Primeiro resgate

mais uma greve da CP
coitaditos
vivem mal
e logo a CGTP e quejandos
pegam em bandeiras negras
e grunhem miséria e fome.
pois claro
vejam o k se ganha na CP:

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=15675

GostarGostar

Se bem me recordo, a ida de Eugénia Melo e Castro para o Brasil nada teve que ver com crise económica, mas sim com a relação com um músico brasileiro (Wagner Tiso?).

GostarGostar

Pelos visto isto das cartas abertas a lamentar o triste fado do autor ou do paizinho ou algum familiar está na ordem do dia. Ontem foi a vez de uma desgraçada “emigrante a dobrar” que veio fazer o cursinho de Direito na Católica e, veja-se lá, não arranjou um estágio com uma remuneração condizente com o seu status, por isso resolveu desistir e “emigrar” (leia-se voltar às origens) como os seus pais já haviam feito tantos anos atrás. Pelos visto, na opinião desta senhora (com direito a entrevista num noticiário e tudo), seria o Estado ou algum ente obscuro que teria de lhe garantir um estágio milionário para que ela pudesse continuar a honrar-nos com a sua presença…
Enfim, aliada à comunicação social indigente e politicamente enviesada a que temos direito, voltou em força a moda do nacional-coitadismo.
É curioso que, como diz o murphy no comentário acima, este tipo de jornalismo vem à tona especialmente quando temos governos de “direita”.

GostarGostar

Portela Menos 1 (5 Março, 2014 11:11),
O problema é que houve quem se tivesse aproveitado de uma decisão individual de deixar Portugal para o Brasil (emigrar ?… vamos ver a seu tempo …) para alimentar uma campanha de propaganda politica que consiste em dizer que a situação em Portugal está tão mal e “a cultura” está tão descurada pelo governo actual que até um expoente da musica portuguesa se ve forçado a emigrar para poder sobreviver.
A decisão de Fernando Tordo é perfeitamente legitima e deve ser respeitada.
O que não é sério e é condenável é a sua instrumentalização, a começar pelos proprios interessados, os Tordos pai e filho, para dar da situação do pais uma ideia que não corresponde à verdade.
Portugueses que decidiram emigrar, sempre existiram ao longo do tempo. Mesmo em épocas de vacas mais gordas. Pelas mais diversas razões. Obviamente, as mais das vezes com o objectivo de poderem no exterior melhorar as respectivas situações, no plano economico e não apenas. Efectivamente, nos tempos actuais, o numero de portugueses a emigrar aumentou sobretudo devido às dificuldades que o pais tem atravessado. Mas este facto deveria ser visto com naturalidade e, como aconteceu normalmente no passado, como sendo uma oportunidade para uma melhoria da situação das pessoas em questão.
Não é sério querer aproveitar esta realidade para fazer propaganda pintando um quadro negro da situação do pais e dramatizando a situação das pessoas que partem.
Tanto mais que, em geral, as condições dos portugueses que hoje emigram são, em Portugal como no destino, muito menos desfavoráveis do que foram no passado.
E tanto mais que a principal responsabilidade pela situação dificil do pais não é de quem, melhor ou pior,hoje o governa mas sim daqueles que no passado defenderam e aplicaram politicas que levaram o pais para as portas da bancarrota e para a inevitabilidade de uma politica de austeridade que, por definição, afecta negativamente a vida das pessoas.
E tanto mais que aqueles que hoje fazem o tipo de propaganda demagogica que refiro acima são em boa medida os mesmos que sempre defenderam (e ainda defendem) as politicas que puseram o pais na situação dificil em que está actualmente.
A falta de seriedade e o despudor deste pessoal é de bradar aos céus !

GostarGostar