o fim da cadeia alimentar
15 Março, 2014
No seu artigo do Público desta semana, a pretexto das reações provocadas pelo panfleto assinado por setenta reformados políticos portugueses, Pacheco Pereira considera a blogosfera o “fim da cadeia alimentar” da política portuguesa. Vão longe os tempos em que a soberba de Pacheco o levava a dizer que tinha mais poder e influência a escrever diariamente no seu Abrupto, do que sentado em qualquer cadeira ministerial. Vão longe esses tempos, na verdade. E as audiências do Abrupto também.
14 comentários
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na cadeia devim estar muitos politicos,
principalmente os que criaram a dívida que os contribuintes pagarão
e ainda temos que os alimentar
queda abrupta
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JPP dá razão a Nietzsche e ao seu Ewige Wiederkunft: está a voltar à casa de partida.
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É evidente que a blogosfera evoluiu. Dos blogues individuais passou-se aos colectivos com maior profusão de posts e uma maior dinâmica, para já não falar das caixas de comentários a que P.P. sempre se recusou.
O Abrupto tem 10 anos e não mudou.
É um velhinho que teve o seu tempo.
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Pacheco Pereira provoca-me um sentimento agridoce. É um ex-comunista reconvertido ao PSD. Que os erros de ortografia da blogosfera são gritantes e revelam disfuncionalidade cognitiva ao nivel da lingua Portuguesa, isso é incontornável. Também é incontornável que o PSD – único partido no qual alguma vez votei pois já nem às urnas me dirijo faz aproximadamente vinte anos – é hoje um partido descaracterizado dos seus valores e ideais de fundação, a sua adaptação aos tempos contemporâneos foi péssima e está hoje em dia tomado, desde as suas bases até à sua liderança, por uma gente muito fraca a todos os níveis. Pacheco Pereira concorde-se ou não é o único que levanta a voz de modo totalmente frontal ao actual PSD e sua liderança. Só que o problema não está na mensagem mas sim no mensageiro. Pacheco Pereira tem um passado que não é credível politicamente. Quanto à blogosfera ser o fim da cadeia alimentar, isso é secundário. Eu vou lendo por aqui e gosto – até mesmo os comentários – e consigo distinguir o que é opinião e debate saudável daquilo que é pura transumância e isto prafraseando o próprio Pacheco Pereira. Daqui por trinta anos talvez alguém vá editar um livro com recortes a que não se poderá chamar de armas de papel mas sim de armas digitais.
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Mas desde quando é são os políticos a governar? Não passam de coronéis. Quem é que estava em baixo e arrebanhou o que veio à rede libertado por eles e subiu, subiu, subiu? Epá, foi trabalho!!!!!!!!!!!!!!! Até tu Goldman Sachs Group, Inc. que chatice.
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Não prestas meu vai-te foder
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rui.a,
Peço desculpas enganei-me no post, mas se,mpre lhe digo que o Pacheco tem razão…o seu post é disso exemplo. Peço desculpas
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Para sermos justo, e para quem não queira abrir os links, a frase de JPP: “nos comentários dos blogues PRO-GOVERNAMENTAIS, ou seja, no fim da cadeia alimentar espuma-se de ódio …”
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eh, por aqui passa o adubo do futuro
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Quando ele e o outro gajo do PS com cara de Lenine divagavam sobre a Internet como intelectuais sabidolas e ávidos de saber e internacionalismo informatico.
Enfim, rust never sleeps.
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Portela Menos 1, 15 Março, 2014 21:58
Tome Nota: O seu comentário aguarda moderação.
Para sermos justo, e para quem não queira abrir os links, a frase de JPP: “nos comentários dos blogues PRO-GOVERNAMENTAIS, ou seja, no fim da cadeia alimentar espuma-se de ódio …”
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“Nos comentários dos blogues pró-governamentais, ou seja, no fim da cadeia alimentar, espuma-se de ódio junto com erros de ortografia, alguns dos quais eu corrijo para se perceber…”
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É curioso como Pacheco Pereira lê comentários, mas nunca os permitiu no “Abrupto”, o que retira fidelização, mesmo em quem não comenta. Provavelmente, tem receio do “ódio” dos comentadores ou do trabalho a lê-los.
Mas tem muita coisa certa neste texto do Público.
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A Blogosfera quando lhe fazem criticas – colocando milhares de pessoas diferentes no mesmo saco – não começa a clamar que a querem censurar ao contrário de Pacheco Pereira.
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Giro giro tb é como o Pacheo Pereira faz um artigo que começa a criticar os ataques ad hominem, e a meio caracteriza e critica quem criticou o referendo por serem jovens, yuppies, lobos, propagandistas circularem por governos.. etc… etc.. etc..
Nem sequer chega ao fim para demonstrar a hipocrisia habitual.
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