Já se esqueceu da vacina?
16 Março, 2014
Kissinger não via com maus olhos um Portugal cubanizado e transformado na vacina contra o comunismo da Europa. Otelo que segundo o PÚBLICO defende a democracia directa, popular, podia ter explicado como a norte do Tejo se tomaram à letra os conceitos de directo e popular, tornando de facto inviável que a 25 de Novembro de 1975 a esquerda radical mesmo provocando um banho de sangue fosse capaz de ir além de Lisboa e do Alentejo. Não foram os americanos que obrigaram Otelo a recolher ao palácio de Belém no dia 25 de Novembro.Foi a realidade.
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22 comentários
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BLASFÉMIAS 
Infelizmente ninguem teve ou tem a coragem necessária para fazer um referendo à pena de morte.
Talvez este terrorista já estivesse onde merecia, e o amigo Soares não o tivesse indultado.
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Oh monte da igreja tem lá paciência….
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Churchill,
Indultado??? Queres maior indulto do que o perdão de 1 milhão ao Jardim Gonsalves entre outros???
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Valha-nos Santa Bacorada, matrona dos imbecis.
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…Não foram os americanos que obrigaram Otelo a recolher ao palácio de Belém no dia 25 de Novembro.Foi a realidade… Helena e a realidade está á vista
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Este terrorista não aprende. Vai morrer fossilizado pelo ódio
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O Kissinger não via o quê???? Então porque é que a esquadra americana no Atlântico estacionou em Lisboa? E o que andou a fazer o famoso cónego Melo? O Otelo era um pobre de um diabo a quem saiu a sorte grande e como aspirante a actor de teatro julgou poder representar Che. E essa da guerra civil foi a famosa teatralização do Soares para criar o ambiente de diabolização da extrema esquerda e captar a atenção da europa para atrair dinheiro. O partido comunista já tinha reconhecido de que não tinha possibilidade de controlar politicamente o país, pelo que optou por controlar a força laboral em que viria a ser bastante eficaz.
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Otelo devia ter sido enforcado logo a seguir ao 25 de Abril – nunca lhe passou pela ideia libertar o Povo Portugues. Mas libertar de que ou de quem e para que? O que ele e meia de duzia de lunaticos, nem eles proprios sabiam explicar. O movimento dos capitaes ja estava em actividade desde 1963 (tanto quanto sei e como eu tambem ha-de haver milhares de outros militares na altura). O que esse movimento queria era manter o status quo e estatuto de elite mas quem se f—- era o alferes e furriel, que batiam quase sempre com os costados nas zonas quentes. O capitaozeto da Academia (salvo muito poucas e raras excepcoes) passeava-se pelas cidades onde ate viviam com a familia (eram uma especia de turistas com todas as benesses. Durante e ao fim da comissao ainda transferiam um balurdio de dinheiro para a Metropole. Eles nao queriam acabar com a galinha dos ovos de ouro – queriam era que o sistema continuasse como estava, nao lhes interessava mais concorrencia mais concorrencia! Este movimento foi evoluindo e. eventualmente, o PCP tomou as redeas e foi o descalabro que se viu.
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Helena, agradeço-lhe bastante prestar a sua solidariedade a muitos dos meus comentários, normalmente “torpedeados” (embora gentilmente, diga-se) pelos comentadores mais à direita. Para justificar este meu comentário, extraí três frases do vídeo, que aqui colo:
– “O PS está na linha da frente da luta conta o PCP”;
– “O PS mobiliza cerca de 100 mil pessoas na Fonte Luminosa em Lisboa”;
– “Soares exige a demissão de Vasco Gonçalves”.
Cadê os outros? 😉
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PS: Mas também é verdade que muitos elementos do PCP foram maltratados em concelhos mais conservadores aparentemente sem razão. Há dias conheci uma história interessantíssima de um concelho (se calhar havia mais) onde o semanário “O Jornal” não entrava.
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O PS estava na “linha da frente” mas era só quando havia camaras da tv. Eu e outros como eu que estivemos sempre na linha da frente, raramente lá víamos alguém do PS.
Quanto à Fonte Luminosa, eu e outros como eu também lá estivemos, e posso testemunhar que estava lá a Direita em peso. E embora não passe de um fait-divers, também posso testemunhar que a liderança do PS nessa noite foi jantar ao Gambrinús; lembro-me p. ex. de lá ver o Soares, o Zenha e o Alegre, entre outros.
A demissão do Vasco Gonçalves era pedida todos os dias por toda a gente que não fosse do PCP ou satélites.
P.S. Se quer ver como era “O Jornal” nesses tempos, vá ao Portadaloja que tem um bom arquivo. Muitas vezes “O Jornal” pouco diferia do Avante.
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Quanto à participação da direita em muitos concelhos, não tenho quaisquer dúvidas. Só que eu não sou um grande apreciador de linchamentos populares e sei razoavelmente o que são “populares” em histeria. Um amigo meu chegou a dizer-me que eu era do MRPP por eu ter tomado posição favorável perante um ataque que sofreram de elementos do PCP em fúria e que eu testemunhei. Tentei proteger um jovem do MRPP que quase foi morto, mas com muita discrição e cuidado (eu era um jovenzinho que assistia sem ter nada a ver com aquilo). Eram centenas de um lado e de outro e fugas desordenadas. Foi um elemento com emblema do PCP na lapela que, junto a mim, “proibiu” que mais alguém atacasse o jovem. Por isso, não acho que de um lado estão os bons e do outro os maus. Em relação a “O Jornal”, não fosse esse tipo de jornalismo não exclusivo (e melos antunes) e teria havido uma tragédia. Aliás, fora os que já morreram, estão ainda por aí jornalistas desse jornal a demonstrar que não eram jornalistas por acaso.
Esta é a minha singela opinião.
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Prontos, lá voltamos nós com isto e aquilo.
Lembro-me como se fosse hoje do 16 de Março.
A informação e contra- informação desse dia ditou o fim do marcelismo.
Monge e companhia foram apanhados a meio do gope como patinhos.
O Otelo lá estava para ver a reacção do governo e dos apoiantes.
A seguir tentou seguir o modelo que conhecia e gostava:
A Suécia.
Mas aí estava mundos e fundos em jogo.
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Quem resistiu à Extrema Esquerda foram Portugueses. Com armas. E vontade de as usar.
Sem armas e vontade não há resistência frente a gente messiânica que só concebe a força.
Acredito também que muita gente na Esquerda teve medo que a Extrema Esquerda tomasse o poder.
Acabarem a matar-se uns aos outros é uma constante na história do Marxismo-Leninismo.
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A Esquerda e a Extrema-Esquerda querem tomar o poder mas não coligadas a 50/50. Só uma poderá ter o poder.
O resto é conversa de chacha.
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Seria interessante um romance negro sobre como teria sido Portugal com a Extrema Esquerda no poder.
Como as antigas prisões salazaristas seriam usadas, quantas serviriam para pelotões de fuzilamento, que pessoas no PCP caíriam em desgraça, quais seriam apagadas das fotos oficiais, como os primeiros que matariam acabariam provavelmente mortos pouco depois..
que livros seriam proibidos, ainda teríamos 2 canais com programas de Cuba, Coreia do Norte…
E como o Benfica apagaria das história do clube Eusébio por motivos políticos…
Eusébio teria de se refugiar no Porto.
Com um Portugal do Norte separado de um Portugal do Sul. 30 anos depois um fotografia de satélite mostraria uma Lisboa quase ás escuras e um Porto iluminado.
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Mas que “democracia directa” fala o palhaço feito asno?
Aquela da frente revolucionária que esclarece o povo e manda nele?
Aquela cuja parte do povo poria “directamente” no Campo Pequeno?
Aquela que não admitiria qualquer outra opinião senão a deles directamente?
A chamada democracia já tem muitos defeitos para ser cagada pela boca de gente que nunca a quis e não a quer.
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Primeiro inventamos que ia acontecer uma desgraça que não aconteceu, depois indignamos-nos com isso.
É uma perfeita reciclagem de lixo.
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Continuo sem perceber como é que o velho Belmiro não coloca um travão nestes delírios que o Público regularmente imprime com o dinheiro dele.
O que é que interessa o que o frustrado actor pensa ou deixa de pensar, bem como o gorducho?
Esta camada de jarretas não percebe que nada tem a dizer a quem tem menos de 40 anos e que aliás não sabem quem eles são.
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Primeiro inventamos que nunca queríamos a desgraça. Depois vamos dizendo que ela nunca aconteceu porque os outros inventam desgraças que não aconteceram mas que queríamos que acontecessem.
É a verdadeira reciclagem do lixo transformando-o novamente em lixo.
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Essa gente nunca admite o erro, porque essa gente não erra. Assim pensam.
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A melhor forma de descrever democracia directa: FUP/FP-25
Dúvidas?
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Nenhuma Jorge. Na democracia directa desta gente (coisa que nunca existiu segundo um comentário) basta até que alguém não seja colaborante com as suas “superiores e iluminadas” ideias (não precisa ser opositor) para justificar uma bombita, uma prisão ou até um “campo pequeno”. Uma vez instalada não há opositores apenas medidas higiénicas de limpeza dos não engajados.
Felizmente que não existiu no sentido de tomarem o poder mas que tentaram e tentam e não arredam pé dessa vontade que eliminar todos que não pensem como eles só se deveu ao facto de não lhes terem permitido aplicá-la.
E isso é usado como “prova da invenção” de factos que supostamente nunca aconteceram.
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