“como com ratos”
Perante a ameaça de invasão russa da Ucrânia e a justificação dada por Putin para essa agressão militar (proteger os russos da Crimeia), Barack Obama terá dito qualquer coisa do género, “as palavras de Putin não enganam ninguém”.
Não me lembro, nem nos tempos do surrealista Jimmy Carter, de uma declaração tão aloucada e irresponsável de um presidente americano, menos ainda em matéria de política internacional e logo perante a Rússia. Estas questões não são jogos de enganos que se compadeçam com floreados retóricos, os tais em que a pop-star do partido democrático é especialista, muito menos quando há soldados e tanques russos a ultrapassar as linhas da fronteira de países soberanos. São relações de força, e fugir por aquela via é uma inequívoca demonstração de fraqueza que, neste caso, a Crimeia, a Ucrânia, a Europa e os EUA já estão a pagar a preço elevado.
De resto, a retórica discursiva de Putin anda muito superior à de Obama, nos últimos tempos. Depois da humilhação da carta publicada na comunicação social americana, utilizando os valores tradicionais das democracias ocidentais para envergonhar Obama, Putin voltou agora à carga, com esta crise, seguindo a mesma linha de humilhação: “Às vezes tenho a impressão de que, em algum lugar da América, uma equipa está a conduzir experiências, como com ratos, sem entender as consequências dos seus actos”, afirmou, dando a entender que os EUA estavam a incentivar um “golpe de estado” na Ucrânia, contra a ordem legal que ele, Putin, irá repor.
Infelizmente, ainda que pelas razões erradas e com os piores objectivos, quanto à inconsciência desta Administração norte-americana, Vladimir Putin está cheio de razão.

Diga lá, preto no branco, o que queria que Obama fizesse.
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Easy.
Pegava num mapa dos Estados Unidos e mostrava aos jornalistas que a Ucrânia não fazia fronteira com os mesmos, nem com o Iraque nem com o Afeganistão.
E ia jogar uma partido de golf.
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Para justificar que Obama devia era ir cavar na horta da Michelle , nada melhor que o mapa mundo para quem tiver duvidas.
http://www.guiageo-mapas.com/mapa-mundi.htm
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Confundir os membros da Federação das Associações de Caça e Pesca da Crimeia com militares da Federação Russa é um grave erro que Obama não podia cometer!!!!
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Bom dia D. Heloísa Piscoisa Apolónia, como vão as titias?
Tira a burka, malandreco!
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Devemos entender que para que a retórica discursiva de Obama, andasse com um pouco mais de altura ,deveria deixar cair algum que outro fuck UE (ou fod*** a UE. para melhor entender) e fazer comprender a este- tal-Putin -afilhado -d-anhorado-Yeltsin que um qualquer Nouvelcito nao vai papel dele um irresponsavel tigre de papel?
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Só uma curiosidade, perante a agressão de uma das maiores potências militares mundiais, capaz de, se quiser, colocar a Europa a ferro e fogo, destruir a economia ocidental (primeiro na UE, mas contagiando logo de seguida os EUA) e de causar um cataclismo ou guerra nuclear, qual é a posição que Obama deve tomar? Posso concordar que dizer que Putin é um demagogo não é a melhor opção, mas também acho que dizer “não podes avançar para a Ucrânia senão nós atacamos-te com a OTAN” ou dizer “sim, ele tem todo o direito de defender os russos, ataque-se assim um país soberano” não são sequer opções viáveis.
Pessoalmente acho que o ocidente deve aceitar novas eleições livres, que tenham no terreno observadores internacionais, deixando ao mesmo tempo que os russos possam controlar militarmente o leste da Ucrânia (tirá-los de lá, seja como for, é inviável). Depois, aceitem-se os resultados. Se o país continuar dividido, desfaça-se as confusões criadas por Krutchev, faça-se um referendo sobre se os habitantes da Crimeia querem permanecer ucranianos, se se querem tornar russos, ou se querem ser independentes.
Deixe-se a democracia funcionar dentro do possível, agora, querer grandes posições do presidente americano perante uma intervenção militar russa num país integralmente dentro da Europa, podendo isso conduzir a um conflito entre a Rússia e a OTAN, não é certamente algo desejável.
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In-In-Invasão!
In-In-Invasão!
In-In-Invasão!
Você não tem razão. Orquestrar golpes de estado neste ou noutros países é practica da diplomacia americana independentemente do Obama de serviço. Ou já se esquece da Jugoslávia? Foi o início da NATO ofensiva! Foi na vossa NATO que tudo começou, sem mandato da nações unidas.
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Nestas coisas como em outras, o preconceito complica a pureza das análises racionais… Mas, imaginemos uma “troca” de latitudes, atitudes e protagonistas… Imagine-se que a “crise” estivesse a ocorrer no México, e que este fosse amiúde apoiado por visitas interessadas de emissários de Moscovo, chineses a oferecer dinheiro para tapar buracos, etc. etc.
Por outro lado, e por mais paradoxal que possa parecer, o Putin está a transformar-se no “herói” do Ocidente: o único que tem voz firme e sabe o que quer. O único que defende a “cristandade”… Putin, o Carlos Martel do século 21. Vale a pena ver o que a senhora Le Pen pensa acerca dele… A História neste século tende a complicar as peças tradicionais… 😉
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A posição norte americana foi a típica de quando se quer mostrar que a neutralidade tem limites. Porque se Putin não percebesse que podia arranjar problemas maiores do que os que consegue resolver, então sim, podíamos esperar uma entrada de tanques numa área bem maior. Tal como as coisas estão, têm a palavra os negociadores: eleições na Ucrânia e referendo na Crimeia (onde a maior parte da população é russa) aconselha-se. Porque, tão mau como uma ação de força russa, era o rebentar de ações de guerrilha no território ucraniano.
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O tipo do primeiro comentário tem razão : é mesmo uma coisa a preto e branco…
Confundir “entertainment” com geopolítica dá péssimo resultado.
Já o imbecil do bambi, aqui ao lado, tinha feito uma demonstração cabal dos resultados do carnaval progre…
Confiemos em que os dois representantes de velhas Pátrias e de velhos Impérios ,uma em Berlim , outro em Moscovo saberâo levar a nau a bom porto uma em Berlim ,
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Agora a ler a imprensa americana e alguns murais das redes sociais , aparece uma notícia engraçada, da “burra”, a “idiota” da Sarah Palin. Chamaram-lhe isto e muito mais. Ora vejamos o que Palin referiu sobre Putin a Ucrância e a eleição de Obama em 2008, claro está perante a risota mundial, que os senhores jornalistas fizeram o favor de ampliar. Ora vejam. http://www.breitbart.com/Big-Peace/2014/02/28/Flashback-Palin-Mocked-in-2008-for-Warning-Putin-May-Invade-Ukraine-if-Obama-Elected-President
Seria interessante que alguém divulgasse isto por cá, porque estar à espera de jornalistas que façam este trabalhinho é mentira. Depois digam que o Victor Cunha não tem razão!
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Ora vejamos o que Palin referiu sobre Putin a Ucrância e a eleição de Obama em 2008,
.
A burra Palin sabia da existencia da Ucrania? Nao credo…
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A talho de foice (já sem martelo…) um video muito ilustrativo: primeiro porque existe e parece genuíno. Segundo, porque nos revela intimidades inesperadas. Terceiro, porque levanta a possibilidade dos snipers de Kiev terem sido uns personagens meio estranhos, meio figuras de filme, que dispararam para ambas as margens do problema só para “animar a malta”… (Min. 08:15). Não entendi se o video provém da NSA ou de alguma congénere ocidental, ou oriental… Neste nosso tempo, parece que toda a gente tem a sua NSAzinha!…
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e até obama ganhou pelo que ia (podia) fazer…
Vladimir Putin entre os candidatos ao Nobel da Paz.
Dá-se o prémio ao putin, como ao obama, pelo que vai (ou pode) fazer ainda…e a paz reinará para todo nós.
Putin, pombinha, pombinha branca lindaaaa!!! 🙂
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Não nos podemos esquecer que o presidente deposto tinha ganho as eleições. E que ninguém sabe ao certo quem é esta gente que alcançou o poder atravez d barricadas e invasões de ministérios.
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Gatos pretos dão azar.
E ratos pretos?
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Algum putinologo oficiosso ou quando menos atento aos desvarios e zig-zagues do Vladimiro saberia contestar quando foi que o tal tomou consciencia de que ele e ruso e portanto de que nao gostaria ser traido como o foi o seu padrinho Boris?
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Também tenho muitas saudades dos discursos, e da política do eixo do mal, de Bush.
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Andam os europeus, especialmente os alemães, com o Bernard Henry Lévy, a incendiar e alimentar ideias na Ucrania, tal como fizeram com a jugoslávia, na Libia, e depois a culpa é do Obama. Já agora a opção de Rui A. por Putin, tendo este encarcerado alguns “empresários” de sucesso, e em que não se dá um passo em investimento privado sem o seu consentimento, vem confirmar a agenda escondida dos ditos liberais.
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Excelente JN:
O presidente deposto tinha ganho as eleições.
O tio adolfo também, mas estão sempre a contestar-lhe o crédito democrático…
Há gente mazinha que não respeita a vontade do povinho. São uns feios ruins.
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Só para colocar um bocado de ordem na casa, o que é que Bush fez quando Putin invadiu a Geórgia e expulsou o exército Georgiano de terras suas soberanas?
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