Da «folga orçamental»
1 Abril, 2014
Senhores e senhoras jornalistas da área económica (e outros), deixem-se de tonterias e manipulações: o déficit do Estado em 2013 foi de 8.121,7 milhões de euros(*). Só haverá «folga» quando existir superavit, para o que notoriamente ainda falta muito….
8 comentários
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Quando se fala em 4,9% até parece um número piqueno.
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*notoriamente
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Contar com o ovo no cu da galinha é uma diária lusitana, tradicional, conservadora e imutável.
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Continuamos a pedir empréstimos para pagar juros(7324,1 milhões de euros) e ainda mais qualquer coisa para sustentar o tal “monstro” que tinha gorduras aquando da campanha eleitoral do sr Passos. Este,agora , diz que não quer cortar mais em salários e reformas . Acreditais ? Pago para ver, sr Passos.
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Nunca mais aprendem! Os politicos que temos são beras? os jornalistas são muito piores.
Se folga existisse, e não existe, este ano precisamos de quase 7000 milhões (emprestados) para financiar o défice, teria de ser sempre usada para baixar impostos, não seria para manter pensões insustentáveis que todos os anos cavam um buraco de 4000 milhões. Que são pagos com o dinheiro dos nossos impostos.
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Ou seja um défice equivalente a cerca de 11% das receitas.
De 1% das receitas, descontando os juros.
De 17% das receitas fiscais, descontando os juros.
Efectivamente isto é que é rigor.
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Em resumo, o governo conseguiu reduzir o défice público de 1.266 milhões de euros de 2012 para 2013. Resta agora conhecermos a que sacrifícios foram sujeitos os portugueses para a obtenção de tal resultado e os prejuízos que causaram à economia estas medidas recessivas Vejamos então: a subida dos impostos de 2012 para 2013 em IRS cifrou-se em mais 3.212 milhões de euros, em IRC em mais 803 milhões de euros e em IVA em mais 404 milhões de euros, assim, só nestes três impostos o governo arrecadou mais 4.419 milhões de euros.
Concluindo, para uma redução do défice de 1.266 milhões de euros o governo obteve uma receita só nestes três impostos (para não falar já do dinheiro que obteve com os cortes na Educação e Saúde) de 4.419 milhões de euros.
Se tomarmos isto por regra, e a manterem-se as políticas do governo que geram um tal resultado assim será previsível, uma poupança de 1.200 milhões de euros no défice exige uma receita suplementar em impostos e cortes superior em mais de três vezes e meia aquele valor. O que demonstra a ineficácia, a insensatez, a estupidez da manutenção e aprofundamento das medidas de austeridade impostos pela Troika e agravadas pelo governo de Portas e Passos.
São medíocres e tolos
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“Quando se fala em 4,9% até parece um número piqueno.”
É pior porque número do défice ao ser calculado para o PIB é feito para favorecer os Governos.
Quando se faz as contas do défice do estado em relação ao PIB está-se implicitamente a dizer que aumentar impostos é a alternativa.
Ora se fizermos a conta do défice em relação ao valor do Orçamento são cerca de 9% de défice.
Pois o Orçament é cerca de metade do PIB. O Estado consome metade da economia do país.
Quer dizer que 9% do que o Estado gasta é pedido emprestado. Como o Estado paga 13 meses de salários quer dizer que mais de 1 mês de salário é pedido emprestado.
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