Legitimidade parlamentar para jarretar
Foi lançada uma petição para levar o manifesto dos jarretas a discussão no Parlamento. No momento em que escrevo já conta com 104 assinaturas, um número irrisório para aquilo que decerto obterá, algures entre os 6 e os 7 milhões que, não sendo inconsenso, já poderá ser considerado um “consenso amplo na sociedade”.
Apesar do inconseguimento no levantamento de inverdades, a narrativa do manifesto tem adeptos com demografia muito variada: pensionistas com reformas no percentil 90, jotas partidárias, irresponsáveis em geral, colectivistas de vários partidos em particular e analfabetos funcionais com salários e pensões no percentil 10. Os eleitores da Frente Nacional em França, portanto.
Por outro lado, é interessante que a jarretice vá à discussão, chamando a atenção para potenciais jarretáveis e, espera-se, de investidores apanhados de surpresa, que ouvirão falar da coisa pela primeira vez logo em contexto de rejeição parlamentar.
A rejeição do manifesto pela maioria é uma boa notícia para todos incluindo, diga-se de passagem, os próprios jarretas.

voçê um porreiro por divulgar estas coisas olha não sabia vou assinar
eternamente grato
GostarGostar
Essa cedilha é um QED mas não o quero confundir.
GostarGostar
Diga-nos lá camarada VC (parabéns, mais favorecido agora, reconheça-se); vossas excelência estão a entrar na ante câmara do pânico, não será verdade? Muitas destas e os “ilustres” vão-se abaixo antes da data já programada.
GostarGostar
As minhas pernas estão a tremer.
GostarGostar
Como VC dificilmente obterá a Ordem da Jarreteira vai daí toca a enlamear…
So tuga!…
GostarGostar
Chama-se comentar. Mais cedo ou mais tarde também conseguirá.
GostarGostar
Não disponho dessa característica simiesca e tão querida do VC: a disponibilidade para o adestramento para marioneta segundo o manual da direita-peluche…
GostarGostar
Característica simiesca. Boa. Vou poupar-lhe o transtorno de comentar, algo que lhe permitirá dedicar-se à evolução para blogues mesmo bons.
GostarGostar
YHWH
Sobre a direita peluche tem razão: todos assinaram o manifesto
GostarGostar
YHWH
Não discordando de toda a pancada que dê ao VC que, tal como diz a empregada doméstica da minha vizinha, parece um monhé ao acordar, não entendo tanta susceptibilidade.
Se entende argumentar a favor do Manifesto, faça-o. Talvez me convença. E olhe que já sou jarreta.
Sobre os “interesses” insinuados por VC, coincidem com declarações de Durão Barroso na entrevista ao Expresso, referindo-se às motivações de interesse pessoal de alguns subscritores.
Acontece que quem se mete a comentador, tem de perder sensibilidades de “porcelana”
GostarGostar
Foi uma frase “inconseguida”……mais uma “jarretice” .Pode perdoar-lhe a cedilha mas a única coisa certa (ou será çerta?) é o eternamente grato……..
GostarGostar
” Os eleitores da Frente Nacional em França”
AHAHAHAHHAHA
Mas é que é mesmo. Não temos extrema-direita porque está toda na escardalhada
ahahahahahahaha
GostarGostar
Resumindo: não só não temos direita como até temos ex-político do “facismo” que alinha em manifestos escardalhos
ahahahahahhaha Porca miseria
GostarGostar
É verdade! A Esquerda é grande e generosa camarada zaziezinha! Até se permitem fachos, neo libas, direitas felpudas, blasfas, “tea cantinhos” para todos os gostos and so on, no seu grande seio! Realmente você tem razão; nem de direita (verdadeiramente) os meus caros sabem ser.
GostarGostar
Lá está: há sempre um gajo esperto que sabe como se deve ser.
GostarGostar
acabei de ver uma velha ex-ministra montada numa vassoura
de manifesto na mão à procura de sub-escritores
GostarGostar
Ate uma loira franchute a marcar caminhada nos anos vindeiros. Chamada LePen.Nestes anos de espera…
E eu que pensava que os caminhos inescrutaveis viriam dados por uma germana ex-nao-sei-quantas-coisas.
hehehehe Porca miseria
GostarGostar
Infelizmente este assunto é demasiado sério.
Esta semana quando alguém no governo lançou o tema assobiaram todos para o lado, mesmo no governo. Virgens impolutas!
O ministro Maduro, grande restruturador da RTP, através do aumento da taxa (que gênio!) tem algo a acrescentar de construtivo?
Não há coragem para enfrentar lobbies, dos quais os maiores são os dos sindicatos ou comissões de trabalhadores, cada um a defender a sua quinta. Não sei como querem que alguém invista um cêntimo neste país.
GostarGostar
A RTP tem solução muito simples: dá-se a RTP à comissão de trabalhadores. Tomem, é vossa, arranjem o dinheiro.
GostarGostar
E depois, como é? Cada um leva o microfone de casa e vende-o à comprativa, é?…
GostarGostar
Palpita-me que ia ser exactamente ao contrário, cada um levava o microfone da empresa e vendia-o à (escolher uma qualquer empresa).
GostarGostar
A solução para a RTP é simples, de acordo, o problema é que chegado ao governo ninguém tem coragem de o fazer.
Com o CDS nem vale a pena contar, mal chegaram ao governo disseram que não queriam privatizar.
O mesmo se passa com os transportes, trabalhadores ao serviço dos sindicatos, como arma contra o governo. Alguém faz alguma coisa? Não.
GostarGostar
Além do INOPORTUNO disparate da tal de “reestruturação financeira”, não devidamente caracterizada e especificads, os senhore(a)s signatários concordam, exactamente, com *O* quê?
Eu não percebi mas, claro, A MEU VER, o defeito só pode ser meu, já que os subscritores têm MUITA prática e currículo de tomarem decisões prejudiciais, económica e financeiramente, à maioria dos portugueses, mas cuidadosamente de forma a que estes não se aperceberam das enormidades.
GostarGostar
Totalmente de acordo que o assunto seja discutido no parlamento alemão.
GostarGostar
Posso traduzir a petição para anaclês.
GostarGostar
Eles têm saudades do tempo, Março/Abril de 2011, em que o estado tinha em caixa a fabulosa quantia de 300 milhões de euros, e ninguém, nem mesmo o amigalhaço Santos Ferreira, emprestava um euro a este país próspero e rico. Isso é que eram tempos.
O saco de 74 gatos(as) que assinou o manifesto quer uma coisa muito engraçada a que toda a gente tem dificuldade em dizer não: sol na eira e chuva no nabal. Quer dizer, eles querem um perdão de divida, e não há que ter medo das palavras, é isso mesmo que eles querem, para a seguir se fazer mais divida. Até ao próximo perdão, imagino eu.
E o PS que tem uma incubadora de ideias que devem estar todas em incubação porque ainda não viram a luz do dia, apoia isto tudo.
Agora com maioria da razão, porque até têm um prémio Nobel a apoiar a ideia, propondo uma “reestruturação muito funda” da divida que significa óbviamente um hair-cut assim tipo “à escovinha”, dando como bom exemplo a Argentina, que desde 2001 já faliu três vezes, práticamente não saíu da recessão, tem um desemprego superior a 30%, e convém não esquecer este pormenor, não tem estado social. Lá, é cada um por si.
E tudo isto para não se reduzir a despesa do estado em mais 3200 milhões de euros. Despesa que entre outras, engloba as várias e opíparas reformas que muitos dos(as) 74 auferem.
GostarGostar
Dizem que o problema está nas agências de rating,
já esta semana a Moodys veio falar na elevada %
da dívida face ao PIB! Mas, isso são eles a falar!!!
GostarGostar
Quem diz que o problema está nas agências de rating tem um problema e não é com agências de rating.
GostarGostar
Lá vai o PS, mais uma vez, ficar entalado, vai ter de dizer sim ou não ao manifesto dos jarretas. Se disser sim sobem os juros (?), se disser não baixam os cujos, o que diga-se de passagem não lhes agrada mesmo nada. A menos que digam nim…para ver como param as modas.
GostarGostar
Se eu me dirigir a um credor meu a pedir ( a exigir?…) para aceitar que eu pague menos juros pela minha dívida e que alongue o prazo para eu a pagar, isso é o mesmo que eu lhe estar a pedir (exigir?…) para aceitar que eu deixe de cumprir um contrato que previamente com ele assinei, ou não será?
Haverá diferença entre uma coisa e outra? Se houver, alguém ma poderá explicar, se faz favor…mas como se eu fosse uma pessoa muita burra?….
GostarGostar
Há, pá. Isso foi o que se fez até o credor achar que o devedor já estava em condições de ir à vida como os outros e pagar o que falta.
Portanto, dizer agora que afinal nem está em condições de deixar de estar sob tutoria é coisa de imbecis que querem descrédito para Portugal e alongamento da dívida para ser paga por futuras gerações.
Topas? é a mais elementar noção de estratégia que estes imbecis desconhecem. Querem lixar ainda mais o país em nome do curto-prazo de interesses ideológicos.
GostarGostar
E dizer que nem vamos conseguir é dupla imbecilidade- é derrotismo para nos queimar e daí só podia vir novo PREC e é ideologia cientóina que faz da economia uma ciência exacta, precisamente ao contrário do que apregoam.
GostarGostar
Portanto, tozezito, já devias saber umas coisas antes de andares para armado em papagaio e achando que toda a gente é estúpida.
GostarGostar
Tem razão. Não se percebe porque haveria de ser ridículo ir pedir ao banco para mutualizar a sua divida com a da Manuela Ferreira Leite. Eu incentivo e espero que lhe seja concedido.
GostarGostar
O João Cravinho fala fino. É um homem da Esquerda moderada. Quer o Manifesto no Parlatório.
Mas todas as correntes políticas estão representadas no dito cujo.
Vai daí, o Carvalho da Silva já propôs ao Comité central do Partido a convocação de uma grande Manifestação Unitária a favor do Manifesto.
Pelo Manifesto, marchar, marchar.
GostarGostar
Boa notícia, deixa de ser um Manifesto travestido de económico e passa a ser apenas o que é de facto, um meio duvidoso para atingir o fim político (bem reles) de assegurar o fracasso do programa de assistência e/ou desta governação, porque se a coisa acaba bem, 74 diabretes sufocam de tanto espumar. E lembram-se da taxa Machete… já era.
Volto a dizer, o que define o nosso momento político é o sintoma de que boas notícias viram sempre maus presságios, para esta cambada sem pejo.
GostarGostar
É clara a similitude da jarretice com a jotice.Os que passaram pelos cargos e nada fizeram a não ser para si e para amigos, os aprendizes que carregam o poder herdado/adquirido pela militância cega e obediente aos jarretas,despossuídos da realidade fora dos gabinetes.
É a realidade transversal da nossa sociedade.
Serão portanto inconseguimentos de portantos para irrevogáveis Lexus permit habit.
Cumprimentos .
GostarGostar
O problema é a ‘reestruturação’ figurar como a opção secreta do DEO para 2015… E agora vai ter que ser a reboque!
GostarGostar
Só dois senãos, o DEO 2015 ainda não existe e será público, de resto o seu comentário é assaz pertinente.
GostarGostar
…
João Cravinho, um dos subscritores do Manifesto, “diz que nunca esteve em causa o perdão da dívida”
…
Os signatários da petição defendem o “abaixamento significativo da taxa média de juro do stock da dívida; a extensão de maturidades da dívida para 40 ou mais anos; e a reestruturação, pelo menos, de dívida acima dos 60% do PIB, tendo na base a dívida oficial”.
…
Para os signatários reestruturar não é reduzir taxas de juro ou aumentar maturidades, é outra coisa, que Cravinho diz não ser perdão, mas que dizem ser necessário para pelo menos (pasme-se) a dívida acima de 60%, a oficial não a outra?!
Pergunto: reeestruturar será, por exclusão de partes, o quê? e não pode ser haircut, diz Cravinho. Suponho que a resposta reside na quadratura do círculo.
GostarGostar