Noves-fora MEP
27 Março, 2014
Um MEP (Member of the European Parliament) ou, em anaclês, MPE (Member of The Parliament of the Europe), é eleito a partir de listas ordenadas de candidatos (em anaclês, ELOC – Elected of the Lists of the Order of the Candidates).
No caso tradicional, contemplando primárias, os simpatizantes do partido votam e a lista é elaborada de acordo com os votos obtidos. No caso de primárias paritárias do LiVRE, o processo é o seguinte:
- Simpatizantes votam;
- Listas são ordenadas;
- Se nos 6 primeiros a lista for paritária, fica como está; se não for, salta fora o indivíduo que está a mais e entra um do sexo oposto com pior classificação;
- Chega-se à lista:
- Ana Matos Pires
- Carlos Teixeira
- Luísa Alvares
- Palmira Silva
- Rui Tavares
- Contam-se os caracteres excluindo espaços e rejeitam-se pessoas com número igual:
- Ana Matos Pires (13)
- Carlos Teixeira (14)
Luísa Alvarez (12)Palmira Silva (12)- Rui Tavares (10)
- Rejeitam-se os candidatos com número não paritário de caracteres:
Ana Matos Pires (13)- Carlos Teixeira (14)
- Rui Tavares (10)
- O que obtiver o menor resultado no “noves-fora” é o cabeça de lista:
Carlos Teixeira (14, noves-fora 5)- Rui Tavares (10, noves-fora 1)
30 comentários
leave one →
Observo que nunca compreendeu a teoria de classes que fundamenta o operar da designada «prova dos nove»…
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Não observa nada. Como em vácuo.
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AHAHAHAHAHAHAHAHA
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Concluindo:
O Tavares ganhou porque
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..quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte.
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Já estou a ver que se o Livre fosse governo era ele ( Tavares) que ganhava o Audi.
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Vou impugnar as eleições no Livre, não foi respeitada a paridade entre portugueses e luso-libaneses.
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Não retirando a Rui Tavares o seu direito a uma aventura experimentalista com desfecho mais do que previsível, esta do Vítor tem piada. 😉
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vitorcunha teve piada mas (lendo) o conteúdo da notícia do Público é um pouco mais sério.
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Na notícia impressiona o pouco apetite pela participação em ‘primárias’ em contraste com os cíclicos apelos ‘à participação das bases’ que se ouvem (transversalmente) aos dirigentes partidários nacionais.
Será que os portugueses preferem as ‘terciárias’ (ou das ‘catenárias’ que dão choques) organizadas em ambientes mais recatados como no rato, em s. caetano, etc.?
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> Será que os portugueses preferem
Os portugueses preferiam um fulano honesto e competente para tomar conta da tasca, em vez de terem de aturar bandidos e pantomineiros.
Não sabem é organizar-se para atingir esse desiderato (pode-se dizer desiderato aqui?), de modo que ficam à espera que o movimento browniano das partículas os leve a esse estado.
Entretanto, mandam umas bocas.
(Ah, o penduricalho político – vai pela pia abaixo da próxima vez que puxarem o autoclismo. É preciso não saber o que fazer à cera para a gastar com tão ruim defunto.)
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Muito bom! Parabéns!
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Fantástico! Vitor Cunha, é só rir 😀
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A versão twitter desta epopeia seria mais ou menos assim: “Ruitavares#vouformarumpartidoparaficaremBruxelaspá#Livre#primárias#paridade#criatividade#avais#paralamentoeuropeu#sucesso!otachojácácantaoutravezpá”
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Bruxo!!!
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A censura da direita a funcionar. Os meus comentários porque vos denunciavam como gente de direita a fingir de democratas foram regeitados. Este foi e sempre será o vosso conceito de liberdade de expressão. A vossa escola é a do elogío mútuo. Mas irão ter-me à perna. Esperem para ver. Isto não parace uma ameaça, é mesmo uma ameaça. Viva a ditadura do proletariado. Viva o Comunimo. Viva Marx e Lenine. Viva Mao-Tsé-Tung. Viva a luta contra o capitalismo. Viva o internacionalismo proletário.
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Viva! Avante! Viva a liberdade de expressão! Viva irmos ter um tolo à perna! Viva isto não parecer uma ameaça por ser mesmo uma ameaça!
Morte ao capitalismo!
—
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Aceitava apostas. Veloz a não passar. Isto de marxistas a fazer comentários borra-nos (vos) o cenário. E ser-se ameaçado (só provocação, claro), afinal mete-lhe (vos) medo. Mais ainda quando o meu último comentário, esse, era muito a sério e sério. Argumentava e criticava. Fico elucidado.
Só uma última nota: não sou militante de nenhum partido. Pensamento crítico não enfeudado a quaisquer interesses políticos ou económicos. Advogado de província, aposentado por incapacidade física, com uma pensão líquida de 827 euros, provinda das quotas pagas durante trinta anos à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores. Sem outros rendimentos. Com casa própria, adquirida por herança familiar em aldeia do distrito de Viseu. Mulher doméstica e filho licenciado, sem trabalho há mais de um ano, a cargo. Mais de 150 patrocínios “pro bono”. Católico. Trabalhador intelectual, mas com consciência de classe.
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Senhor Marxista, entregue essa casa própria ao povo, seu proprietário. Ou à comprativa, pronto.
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Parabéns por ser ser sua a última palavra. Você é um dos donos do blog e sabe bem usar o poder que tem nas mãos.E usa-o com arrogância, à boa maneira fascista. Se fosse no século dezanove, atirava-lhe uma luva à cara, já que você não pretende discutir ideias ( se calha, porque as não tem) E a sua ironia, ao contrário do que na sua arrogância julga, não é sinal de inteligência. Soa apenas a insulto soez. Estou muito longe do seu nível, felizmente. Pobre Portugal, com gente como você. Fique-se com o insulto. Mas, por favor, não insulte a comprativa, pronto.
“Passará. Não passará”. Sartre, in “Os sequestrados de Altona”.
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Vamos então discutir ideias: como se sente como proprietário sabendo que faz imensa falta à cooperativa?
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Demonstração que a esquerda não é só feita de intelectualóides, o caso dos parolos de esquerda.
Ditadura do proletariado? Há quantos anos não entra um livro comunista na sua biblioteca?
A mim não precisa de denunciar como de direita que eu assumo.
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Ó homem se você não está a mangar cas tropas está mesmo xoné de todo…está pior de que eu. Chiça!!!
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A minha sapatilha diz que estou xoné por tanto rir. “Que foi, que foi ,que foi?” Diz ela.
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Brilhante, hilário, Parabéns VC. 🙂 🙂
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Vítor Cunha, parafrasendo Mário de Carvalho, “Era bom que trocássemos algumas ideias sobre o assunto”, no caso sobre os fundamentos que opõem aqueles que defendem o capitalismo enquanto sistema económico, político e social, dos que o combatem e procuram um outro sistema económico que consideram mais justo e que melhor possa satisfazer e realizar as aspirações de justiça e paz da humanidade. Terei todo o prazer em fazê-lo consigo, enquanto estímulo de aperfeiçoamento pessoal e de abertura ao que pensam os outros. Afinal, todos somos humanos e ninguém é detentor de verdades absolutas. Como já deve ter compreendido, só aceito “polemizar” se ambos nos comprometer-nos a fazê-lo de forma intelectualmente honesta. Gostaria, por isso, de receber da sua parte a garantia de igualdade de tratamento, ou seja, que este blog, enquanto acharmos útil a discussão, se compromete a publicar TODA a sequência de respostas e contra-respostas de cada um de nós. Este ponto é-me absolutamente essencial e, por isso, preciso de uma resposta EXPRESSA sua.
Por outro lado, só aceito a discussão se ela se centrar no estrito campo das ideias. Considerando que a pergunta que me faz pressupõe a entrada em questões de âmbito pessoal (eu sei, fui eu que tornei público alguns aspectos da minha vida particular), para não dizer que fujo ao debate, a título absolutamente excepcional, adiantarei o seguinte: o marxismo não defende a abolição da propriedade pessoal, defende, sim, a apropriação colectiva dos meios de produção. A minha casa, que reconstruí com muitas dificuldades a partir de uma humilde casa de camponeses rendeiros, não me parece que seja, mesmo no sentido teórico do termo, um meio de produção. Todavia, não me repugnaria pô-la ao serviço da comunidade. Aliás, já nela funciona gratuitamente a sede de uma associação cultural e de beneficiência da aldeia onde moro e não faço parte dos seus corpos gerentes. Ajudei na sua constituição, também gratuitamente, quando ainda advogado no activo. Por isso, sim, sem embargo, numa sociedade socialista, de ter uma atitude de despojamento prático condizente com as ideias que perfilho, enquanto se mantiver o actual sistema económico capitalista, sinto-me perfeitamente bem, porque, se sou obrigado a viver nas condições de opressão que o mesmo impõe, seria tolice abdicar dos poucos direitos que ele me concede.
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Eu não posso assegurar a quem quer que seja a publicação de comentários. O que posso fazer é ajudar à criação de um blogue onde o Joam Roiz publique a sua opinião, algo que lhe garante uma plataforma para publicar o que entender.
O sistema de comentários de um blogue serve para comentar os posts, não para longas discussões. A forma natural de manter discussões com blogues é através de links e pingbacks.
Se não se cortarem comentários a despropósito, qualquer blogue se transforma num panfleto ou plataforma de venda de objectos. Não há direito a comentar, há a facilitação dessa possibilidade mediante algumas circunstâncias de critérios sujeitos a subjectividade.
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Errata: Na nona linha do meu comentário anterior, onde se lê ” comprometer-nos”, deverá ler-se “comprometermos”.
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Vítor Cunha, o seu “Vamos então discutir ideias”, afinal, ficou-se pela intenção. Parecia boa, mas como de boas intenções… Não foi surpresa. Debater ideias é, infelizmente, qualquer coisa que parece não fazer parte do hábito dos portugueses, mesmo na esquerda política, quanto mais à direita. É em boa em parte por isso que continuamos a ser um país adiado ( e, mesmo na divisão capitalista do trabalho, um país atrasado). É claro que o confronto de ideias também não deve convir ao pensamento único hoje instalado, mais propenso à propaganda do que à reflexão partilhada. Daí, talvez, a sua “fuga para a frente”… No entanto, manda a boa educação agradecer-lhe a oferta de ajuda, (acredite que aqui não vai nenhuma ironia) mas, embora não pertencendo às novas gerações, não sou propriamente um analfabeto informático. Relativamente à publicação de comentários aos artigos postados no blog, julgo-me elucidado. A possibilidade sua publicação obedece a “critérios sujeitos a subjectividade”, o que, em termos de novilíngua, se não erro na tradução para o português de antanho, deverá significar qualquer coisa como a sua publicação obedece a “critérios sujeitos ao que nos apetecer”. Há, no entanto, uma coisa com a qual concordo absolutamente consigo: o sistema de comentários de um blog não serve para longas, nem mesmo pequenas discussões. Por isso, em jeito de ajuda, permita-me, em alternativa à sua, uma sugestão: por que não abrir o BLASFÉMIAS ao contraditório?
NOTA: Acreditando, catolicamente, na boa fé dos homens, tenho a certeza que este comentário será publicado.
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