Andar de bicicleta é sem as rodinhas de aprendizagem
Não temos muito jeito para grecificar os protestos. Não é particularmente surpreendente já que, ultimamente, nem os gregos têm tido jeito para grecificarem a indignação. Já toda a gente percebeu que a realidade não se compadece de manipulações semânticas sobre conceitos como “moeda” e “crédito”; da mesma forma, conceitos como “eurobonds”, tão irrealistas num quadro de independência orçamental como a vitória no festival da Eurovisão, começam a ser substituídos por visões de governação no mundo físico, onde a existência de unicórnios é considerada mera prerrogativa da oposição sem propostas.
Passos Coelho devia completar o programa de ajustamento, negociar um programa cautelar e, no dia seguinte à partida da troika, demitir-se. Todos teríamos a ganhar com a clarificação da situação: esta é a altura para escolhermos os próximos 5 anos: ou os unicórnios do doutor Seguro ou um governo pragmático que não necessita perder lastro em campanha eleitoral com um ano inteiro de tentação eleitoralista.
Em Portugal, apesar do ruído de fundo, é muito mais fácil governar com a troika do que sem ela. Consegues andar em frente? E sem as rodinhas laterais da bicicleta?

Que o Senhor dos nossos Passos o oiça. Até pode acontecer que o pessoal queira que lhe caia Seguro em cima das costas, mas esse problema de inconseguimento é mesmo nosso.
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O que me parece é que VC & Cia não compreendem o grau de realidade em geometria variável inerente a conceitos como a «moeda» e o «crédito», ademais instrumentos e não fins.
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Pois. Geometria variável não é comigo. Gosto de chamar circulo ao círculo.
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Não entendo. Se o sonho do Vitor e seguidores é que Portugal seja uma provincia da europa (Espanha nem pensar, Grécia pesadelo, França bolandas, Itália muita piza, Irlanda é melhor cheirar o malte) Passos, de acordo com as vossas ambições só pode ser um empecilho. Sem Passos (o andarilho) somos obrigatóriamente obrigados a aprendera ciclar ou será que nunca ciclou? Ficará vermelho ou continuará laranja?
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Não compreendeu.
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Só no ano passado cerca de 120 mil crianças teriam passado fome se não tivessem o apoio do Banco Alimentar, um aumento de mais de 35 mil crianças face ao registado antes da crise, em 2008. O número foi cedido ao DN pela presidente da instituição, Isabel Jonet, que garante que um terço das 355 749 pessoas que receberam alimentos do Banco Alimentar contra a Fome em 2013 são crianças.
Esta infelizmente é a realidade e o psd/bpn limita-se sacudir a água do capote.
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Se estivesse muito atento perceberia melhor o que está a dizer. Suba o salário mínimo que isso resolve-se.
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O Banco Alimentar já existia antes da Troika.
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Do Banco Alimentar? Caraças pá isso não é dessa “fássista” da Jonet? E acredita nela? E também acredita que chamou a troika por causa do BPN?Aquele que o socialista grego nacionalizou a fraude? os 200 mil milhões da dívida são da Jonet ou do BPN?
Coisas que me “apouquentam”
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Para que isso acontecesse (demissão da dupla Passos&Portas) era necessário que a nomenclatura que eles arrastam : boys ,levanta bandeirinhas nos comícios e quejandos como Relvas ,tivessem todos, alternativas profissionais ,infelizmente ,estão agarrados ao pote e a nossa desgraça é que estes vão ser substituídos por outros do P.S. que, não são melhores. Ressalvo que o governo e a nomenclatura tem também gente altamente qualificada que deve ser aproveitada numa alternativa de direita ou esquerda. Desejava que este post fosse premonitório de um governo que governasse.
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Costumo dizer que quem quiser politicos perfeitos(que governem), mande-os fazer nas Caldas. Ou então vá buscá-los aos nichos das igrejas. A chatice é que uns são de loiça e os outros são de pau. Os portugueses estão cheios de saudades do Salazar, mesmo os que nasceram muitos anos depois de o velho ditador ter morrido.
Deus, Pátria e Família, é o “quero voltar pŕos braços da minha mãezinha”.
E o “Velho das Botas” representa as rodinhas de que não nos queremos livrar nem que nos matem. A troika é passageira, é um mal necessário à nossa sobrevivência, já cá veio três vezes em quarenta anos. É amarga, mas faz bem à saúde, é assim como o óleo de fígado de bacalhau.
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Se bem o percebi, concordo. Andamos permanentemente a sonhar com um governo do tipo celestial quando de facto, se calhar, o que Portugal mais precisa é de um governo que desampare a loja. Ou seja, que essencialmente desaparaeça da vida corrente de uma pessoa normal. Obviamente isso nunca acontecerá por iniciatva de nemhum partido ou político. Só irá acontecer quando os Portugueses berrarem a plenos pulmões e por muito tempo que não querem pagar tantos impostos.
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Passos Coelho devia demitir-se imediatamente. Todos teríamos a ganhar com a clarificação da situação: acabar com um governo mentiroso e voltar a eleições rapidamente.
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Não seja boy.
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Portela, se a demissão do passos Coelho resolvesse, ou sequer ajudasse a resolver, os problemas do país, tenho a certeza que quem de direito há muito que lhe teria dado a guia da marcha. Já vejo gente muito entusiasmada com a perspectiva de ir para o governo, agora que o trabalho sujo está praticamente concluído, e a direita já apanhou a merda toda que o partido Socialista fez. Agora querem ir para lá outra vez para fazerem o mesmo, e a conversa é igualzinha à de 1994-95 e à de 2004-05: somos uns gajos porreiros, vamos fazer toda a gente feliz, e se isto der para o torto, temos aí os tótós do PSD e do CDS para porem novamente isto nos eixos, pedindo os respectivos e necessários sacrificios que nós nos encarregaremos de criticar. E andamos nisto.
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Democracia é discordar … Eanes dixit, há 10 minutos 🙂
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Concordo consigo quanto à necessidade de Portugal precisar de amparo (controle), após a saída da Troica. E também me parece que, ultrapassada essa etapa, haveria vantagem em clarificar a nossa situação política/partidária.
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Li isto algures por aí:
MUDAR O SISTEMA ELEITORAL
1> PARLAMENTO: A CASA DA PARTIDOCRACIA – Os portugueses não têm os direitos políticos dos outros europeus. Não podem sequer escolher o candidato em que preferem votar para os representar no parlamento. O “julgamento nas urnas” é um logro: os candidatos colocados nos primeiros lugares das listas dos maiores partidos têm garantia prévia dum lugar no parlamento. Não há julgamento sem possibilidade de penalização, mas os portugueses não têm maneira de penalizar os candidatos nos “lugares elegíveis”. Não interessa se são espiões ou maçons: a sua ida para o parlamento não depende dos votantes, que apenas decidem quantos lugares cabe a cada tribo partidária. A raiz do problema é o voto não ser nominal (i.e., num nome) como no resto da Europa.
2> EM ELEIÇÕES DEMOCRÁTICAS NÃO HÁ VENCEDORES ANTECIPADOS – Faz parte da essência da democracia que o resultado duma eleição não possa estar decidido antes da sua realização. Nas eleições legislativas portuguesas, é o contrário: há dezenas de lugares no parlamento que já estão decididos, não importa como o eleitorado vote. São os “lugares elegíveis”, os primeiros lugares das listas dos maiores partidos. Garantem lugares a pessoas previamente escolhidas, quer o partido “ganhe” ou “perca”. Como não existe uma relação entre o voto e a atribuição dum lugar de deputado, esses “eleitos” NÃO representam os eleitores. Os lóbis contornam o eleitorado e tratam directamente com os barões. Na prática, são o lóbis que são representados no parlamento.
3> AUSÊNCIA DE ESCRUTÍNIO ORIGINA DESGOVERNO E CORRUPÇÃO – Estas listas “fechadas” têm muitas consequências graves para o País. Os barões dos principais partidos não podem ser desalojados do parlamento pela via dos votos. Mesmo quando o partido “perde”, refugiam-se nos “lugares elegíveis”. Vivem numa perpétua impunidade e nunca foram verdadeiramente sujeitos ao escrutínio democrático. Isto significa que nunca saem do circuito do poder: frequentemente, os presidentes das comissões parlamentares mais importantes são da oposição. Tornaram-se os donos do Estado e das propriedades dos portugueses, incluindo rendimentos futuros. O que acontece a uma oligarquia que se vê com um poder quase absoluto? Não é costume dizer-se que o poder corrompe?
4> IMPEDEM-NOS DE FAZER A NOSSA PARTE NA RENOVAÇÃO DOS PARTIDOS – Sem voto nominal, a renovação interna dos partidos é bloqueada. A renovação consiste em uns serem substituídos por outros. É o papel do eleitorado indicar quem vai e quem fica, através dos actos eleitorais: os políticos que têm mais votos tendem a substituir os menos votados e a ascender gradualmente às chefias. Mas se o sistema eleitoral impede os eleitores de expressar preferências dentro duma lista, está a impedir o eleitorado de exercer esse papel essencial para renovação dos partidos. Em consequência, perpetuam-se os caciques e apenas os que têm a sua anuência sobem nas estruturas partidárias.
5> OS PARTIDOS SÓ ESCOLHEM CANDIDATOS NÍVEL LIXO – Listas fechadas à ordenação pelos votantes permitem elencos parlamentares altamente desequilibrados. Há alguns anos, examinaram o CV de cada deputado e constataram que nenhum tinha são nítidos a muitos níveis, por exemplo na representação desproporcionada de advogados e membros de sociedades secretas. A falta de qualidade é alarmante e está a acelerar. Se fossem os eleitores a ordenar as listas, os partidos estariam mais expostos à concorrência e passariam a propor bons candidatos, pois caso contrário arriscar-se-iam a perder votos para partidos com candidatos melhores.
6> LUGARES ELEGÍVEIS: ZONA DE CONFORTO DOS BOYS – Não é por acaso que os políticos nunca falam do sistema eleitoral. Não querem que os cidadãos se apercebam das diferenças em relação aos outros países e comecem a exigir mudanças na sua “zona de conforto”. Livres do escrutínio, os partidos capturaram não só o sistema político, como o próprio regime e as instituições do Estado. Os problemas de excesso de peso do Estado, corrupção e desgoverno vêm todos daí. É por isso que a denúncia de actos escandalosos nunca resulta em penalização (até é recebida com indiferença!). O pior que pode acontecer a um cacique partidário é passar o mandato seguinte no parlamento. Mas o sistema não dá meios para o tirar de lá.
7> NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS POR POLÍTICOS QUE NÃO PODEMOS ESCOLHER – Se analisarmos o sistema português, percebemos como é injusta a ideia de que os cidadãos têm culpa porque elegem os políticos. Não é verdade: os portugueses votam mas não elegem. Até são bastante exigentes, mas não dispõem quaisquer meios para impor essa exigência. O regime nega-lhes praticamente todos os direitos políticos habituais em democracia. Não podem concorrer a lugares de deputado fora dos partidos, não podem expressar preferências dentro duma lista, os deputados podem indeferir qualquer petição ou iniciativa legislativa ou referendária, etc, etc. Como só votos em partidos entram nas contagens, nem sequer podem negar o voto aos partidos.
8> QUALQUER DEMOCRACIA MODERNA TEM O VOTO NOMINAL – O sistema português é o “sistema proporcional de listas fechadas”. As listas são “fechadas” porque a ordem pela qual os lugares são distribuídos é a IMPOSTA pelo partido. Naturalmente, os políticos evitam esta designação, preferindo “sistema representativo” – mais outro logro. Na Europa, quase só é usado na Albânia, Ucrânia e Rússia (e Itália, nas eleições nacionais). Sucede que o sistema mais usado na Europa – listas “abertas” – corrige muito do que há de mau no sistema português: institui o voto nominal sem prejudicar a proporcionalidade. Só vão para o parlamento os candidatos que os cidadãos realmente querem. Vejam a lista de países que o usam: en.wikipedia.org/wiki/Open_list
9> NÃO HÁ BONS ARGUMENTOS CONTRA LISTAS ELEITORAIS ABERTAS – Não é possível desbloquear a partidocracia sem instituir o voto nominal. Isto não tem nada de radical, é simplesmente exigir que o sistema eleitoral português passe a ser o NORMAL da Europa. Além disso, a abertura das listas à ordenação pelos votos pode ser feita sem prejudicar uns partidos em relação a outros. Basta incluir as listas nos boletins de voto e determinar que a ordem pela qual os lugares de deputado são atribuídos seja em função de quem teve mais votos nominais (ou preferenciais). Nenhum candidato tem garantia prévia de ser eleito: passa a haver escrutínio. Nada mais tem de mudar, nem a fórmula que converte votos em mandatos (D’Hondt) nem os círculos eleitorais.
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Sim, eu também penso que o sistema eleitoral deveria ser melhorado. Parece-me que o partido, do arco da governação, que se propuser fazer isso, obterá vantagens.
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100 deputados em circulos uninominais a duas voltas, com admissão de candidaturas independentes e um circulo nacional com 25 deputados eleitos pela totalidade dos votos nacionais, para dar oprtunidade a que ~4% de votos dêm direirto a um deputado. Os candidadtos a 1º Ministro candidatam-se no circulo nacional. Eleitos não poderão ser substituídos. Por morte ou impedimento haveria eleições nos circulos uninominais, O Presidente da República nomeia o substituto no circulo nacional até final da legislatura. Serve?
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Também serve.
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Não está mal. Gostava de saber quem é que não concorda com uma proposta destas.
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Eu sei quem não concorda. Os partidos bem instalados.
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Nao ha lideres em Portugal. O ultimo foi Salazar. Estes rapazolas de agora sao uns idiotas uteis que julgam que sabem mas nao sabem nada de nada. Teem um alvo apenas – deitar mao ao “pote”. Como todos sabemos dinheiro signfica poder. E pronto e isto que temos e nao se ve melhor futuro…
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Antes do escriturário da troika tivemos um grande líder, mais bonito, mais bem vestido, amado pelos aumentos salariais e pelas imensas obras públicas e aquele crescimento económico fantástico e não fora a nacionalização do BPN estariamos todos a viver à grande e à francesa. Ops parece que à francesa já não porque o Hollande quer cortar 15.000 milhões só este ano.
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Nos últimos quase três anos tivemos duas esquerdas, a incendiária desesperada e a disfarçada de alternativa, ambas falharam rotundamente. A maior oposição de esquerda veio do TC e desgovernou o país em mais uma incursão abrilesca dos tribunais pela política, aliás estamos consecutivamente perante juízos fundamentados na opção política e políticos entrincheirados na iniciativa judicial. Neste estado de coisas não vêem os paladinos da democracia um atentado à soberania (julgo que se exceptua Vital Moreira de quem disto tanto como dos unânimismos). A esquerda incendiária foi derrotada consecutivamente por falhanço de prognósticos de catástrofe e por imaterialização do medo social que tentaram e ainda tentam instigar. A esquerda disfarçada de alternativa mantém o registo de cobardia que sempre foi seu apanágio, ruma à esquerda no discurso e senta-se à direita na decisão. Não foi só o caminho para Atenas que falhámos, falhámos a espiral recessiva, falhámos os levantamentos populares, falhámos por ter falhado a miséria total que prognosticaram, e aí as duas esquerdas fundem-se porque uns e outros agoiraram o caminho, e agora o que está feito em boa parte dizem que não nos convém, não porque nos levou onde eles esperavam mas porque não nos levou ainda de regresso ao passado feliz e inconsciente que nos enterrou. Não tivemos nesta legislatura a melhor das governações mas não tenhamos dúvidas, diferente disto com as alternativas que se conhecem só para muito pior rumo ao ostracismo de 3ª via ou à colectivização.
Nunca em 40 anos de II República (desde o 25N pelo menos) se encontrou tão grande sintonia de políticos de esquerda e muitos ditos de centro e direita, tribunais, órgãos de informação, sindicatos e grémios e também corporações, até zombies mediáticos se erguem do sepulcro – esta concertação é a prova mostrada que somos democratas na letra e pouco mais. Falharam ao mais alto nível a sua aposta no contrariar de um rumo doloroso que nos cura, falham ainda diariamente e de modo cabal no reescrever por conveniência todo o assunto e não assunto convertido no ipso facto noticiado não noticioso.
Se estes tempos difíceis têm mérito é no separar nas águas como constato em muitos idealistas que conheço que têm memória e não se prostituem intelectualmente: dito por alguns deles só há neste momento uma política, a de governação consumada, tudo o restos são panfletos desonestos que quando não ignoram a totalidade do problema fingem dar-lhe soluções indolores, e como sofrem eles ao constatar que deram em pragmáticos.
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Tome lá reforços positivos para a sua “narrativa”: 1º- Insolvências sobem em Portugal no 1º trimestre de 2014 (ano corrente) para um máximo de 7 anos ,jornal de negócios;2º – Poupança recuou em Março de 2014(ano corrente )pelo 8 mês consecutivo (universidade católica),continue que ainda terá um reconhecimento
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O Manuel veio aqui escrever este comentário apenas para dar razão ao Jorge, não foi?
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Tiro ao Alvo: se o Manuel soubesse de facto ao que vem ficava a coleccionar recortes em casa, ontem sobre PIB e emprego, hoje sobre falências e poupanças e amanhã sobre a saudade dessa memorabilia.
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Parecem mais destroços da sua narrativa, que é feita deles, e a menos que seja castor não o vejo construir nada com eles, temas (não assunto) desgarrados, como não fala de emprego e PIB vejo que já conciliou um pouco a sua propensão apocalíptica com a realidade, mais um bocadinho e consegue discutir assuntos sem lateralizar argumentos. Continue a tentar, indigne-se por aí.
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Mas… Mas… Queria bolinhos?
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Melhor ainda é descobrir que agora não se faz política porque teremos eleições em breve, para o Silva da GTsemCG, o da GTcomU, é urgente discutir o SMN mas não tão urgente assim porque temos que esperar que passem as eleições, para os ditos oposicionistas o estado geral é de tal e aguda catástrofe eminente que convém esperar para depois das eleições para discutir a reforma do estado (ou aquilo que poderia ser), mais um pouco e teremos de esperar para depois das eleições para termos campanha e discutir o que de facto querem tantos parolos ensimesmados que passam a vida às arrecuas em função de marketeers da política e outros cangalheiros. Raras são as posições políticas que não visam o voto mas agora estamos de quarentena, ou como a estupidez não acanha no ridículo do total desprovimento de coerência.
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…iminente…
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portugal podia tirar as rodinhas?
Podia. mas não era a mresam coisa.
Até porque os meninos do ps podiam fazer cair a biccleta, outra e outra vez…
Além de furar-lhe os pneus, em ciclocross.
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Portugal podia tirar as rodinhas?
Podia. mas não era a mesma coisa.
Até porque os meninos do ps podiam fazer cair a biccleta, outra e outra vez…
Além de furar-lhe os pneus, em ciclocross.
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Seja criativo quando tenta insultar. Assim é só parolo.
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Isso é Duracell. Você não regista nada: quem regista o que passa ou o que não passa sou eu e, portanto, ao comentar, sujeita-se ao risco de ser apagado, bloqueado, sentir-se insultado ou até mal amado.
Pode juntar-se à coligação “Nós, Comentadores, Também Queremos Um Botão de Trash Como Os Autores dos Posts” (NCTQUBTCOAP).
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Não é perceptível, principalmente para quem quer optimizar os recursos e controlar os gastos, como se gasta tanto latim para posicionar-se como defensor de um ‘programa cautelar’ (daqueles fortes e duros)…
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“Em Portugal, apesar do ruído de fundo, é muito mais fácil governar com a troika do que sem ela. Consegues andar em frente? E sem as rodinhas laterais da bicicleta?” Está a querer com isso dizer que foi muito mais complicada a tarefa de José Sócrates entre 2009 e 2011 quando teve de enfrentar uma crise económica internacional sem ajuda externa do que a atual tarefa de Passos Coelho que conta com ajuda externa numa altura em que a crise está a passar nos nossos principais parceiros comerciais? Não me diga… Melhor, não me diga que Pedro Passos Coelho não vai conseguir andar em frente sem as rodinhas laterais da bicicleta.
PS: Já reparou no aumento de medidas populistas do governo com a aproximação das eleições europeias? É mais ou menos o mesmo que o aumento dos salários em 2009 por causa das legislativas…
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Ninguém consegue remar eternamente contra a maré, mas as marés podem mudar de direcção! Esta metáfora serve para ilustrar o ciclo de vida de qualquer político.
Em Democracia, ganham os populares. Óptimo. Eles representam a vontade do Povo.
Mas os populares (e o Povo) nem sempre escolhem ‘o caminho certo’!
Apesar de ninguém gostar de fazer #SACRIFÍCIOS, as pessoas normalmente compreendem a #NECESSIDADE de os fazer. Outras vezes preferem ceder às tentações.
Tal como a Manuela Leite, que desistiu de pedir rigor orçamental. Mudou o visual de ‘bruxa má’ para o da ‘avozinha’ que deseja “tudo de bom para todos” e actualmente evita tocar em assuntos desagradáveis. Todos os políticos têm um POPULISTA dentro deles, e o Pedro Coelho não é excepção. Também ele é humano e prefere dar as notícias boas.
Isto para homenagear o trabalho feito por Vitor Gaspar e Maria Albuquerque, ATÉ AGORA.
À data da demissão do Ministro das Finanças, a maré era demasiado forte. Havia quase um consenso contra o homem (coitado). Felizmente, o trabalho deles começa “a dar frutos”. Mas está inacabado. A questão da #SUSTENTABILIDADE está longe de estar resolvida!
*Missão: Cada geração de portugueses deve usufruir apenas da riqueza que produz. Ou seja, é aceitável que uma qq pessoa use dinheiro emprestado, mas NÃO É LEGITIMO DEIXAR A DIVIDA PARA OS OUTROS!
É preciso educar o Povo, para mudar a maré. Assim, o PM já conseguiu demonstrar a muita gente que a sua missão* é nobre, mas ainda não chega para ter o apoio das massas. Receio que ele deixe essa missão* em segundo plano, para conquistar votos. Em vez de explicar que quer corrigir os erros do anterior governo.
José Sócrates é um seguidor de Keynes. Acredita que existe um ‘efeito multiplicador’. Quando na verdade ‘os investimentos expansionistas’ do estado, produzem pequenos efeitos (retorno) que nem sequer chega para pagar metade do que se gasta.
Ainda bem que o Pedro Coelho não é desses. É um Liberal, seguidor do ‘modelo americano’, com as seguintes consequências: #CRESCIMENTO da economia (a longo prazo); #DESIGUALDADE Social, porque autoriza os mais ricos a formar monopólios e explorar os mais pobres.
Nota: Este modelo tem obtido grande sucesso na China! (Sim, na China Capitalista onde é legal ‘contratar’ crianças e os direitos sociais são ridiculamente reduzidos para quem se diz Comunista).
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