hollywood conta pouco
“Mas o que poderá o homem fazer perante uma agressão tão bárbara?”, perguntam, indignados, alguns comentadores do meu anterior post, assim se referindo, sem que disso provavelmente se apercebam, à impotência norte-americana para alterar os factos que ocorrem na Ucrânia.
A questão está, todavia, mal formulada, porque não se trata de saber o que Barack Obama pode fazer para impedir a invasão russa da Ucrânia – nada, como está à vista de todos – mas como deveria ter conduzido a sua política externa para evitar o crescimento da Rússia e de Vladimir Putin, que aconteceu durante o seu já longo mandato como Presidente dos Estados Unidos da América.
A resposta não é unívoca, nem simples. Mas há um velho princípio de política internacional que Obama parece ter ignorado: não existe espaço vazio na comunidade internacional, e quando ele surge imediatamente é preenchido por alguém. Assim, as hesitações e dúvidas estratégias em relação ao Iraque, a tolerância (incentivo?) com que os EUA deixaram cair velhos aliados, como Mubarak, arriscando trocá-los por fanáticos islâmicos ou ditadores torcionários, o entusiasmo pateta face à maravilhosa “Primavera Árabe” e os frutos democráticos que ela produziria, a fraqueza na Síria, algumas atitudes dúbias para com Israel e o Irão, as reações atolambadas nos casos das escutas e da espionagem só poderiam da à Rússia e a Putin um protagonismo que nunca teriam tido com Reagan, George Bush pai e filho, ou com Clinton.
A errática política externa de Obama e da Senhora Clinton, alicerçada em tudo e em coisa nenhuma, e agora magnificamente sintetizada pela vacuidade de Kerry (outro erro grave de Obama, porque não se entrega uma pasta destas a um tipo destes, já há muito em perfeito estado de decomposição política), faz lembrar a fórmula mágica do “diálogo” do nosso Guterres. Vai dar bons resultados, pela certa, até porque em política externa norte-americana Hollywood conta muito pouco.

“Mas o que poderá o homem fazer perante uma agressão tão bárbara?”
Lol
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Saudades do Che, esse guerrilheiro anti-imperialista, não?
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Parecerá ingénuo mas o espaço vazio deverá ser ocupado pela UE, neste caso pelo menos. Sabemos que não existe política externa da UE (pelo menos como tal), mas a Rússia tem muito a perder com uma democratização da Ucrânia e o fim do ascendente económico e procurará a mesa de negociações com a UE e o poder interino para um tratado mais económico que político, que irá assegurar o não prejuízo mediante acordos entre Ucrânia e UE. A Rússia será sempre prejudicada por cisões territoriais da Ucrânia e não tenho por certo que a russofonia do leste equivalha a russofilia. Putin pode ter muitos defeitos mas é astuto e ver a Rússia como gigante militar soa anacrónico, cada vez menos se conseguem assegurar interesses, sem prejuízo, com o recurso às armas. Certo é que os EUA ficarão de fora, cada vez mais, de soluções para conflitos regionais e devem essa perda de influência às perdas de prestígio recente junto dos maiores aliados. Julgo que Obama é a este nível, e neste caso, a (ir)relevância da própria política externa do seu país e seu declínio, não sendo o seu principal causador, não soube inverter a situação. Sei que os meus conhecimentos de Geopolitica são curtos, mas para já não me persuado pela teoria de Sebastopol.
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Sabemos que não existe política externa da UE (pelo menos como tal),
.
Pelo momento sabemos que um-tal-Barroso saiu para ajudar com once mil milhoes de euros a um futuro novo gverno em Ucrania que paga ele religiossamente (e a descontar)do seu propio salario.
Talvez o JorgeGabinete poderia tambem. e ainda esta a tempo para contribuir…
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Você faz questão de ter comentários imbecis ou já é de sua natureza?
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once mil milhoes de euros quando no seu proprio pais retira ,vivos, a pele ao seu povo.
JorgeGabinete,
Essa do imbecil é um novado descabida. O neotonton tem o eu ponto de vista e ponto final.
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Não retiro o que escrevi, pelo contrário estou perto de estender a si o comentário.
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“Quantas divisões tem a União Europeia?”
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UE é um gigante económico e um anão político. Não fui eu que disse…
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Round1: as invasões não se anunciam, fazem-se, e até agora nada aconteceu. Chamo à liça a entrevista http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=100906 para sustentar que o meu ponto de vista não será descabido, pelo menos para o poder legítimo na Ucrânia. tal como entendo o discurso é de saída de crise através de acordo EU-Ucrânia-Rússia. Note-se a ausência do EUA na equação…
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“u” e – R.IP
Junho, data limite – e uns , poucos, meses de formalidades…
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Os states de Reagan e W. Bush morreram… São uma massa amorfa, atolada em dívida, mas com muita vontade de gastar mais. Felizmente, ainda há energia para resistir ao saque de que o estado (seja ele qual for) tanto gosta.
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Put”the man”in e até pode ser que concorra aos oscares
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Um grande problema para o Ocidente seria se a Rússia pretendesse a Crimeia para lá instalar bases militares de misseis e navais. Mas as bases russas já lá estão instaladas, por isso para o Ocidente é irrelevante se a Crimeia fica autónoma ligada à Ucrania ou autónoma ligada à Rússia. A Crimeia vai ficar exactamente no mesmo local e com as mesmas bases russas instaladas.
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Num mundo que se move por influências não é difícil entender quem andou – nesta crise da Ucrânia – a jogar no escuro.
O problema é sair deste imbróglio sem perder a cara. Os EUA, a UE e a Rússia vão, através de picardias diplomáticas, tentar fazê-lo. E mais uma vez os ucranianos estão ‘ensanduichados’. E sem saída.
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Obama foi eleito segundo a visão do mundo que escreve nos órgãos políticos como a BBC MSNBC, Guardian, Publico , NYT, Hollywood, Comité Nobel…que Bush e os Republicanos- e os Israelitas quando conveniente- foram a fonte de todos os males e que sem eles o mundo seria um local pacífico.
Foi esta visão xenofóbica do mundo que elegeu Obama.
Esta visão fez claro Obama pedir desculpas um pouco por toda a parte, a pateta Hillary – que só é batida pelos patetas que a consideram alguém – há uns anos atrás estava fazer “reset” nas relações com a Rússia essencialmente dizendo que os Republicanos eram os maus.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/7930047.stm
Hoje diz que Putin é um quasi nazi.
Obama dizia que depois das eleições teria mais flexibilidade para com o Governo Russo.
Mais uma vez há uns tipos no congresso republicano muito desconfiados…
http://www.reuters.com/article/2012/03/26/us-nuclear-summit-obama-medvedev-idUSBRE82P0JI20120326
Hoje já sabemos o que diz quando foi obrigado a ler um documento que diz
http://en.wikipedia.org/wiki/Budapest_Memorandum_on_Security_Assurances
que os EUA, UK, França se comprometem a garantir a segurança da Ucrânia em troca da destruição das suas armas nucleares.
Entretanto o secretário de estado Kerry diz esta pérola: A Rússia comporta-se como se estivesse no séx XIX.
Quando se tem uma visão esquerdista da realidade a culpa é sempre da civilização ocidental. Até que a realidade bate à porta.
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A ‘pérola’ de Kerry (“A Rússia comporta-se como se estivesse no séc XIX“) vai de encontro a uma teoria muito divulgada pela esquerda no decorrer desta última crise: a da regressão civilizacional.
De facto, não é avisado defender condições económicas e sociais semelhantes com o tempo pré-industrial e esquecer que, nessa época, a soberania era a que os ‘impérios’ ditavam e ‘as guerras’ um instrumento político para os ‘negócios externos’ (com todas as suas consequências).
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e agora não é ?
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Tretas JDGF… A esquerda apoia a lógica imperial, Hoje. Veja-se como é mercantilista, ou seja é uma descendente de Bismarck e abomina o comércio livre.
Já no Séc.XX os milhões de mortos provocados pelas ideologias soci@listas no Séc.XX foram movimentos purificadores…
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Ai, luckucky, essa doeu. Essa do tal Snowdem acostumarse as ferias e ao frío siberiano. Doeu, nao?. Pois.
Pois claro, cínico !
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Os EUA sempre se meteram em guerras alheias e na maior parte dos vezes com maus resultados. Mas a questão central tem sido sempre o equilíbrio entre imperialismos, o russo e o americano. E a politica externa americana não mudou muito com Obama nem os russos deixaram de ser o que sempre foram. Os exemplos que cita sobre o fracasso das “primaveras árabes” e a responsabilidade que atribui à politica externa de Obama faz-me lembrar quando os americanos apoiaram os mujahedin contra os russos no Afeganistão com os resultados desastrosos a nível global que isso gerou.
Não criemos ilusões. Obama, Bush pai e filho, Reagan ou Clinton são várias faces da mesma moeda. Putin não é diferente de Brejnev. O problema aqui é que a UE se demitiu do seu papel mediador, e apenas a Alemanha tem algum protagonismo porque está mais interessada em vender Audis e frigoríficos aos ucranianos. O resto é o circo do costume.
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A manipulação nível Pravda chegou
Quais resultados desastrosos?
http://en.wikipedia.org/wiki/Ahmad_Shah_Massoud
Aatacou os Americanos ou foi assassinado pela AlQaeda?
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O NAVIO FANTASMA: QUEM É QUE DISSE QUE NÃO VALIA A PENA PROTESTAR?
Comunicado do Conselho de Ministros de hoje:
“O Conselho de Ministros aprovou um diploma que reforça os montantes da comparticipação anual da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP) na aquisição de fardamento, respetivamente, pelos militares da GNR e pelo pessoal policial da PSP.”
(Os erros de ortografia são do Governo.)
Manifestação das forças policiais prevista para amanhã.
Fracos com os fortes, fortes com os fracos.
(in Abrupto)
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ta tudo marado mas alguem pode “evitar o crescimento da Rússia e de Vladimir Putin”
já olharam bem para o mapa e para o mapa de recursos deste país. Só la vai com bloqueios e sanções mas a china não liga nada a estas coisas a Ucrania está quilhada temos é de investir nos movimentos separatistas e movimentos de libertação deixem-se de tretas tipo confrontos militares
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O senhor que escreveu o post devia ir ver o calendário. O fenómeno Putin começou entre 1999 e 2003 ainda com Clinton (mas já incapacitado pelos vários inquéritos de Ken Starr) e “explode” com Bush Jr. (consumido com a sua “War on Terror”), quando Putin lhe viu ser concedida carta branca para prosseguir uma guerra total na Chechénia e, sucessivamente, para caçar todos os oligarcas que não se vergassem, e os jornalistas que não se calassem. Foi a rédea solta que, então, lhe foi dada, que gerou em Putin a convicção de impunidade que exibiu em 2008 (quando Bush Jr. era Presidente), na Georgia e, agora, apenas repete, na Ucrânia. Honestidade intelectual, precisa-se.
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Fora de brincadeiras, vejam a solução do Parlamento da Crimeia. O melhor é que vai a referendo, pelo menos, que tenha no local observadores da ONU (assim ninguém diz que a democracia não vence).
Quanto à Rússia, fica com o que quer, Sabastopol fica deles e nem têm de gastar dinheiro com o resto da Ucrânia.
Aqui vai o link:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=141232
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Sebastopol fica (já era)deles e nem têm de gastar dinheiro com o resto da Ucrânia.
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Teoricamente não era deles, a realizar-se o referendo passa a sê-lo de facto. O melhor (pior) de tudo é que o ocidente não pode recusar um referendo na Crimeia (afinal, o ocidente defende sempre a democracia…).
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Um referendo sob ocupação é democrático?
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Um referendo (seja sobre que assunto for) é democrático. As pessoas tanto podem dizer que sim ou que não à Rússia. Aquilo que poderá perguntar é se os habitantes da Crimeia disserem que não os russos se vão embora. Talvez não, mas não se está a falar sobre se o referendo é ou não democrático.
Agora, não podemos considerar que umas votações da população são democráticas e outras não o são. As decisões cabem aos ucranianos, neste caso, aos que vivem na Crimeia (região diretamente afetada), gostem ou não delas os outros ucranianos No fundo, é como o referendo catalão, os catalães estão no seu direito de votar pela independência, goste ou não disso o resto da Espanha.
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Entendo…
Supõe então, que sob ocupação, à campanha para o referendo será assegurada total liberdade e isenção?
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Espero que sim… Mas o Jorge acha que existe total liberdade e isenção nas campanhas eleitorais nas democracias? Mesmo em Portugal foi visível a desigualdade de tratamento aquando as autárquicas. Há sempre condicionantes.
Pessoalmente acho que em breve a comunidade internacional enviará observadores internacionais para que se veja se houve isenção ou não durante a campanha. Afinal, não se esqueça que é do próprio interesse da Rússia que tudo esteja de acordo com a legalidade e que nada possa ser contestado. Além disso, não se esqueça da origem étnica de grande parte da população da Crimeia, junte a isso um certo revivalismo de alguns habitantes e terá o referendo ganho pela fação pró-russa. Nem precisa de ter eleições fraudulentas. Putin é um político exímio, sabe disso e vai-se aproveitar disso. Ele até é candidato ao Nobel da paz, obviamente que vai defender a democracia (pelo menos, enquanto lhe der jeito). Sim, não tenho dúvidas que será um referendo democrático, mas só porque nesta situação a democracia apoia os interesses de Putin.
PS: Não quis dizer que Putin é um democrata, disse que como político que é vai-se aproveitar da situação e anexar um território sem derramar sangue russo.
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Poderei até concordar que a total liberdade não existe, mesmo em Portugal, mas convenhamos que são graus de democracia bem diferentes. Aí a questão que se pode levantar também é se temos real democracia quando boa parte do eleitorado não está capacitada para decidir: desconhece o propósito, desconhece as propostas e desconhece o que pensar sobre o assunto. Agora, quanto à liberdade de escolha sob ocupação, não iremos redefinir o significado de coação certo!?
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Hillary, hilariante como sempre, compara intervenção na Ucrânia aos nazis.
Esta senhora, certamente com problemas de memória, está esquecida do affair do marido na Sérvia.
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Só para lembrar que a população da Crimeia é composta por 58,3% de russos e ucranianos são 24,3%.
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A Crimeia foi governada como parte da URSS até 1954, data em que foi transferida por Khrushchev para a Ucrânia, como presente de comemoração do 300° aniversário da unificação da Rússia e da Ucrânia. Com o colapso da União Soviética, a Crimeia tornou-se parte da recém independente Ucrânia, uma situação ressentida por parte da população de maioria russa e causadora de tensões permanentes.
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(c) Wikipédia
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A Ucrânia em 1954 não era parte da URSS?
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Conforme o anónimo 6 Março, 2014 11:43 refere, o texto do meu comentário anterior é retirado da Wiki, Se o Gabinete acha que não está correto, pode propor a sua alteração em https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Discuss%C3%A3o:Crimeia&action=edit&redlink=1
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É desprovido de sentido crítico? Não estou na wiki estou a comentar no Blasfémias. Não estou a construir definições e conteúdos, estou a tentar participar numa discussão que tem contributos pertinentes e outros menos, as imprecisões e incorrecções não pertencem a nenhuma das categorias, deixo de fora, para já, o valor acrescentado de citar a wiki e o sentido crítico que tal pressupõe…
Já agora não confunda RS(F)S da Rússia e RSS da Ucrânia com União das RSS (URSS), talvez assim eu nada tenha a corrigir-lhe porque factualmente a wiki não tem erros a este respeito a sua utilização é que tem.
Quando perceber que se enganou fica-lhe melhor admitir.
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Caro Gabinete, o seu assédio aos comentadores é intrigante.
Esse seu desvio de comentar o post para comentar comentadores é alguma carência?
Deixe-me dizer-lhe que o meu sentido crítico não lhe diz respeito, nem tão pouco me interessa o seu sentido crítico ou de qualquer comentador.
Beba um copo de água que isso passa-lhe.
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Continua a recusar enfrentar o assunto, como de resto lhe é habitual. Quanto ao que me imputa devo recordar-lhe o seu histórico recente de contributos?
O seu sentido crítico não me respeitará mais que a ausência dele num comentário, mas de resto essa ausência está em conformidade com a sua linha habitual. Ainda assim não admite que errou, assaz demonstrativo da sua postura (que também não me diz respeito).
Quando eu deixar de ter sentido crítico entrarei para o clube dos acéfalos, que de resto tem por aqui vasta representação. Quanto ao que se pretende deste blog, deixarei por conta dos autores afirma-lo, ou quererá também substituir-se a eles?
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Devia distinguir entre fórum e caixa de comentários.
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Ó Gabinete, o que vc. quer é trela.
Quero lá saber da sua opinião a meu respeito.
Vc. antes de tentar fazer análises aos comentadores, devia começar por fazer uma auto-análise ao ridículo que é a sua intervenção de mestre-escola paternalista, sem saber com quem está a “falar” e tentando disparatadamente corrigir os diversos estilos de comentar.
Trate-se.
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Continua a ignorar que produziu uma afirmação factual falsa que não retirou do Wiki porque lá não está, e como tal, persiste no erro…
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Ó seu do Gabinete, vamos supor que produzi uma afirmação falsa(?) ao resumir um texto da Wiki.
O que é que você tem com isso?
Está armado em quê?
Em provedor da “verdade” nas caixas de comentários?
E não topa o seu ridículo?
eheheh
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Quando tem a funcionalidade “responder” usa para quê? Esse seu melindre deve ter alguma razão próxima, mas continua a não admitir que errou e foi aí que respondi ao seu comentário, logo apalermou-se todo para fugir à questão.
Explorarei melhor esse melindre se surgir um post sobre clones acéfalos, ou como invadir blogs com diversas identidades a comentar sem acrescentar nada, veremos o que tem a dizer nessa altura. Agora siga para a manifestação e leve a burqa.
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É evidente que no meu comentário 6 Março, 2014 11:43 há um lapso de repetição de tecla óbvio: em vez de 300 são 30.
Quanto ao resto e para que não restem dúvidas dos restantes comentadores, aqui vai o texto integral da Wiki, que resumi no referido comentário:
“Durante a era soviética, a Crimeia foi governada como parte da República Socialista Federada Soviética da Rússia até que, em 1954, fosse transferida por Khrushchov para a RSS da Ucrânia como presente de comemoração do 30° aniversário da unificação da Rússia e da Ucrânia. Com o colapso da União Soviética, a Crimeia tornou-se parte da recém independente Ucrânia…” http://pt.wikipedia.org/wiki/Crimeia
Agora vejam as diferenças entre este texto e o que escrevi.
Não concluem que o coca-bichinhos do Gabinete é um burocrata de meia-tigela?
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A evidência é que a transferência de território é entre A RS(F)S da Rússia e a RSS da Ucrânia ambas parte da URSS. Dizer
“A Crimeia foi governada como parte da URSS até 1954, data em que foi transferida por Khrushchev para a Ucrânia”
é um erro, o que não seria grave, mas face a um comentário meu sem ofensas, resolveu perseverar nesse erro ao mesmo tempo que foi juntando outras considerações. Óbvio que a diferença de 30 para 300 passa por gralha, não a sua persistência em não ler.Não fora o seu preconceito quanto à minha pessoa e teria tido oportunidade, por várias vezes, de dar por isso e emendar.
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A evidência é que a transferência de território é entre A RS(F)S da Rússia e a RSS da Ucrânia ambas parte da URSS. Dizer
“A Crimeia foi governada como parte da URSS até 1954, data em que foi transferida por Khrushchev para a Ucrânia”
é um erro, o que não seria grave, mas face a um comentário meu sem ofensas, resolveu perseverar nesse erro ao mesmo tempo que foi juntando outras considerações. Óbvio que a diferença de 30 para 300 passa por gralha, não a sua persistência em não ler.Não fora o seu preconceito quanto à minha pessoa e teria tido oportunidade, por várias vezes, de dar por isso e emendar. Mas não fique triste, Rui Tavares escreveu ontem no P´:
“Até por isso, seria bom que na União Europeia (onde ao contrário dos EUA, somos vizinhos da Rússia) todos os esforços se concentrassem em conseguir o primeiro destes cenários.” Descubra onde está a calinada?
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eheheh
Tá bem, leve lá a taça prá prateleira do Gabinete!
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E não era necessário o duplicado, seu Gabinete da treta.
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Talvez com este chamado duplicado consiga ver a diferença entre textos, para não voltar a engatar como já fez.
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A engatá-lo?
Não sou consumidor de homossexualidade.
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Ninguém diria, depois de fazer sodomizar intectualmente como o faz aqui habitualmente.
Guarde lá a provocações gratuitas e os trocadilhos infantis, sou o fazem de lorpa e reles.
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Piscoiso, espalhaste-te ao comprido…
Como diria o coirato em directo, Gabinete 1 – Piscoiso 0
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Ó coiso, meta a viola no saco, que só diz baboseiras. Há duas coisas que me espantam: o prazer que parece ter em exibir a sua enorme e diversificada ignorância e pachorra de quem lhe dá corda e o atura, chiça!
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Lucklucky, o seu comentário é certeiro – só peca por colocar o “púbico 2, da sãozinha, a emparceirar com as outras fontes de desinformação.
O “púbico” da sãozinha limita-se a ser o reles penico que se enche com os dejectos ( muitas vezes mal traduzidos) que os outros pôem cá fora…
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Conforme falado com o @jcaetanodias , rebato aqui muito resumidamente os pontos deste post:
1 – Estratégia em relação ao Iraque:
Quando Obama chegou ao poder em 2008 os EUA estavam atolados num novo Vietname, com milhares de soldados a serem enviados mensalmente para Bagdad. Obama, que havia prometido em campanha eleitoral sair do Iraque ASAP, montou uma estratégia que passava por endurecer a guerra aos extremistas num primeiro momento e pela gradual passagem do comando para tropas Iraquianas (tropas que iam sendo treinadas simultaneamente). Correu tudo bem? Não. A cidade de Fallujah, por exemplo, transformou-se num campo de batalha altamente desgastante para as tropas aliadas, mas a verdade é que em 2012 Obama declara missão cumprida no Iraque e os Iraquianos passam a controlar o seu próprio território.
2- Queda dos Velhos Aliados
A Primavera Árabe, como tantas outras revoluções, surgiu das ruas, cheias das ditaduras sanguinárias que as governavam há dezenas de anos. Novas gerações de pessoas muito melhor informadas e com vontade de mudar ocuparam as ruas de Tunes, Cairo, etc. e exigiram a queda do poder instituido. O papel dos EUA só podia ser um. Deixar correr a revolução e envidar esforços para que ocorresse uma transição para a democracia, e para que não se passasse de uma ditadura para, como foi o caso do Egipto, uma teocracia. Neste caso, os mais conservadores deveriam bradar aos céus. Obama e os EUA optaram pela mais crua realpolitik e quando viram o caso mal parado apostaram as fichas todas na deposição de Morsi e da Irmandade Muçulmana por aquilo que nos meios diplomáticos americanos era conhecido como um “mal menor”: Mansour. A verdade, por muito que custe a um lado e a outro, é que Regan não teria feito diferente.
3 – Atitudes dúbias em relação a Israel e ao Irão
Em relação ao Irão, estamos neste momento no periodo de menor tensão dos últimos 20 anos, fruto, obviamente, de uma estratégia de esvaziamento político da ala mais dura do regime, mas também da soft politic aplicada por Obama e Clinton. As conversações levaram a boas indicações e o medo de uma revolução interna (que pudesse ser potenciada pelos EUA) fizeram o resto.
Em relação a Israel, os conservadores só entendem por boa política algo que preserve o estado de Israel a qualquer preço, sem olhar para qualquer outro dos atores do conflito. Obama fez o contrário e tentou conciliar todas as partes do conflito (como Clinton o tinha já feito). Penso que ainda é cedo para falar em resultados efetivos, mas a perda de poder Israelita só pode beneficiar a situação.
4 – Escutas e espionagem
Imputar isto a Obama é simplesmente errado. Obviamente que Obama terá de fazer mea culpa por ter aceite continuar com as políticas ultra conservadoras da NSA, mas este é um problema que vem desde 2001\2002 com o Patriot Act. Os tribunais americanos estavam já entupidos com ações de cidadãos americanos contra o governo por espionagem indevida desde, pelo menos, 2006. O problema é que a bomba da espionagem e o seu alcance (muito, mas muito, maior do que qualquer analista pudesse prever) rebentou nas mãos de Obama. Obama, que inicialmente até se atrapalhou, até acabou por dar uma resposta que deveria agradar aos conservadores: Vamos ter mais cuidado, mas não vamos deixar de utilizar os meios necessários para defender o nosso país. Pessoalmente acho que este é o ponto em que Obama mais merece ser atacado, mas não pelos conservadores. Antes pelos liberais, que esperavam que Obama viesse reduzir os poderes da NSA e da CIA e abrandar as políticas de espionagem.
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1 -Obama votou contra a estabilização do Iraque e o combate contra a Alqaeda no Iraque.
Votou contra a aliança das tribos Iraquianas-Americana contra os Islamistas em Fallujah
E Fallujah 2013 é precisamente os resultados da sua política.
2 -É hilariante ver alguém de esquerda dizer que afinal os americanos não controlam todos os cordelinhos.
Então os “interesses imperialistas” e o complexo militar industrial já não mandam ?
Mais uns tempos e se a esquerda americana continuar no poder até descobrem que tipos mais maus estão fora da América.
3a – Ou seja os Ayatollahs podem continuar a matar as religiões tradicionais do Irão, oprimir os curdos e o resto da população e continuar no caminho imperial. Brilhante.
Será isso que deve ter pensado o comunista Molotov quando assinou o Pacto com Hitler?
Os Ayatollahs já não são “lìderes sanguinários”…
3b -“mas a perda de poder Israelita só pode beneficiar a situação.”
É sempre esclarecedor saber que é bom que anti semitas, sexistas anti-mulher, gangsters ganhem com a situação.
Aqui os “líderes sanguinários” já são bem vindos.
4 – É simples investigar onde Obama potenciou a NSA.
Estranhamente ficou uma lista enorme de coisas sobre a qual não falou:
5-Armas para os carteís Mexicanos
6-Guantanamo
7-Síria
8a-Líbia
8b-Bengazi , o embaixador assassinado, e a dissimulação.
10-Somália
11-India
12-Nomear embaixadores gente sem experiência apenas por terem sido apoiantes de Obama.
13-Assassinatos selectivos com drones – esta expressão só foi usada pelos jornais quando os Israelistas o faziam – multiplicados várias vezes para não ter de usar tribunais militares.
Não é de admirar num Presidente que diz : I’m ‘really good at killing people’
http://www.washingtontimes.com/news/2013/nov/4/obama-brag-new-book-im-really-good-killing-drones/
Imagine-se se tivesse sido um Republicano a dizer semelhante coisa…até teríamos o Bispo Januário a ser entrevistado.
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Follow the money. Sem uma boa bilheteira não há teatro nem há uma peça bem encenada no palco sem uma razoavel bilheteira, ‘fecharia a loja’.
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A Ucrania está na roda da fortuna. É mil milhões oferecidos de todo o lado, ele é a Alemanha, ele é a UE, ele é a Russia, ele é os EUA. A diferença entre ‘reguilas e mal comportados’ e os ‘bons alunos’ que são esfolados até ao tutano ….
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Os EUA e a Russia vão acabar amorosos. A Alemanha, quiçá a UE, fiseram o papel do truão, os faladores …
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Nós embrulhados por Austeridades Crises Empobrecimento mas ‘bons alunos’ bem comportadinhos’ sugere que nos sai o papel de ratos encantados pela flauta mágica. Pobretes mas Alegretes como já se caraterizava a coisa em oposição à situação do Botas e Herdeiro confirmando aquela da sabedoria do Povo, filho de rico é nobre, neto de rico é pobre. E não é que tudo sugere que foi o que aconteceu e nos está a acontecer ? Pelo menos parece …e o resto são balelas.
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Resta tentar-se fazer melhor porque resolver e solucionar há muitas duvidas e desconfianças generalizadas. Embora ….
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excelnte!!!
A dupla Obama/Hillary foi de uma incompetência incomensurável.
tanto nas primaveras (???) árabes
como no paquistão ( a incúria e infantilidades do caso bin laden…)
Índia…
Tibete (emendaram a mão já bem tarde)
e agora na crimeia……
Venezuela…..
etc..
etc
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A melhor de todas é a ameaça de sanções economicas da UE e dos EUA à Rússia.
Lá se vai o Chelsea, a energia na Alemanha e o dólar na América.
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E nem sequer pediram licença à China.
Penso que foi descuido.
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