (ou recentemente) existir o querer fazê-las.
Quanto ás crianças que não ficaram pior com a crise porque crise é o seu nome do meio, podemos fingir, como temos feito, que são apenas resultado de espermatozóides equivocados mas são tão crianças como as outras, só não podem dar-se ao luxo de se deprimir.
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O problema das crianças tristes é acabarem publicadas pela Lusa.
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De facto as ‘crianças tristes’ não são apreciadas (nem julgadas) como um indicador económico. Daí que sejam um assunto para a Lusa ou, talvez, para a ‘Caras’…
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“Era uma vez um país cinzento onde nada acontecia… Ou melhor, as coisas e as pessoas aconteciam e nasciam, mas logo que acabavam de acontecer e de nascer, a cor era-lhes retirada, tudo passava a ser cinzento como nos noticiários da televisão da época. Até que…”
Que fadário o nosso… 🙂
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Com sia “http://siaperitivos.com/” é que nem pó. Não há homem que resista. Até vai com meat roll, meat loaf, meat pie. Isto se não houver uma crying crise porque então é que não há nada para ninguém. Só com um grande paio é que a novoa, perdão, noiva, chega ao altar.
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Eu noto que qualquer pressuposto e/ou potencial candidato da esquerda à presidência da República, por mais fraco que seja, assuste a direita. Por uma razão fundamental: se ganhar um candidato relativamente fraco da esquerda será aborrecido para a direita a constatação de que, mesmo assim, consegue ser melhor do que Cavaco. 😉
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“Os professores agem nas escolas com poderes ditatoriais”- só pode ser uma piada de gabinete, digo eu, que até nem sou professor. Olha se fosse!!!
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Para a próxima tente comentar o que está escrito, não precisa inventar..
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Actualização:
Isto aquece… Quando ainda tentamos interiorizar a presciência na origem deste post, eis que surgem novas “arrimadas” de tão insigne palrador:
(…)“É pela liberdade que se educa, que se faz cultura, que se produz ciência”, defendeu o psicólogo e ex-reitor da Universidade de Lisboa(…)
(…) citou o filósofo francês Jacques Derrida para sublinhar que essa liberdade deve ser “infinita, sem condições”.
Só uma “liberdade incondicional” permite que as universidades “sejam o que devem ser: um lugar onde se transforma o passado em futuro”.
Um lugar onde “agarramos no passado e o arremessamos para o futuro”, disse, citando o poeta e pintor português Mário Cesariny.
“Temos muitas razões para sermos pessimistas, mas é por isso mesmo que temos a obrigação de sermos optimistas. Sem ingenuidades, sem ilusões”, adiantou o galardoado, (…) realçou que “a escola e a universidade são as instituições mais importantes para o futuro de Portugal”.
….in P´
Pela minha parte ainda não estou esclarecido porque preciso de assimilar, mas sigo confiante que esta adenda me iluminará.
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