O proteccionismo acaba sempre mal… para o protegido
1 Abril, 2014
Durante décadas os dirigentes sindicais habituaram-se a fazer monólogos. repetem enfaticamente o discurso tido como de defesa dos trabalhadores e já está. Quando optam por debater e deixam de estar protegidos por aquela condescendência tipo coitadinho como fala em nome dos trabalhadores e é muito de esquerda não vamos fazer-lhes perguntas a sério o resultado é patético (ver aos 30 minutos e aos 46minutos).
20 comentários
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Não falta por aí países que crescem com níveis de pobreza elevados. Crescer 1,5% durante 20 anos com 20 anos de políticas de austeridade como economistas da área governamental afirmam vai resultar no quê?
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Dez anos a criar divida e a crescer menos de 1% resultou no quê? Resultou nisto: bancarrota, falência, recessão, resgate, troika, e o que mais virá aí.
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sergiomartins você sabe fazer contas?
Você julga que pode ter défices todos os anos maiores que o crescimento da economia?
Se fizesse um esforço perceberia que Sócrates nos obrigou a todos a investir mais de 90 mil milhões de euros em Portugal – foi a dívida nova que o regime financeiro soci@lista nos obrigou –
Os resultados desse diluvio de não austeridade? Você fez algum esforço para descobrir os resultados?
Pensa sequer nas coisas ou apenas reage por imitação?
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Só faltou dizer “não vim preparado para isto”.
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De notar a arrogância de Camilo Lourenço a interromper sistematicamente. Aqueles “nossas senhoras” no final do debate são confrangedores. Será que o individuo não percebe que tem deixar os outros falar e explicar as suas ideias? Assim é impossível haver um contraditório, ainda por cima quando Carvalho da Silva é lento a argumentar. Camilo Lourenço fez de facto uma triste figura.
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Figura triste fez aquele sindicalista doutorado de papo cheio, cujo sonho era impor uma ditadura do proletariado na qual ele faria parte do comité central, com direito a dacha no Algarve, conseguida à custa do roubo das poupanças dos seus concidadãos, obtidas à custa de décadas de trabalho.
Este tipo de gente é pior do que a Frente Nacional, e deveria ser proibida de comentar em TV do estado. Se quiserem que paguem para ter direito de antena.
Que eu saiba o Camilo Lourenço não é político, nem de nenhum aparelho dominado por interesses obscuros (como a CGTP), nem representa os mais bem instalados em Portugal, com salários acima da média nacional (os sindicalizados na CGTP, na sua maioria funcionários de empresas públicas de transportes, com salários médios anuais acima dos €25.000).
Há décadas que os portugueses mais pobres são roubados para sustentar aquele tipo de gente.
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Carvalho da Silva não é lento a argumentar. Não está é preparado. E devia estar. É esse exactamente o cerne do meu post: os sindicalistas habituaram-se a não ter de apresentar mais argumentos que repetir três vezes a PALAVRA TRABALHADORES, QUATRO VEZES O TERMO DIREITOS e ir salpicando com luta e mais luta. Quando têm de debater isto é manifestamente pouco e acabam a fazer um mau trabalho.
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A lentidão a argumentar antigamente chamava-se outra coisa. Era incapacidade intelectual, vulgo falta de inteligência.
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Esse tipo. fez um doutoramento a emitir ciencia, aliás abençoada com água benta, deste calibre.
Não é só o Camilo que ri nas trombas do disparate. Por cá, até o meu filho de 14 anos.
Ademais, o riso deve ser a única forma de combater a irracionalidade.
Quem tem como ponto único no CV o combate ao fascismo, não tem nada para oferecer à sociedade que não seja o combate a uma realidade desaparecida há muito.
Não é por acaso que os países mais atrasados do sul da Europa também têm em comum a presença nos sindicatos dos fascistas vermelhos.
A única grande empresa em Portugal a criar riqueza a sério, levou a sua comissão de trabalhadores à Alemanha para aprenderem o que é sindicalismo a sério. É por isso que as nossas Centrais nem lá metem o bedelho.
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Falar do Carvalho da Silva, é gastar cera com ruím defunto. A não ser que seja para falar da sua acção enquanto dirigente sindical e funcionário do PCP, das empresas que ajudou a fechar e dos milhares de trabalhadores que mandou para o desemprego. Agora é uma das estrelas da esquerda soarista, que vê nele não se sabe bem o quê, considerando as suas intervenções nas multiplas aparições televisivas com que nos tem brindado. É mais um zero à esquerda!
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“O porta-voz da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, António Chora, alerta que ainda vai demorar um ano a um ano e meio até que estejam criados no terreno os 500 empregos que foram anunciados. O número de postos de trabalho indiretos deverá ser muito mais elevado.” – http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=727479&tm=6&layout=123&visual=61
A diferença entre o sindicalismo moderno e o sindicalismo ao estilo soviético
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António Chora não é sindicalista. Como representante da Comissão de Trabalhadores tem tido uma acção notável, como notável tem sido o respeito que a administração da Auto-Europa tem tido por ele e por tudo aquilo que ele representa. Se este exemplo fosse seguido pela maioria das empresas de certeza que o país estaria melhor.
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Diga antes exemplo seguido pela maioria dos trabalhadores. O Chora teve o grande mérito de não deixar lá entrar o Carvalho da Silva, que bem se esforçou. Mas ficou à porta. Porque se a CGTP com o Carvalho da Silva à cabeça lá tivesse entrado há quatro ou cinco anos para impedir o acordo de empresa que a anterior administração fez com a Comissão de Trabalhadores liderada pelo Chora, a AutoEuropa provavelmente hoje já não existia.
É só ir aos arquivos e ver como a CGTP e o seu lider da altura trataram o Chora: colaboracionista com o grande capital. O resultado está à vista.
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Independentemente das opiniões que se tenham de Carvalho da Silva, e concordo que representou um sindicalismo ultrapassado e não esteja preparado para questões que fogem ao seu domínio habitual, podia e devia expor os seus argumentos para assim serem mais bem rebatidos. Não o deixarem falar só o favorece. Se o querem entalar não vão para os debates rezar à “nossa senhora”.
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Um mínimo de caridade cristã ao falar do Doutor ( por extenso, meu Deus…) C.da Silva.
A criatura limita-se a ser um sub-produto do “cixtema dinsino univercitário” da paróquia.
O único problema é levar-se ( e levarem-no) a sério…
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Carvalho da Silva sempre se bateu contra o capital e pela taxação da riqueza para sustentação do estado, contra a anexão do estado por grupos de interesses ligados ao grande capital. Pelos que ouvi no programa (na diagonal) pareceu-me manter a mesma posição e foi evidente o nervosismo que lhe tolheu o raciocionio. Que me lembre nenhum dos outros intervenientes manifestou anteriormente qualquer problema sobre a tomada do estado pelos interesses económicos e pontualmente foram manifestando a necessidade da reforma do estado e dando o aval às pequenas alterações entretanto feitas, bem ao contrário de Medina Carreira que contra ventos e marés foi bradando a sua opinião contestatária da intervenção do estado na economia.
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Ficaria admiradíssimo se surgisse agora alguém com a solução ideal para a nossa crise. Por isso não podemos esperar seja do Carvalho da Silva, seja do Camilo, seja de quem for, qualquer contributo que ultrapasse as retóricas da moda. Dito isto, há que reconhecer que debates como este e outros que nos impingem diariamente têm um imenso valor lúdico e pouco mais.
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Carvalho da Silva é aquele que eu gostava de ter sido.
Durante décadas teve um emprego absolutamente seguro, muitas mordomias, tempo para fazer um doutoramento, tudo acumulado com o cargo na CGTP/PCP, vezes sem conta nas televisões e isto tudo sem fazer a ponta de um corno.
Não é para todos e causa naturalmente inveja.
Gostei do momento em que (como ovelha tresmalhada de volta) cita o Papa.
Também Mário Soares hoje na prédica o cita.
Também cita O Rei Daqui ao Lado, Obama, Octávio Paz, Suàrez, o embaixador de Espanha, Maduro, Chávez, Crespo, conhece ou conheceu esta malta toda.
É o português mais viajado depois de Vasco da Gama.
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Tem razão, todo o programa foi patético.
Para mim o melhor foi quando Paulo Trigo Pereira, um dos signatários do manifesto, disse que o próximo governo tem que seguir a mesma trajetória deste. Parecia a Manuela FLeite quando, numa entrevista à SIC, uns dias antes da manifestação de 12 de setembro, passou uma hora a dizer que o governo estava a fazer tudo mal, para rematar no final que se fosse ministra das finanças faria mais ou menos as mesmas coisas.
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Aconselhar a ouvir um aldrabão no Dia das Mentiras, é o mesmo que receitar uma garrafa de uisque por dia a um alcoólico. Livra!
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