Marmita-me ao serviço do bem
17 Abril, 2014
Há uns anos, na mui social-democrata Dinamarca, terra modelo para progressistas ao serviço do bem (excluindo coisas como a monarquia, o cheque-ensino, a igreja oficial, ausência de salário mínimo, etc, etc), foi retirado do mercado o mui britânico creme para barrar Marmite por excesso de qualquer coisa (sal? vitaminas? britishness? sentido de humor?).
Não é de admirar que os estados gostem de taxar, proibir, indexar e/ou regular segundo um cânone do bem aquilo que as pessoas devem ou não comer. É para o bem comum. E está bem, encaixa perfeitamente no historial de intervenção nacional-socialista. Deviam reduzir o IVA nos ginásios.

63 comentários
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os excessos e os mau hábitos ficam caros a comunidade como tal devem pagar aqueles que continuam a ser livres na sua má alimentação.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=3813742
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Tem razão, eu já pago pelos abortos das outras sem gozar nada, também não me importo de pagar por causa do fulano que se empanturra no Farta Brutos.
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Faltava a visão “humanista” do grunho oficial! 🙂
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O engraçado senão trágico desta gente que se queixa de pagar para os outros, porque supostamente eles criam encargos pelos seus “maus hábitos” é sua visão “economicista” do vizinho do lado. Para isso esta gente já adora o “economicismo”
A dialectica é uma coisa fo………….
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Vitor,
A Dinamarca e demais nórdicos não têm salário mínimo porque têm sindicatos com um poder tremendo que fazem negóciação colectiva para o “bolo” integral da população. Prefiro ter a “Mão Invisivel” a regular o mínimo que pode ser pago que ter o Mário Nogueira e o Arménio aos berros a dizer que a operária fabril deve ganhar tanto como o banqueiro.
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Agora, caríssimo João Pereira, só falta demonstrar quando e onde é que Mário Nogueira ou Arménio Carlos berraram que “a operária fabril deve ganhar tanto como o banqueiro”… para que este seu comentário não seja mesmo aquilo que parece: uma “boca” de atrasado mental.
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Caro Samuel,
Não é uma “boca”, é uma opinião político/económica.
Não estranho que não esteja familiarizado com a auxese (é um recurso de estilo, escusa de ir ao google) que utilizei quando falei do camaradas Nogueira e do Armenio, como tal nao levo a mal ter-me chamado atrasado mental.
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Uau!!! Que “superioridade”!!!
Ele sabe que não devo estar familiarizado com isto e aquilo… ele conhece palavras do caralho, que os restantes mortais só bispam se forem ao google… ele é o “máior”… mas precisa de o propagandear, coitado!
Desconfio que não preciso de recorrer à sua tão querida “auxese” para dizer o que penso sobre a sua “opinião político/económica”. 🙂
Vá dar banho ao cão!
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Vamos abrandar a coisa senão o koniec é inevitável.
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Só pelo “koniek”… já ganhou! A coisa está abrandada… por mim, de vez!
Saudações.
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Koniec
Que saudade, em tempo muito mais jovem de vez em quando ia ao Olímpia. E não é que antes do prato principal apareciam sempre uns desenhos animados muito chatos dos quais só queríamos ver aparecer a mágica palavra?
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Exactamente!!!
Quase todos os que os achavam muito chatos… deram no que você deu! Confere!
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obrigado por nos terem lembrado Vasco Granja, esse paladino do cinema de animação contra a Disney, marchar, marchar.
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Quem e capaz de mandar uma boca destas, ou não tem ideia nenhuma do entusiasmo como que o Vasco Granja apresentava os filmes da Disney, ou as velhas glórias do Tex Avery, ou as pérolas da meca da animação canadiana com o Norman McLarem à cabeça… ou então emprenhou apenas de ouvido e entra no coro dos palermóides que dizem (sem saberem o que dizem) que Granja só passava filmes polacos e checo-eslovacos… porque isso interessa ao argumentário reaça da época.
Ide dar dar banhos aos canídeos!
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Ou seja, o “supônhamos” é que pessoas normais, como são a larga maioria dos portugueses, daria “poderes tremendos” ao Nogueira e ao Arménio para negociarem o que quer que fosse. Francamente! Por causa disso encheu o Dr Soares a Fonte Luminosa e fez-se o 25 de Novembro.
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Pessoas normais, por mais ou menos liberais que sejam, querem que o Estado defina um salário mínimo. Aceito a potencial subida do desemprego (não estou certo que ocorresse), por um aumento de 100€ mensais ao mínimo.
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Por oposição às pessoas anormais, que não acreditam que as pessoas normais são todas imbecis.
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Joáo Pereira, Se quer que o estado “defina” o salário mínimo, e imagino que também queira que o estado lhe defina muito mais coisas, está no seu direito. Parece mais ou menos provado e geralmente aceita que quanto mais o “estado” define menos prosperidade e riqueza se cria. E quem fica sempre a perder mais são os que têm menos capacidade para influenciar as “definições” do estado, como são as pessoas que não conseguem melhor que empregos que pagam o salario mínimo.
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Joao Pereira,
“negóciação colectiva para o “bolo” integral da população” – que raio de coisa é essa?
PS. A Itália também não tem salário mínimo (tal como a Alemanha) e que saiba ninguém negoceia para o “bolo” integral….
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“The Scandinavian countries of Sweden, Norway, Finland and Denmark don’t don’t have a minimum wage at all because they are so highly unionized. “The unions there felt that a national minimum wage would interfere with collective bargaining, and it might even bring the price of labor down,” says Chater.
Nordic countries prefer to have a collective agreement between unions and employers as the reference point for wages, not one set by the government. In some cases, particularly in Denmark, Chater says that has led to a very strong degree of cooperation between employers and workers. “It’s quite harmonious. There’s a balance in the level of compromise.”” – Forbes
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Incrível o poder dos Unions lá nos Nórdicos.
E a adesão das pessoas aos Unions, é em média o triplo daqui (25% cá). Isso quer dizer que pessoas de direita pertencem a esses Unions. Cá nem pensar 😦
Bem sei que os Unions lá, devem ter melhores argumentos que os nossos Sindicatos
Consta que os Unions lá são muito Keynesianos, o que é sempre bom para convencer patronatos – a verdade ajuda. Mas alguns são muito aguerridos, também, conforme uma vez li.
Ainda bem que os Neo-Liberais gostam dos Unions da Dinamarca.
Talvez um dia venham a gostar dos nossos sindicatos (e quem sabe estes melhorem, ok)
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Eu não tenho que gostar ou deixar de gostar dos sindicatos dos outros. Quem tem que gostar ou não do seu sindicato é o sindicalizado. Eu só posso opinar sobre sindicatos que pago. Parece é que pago alguns que não devia pagar.
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E notório que o VC nao conhece razoavelmente os países nordicos com que se mete a arengar por aqui.
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É notório que você presume mais do que o que sabe.
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Aquela merda é dinamite.
A sério. Algum de v.s já provou a coisa?
Eu acho que serve para explicar o motivo pelo qual há tanto sádico em Inglaterra. Um povo que come Marmite é psicopata
ehehehehehe
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Eu gosto. OK, com manteiga por baixo e um cheirinho só.
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eheeh Verdade. Eu já experimentei e é o fim da picada. Mas eles próprios dizem que é coisa de extremos: ou se gosta ou se detesta.
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O pior está para vir…
PASSO SEGUINTE À TAXA DOS PRODUTOS NOCIVOS PARA A SAÚDE: impedir a sua produção e multar quem mastigar de boca aberta, seja o que for, em locais públicos, porque provoca gases efeito estufa :).
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Nos anos 80, num conhecido mercado livre de rua em Genève, foi vendida durante duas semanas por jovens empreendedores, cocaína com mistura de pó de pedra. O mercado funcionou. Morreram quatro.
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Uma vez um primo meu atirou-se para uma piscina vazia e morreu. Não foi na Suíça.
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E os óculos partiram-se?
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A nave-mãe providência equidistância entre o árbitro e o jardineiro. Num sistema tão mutual como janelado, a arbitrariedade do marrom é erguida nos momentos de saciedade plural.
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Ò VC, eu só tenho a quarta classe, porra !!!! ( verdade )
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Quando comeres só conservantes tóxicos, comida feita em óleo reaquecido, glutamato monosódico em tudo o que é comidinha ou cheio de açucares refinadinhos – porque dá mais lucro ao fabricante, claro está – aposto que esta treta dos mercados livres e desregulados te passa logo.
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Os países nórdicos, tirando as miúdas, são o sítio mais sem graça do planeta… Uma espécie de casa grande sem pais nas com um grande tutor, uma casa sem regras familiares, mas com gente domesticada… Não sei por que carga d’água servem de exemplo seja ao que for.
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O problema desses países, é o frio. De rachar… não tem graça nenhuma. Nevões, noites muito longas (até meio da manhã), etc, fazem com que passem o tempo em casa, fechados.
Já as miúdas nórdicas quando cá vêem, há quem ache muita graça. E a economia, então nem se fala da graça que tem.
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Será que poderá existir algum tipo de relação entre o ‘aspecto nórdico’ da ministra ML Albuquerque, o aviso de uma eventual taxação de produtos nocivos para a saúde e ideologia nacional-socialista (vulgo, nazi)?
Temo não ter entendido o ‘recado’…
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Se o governo Relvista tem preocupações com a saúde dos portugueses, porque não acaba com as taxas moderadoras. Assim o contribuinte podia ir ao médico, que gratuitamente lhe prescreveria uma dieta saudável de modo profissional, em vez de seguir a prescrição de um governo de competência reduzidíssima e especializado em sacar os bolsos dos contribuintes com todos os pretextos, e mesmo sem pretextos.
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Logo por azar, é (seria) uma das medidas deste governo com que eu concordo. Porquê? Porque acho que nenhuma empresa do ramo alimentar tem o direito de me assassinar. Poderá dizer-se que eu escolho o que compro e a quem compro. Só que isso é uma falácia. Num local qualquer onde eu estiver com fome compro o que está à mão, exigindo que tenha condições mínimas para ser tragado. O que quer dizer que, além de um maior imposto, deveria estar assinalado como comida imprópria para consumo. Depois disto, concordo que quem quiser comprar e comer que compre e coma.
Não sou totalmente a favor das proibições evitáveis.
Ademais, quem quiser poderá andar sempre com um cartuxo de sal na algibeira, podendo acrescentá-lo na quantidade que quiser à sua refeição.
PS: 1. Já quanto à ausência de salário mínimo na Dinamarca, acho bem. Se em Portugal se multiplicar por quatro o vencimento dos trabalhadores, podem eliminar o salário mínimo de quatrocentos e tal euros que não faz falta nenhuma. 😉
2. Não me parece que os nórdicos considerem que têm uma vida tão desgraçada como se escreve num comentário acima. 😉
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Fincapé,há uma coisa chamada liberdades individuais.Liberdades portanto.E não cabe ao Estado decidir o que as pessoas devem comer ou não,estas é que devem ter a responsabilidade de saberem o que devem comer.O Estad que se mantenha longe,bem longe desse assunto.As pessoas é que sabem o que comem ou não
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Exato, RR. Eu sento-me num restaurante e peço o meu prato favorito que, por acaso, vem encharcado em sal e, portanto, intragável.
Como em liberalismo não deve haver regras impostas pelo Estado, eu, cidadão, não como, mas tenho de pagar o meu pedido porque não há maneira de reclamar aquilo que não tem regras.
E tudo isto para quê? Para que o Estado não se meta na minha vida e seja defendida a minha liberdade.
Obrigado, RR. Assim, estarei salvo das garras do demónio Estado. 😉
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Que dramático, Fincapé. Isso resolvia-se com a rede de restaurantes do estado.
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“Isso resolvia-se com a rede de restaurantes do estado.”
Por amor de Deus, Vítor! O meu socialismo não chega aí! Basta-me que cada operador dos “mercados” tenha regras para cumprir.
Até porque hoje a palavra de honra está pela hora da morte. E a escassez não faz baixar o preço. 😉
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Mas, Fincapé, como alguém disse atrás, basta que ponham uma etiqueta na embalagem a dizer que o pão tem mais sal que anchovas em conserva. O cliente lá decide se precisa de comprar mais ou menos cerveja para acompanhar.
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Ah! Sempre terá de ser obrigatória a colocação de etiquetas! E obrigar a indústria a informar os cidadãos não é socialismo? 🙂
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Fincapé,se o prato vier encharcado em sal,faça o seguinte:mande vir outro,não o coma.E não tem que o pagar,como é óbvio.Não há escassez de regras,há excesso
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Não leve a mal, RR, mas isso quer dizer que se não houver regras o cliente/consumidor tem sempre razão? Mas isso é uma regra!
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Não se trata de não haver,mas sim as esteritamente necessárias e não este sufoco.Eu não etendi o seu comentário,mas volto a repetir: o cliente se não gostar do produto,rejeita-o.Ponto final.É assim o mercado.O estado não tem de se responsabili<ar pelos cidadãos,em relação ao que comem ou não.
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Concordo plenamente com a medida de aumentar o IVA ou mesmo proibir porcarias que só nos fazem mal (presunto, enchidos, fiambre, pastéis de nata, pão-de-lo, bolo rei e outras merdas do género).
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Sim, sim… e já agora, proibir os livros que nos desviam do “bom caminho” e proibir, em geral a “ARTE DEGENERADA”… e queimar em fogueiras na praça pública quem for apanhado a consumir tais produtos, ou a pôr mais do que um pacote de açúcar no chá… 🙂
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Quem é que dizia que a Arte Fascista faz mal à vista?
Quem é que fez fogueiras de livros?
Na volta foram os democratas comunistas.
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“Na volta”… pois… não há nada como uma coisa assim, bem concreta, para contrapor à barbárie nazi, à barbárie “católica” da Santa Inquisição, etc., etc.
Mas não vale a pena fazer grande fincapé… pois de asneiras do género quase ninguém está livre, de facto.
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muita graça teve nos anos 70, na RTP, a proibição da passagem dum documentário sobre o escultor francês Rodin. Argumento usado: os nus do Rodin apresentavam-se…nus.
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Olha, se não fosses tolinho e grande fã da barbárie comunista, até sabias que a arte degenerada foi coisa inventada pelo ideal sionista do Max Nordau.
Os nazis limitaram-se a copiá-los décadas depois.
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Vá tratar por tu… “a outra”!
Quanto ao “tolinho” e à “barbárie”… vou ali buscar o leitor de cassetes e já volto. 🙂
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Com a mesmísisma noção de “arte degenerada” acabaram mal os vanguardistas russos.
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Não esquecer também o veneno dos rissóis e dos pasteis de bacalhau esse peixe carregado de sal e que o resto do mundo só o come fresco.
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Tem de experimentar demolhar o bacalhau antes de fazer os rissóis e os pastéis, caro Carlos Dias. 😉
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O problema é os fritos.
Fazem mal a tudo.
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Eu sei.
Estamos fritos…
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A indústria agro alimentar não precisa de nenhum controle.
Por exemplo os tomates. Os tomates são apanhados verdes e banhados com agroquímicos.
São do Sporting hoje amanhã do Benfica. Não faz mal nenhum.
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Faz mal serem primeiro do Sporting. 🙂
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No futebol até pode ser perigosíssimo.
Nos produtos alimentares… NÃO.
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